"Porquê?" & "Para quê?"

Impõe-se-me, como autor do blogue, dar uma explicação, ainda que breve, do "porquê" e do "para quê" da sua criação. O título já por si diz alguma coisa, mas não o suficiente. E será a partir dele, título, que construirei esse "suficiente". Vamos a isso! Assim:
Dito de dizer, escrever, noticiar, informar, motivar, explicar, divulgar, partilhar, denunciar, tudo aquilo que tenho e penso merecer sê-lo. Feito de fazer, actuar, concretizar, agir, reunir, construir. Um pressupõe e implica, necessariamente, o outro - «de palavras está o mundo cheio». Se muitos & bons discursos ditos, mas poucas ou nenhumas acções que tornem o mundo, um lugar, no mínimo, suportável para se viver, «olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço», então nada feito!!!

«Para bom entendedor meia palavra basta» - meu dito meu feito, palavras e motivo.





























segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

LEITURA: "Paciência com Deus" para

A obra agora enviada ao Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura recebeu o galardão de “Melhor Livro Europeu de Teologia de 2009/10” e, nos EUA, foi destacada como “Livro do Mês” em julho de 2010. «Em contraste com a retórica fechada de alguma apologética, que com uma ingenuidade drástica tenta simplesmente contornar a ambivalência do mundo natural e as dificuldades reais do ato de crer, Tomáš Halik dá uma reposta sensível e realista, do ponto de vista cristão, às interrogações do ateísmo», lê-se na sinopse do volume. «Paciência que não é aqui uma virtude moral, mas uma atitude intelectual: perante os paradoxos da vida há que suster o juízo precipitado e dar tempo para que a verdade que assim se esconde se possa revelar», sublinha Alexandre Palma no prefácio.
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Enquanto eu meditava sobre o encontro de Jesus com Zaqueu e com os inúmeros outros exemplos do seu «interesse prioritário pelas pessoas situadas nas franjas», impressionou-me que talvez hoje seja necessária qualquer coisa extra para seguirmos plenamente as pegadas de Cristo: um interesse ou, melhor ainda, um interesse prioritário pelas pessoas situadas nas franjas da fé, aquelas que permanecem na antecâmara da Igreja, se realmente chegarem a aproximar-se tanto dela. Trata-se de um interesse pelas pessoas situadas na «zona cinzenta» entre a certeza religiosa e o ateísmo, um interesse pelos que duvidam e pelos que procuram.

Há apenas uma forma de conquistarmos esse apaixonado ateísmo de protesto: abraçando-o. Abracemo-lo com a paixão da nossa fé e abençoemo-lo: façamos da sua experiência existencial parte da nossa própria experiência. Só poderemos obter a bênção da maturidade se a nossa fé tomar a sério a experiência humana da tragédia e da dor, e se suportar essa experiência sem a banalizar com consolações religiosas fáceis. A fé madura é a permanência paciente na noite do mistério.

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