Este filme, homenagem cinematográfica ao espírito venturoso que esteve na génese do Parque indígena do Xingu, é dirigido com mão segura e evidente sensibilidade por Cao Hamburger, cineasta aclamado pela longa metragem “O ano em que os meus pais saíram de férias” (2006). Com uma justa combinação de narração e ação, entre drama e aventura, de atualidade e imagens de arquivo, o filme conta com um bom argumento e uma belíssima direção fotográfica. No momento em que se abeiram as Jornadas Mundiais da Juventude, uma excelente proposta para conhecer uma parte significativa da história do Brasil, pensar a sua génese e pertinentemente refletir sobre valores sociais, culturais e ecológicos, permanentemente ameaçados pela voragem de um certo conceito de progresso. Sobre eles e sobre a coragem que a todos nos é exigida para os preservar.
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