"Porquê?" & "Para quê?"

Impõe-se-me, como autor do blogue, dar uma explicação, ainda que breve, do "porquê" e do "para quê" da sua criação. O título já por si diz alguma coisa, mas não o suficiente. E será a partir dele, título, que construirei esse "suficiente". Vamos a isso! Assim:
Dito de dizer, escrever, noticiar, informar, motivar, explicar, divulgar, partilhar, denunciar, tudo aquilo que tenho e penso merecer sê-lo. Feito de fazer, actuar, concretizar, agir, reunir, construir. Um pressupõe e implica, necessariamente, o outro - «de palavras está o mundo cheio». Se muitos & bons discursos ditos, mas poucas ou nenhumas acções que tornem o mundo, um lugar, no mínimo, suportável para se viver, «olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço», então nada feito!!!

«Para bom entendedor meia palavra basta» - meu dito meu feito, palavras e motivo.





























domingo, 12 de janeiro de 2020

PALAVRA de DOMINGO: Contextualizá-la para bem a entender e melhor vivê-la: EUCARISTIA, LITURGIA & VIDA!

Considerando:
1. "Três qualidades essenciais de uma homilia: Positiva, concreta, proféticaAQUI
2. "A Palavra de Deus no quotidiano da vida eclesialAQUI
3. "A autora recorda sobretudo a homilia dessa eucaristia, que não fez “lembrar nada a imagem da Igreja” que tinha “de pequenina”, e que a fez afastar-se depois de fazer a “primeira comunhão”. Para saber mais, clicar AQUI
4. "Os leitores mais atentos poderão confirmar se o Papa Francisco é coerente quando exige qualidade nas homilias como fez na exortação apostólica "A alegria do Evangelho" e a sua prática nas missas que celebra em Santa Marta. Basta ler o livro que reproduz muitas daquelas saborosas homilias feriais" - Pe. Rui Osório in JN de 11/1/2015 - "A verdade é um encontroAQUI
5Pregação «não é um sermão sobre um tema abstrato»: Vaticano apresenta diretório sobre homilias. Para saber mais clicar, AQUI
6Diretório homilético: Para falar de fé e beleza mesmo quando não se é «grande orador». Ver AQUI
7Papa mais,  pede aos padres para falarem ao «coração» e não fazerem «homilias demasiado intelectuais». Par saber mais, clicar AQUI.
8Porquê ir à missa ao domingo? Ler AQUI.
9. O que é que se faz para que a Eucaristia dominical seja algo de vital, de verdadeiramente comunitário, capaz de permitir o reconhecimento recíproco e uma autêntica fraternidade para quantos nela participam? Ler&saber AQUI.
108 conselhos dos santos para amar a Eucaristia AQUI.  

