Independentemente do género, são bem patentes as questões que Spielberg levanta e os valores subjacentes que defende: o respeito pela vida, a tolerância ou respeito mútuo, para lá da diferença de espécie, raça ou credo; a relação humana com o desconhecido; a possibilidade de entendimento e cooperação nas circunstâncias mais adversas ou improváveis. “Lincoln”, mais que o olhar biográfico sobre um presidente dos Estados Unidos, é uma nova proposta de reflexão sobre a questão dos direitos humanos, especificamente centrado na abolição da escravatura – igualdade racial ou étnica. Uma obra clara e bem gerida que pretere os efeitos emocionais e visuais da guerra em favor da discussão, atual, de interesses, fundamentos e garantias da igualdade dos seres humanos, não entre si, mas perante a lei. Sem esquecer o papel preponderante, e inevitavelmente solitário, de um líder.
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