O filme, bem construído e gerido, contando já com uma enorme popularidade e um palmarés assinalável, de que se destaca o Prémio Signis (Associação Católica Mundial para a Comunicação) em Veneza, beneficia enormemente da interpretação de Judi Dench, que dá à protagonista a profunda dimensão dramática da sua história. Eis um filme que não se esgota nem no tema, nem na época, nem no contexto geográfico que aborda: além da questão concreta da maternidade fora do matrimónio, que desejavelmente fará refletir sobre a diversidade de contextos que a propiciam, a narrativa evoca a prioridade a dar aos filhos, a par do amor e da caridade. Philomena Lee encontrou-se na quarta-feira com o papa Francisco, a quem pediu ajuda na campanha, liderada por si, que procura voltar a juntar pais e filhos forçados a separarem-se, e apela ao governo da Irlanda que autorize o acesso a informações secretas sobre crianças tiradas aos familiares e entregues para adoção.
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