"Porquê?" & "Para quê?"

Impõe-se-me, como autor do blogue, dar uma explicação, ainda que breve, do "porquê" e do "para quê" da sua criação. O título já por si diz alguma coisa, mas não o suficiente. E será a partir dele, título, que construirei esse "suficiente". Vamos a isso! Assim:
Dito de dizer, escrever, noticiar, informar, motivar, explicar, divulgar, partilhar, denunciar, tudo aquilo que tenho e penso merecer sê-lo. Feito de fazer, actuar, concretizar, agir, reunir, construir. Um pressupõe e implica, necessariamente, o outro - «de palavras está o mundo cheio». Se muitos & bons discursos ditos, mas poucas ou nenhumas acções que tornem o mundo, um lugar, no mínimo, suportável para se viver, «olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço», então nada feito!!!

«Para bom entendedor meia palavra basta» - meu dito meu feito, palavras e motivo.





























domingo, 9 de agosto de 2020

PALAVRA de DOMINGO: Contextualizá-la para bem a entender e melhor vivê-la: EUCARISTIA, LITURGIA & VIDA!

Considerando:
1. "Três qualidades essenciais de uma homilia: Positiva, concreta, proféticaAQUI
2. "A Palavra de Deus no quotidiano da vida eclesialAQUI
3. "A autora recorda sobretudo a homilia dessa eucaristia, que não fez “lembrar nada a imagem da Igreja” que tinha “de pequenina”, e que a fez afastar-se depois de fazer a “primeira comunhão”. Para saber mais, clicar AQUI
4. "Os leitores mais atentos poderão confirmar se o Papa Francisco é coerente quando exige qualidade nas homilias como fez na exortação apostólica "A alegria do Evangelho" e a sua prática nas missas que celebra em Santa Marta. Basta ler o livro que reproduz muitas daquelas saborosas homilias feriais" - Pe. Rui Osório in JN de 11/1/2015 - "A verdade é um encontroAQUI
5Pregação «não é um sermão sobre um tema abstrato»: Vaticano apresenta diretório sobre homilias. Para saber mais clicar, AQUI
6Diretório homilético: Para falar de fé e beleza mesmo quando não se é «grande orador». Ver AQUI
7Papa mais,  pede aos padres para falarem ao «coração» e não fazerem «homilias demasiado intelectuais». Par saber mais, clicar AQUI.
8Porquê ir à missa ao domingo? Ler AQUI.
9. O que é que se faz para que a Eucaristia dominical seja algo de vital, de verdadeiramente comunitário, capaz de permitir o reconhecimento recíproco e uma autêntica fraternidade para quantos nela participam? Ler&saber AQUI.
108 conselhos dos santos para amar a Eucaristia AQUI.  

