"Porquê?" & "Para quê?"

Impõe-se-me, como autor do blogue, dar uma explicação, ainda que breve, do "porquê" e do "para quê" da sua criação. O título já por si diz alguma coisa, mas não o suficiente. E será a partir dele, título, que construirei esse "suficiente". Vamos a isso! Assim:
Dito de dizer, escrever, noticiar, informar, motivar, explicar, divulgar, partilhar, denunciar, tudo aquilo que tenho e penso merecer sê-lo. Feito de fazer, actuar, concretizar, agir, reunir, construir. Um pressupõe e implica, necessariamente, o outro - «de palavras está o mundo cheio». Se muitos & bons discursos ditos, mas poucas ou nenhumas acções que tornem o mundo, um lugar, no mínimo, suportável para se viver, «olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço», então nada feito!!!

«Para bom entendedor meia palavra basta» - meu dito meu feito, palavras e motivo.





























quarta-feira, 10 de julho de 2013

REFLEXÃO/MEDITAÇÃO/ATENÇÃO: Igreja que se assume como «fortaleza» dá «sinal de fraqueza» e remete-se para a «margem» da sociedade

A atitude, explicitamente abraçada, ou apenas implicitamente condicionadora, de Igreja-fortaleza diminui a sua missão no mundo. Porque faz dela um espaço mais fechado sobre si, medrosamente a remeter-se para a margem. Seja a «fortaleza» mais defensiva, para preservação e retaguarda de ataque, ou mais refúgio confortável de fuga e desistência de engajamento com o mundo, é sempre sinal de fraqueza da Igreja. A Igreja é para ser espaço que arrisca o encontro, ponte de diálogo, porque existe não para condenar o mundo, nem para o ignorar, mas para ser sinal, fermento, sacramento da sua salvação. A Igreja é meio, não fim em si mesma, e é na vulnerabilidade de se dar ao mundo sem medo que encontra a sua própria fortaleza, porque mais se aproxima do modo de ser de Jesus.
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