Então:
1º Domingo do Tempo Comum - Ano A
Tema da Festa do Baptismo do Senhor
A liturgia deste domingo tem como cenário de fundo o projecto salvador de Deus. No baptismo de Jesus nas margens do Jordão, revela-se o Filho amado de Deus, que veio ao mundo enviado pelo Pai, com a missão de salvar e libertar os homens. Cumprindo o projecto do Pai, Ele fez-Se um de nós, partilhou a nossa fragilidade e humanidade, libertou-nos do egoísmo e do pecado e empenhou-Se em promover-nos, para que pudéssemos chegar à vida em plenitude.
A primeira leitura anuncia um misterioso “Servo”, escolhido por Deus e enviado aos homens para instaurar um mundo de justiça e de paz sem fim… Investido do Espírito de Deus, Ele concretizará essa missão com humildade e simplicidade, sem recorrer ao poder, à imposição, à prepotência, pois esses esquemas não são os de Deus.
No Evangelho, aparece-nos a concretização da promessa profética: Jesus é o Filho/”Servo” enviado pelo Pai, sobre quem repousa o Espírito e cuja missão é realizar a libertação dos homens. Obedecendo ao Pai, Ele tornou-Se pessoa, identificou-Se com as fragilidades dos homens, caminhou ao lado deles, a fim de os promover e de os levar à reconciliação com Deus, à vida em plenitude.
A segunda leitura reafirma que Jesus é o Filho amado que o Pai enviou ao mundo para concretizar um projecto de salvação; por isso, Ele “passou pelo mundo fazendo o bem” e libertando todos os que eram oprimidos. É este o testemunho que os discípulos devem dar, para que a salvação que Deus oferece chegue a todos os povos da terra.
EVANGELHOMt 3,13-17
Naquele tempo,
Jesus chegou da Galileia
e veio ter com João Baptista ao Jordão,
para ser baptizado por ele.
Mas João opunha-se, dizendo:
«Eu é que preciso de ser baptizado por Ti,
e Tu vens ter comigo?».
Jesus respondeu-lhe:
«Deixa por agora;
convém que assim cumpramos toda a justiça».
João deixou então que Ele Se aproximasse.
Logo que Jesus foi baptizado, saiu da água.
Então, abriram-se os céus
e Jesus viu o Espírito de Deus
descer como uma pomba e pousar sobre Ele.
E uma voz vinda do Céu dizia:
«Este é o meu Filho muito amado,
no qual pus toda a minha complacência».
AMBIENTE
O Evangelho deste domingo apresenta Jesus a ir ao encontro de João Baptista e a ser baptizado no rio Jordão.
João foi o guia carismático de um movimento de cariz popular, que anunciava a proximidade do “juízo de Deus”. A sua mensagem estava centrada na urgência da conversão (pois, na opinião de João, a intervenção definitiva de Deus na história para destruir o mal estava iminente) e incluía um rito de purificação pela água – um rito muito frequente, aliás, entre alguns grupos judeus da época. Na perspectiva de João, os homens deviam arrepender-se; e foi para os chamar ao arrependimento que ele baptizou na água. Na perspectiva de João, recusar a conversão significava ser destruído pela cólera de Deus, como a palha queimada pelo fogo.
O que é que Jesus tem a ver com isto? Que sentido faz Ele apresentar-se a João para receber este “baptismo” de purificação, de arrependimento e de perdão dos pecados?
MENSAGEM
Para Mateus, o baptismo é um momento privilegiado da manifestação de Jesus aos homens: antes de começar a sua actividade, Jesus define-Se e apresenta-Se… A passagem tem duas partes: o diálogo entre João e Jesus (vers. 14-15) e a manifestação de Jesus como Filho de Deus (vers. 16-17).
O diálogo entre João e Jesus (vers. 14-15) explica porque é que Jesus vem ao encontro de João para ser baptizado… Pela resposta de Jesus, fica claro que o seu baptismo é um passo necessário para que se cumpra o desígnio salvador de Deus (“convém que assim cumpramos toda a justiça”… O cumprimento da “justiça” equivale, no contexto da teologia mateana, ao cumprimento da vontade de Deus – cf. Mt 5,6.10.20;6,1.33;21,32). Jesus apresenta-Se, assim, como “Filho”, que cumpre rigorosa e absolutamente a vontade do Pai (na cultura semita, a obediência era aquilo que definia a relação entre um filho e um pai… “Cumprir a justiça” em relação ao Pai era, para um filho, obedecer-lhe incondicionalmente).
Que é que este baptismo tem a ver com o projecto salvador do Pai para os homens? Ao receber este baptismo de penitência e de perdão dos pecados (do qual não precisava, porque Ele não conheceu o pecado), Jesus solidarizou-Se com o homem limitado e pecador, assumiu a sua condição, colocou-Se ao lado dos homens para os ajudar a sair dessa situação e para percorrer com eles o caminho da libertação, o caminho da vida plena. Esse era o projecto do Pai, que Jesus cumpriu integralmente.
Na segunda parte (vers. 16-17), temos uma reflexão sobre a identidade de Jesus e sobre a sua missão. Para isso, Mateus recorre a três elementos simbólicos muito expressivos: os céus abertos, o Espírito que desce em forma de pomba e a voz do céu.
A abertura do céu significa a união da terra e do céu. A imagem inspira-se, provavelmente, em Is 63,19, onde o profeta pede a Deus que “abra os céus” e desça ao encontro do seu Povo, refazendo essa relação que o pecado do Povo interrompeu. Desta forma, Mateus anuncia que a actividade de Jesus vai reconciliar o céu e a terra, vai refazer a comunhão entre Deus e os homens.
O símbolo da pomba não é imediatamente claro… Provavelmente, não se trata de uma alusão à pomba que Noé libertou e que retornou à arca (cf. Gn 8,8-12); é mais provável que a pomba (em certas tradições judaicas, símbolo do Espírito de Deus que, no início, pairava sobra as águas – cf. Gn 1,2) evoque a nova criação que terá lugar a partir da actividade que Jesus vai iniciar.
Temos, finalmente, a voz do céu. Trata-se de uma forma muito usada pelos rabbis para expressar a opinião de Deus acerca de uma pessoa ou de um acontecimento. Essa voz declara que Jesus é o Filho de Deus; e fá-lo com uma fórmula tomada desse cântico do “Servo de Jahwéh” que vimos na primeira leitura de hoje (cf. Is 42,1)… Sugere-se, dessa forma, que Jesus é o Filho de Deus… Mas acrescenta-se, para que não haja equívocos: a sua missão não se desenrolará no triunfalismo, mas na obediência total ao Pai; não se cumprirá com poder e prepotência, mas na suavidade, na simplicidade, no respeito pelos homens (“não gritará, nem levantará a voz; não quebrará a cana fendida, nem apagará a torcida que ainda fumega” – Is 42,2-3).
