"Porquê?" & "Para quê?"

Impõe-se-me, como autor do blogue, dar uma explicação, ainda que breve, do "porquê" e do "para quê" da sua criação. O título já por si diz alguma coisa, mas não o suficiente. E será a partir dele, título, que construirei esse "suficiente". Vamos a isso! Assim:
Dito de dizer, escrever, noticiar, informar, motivar, explicar, divulgar, partilhar, denunciar, tudo aquilo que tenho e penso merecer sê-lo. Feito de fazer, actuar, concretizar, agir, reunir, construir. Um pressupõe e implica, necessariamente, o outro - «de palavras está o mundo cheio». Se muitos & bons discursos ditos, mas poucas ou nenhumas acções que tornem o mundo, um lugar, no mínimo, suportável para se viver, «olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço», então nada feito!!!

«Para bom entendedor meia palavra basta» - meu dito meu feito, palavras e motivo.





























segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

LEITURA: "A desumanização"

A Islândia, cenário do romance “A desumanização” (ed. Porto Editora), de Valter Hugo Mãe, entra na literatura do escritor através da música e da transcendência. «Parecia-me que se Deus, eventualmente, se quisesse pronunciar, a Islândia era o espaço reservado para isso. Se Deus pudesse ser um lugar na Terra, talvez fosse a Islândia. Inconscientemente fui guardando esta imagem», assinala. O romance fala de uma «interrogação existencial» através da história de uma menina que «conta o que fica depois da perda de uma irmã gémea», anota o presidente do Centro Nacional de Cultura, Guilherme d’Oliveira Martins, numa narrativa em que «a tristeza se debate com a força da vida». E porquê “A desumanização”?: «Nasce de alguma frustração minha ao perceber que os nossos traços humanos têm de ser disciplinados, em prol da resistência, da sobrevivência, como se precisássemos de ser menos gente para conseguirmos continuar a ser gente».
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