Para Nietzsche, do começo ao fim, a Bíblia não passa de uma coletânea de promessas não cumpridas. Para quem olha as coisas superficialmente, ele tem razão. O que se constata no mundo é o contrário do que sonhava Isaías e, com ele, dezenas de outros profetas que surgiram na face da terra prometendo paraísos terrestres. A começar pela própria Jerusalém, dividida entre judeus e palestinos, o que hoje se vê em toda a parte é ganância, violência, injustiça e opressão. Para não nos enganarmos em assunto tão importante, é preciso ter presente a finalidade por que foi escrita a Bíblia. «O Deus que te criou sem pedir a tua ajuda, nada fará sem a tua colaboração», ensinava Santo Agostinho. Caminhando e trabalhando juntos, Deus e o homem, é que se constrói o mundo que ambos desejam. Se um dos dois se omite, nada acontece. Pior ainda quando o homem tenta construir a história sem Deus.
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