"Porquê?" & "Para quê?"

Impõe-se-me, como autor do blogue, dar uma explicação, ainda que breve, do "porquê" e do "para quê" da sua criação. O título já por si diz alguma coisa, mas não o suficiente. E será a partir dele, título, que construirei esse "suficiente". Vamos a isso! Assim:
Dito de dizer, escrever, noticiar, informar, motivar, explicar, divulgar, partilhar, denunciar, tudo aquilo que tenho e penso merecer sê-lo. Feito de fazer, actuar, concretizar, agir, reunir, construir. Um pressupõe e implica, necessariamente, o outro - «de palavras está o mundo cheio». Se muitos & bons discursos ditos, mas poucas ou nenhumas acções que tornem o mundo, um lugar, no mínimo, suportável para se viver, «olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço», então nada feito!!!

«Para bom entendedor meia palavra basta» - meu dito meu feito, palavras e motivo.





























segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

REFLEXÃO/MEDITAÇÃO: As utopias da Bíblia

Para Nietzsche, do começo ao fim, a Bíblia não passa de uma coletânea de promessas não cumpridas. Para quem olha as coisas superficialmente, ele tem razão. O que se constata no mundo é o contrário do que sonhava Isaías e, com ele, dezenas de outros profetas que surgiram na face da terra prometendo paraísos terrestres. A começar pela própria Jerusalém, dividida entre judeus e palestinos, o que hoje se vê em toda a parte é ganância, violência, injustiça e opressão. Para não nos enganarmos em assunto tão importante, é preciso ter presente a finalidade por que foi escrita a Bíblia. «O Deus que te criou sem pedir a tua ajuda, nada fará sem a tua colaboração», ensinava Santo Agostinho. Caminhando e trabalhando juntos, Deus e o homem, é que se constrói o mundo que ambos desejam. Se um dos dois se omite, nada acontece. Pior ainda quando o homem tenta construir a história sem Deus.

Sem comentários:

Enviar um comentário