"Porquê?" & "Para quê?"

Impõe-se-me, como autor do blogue, dar uma explicação, ainda que breve, do "porquê" e do "para quê" da sua criação. O título já por si diz alguma coisa, mas não o suficiente. E será a partir dele, título, que construirei esse "suficiente". Vamos a isso! Assim:
Dito de dizer, escrever, noticiar, informar, motivar, explicar, divulgar, partilhar, denunciar, tudo aquilo que tenho e penso merecer sê-lo. Feito de fazer, actuar, concretizar, agir, reunir, construir. Um pressupõe e implica, necessariamente, o outro - «de palavras está o mundo cheio». Se muitos & bons discursos ditos, mas poucas ou nenhumas acções que tornem o mundo, um lugar, no mínimo, suportável para se viver, «olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço», então nada feito!!!

«Para bom entendedor meia palavra basta» - meu dito meu feito, palavras e motivo.





























sexta-feira, 9 de agosto de 2013

REFLEXÃO/METDITAÇÃO/ATENÇÃO: Do ser da pessoa à doença existencial

A questão que volta inevitavelmente à superfície gira entorno ao sentido; por exemplo, terá o cancro sentido, além do sentido óbvio de destabilizar física, psíquica, existencial e emotivamente o doente? A primeira resposta a dar é que, em si, o sofrimento não tem senão um sentido negativo; ele é, na linguagem de Teilhard de Chardin, uma passividade de diminuição. Contudo, não estamos longe de compreender que a questão deve ser posta de outro modo. Não adianta muito tentar saber qual é, a priori, o sentido do sofrimento, mas mais adequadamente como é que o vamos encarar, qual será a resposta existencial e concreta que lhe vamos opor. Como é que é vivido? A aceitação da máxima passividade torna-se a máxima atividade interior. Nela, com efeito, o crente oferece a Deus a única coisa que este não lhe pode impor, isto é: fazer o dom da plena confiança, além de todas as aparências e até dentro da sua angústia de morrer. Não deve ser fácil aceder a este nível de fé, mas felizes os que o alcançam – e feliz seria eu se, na eventual e devida altura, o conseguisse.
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