A cena do baptismo de Jesus revela, portanto, essencialmente que Jesus é o Filho de Deus, que o Pai envia ao mundo a fim de cumprir um projecto de libertação em favor dos homens. Como verdadeiro Filho, Ele obedece ao Pai e cumpre o plano salvador do Pai; por isso, vem ao encontro dos homens, solidariza-Se com eles, assume as suas fragilidades, caminha com eles, refaz a comunhão entre Deus e os homens que o pecado havia interrompido e conduz os homens ao encontro da vida em plenitude. Da actividade de Jesus, o Filho de Deus que cumpre a vontade do Pai, resultará uma nova criação, uma nova humanidade.
Além desta catequese sobre Jesus, o Filho de Deus, o texto sugere outras duas linhas importantes quanto à definição da identidade de Jesus. Uma delas apresenta Jesus como o novo libertador: o baptismo de Jesus no Jordão recorda a passagem do Mar Vermelho e estabelece um novo paralelo entre Jesus e Moisés… Jesus é o novo Moisés, revestido do Espírito de Deus, para conduzir o seu Povo da terra da escravidão para a terra da liberdade. A outra linha torna-se patente no diálogo entre João e Jesus: se João reconhece humildemente a sua inferioridade e a sua condição de percursor, é porque Jesus é esse Messias esperado, da descendência de David.
ACTUALIZAÇÃO
Na reflexão, ter em conta as seguintes questões:
• No episódio do baptismo, Jesus aparece como o Filho amado, que o Pai enviou ao encontro dos homens para os libertar e para os inserir numa dinâmica de comunhão e de vida nova. Nessa cena revela-se, portanto, a preocupação de Deus e o imenso amor que Ele nos dedica… É bonita esta história de um Deus que envia o próprio Filho ao mundo, que pede a esse Filho que Se solidarize com as dores e limitações dos homens, e que, através da acção do Filho, reconcilia os homens consigo e fá-los chegar à vida em plenitude. Aquilo que nos é pedido é que correspondamos ao amor do Pai, acolhendo a sua oferta de salvação e seguindo Jesus no amor, na entrega, no dom da vida. Ora, no dia do nosso baptismo, comprometemo-nos com esse projecto… Temos, depois disso, renovado diariamente o nosso compromisso e percorrido, com coerência, esse caminho que Jesus nos veio propor?
• A celebração do baptismo do Senhor leva-nos até Jesus que assume plenamente a sua condição de “Filho” e que Se faz obediente ao Pai, cumprindo integralmente o projecto do Pai de dar vida ao homem. É esta mesma atitude de obediência radical, de entrega incondicional, de confiança absoluta que eu assumo na minha relação com Deus? O projecto de Deus é, para mim, mais importante de que os meus projectos pessoais ou do que os desafios que o mundo me faz?
• O episódio do baptismo de Jesus coloca-nos frente a frente com um Deus que aceitou identificar-Se com o homem, partilhar a sua humanidade e fragilidade, a fim de oferecer ao homem um caminho de liberdade e de vida plena. Eu, filho deste Deus, aceito ir ao encontro dos meus irmãos mais desfavorecidos e estender-lhes a mão? Partilho a sorte dos pobres, dos sofredores, dos injustiçados, sofro na alma as suas dores, aceito identificar-me com eles e participar dos seus sofrimentos, a fim de melhor os ajudar a conquistar a liberdade e a vida plena? Não tenho medo de me sujar ao lado dos pecadores, dos marginalizados, se isso contribuir para os promover e para lhes dar mais dignidade e mais esperança?
• No baptismo, Jesus tomou consciência da sua missão (essa missão que o Pai lhe confiou), recebeu o Espírito e partiu em viagem pelos caminhos poeirentos da Palestina, a testemunhar o projecto libertador do Pai. Eu, que no baptismo aderi a Jesus e recebi o Espírito que me capacitou para a missão, tenho sido uma testemunha séria e comprometida desse programa em que Jesus Se empenhou e pelo qual Ele deu a vida?
BILHETE DE EVANGELHO.
Mergulho solidário… A Incarnação é um mergulho de Deus na humanidade, uma imersão no meio dos homens para ser o Emanuel, isto é, Deus connosco, Deus com os seus filhos. A Epifania é um mergulho de Deus no meio de todos os homens, qualquer que seja o seu país, qualquer que seja a sua cultura. Ele é Deus para todos: o seu Filho tem como nome Jesus, isto é, Deus salva todos os homens. O baptismo de Cristo é o seu mergulho no meio dos homens que reconhecem a sua fraqueza e que pedem um baptismo de penitência. Jesus, sem pecado, torna-Se solidário com a humanidade na sua riqueza e na sua pobreza.
PALAVRA EXPLICADA 1: PERÍCOPAS E LEITURA SEGUIDA.
A palavra perícopa serve para designar os extractos bíblicos propostos para leitura numa celebração. Assim, na prática actual, o leccionário dos domingos propõe três perícopas: a primeira é extraída de um livro do Antigo Testamento, a segunda é de origem apostólica e a terceira é tirada dos Evangelhos. Para a vigília pascal, o leccionário propõe sete perícopas do Antigo testamento, uma da Carta aos Romanos e uma perícopa evangélica. Os leccionários dos santos e das celebrações ocasionais propõem para cada celebração perícopas escolhidas em função do tema, o martírio de Santo Estêvão, por exemplo, ou as promessas de paz, para uma celebração a favor da paz no mundo. Mas para os domingos, as perícopas são escolhidas segundo o princípio da leitura contínua ou semi-contínua: neste ano, a partir do 3º domingo do tempo comum, leremos o Evangelho segundo São Mateus, capítulo por capítulo, de maneira seguida, apenas com uma interrupção que vai desde a Quaresma até ao Corpo de Deus.
2: BAPTISTÉRIO.
Alguns baptistérios antigos ficaram no seu lugar original, ao lado ou na proximidade da catedral. Outros subsistem apenas nas criptas arqueológicas. Nestes edifícios, de forma octogonal, a piscina situava-se ao nível do solo, a maior parte das vezes no meio do local. Os candidatos ao baptismo aí desciam e subiam, graças a degraus cruzados segundo o eixo Este-Oeste, o que correspondia ao ritual da renúncia a Satanás (virar-se para Oeste) e a adesão a Jesus Cristo (virar-se para Este, para o sol nascente). Quanto às dimensões das mais antigas piscinas, o seu diâmetro interior variava entre 1,30 e 1,60 metros, para uma profundidade inferior a um metro, o que era suficiente para o baptismo por imersão. Segundo as épocas e as Igrejas, o bispo, o padre ou o diácono desciam na água para imergir três vezes os candidatos. No baptistério de Latrão, podemos ler esta inscrição do Papa Sisto III (432-440): “Uma só fonte, um só Espírito, uma só fé”.
PALAVRA PARA O CAMINHO.
Servidor! Primeira palavra da liturgia deste dia – última palavra da liturgia de Sexta-feira santa. Uma palavra que recapitula toda a vida e a Missão de Cristo, o Filho Bem-Amado, invadido pelo amor do Pai. Servidor! A única palavra que nos é oferecida para definir a nossa participação na sua Missão, enquanto discípulos. Servidor! Que serviço preciso poderemos assegurar na comunidade e noutros espaços da nossa vida?