Então:
Tema do 19º Domingo do Tempo Comum - Ano A
A liturgia do 19º Domingo do Tempo Comum tem como tema fundamental a revelação de Deus. Fala-nos de um Deus apostado em percorrer, de braço dado com os homens, os caminhos da história.
A primeira leitura convida os crentes a regressarem às origens da sua fé e do seu compromisso, a fazerem uma peregrinação ao encontro do Deus da comunhão e da Aliança; e garante que o crente não encontra esse Deus nas manifestações espectaculares, mas na humildade, na simplicidade, na interioridade.
O Evangelho apresenta-nos uma reflexão sobre a caminhada histórica dos discípulos, enviados à "outra margem" a propor aos homens o banquete do Reino. Nessa "viagem", a comunidade do Reino não está sozinha, à mercê das forças da morte: em Jesus, o Deus do amor e da comunhão vem ao encontro dos discípulos, estende-lhes a mão, dá-lhes a força para vencer a adversidade, a desilusão, a hostilidade do mundo. Os discípulos são convidados a reconhecê-l'O, a acolhê-l'O e a aceitá-l'O como "o Senhor".
A segunda leitura sugere que esse Deus, apostado em vir ao encontro dos homens e em revelar-lhes o seu rosto de amor e de bondade, tem uma proposta de salvação que oferece a todos. Convida-nos a estarmos atentos às manifestações desse Deus e a não perdermos as oportunidades de salvação que Ele nos oferece.
EVANGELHO - Mt 14,22-33
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Depois de ter saciado a fome à multidão,
Jesus obrigou os discípulos a subir para o barco
e a esperá-l'O na outra margem,
enquanto Ele despedia a multidão.
Logo que a despediu,
subiu a um monte, para orar a sós.
Ao cair da tarde, estava ali sozinho.
O barco ia já no meio do mar,
açoitado pelas ondas, pois o vento era contrário.
Na quarta vigília da noite,
Jesus foi ter com eles, caminhando sobre o mar.
Os discípulos, vendo-O a caminhar sobre o mar,
assustaram-se, pensando que fosse um fantasma.
E gritaram cheios de medo.
Mas logo Jesus lhes dirigiu a palavra, dizendo:
«Tende confiança. Sou Eu. Não temais».
Respondeu-Lhe Pedro: «Se és Tu, Senhor,
manda-me ir ter contigo sobre as águas».
«Vem!» - disse Jesus.
Então, Pedro desceu do barco e caminhou sobre as águas,
para ir ter com Jesus.
Mas, sentindo a violência do vento e começando a afundar-se,
gritou: «Salva-me, Senhor!»
Jesus estendeu-lhe logo a mão e segurou-o.
Depois disse-lhe:
«Homem de pouca fé, porque duvidaste?»
Logo que saíram para o barco, o ventou amainou.
Então, os que estavam no barco prostraram-se diante de Jesus,
e disseram-Lhe:
«Tu és verdadeiramente o Filho de Deus».
AMBIENTE
No passado domingo, Jesus foi-nos apresentado como o novo Moisés, que conduz "ao deserto" um povo de coração escravo. Aí, liberta-o da opressão do egoísmo, ao mostrar-lhe que os bens são um dom de Deus, destinados a ser partilhados com todos os homens. Nasce, assim, a comunidade do Reino - isto é, essa comunidade fraterna de amor e de partilha, que se senta à mesa de Deus e que d'Ele recebe vida em abundância (cf. Mt 14,13-21).
O texto do Evangelho que hoje nos é proposto vem na sequência desse episódio. Mateus começa por observar que, depois desses sucessos, Jesus "obrigou os discípulos a subir para o barco e a esperá-l'O na outra margem, enquanto Ele despedia a multidão" (Mt 14,22). Esta nota pode indicar que Jesus quis arrefecer o entusiasmo excessivo dos discípulos (o autor do quarto Evangelho, a propósito do mesmo episódio, refere que Jesus Se retirou sozinho para o monte, pois sabia que "viriam arrebatá-l'O para O fazerem rei" - Jo 6,15).
O episódio situa-nos na área do lago de Tiberíades ou da Genesaré, esse lago de água doce com 21 quilómetros de comprimento e 12 de largura situado na Galileia e que é o grande reservatório de água doce da Palestina.
Para os judeus, o mar - e o lago de Tiberíades ou de Genesaré é considerado, para todos os efeitos, um "mar" - era o lugar onde habitavam os monstros, os demónios e todas as forças que se opunham à vida e à felicidade do homem. Na perspectiva da teologia judaica, no mar o homem estava à mercê das forças demoníacas; e só o poder de Deus podia salvá-lo...
Recordemos, ainda, que o nosso texto está incluído numa secção (cf. Mt 13,1-17,27) do Evangelho segundo Mateus, a que poderíamos chamar "instrução sobre o Reino". Aí, Mateus põe Jesus a dirigir-Se sobretudo aos discípulos e a instruí-los sobre os valores e os mistérios do Reino. É neste contexto de catequese sobre o Reino que devemos situar o episódio que hoje nos é proposto.
