"Porquê?" & "Para quê?"

Impõe-se-me, como autor do blogue, dar uma explicação, ainda que breve, do "porquê" e do "para quê" da sua criação. O título já por si diz alguma coisa, mas não o suficiente. E será a partir dele, título, que construirei esse "suficiente". Vamos a isso! Assim:
Dito de dizer, escrever, noticiar, informar, motivar, explicar, divulgar, partilhar, denunciar, tudo aquilo que tenho e penso merecer sê-lo. Feito de fazer, actuar, concretizar, agir, reunir, construir. Um pressupõe e implica, necessariamente, o outro - «de palavras está o mundo cheio». Se muitos & bons discursos ditos, mas poucas ou nenhumas acções que tornem o mundo, um lugar, no mínimo, suportável para se viver, «olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço», então nada feito!!!

«Para bom entendedor meia palavra basta» - meu dito meu feito, palavras e motivo.





























domingo, 22 de janeiro de 2012

M. Teresa de Calcutá & José Maria Castilho

A todos os profetas do empobrecimento do país eis, aqui têm, este pequeno-grande excerto de Madre Teresa de Calcutá (1910-1997), fundadora das Irmãs Missionárias daCaridade
Carta às suas colaboradoras de 10/04/1974, mas ainda infeliz & lamentavelmente actual:
«Compadecido deste homem, Jesus estendeu a mão e tocou-o»
Os pobres têm sede de água, mas também de paz, de verdade e de justiça. Os pobres estão nus e têm necessidade de roupas, mas também de dignidade humana e de compaixão para com os pecadores. Os pobres estão sem abrigo e têm necessidade de um abrigo feito de tijolos, mas também de um coração alegre,compassivo e cheio de amor. Eles estão doentes e têm necessidade de cuidados médicos, mas também de uma mão amiga e de um sorriso acolhedor.
Os excluídos, os que são rejeitados, os que não são amados, os prisioneiros, os alcoólicos, os moribundos, os que estão sós e abandonados, os marginalizados, os intocáveis e os leprosos [...], os que estão na dúvida e confusos, os que não foram tocados pela luz de Cristo, os que têm fome da palavra e da paz de Deus, as almas tristes e angustiadas [...], os que são um fardo para a sociedade, os que perderam toda a esperança e a fé na vida, os que esqueceram como se sorri e os que já não sabem o que é receber um pouco de calor humano, um gesto de amor e de amizade – todos eles se voltam para nós para serem reconfortados. Se lhes viramos as costas, viramos as costas a Cristo

Entrevista com o teólogo José Maria Castilho
É um dos teólogos espanhóis mais críticos, com obra vasta sobre Cristologia, e que, aos 78 anos, abandonou os jesuítas, para não os incomodar com as suas teses polémicas. O professor José Maria Castilho analisa, nesta entrevista, os comportamentos da Igreja Católica espanhola e do Papa Bento XVI. A entrevista é conduzida pelo jornalista Manuel Vilas Boas.
http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=1707406

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