e/ou no vídeo AQUI.

O batismo de Jesus
«Naquele tempo, Jesus chegou da Galileia e veio ter com João Batista ao Jordão, para ser batizado por ele». O Salvador recebeu o batismo de João por três razões. A primeira, porque, tendo nascido homem, queria cumprir todas as prescrições da lei, incluindo as mais humildes; a segunda, para sancionar o batismo de João por meio do seu batismo; a terceira, para manifestar, santificando a água do Jordão pela descida da pomba, a vinda do Espírito Santo aquando do batismo dos fiéis. 
«Deixa por agora»: diz «agora» para mostrar que, se Cristo devia ser batizado na água, João devia sê-lo por Cristo no Espírito. Outro sentido: «Deixa por agora» porque Eu, que assumi a forma de escravo, quero viver toda a humildade dos escravos. Mas também, ficas a saber que, no dia do Juízo, tu terás de ser batizado no meu batismo. «Deixa por agora», diz o Senhor, também Eu tenho um batismo com o qual tenho de ser batizado [o batismo da Paixão]; tu batizas-Me na água para que Eu te batize no teu sangue [em referência ao batismo de João pelo martírio].  
«Convém que assim cumpramos toda a justiça». Não acrescentou que se tratava da justiça da Lei nem da justiça da ordem natural, para que incluíssemos as duas. Se Deus recebeu o batismo de um homem, ninguém deve julgar-se indigno de recebê-lo de um companheiro de servidão. 
 «Então, abriram-se os céus e Jesus viu o Espírito de Deus descer como uma pomba e pousar sobre Ele»: o mistério da Trindade manifestou-se neste batismo. O Senhor foi batizado, o Espírito Santo desceu com o aspeto de uma pomba e ouviu-se a voz do Pai dando testemunho do Filho. Os céus abriram-se, não porque os elementos se tenham afastado: os céus abriram-se aos olhos do espírito, os olhos com os quais também Ezequiel os viu abertos, como relata no começo do seu livro (Ez 1,1). A pomba veio poisar sobre a cabeça de Jesus para que não pensássemos que a palavra do Pai era acerca de João, e não de Jesus.
São Jerónimo (347-420)

presbítero, tradutor da Bíblia, doutor da Igreja
Comentário sobre Mateus, III, 13-16; SC 242 



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