Lembremos, finalmente, que o Evangelho segundo Mateus - escrito durante a década de 80 - se destina a uma comunidade cristã que já esqueceu o seu entusiasmo inicial por Jesus e pelo seu Evangelho e que vive uma fé cómoda, instalada, pouco exigente. Para os crentes, avizinham-se grandes contrariedades e perseguições... A comunidade só poderá subsistir se confiar em Jesus, na sua presença, na sua protecção.
MENSAGEM
Depois de despedir a multidão e de obrigar os discípulos a embarcar para a outra margem, Jesus "subiu a um monte para orar, a sós". Mateus só se refere à oração de Jesus por duas vezes: aqui e no episódio do Getsemani (cf. Mt 26,36): em ambos os casos, a oração precede um momento de prova para os discípulos.
Enquanto Jesus está em diálogo com o Pai, os discípulos estão sozinhos, em viagem pelo lago. Essa viagem, no entanto, não é fácil nem serena... É de noite; o barco é açoitado pelas ondas e navega dificilmente, com vento contrário. Os discípulos estão inquietos e preocupados, pois Jesus não está com eles...
O quadro refere-se, certamente, à situação da comunidade a que Mateus destina o seu Evangelho (e que não será muito diferente da situação de qualquer comunidade cristã, em qualquer tempo e lugar). A "noite" representa as trevas, a escuridão, a confusão, a insegurança em que tantas vezes "navegam" através da história os discípulos de Jesus, sem saberem exactamente que caminhos percorrer nem para onde ir... As "ondas" que açoitam o barco representam a hostilidade do mundo, que bate continuamente contra o barco em que viajam os discípulos... Os "ventos contrários" representam a oposição, a resistência do mundo ao projecto de Jesus - esse projecto que os discípulos testemunham... Quantas vezes, na sua viagem pela história, os discípulos de Jesus se sentem perdidos, sozinhos, abandonados, desanimados, desiludidos, incapazes de enfrentar as tempestades que as forças da morte e da opressão (o "mar") lançam contra eles...
É aí, precisamente, que Jesus manifesta a sua presença. Ele vai ao encontro dos discípulos "caminhando sobre o mar" (vers. 26). No contexto da catequese judaica, só Deus "caminha sobre o mar" (Job 9,8b; 38,16; Sal 77,20); só Ele faz "tremer as águas e agitarem-se os abismos" (Sal 77,17); só Ele acalma as ondas e as tempestades (cf. Sal 107,25-30). Jesus é, portanto, o Deus que vela pelo seu Povo e que não deixa que as forças da morte (o "mar") o destruam. A expressão "sou Eu" reproduz a fórmula de identificação com que Deus se apresenta aos homens no Antigo Testamento (cf. Ex 3,14; Is 43,3.10-11); e a exortação "tende confiança, não temais" transmite aos discípulos a certeza de que nada têm a temer porque Jesus, o Deus que vence as forças da morte e da opressão acompanha a par e passo a sua caminhada histórica e dá-lhes a força para vencer a adversidade, a solidão e a hostilidade do mundo.
Depois, Mateus narra uma cena exclusiva, que não é apresentada por nenhum outro evangelista: a do diálogo entre Pedro e Jesus (vers. 28-33). Tudo começa com o pedido de Pedro: "se és Tu, Senhor, manda-me ir ter contigo sobre as águas". Pedro sai do barco e vai, de facto, ao encontro de Jesus; mas, assustando-se com a violência do vento, começa a afundar-se e pede a Jesus que o salve. Assim acontece, embora Jesus censure a sua pouca fé e as suas dúvidas.
Pedro é, aqui, o porta-voz e o representante dessa comunidade dos discípulos que vai no barco (a Igreja). O episódio reflecte a fragilidade da fé dos discípulos, sempre que têm de enfrentar as forças da opressão, do egoísmo, da injustiça. Jesus comunicou aos seus o poder de vencerem todos os poderes deste mundo que se opõem à vida, à libertação, à realização, à felicidade dos homens. No entanto, enquanto enfrentam as ondas do mundo hostil e os ventos soprados pelas forças da morte, os discípulos debatem-se entre a confiança em Jesus e o medo. Mateus refere-se, desta forma, à experiência de muitos discípulos (da sua comunidade e das comunidades cristãs de todos os tempos e lugares) que seguem a Jesus de forma decidida, mas que se deixam abalar quando chegam as perseguições, os sofrimentos, as dificuldades... Então, começam a afundar-se e a ser submergidos pelo "mar" da morte, da frustração, do desânimo, da desilusão... No entanto, Jesus lá está para lhes estender a mão e para os sustentar.
