"Porquê?" & "Para quê?"

Impõe-se-me, como autor do blogue, dar uma explicação, ainda que breve, do "porquê" e do "para quê" da sua criação. O título já por si diz alguma coisa, mas não o suficiente. E será a partir dele, título, que construirei esse "suficiente". Vamos a isso! Assim:
Dito de dizer, escrever, noticiar, informar, motivar, explicar, divulgar, partilhar, denunciar, tudo aquilo que tenho e penso merecer sê-lo. Feito de fazer, actuar, concretizar, agir, reunir, construir. Um pressupõe e implica, necessariamente, o outro - «de palavras está o mundo cheio». Se muitos & bons discursos ditos, mas poucas ou nenhumas acções que tornem o mundo, um lugar, no mínimo, suportável para se viver, «olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço», então nada feito!!!

«Para bom entendedor meia palavra basta» - meu dito meu feito, palavras e motivo.





























sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

ESPIRITUALIDADE: Caná e Betânia: quando pouco é muito e o inútil se torna essencial

O milagre do vinho em Cana, na sua rica simbologia, revela um Deus atento ao gratuito, que alinha com o vinho, com algo que não é vital como o pão, não necessário exceto à festa e à qualidade da vida. Este Deus não é o vértice explicativo do cosmo, a resposta a todas as nossas perguntas, mas é a profundidade que revela à sua volta outras profundidades, incremento da vida, crescimento de humano, estímulo para a criatividade, amor para a dádiva gratuita que engendra alegria. Sem dúvida, Deus é igualmente resposta, legislador, vértice da pirâmide da existência. Tudo isto é importante, mas esquecemos que Deus é também gratuito – como o perfume de Betânia, como o vinho de Caná -, sob o signo da festa, do banquete, da amizade, do inútil e amado perfume, e que as coisas gratuitas – como o amor, a amizade, a beleza – são também as mais necessárias para bem viver.

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