"Porquê?" & "Para quê?"

Impõe-se-me, como autor do blogue, dar uma explicação, ainda que breve, do "porquê" e do "para quê" da sua criação. O título já por si diz alguma coisa, mas não o suficiente. E será a partir dele, título, que construirei esse "suficiente". Vamos a isso! Assim:
Dito de dizer, escrever, noticiar, informar, motivar, explicar, divulgar, partilhar, denunciar, tudo aquilo que tenho e penso merecer sê-lo. Feito de fazer, actuar, concretizar, agir, reunir, construir. Um pressupõe e implica, necessariamente, o outro - «de palavras está o mundo cheio». Se muitos & bons discursos ditos, mas poucas ou nenhumas acções que tornem o mundo, um lugar, no mínimo, suportável para se viver, «olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço», então nada feito!!!

«Para bom entendedor meia palavra basta» - meu dito meu feito, palavras e motivo.





























terça-feira, 6 de agosto de 2013

LEITURA: Dante: A "Divina Comédia" e a fé.

É certo – observou T.S.Eliot ­–, que podemos fazer uma distinção entre o que Dante “crê como poeta e aquilo que cria como homem”. Porquanto «é dificilmente verosímil que um poeta tão grande como Dante possa ter composto a Commedia simplesmente por motivos intelectuais sem fé», a despeito até de que «a fé em si mesma se transforme eventualmente em algo diverso ao tornar-se poesia». Nunca, porém, de tal modo que o sentido essencial e mais profundo desapareça, pois isso equivaleria à desumanização da obra, que se transformaria, então, em mero artifício literário, sem autêntica vivência. A conjugação de muitos pontos da presente análise da Divina Comédia com passagens de outras obras de Dante de que nos socorremos ao longo do texto, evidencia a existência de um nó de indissolúvel concordância entre a fé de Dante e da Comédia enquanto poesia.
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