Finalmente, a desconfiança dos discípulos transforma-se em fé firme: "Tu és verdadeiramente o Filho de Deus" (vers. 33). É para aqui que converge todo o relato. Esta confissão reflecte a fé dos verdadeiros discípulos, que vêem em Jesus o Deus que vence o "mar", o Senhor da vida e da história que acompanha a caminhada dos seus, que lhes dá a força para vencer as forças da opressão e da morte, que lhes estende a mão quando eles estão desanimados e com medo e que não os deixa afundar.
Quando é que os discípulos fizeram a descoberta de que Jesus era o Deus vencedor do pecado e da morte? Naturalmente, após a Páscoa, quando perceberam plenamente o mistério de Jesus (perceberam que Ele não era "um fantasma"), sentiram a sua presença no meio da comunidade reunida, experimentaram a sua ajuda nos momentos difíceis da caminhada, sentiram que Ele lhes transmitia a força de enfrentar as adversidades e a hostilidade do mundo, sentiram que Ele estava lá, estendendo-lhes a mão, nos momentos de fraqueza, de dificuldade, de falta de fé. É esta mesma experiência que Mateus nos convida também a fazer.
ACTUALIZAÇÃO
A reflexão pode partir dos seguintes elementos:
• O Evangelho deste domingo é, antes de mais, uma catequese sobre a caminhada histórica da comunidade de Jesus, enviada à "outra margem", a convidar todos os homens para o banquete do Reino e a oferecer-lhes o alimento com que Deus mata a fome de vida e de felicidade dos seus filhos. Estamos dispostos a embarcar na aventura de propor a todos os homens o banquete do Reino? Temos consciência de que nos foi confiada a missão de saciar a fome do mundo? Aqueles que são deixados à margem dessa mesa onde se jogam os interesses e os destinos do mundo, que têm fome e sede de vida, de amor, de esperança, encontram em nós uma proposta credível e coerente que aponta no sentido de uma realidade de plenitude, de realização, de vida plena?
• A caminhada histórica dos discípulos e o seu testemunho do banquete do Reino não é um caminho fácil, feito no meio de aclamações das multidões e dos aplausos unânimes dos homens. A comunidade (o "barco") dos discípulos tem de abrir caminho através de um mar de dificuldades, continuamente batido pela hostilidade dos adversários do Reino e pela recusa do mundo em acolher os projectos de Jesus. Todos os dias o mundo nos mostra - com um sorriso irónico - que os valores em que acreditamos e que procuramos testemunhar estão ultrapassados. Todos os dias o mundo insiste em provar-nos - às vezes com agressividade, outras vezes com comiseração - que só seremos competitivos e vencedores quando usarmos as armas da arrogância, do poder, do orgulho, da prepotência, da ganância... Como nos colocamos face a isto? É possível desempenharmos o nosso papel no mundo, com rigor e competência, sem perdermos as nossas referências cristãs e sem trairmos o Reino?
• Para que seja possível viver de forma coerente e corajosa na dinâmica do Reino, os discípulos têm de estar conscientes da presença de Jesus, o Senhor da vida e da história, que as forças do mal nunca conseguirão vencer nem domesticar. Ele diz aos discípulos, tantas vezes desanimados e assustados face às dificuldades e às perseguições: "tende confiança. Sou Eu. Não temais". Os discípulos sabem, assim, que não há qualquer razão para se deixarem afundar no desespero e na desilusão. Mesmo quando a sua fé vacila, eles sabem que a mão de Jesus está lá, estendida, para que eles não sejam submergidos pelas forças do egoísmo, da injustiça, da morte. Nada nem ninguém poderá roubar a vida àqueles que lutam para instaurar o Reino. Jesus, vivo e ressuscitado, não deixa nunca que sejamos vencidos.
• A oração de Jesus (que em Mateus antecede os momentos de prova) convida-nos a manter um diálogo íntimo com o Pai. É nesse diálogo que os discípulos colherão o discernimento para perceberem os caminhos de Deus, a força para seguir Jesus, a coragem para enfrentar a hostilidade do mundo.
PALAVRA PARA O CAMINHO.
Fechar os olhos e escutar... Na invasão sonora que nos envolve - e por vezes nos agride - escutamos a voz do nosso Deus? Porque não? Entretanto, tomemos, de vez em quando, o risco do silêncio e da solidão. "Ao largo... para rezar". É aí, com Jesus, que poderemos ouvir a voz do nosso Pai.


