“A Batalha de Tabatô”, obra entre o documental e a ficção, fortemente enraizada na essência identitária de uma aldeia de músicos que cumpre a arte musical como vivência e garante da harmonia entre as pessoas – cada qual com seu lugar, todas juntas numa sintonia possível –, é uma incrível metáfora da atual situação da Guiné: inclui o peso e o horror da guerra, explicitado no trauma de uma personagem que não se consegue libertar dessa memória, e aponta o amor e a arte como claros caminhos de resgate, se não de cada personagem, da alma de um povo. Pelo pulsar de uma cinematografia bem viva e atenta ao mundo que somos, “A Batalha de Tabatô” vem, mais uma vez, provar a qualidade do cinema português, para o qual urge divulgação, reflexão, mobilização e investimento.
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