(continuação)
A história do Estado Novo (dos anos 30 ao 25 de Abril de 1974) e da sua personagem & ícone à lupa, por quem muito bem a conhece e melhor a conta. Fernando Dacosta, «jornalista, escritor, estudioso, testemunha atenta e especialista reconhecido deste período», falará sobre os momentos mais marcantes dessa época em conversa com Eduardo Oliveira e Silva.
"NASCIDOS NO ESTADO NOVO/CEM ANOS PORTUGUESES", uma série bem elucidativa desse período marcante da nossa história contemporânea, em 13 programas com cerca de 3/4 de hora que mais parecem de minuto. Os aspectos neles relatados, são tão suficientemente curiosos, pormenorizados e alguns desconhecidos até, que o tempo passa sem darmos por ele.
« (...) nascidos no Estado Novo, faça connosco um exercício de memória (...) » - assim nos convida o jornalista-anfitrião. Aceite o convite porque vale a pena; senão, oiça-se neste 11º e penúltimo programa da série:
Reeleição de A. Thomaz que, segundo o Gen. Costa Gomes, prometera a M. Caetano a sua renúncia em Outubro de 1974 abrindo-lhe o caminho para a presidência, da república, as "Conversas em Família", cisões no exército com a formação do "Movimentos dos Capitães", na PIDE/DGS, com os católicos, caso da Capela do Rato, os massacres de Wiriamu e as manisfestações em Londres aquando da visita de M.Caetano a Londres, Kaúlza d'Arriaga percebe e quer antecipar o 25 de Abril, o "terramoto" provocado pela publicação de "Portugal e o Futuro", a "pulsão" exibicionista de Spinola versus carácter discreto, racional e inteligente de Costa Gomes, a chamada "brigada do reumático", tentativas de M. Caetano para o fim da guerra colonial, carta de M. Caetano ao Governador-Geral de Angola para, caso houvesse algum golpe no continente Luanda, seria a capital do império, contribuição de M. Caetano para a vitória do 25 de Abril,...
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