e/ou no vídeo AQUI.

«Homem de pouca fé, porque duvidaste?» 
Os discípulos são de novo joguete das vagas, e cai sobre eles uma tempestade semelhante à primeira (Mt 8,24); anteriormente, porém, tinham Jesus com eles, enquanto desta vez estão sozinhos e entregues a si mesmos. [...] Penso que o Salvador pretendia reanimar-lhes o coração adormecido; deixando-os cair na angústia, inspirou-lhes um desejo mais vivo da sua presença [...]. Por isso, não foi imediatamente em auxílio deles, mas apenas «na quarta vigília da noite», «caminhando sobre o mar». [...]
 Pedro, sempre fervoroso, adiantou-se aos outros discípulos e disse-Lhe: «Se és Tu, Senhor, manda-me ir ter contigo sobre as águas». [...] Não Lhe disse: «Manda-me caminhar sobre as águas», mas «manda-me ir ter contigo», porque ninguém amava Jesus como ele. E fez a mesma coisa depois da ressurreição: não aguentando seguir lentamente com os outros na barca, deitou-se à água para satisfazer o seu amor por Cristo. [...] Descendo, pois, da barca, Pedro avançou para Jesus, mais feliz de se Lhe dirigir do que de caminhar sobre as águas. Mas, depois de superar o perigo maior, o do mar, acabou por sucumbir a um menos grave, o do vento. Tal é a natureza humana: muitas vezes, depois de termos dominado os perigos mais sérios, deixamo-nos abater por outros menos importantes. [...] Pedro não estava ainda totalmente livre do temor [...], apesar da presença de Cristo perto dele. De nada nos serve estarmos ao lado de Cristo se não estivermos próximos dele pela fé. [...]
«Homem de pouca fé, porque duvidaste?» Se a fé de Pedro não tivesse enfraquecido, ele teria resistido ao vento sem dificuldade. E a prova foi que Jesus o segurou, deixando que o vento continuasse a soprar. [...] Da mesma forma que a mãe sustenta, com as suas asas, o passarinho que saiu do ninho antes do tempo, quando ele vai a cair no chão, e o volta a pôr no ninho, assim fez Cristo a Pedro. 

São João Crisóstomo (c. 345-407)
presbítero de Antioquia, bispo de Constantinopla, doutor da Igreja

Homilias sobre o Evangelho de Mateus

Deus a passear na brisa da manhã, no murmúrio do silêncio 
Desaprendemos a escuta do silêncio. O lugar onde encontramos Deus. Por que não ousar? Por que não voltar a calar para escutar? Nós próprios. Os outros. Até Deus. Perante as dúvidas de fé, perante as tempestades da vida, o discípulo é chamado, como Elias, a escutar no seu coração o silencioso murmúrio de Deus, recuperando essa dimensão absoluta que é o silêncio, a oração, a escuta meditada do grande e quieto oceano da presença de Deus, para ver o rosto de Deus que se esconde no vento. Para saber mais clicar AQUI.

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