"Porquê?" & "Para quê?"

Impõe-se-me, como autor do blogue, dar uma explicação, ainda que breve, do "porquê" e do "para quê" da sua criação. O título já por si diz alguma coisa, mas não o suficiente. E será a partir dele, título, que construirei esse "suficiente". Vamos a isso! Assim:
Dito de dizer, escrever, noticiar, informar, motivar, explicar, divulgar, partilhar, denunciar, tudo aquilo que tenho e penso merecer sê-lo. Feito de fazer, actuar, concretizar, agir, reunir, construir. Um pressupõe e implica, necessariamente, o outro - «de palavras está o mundo cheio». Se muitos & bons discursos ditos, mas poucas ou nenhumas acções que tornem o mundo, um lugar, no mínimo, suportável para se viver, «olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço», então nada feito!!!

«Para bom entendedor meia palavra basta» - meu dito meu feito, palavras e motivo.





























quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

PERSONALIDADE: Bento XVI

Bento XVI anunciou hoje a resignação ao pontificado a partir de 28 de fevereiro, abrindo a porta à eleição de um novo papa. «Depois de ter examinado repetidamente a minha consciência diante de Deus, cheguei à certeza de que as minhas forças, devido à idade avançada, já não são idóneas para exercer adequadamente o ministério petrino», disse aos cardeais reunidos em consistório, no Vaticano.
Ler mais em: http://www.snpcultura.org/bento_xvi_anuncia_resignacao.html

«Amados irmãos e irmãs, depois do grande papa João Paulo II, os senhores cardeais elegeram-me, simples e humilde trabalhador na vinha do Senhor. Consola-me saber que o Senhor sabe trabalhar e agir também com instrumentos insuficientes. E, sobretudo, recomendo-me às vossas orações. Na alegria do Senhor Ressuscitado, confiantes na sua ajuda permanente, vamos em frente. O Senhor ajudar-nos-á. Maria, sua Mãe Santíssima, está connosco. Obrigado!» Estas foram as primeiras palavras proferidas por Bento XVI a 19 de abril de 2005 aos milhares de fiéis reunidos na Praça de S. Pedro, no Vaticano, pouco depois da eleição para sucessor de João Paulo II. Desde então até hoje, 11 de fevereiro, Dia Mundial do Doente e memória litúrgica de Nossa Senhora de Lourdes, data escolhida por Bento XVI para anunciar a resignação, apresentamos alguns dos acontecimentos mais significativos de um pontificado em que proclamou 44 novos santos.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

REFLEXÃO/MEDITAÇÃO: Evangelho segundo S. Mateus 23,1-12.

Vale a pena pensar  nestas palavras tão eterna e infelizmente actuais, do Evangelho do dia e olhar, para dentro e para fora; então...

Naquele tempo, Jesus falou assim à multidão e aos seus discípulos:
«Os doutores da Lei e os fariseus instalaram-se na cátedra de Moisés.
Fazei, pois, e observai tudo o que eles disserem, mas não imiteis as suas obras, pois eles dizem e não fazem.
Atam fardos pesados e insuportáveis e colocam-nos aos ombros dos outros, mas eles não põem nem um dedo para os deslocar.
Tudo o que fazem é com o fim de se tornarem notados pelos homens. Por isso, alargam as filactérias e alongam as orlas dos seus mantos.
Gostam de ocupar o primeiro lugar nos banquetes e os primeiros assentos nas sinagogas.
Gostam das saudações nas praças públicas e de serem chamados 'mestres’ pelos homens.
Quanto a vós, não vos deixeis tratar por 'mestres’, pois um só é o vosso Mestre, e vós sois todos irmãos.
E, na terra, a ninguém chameis Pai, porque um só é o vosso Pai: aquele que está no Céu.
Nem permitais que vos tratem por doutores, porque um só é o vosso Doutor: Cristo.
O maior de entre vós será o vosso servo.
Quem se exaltar será humilhado e quem se humilhar será exaltado.




http://www.passo-a-rezar.net/index.php?a=uirgqjrlvjvtrsrnuqrirtqhukqjrurvrnvvrirtqh&data=2013-02-26

CINEMA: a noite dos ÓSCARES 2013 (2)

Na noite de entrega dos Óscares em Holywood nenhum filme se destacou pela quantidade de prémios obtidos. As estatuetas douradas de melhor filme, argumento adaptado e montagem foram para “Argo”, de Ben Affleck, narrativa que parte da invasão da embaixada dos EUA em Teerão por parte de militares iranianos em novembro de 1979. Releia as críticas publicadas nos últimos meses pelo Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura sobre algumas das películas que mais distinções ganharam: “A vida de Pi”, “Os miseráveis”, “Django libertado”, “Lincoln”, “Guia para um final feliz” e “Amor”.
Ler mais em: http://www.snpcultura.org/os_filmes_oscares_2013.html

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

CINEMA: A noite dos ÓSCARES 2013 (1)

O filme "Argo" venceu hoje o Óscar de melhor filme, numa noite de prémios repartidos e em que "A vida de Pi" foi a película mais galardoada, com quatro estatuetas.
"Argo" conseguiu três estatuetas douradas, as mesmas de "Os Miseráveis", enquanto "Lincoln", nomeado em 12 categorias, conquistou apenas dois Óscares, tal como "007- Skyfall" e "Django libertado".

O cineasta taiwanês Ang Lee conquistou o prémio de melhor realizador com "A vida de Pi", quando as previsões apontavam para um triunfo de Steven Spielberg ("Lincoln").

A película de Spielberg valeu, no entanto, o Óscar de melhor actor ao britânico Daniel Day-Lewis, o terceiro da sua carreira e um recorde nessa categoria.

Jennifer Lawrence venceu, por sua vez, na categoria de melhor actriz, ao levar para casa o Óscar pelo desempenho na comédia dramática "Guia para um final feliz". Emocionada, a jovem actriz acabou por cair nas escadas quando subia ao palco para receber o galardão.

Anne Hathaway recebeu a estatueta de melhor actriz secundária pelo papel em "Os Miseráveis", enquanto Christoph Waltz levou a distinção equivalente na categoria masculina por "Django Libertado", de Quentin Tarantino.

Este foi o segundo Óscar na carreira do austríaco, que já tinha arrebatado o mesmo prémio em "Sacanas Sem Lei" (2009), também de Quentin Tarantino.

"Argo", que ficou de fora da competição de melhor realizador e tinha apenas uma nomeação interpretativa (Alan Arkin, secundário), arrecadou o Óscar de melhor argumento adaptado, assim como o prémio de melhor edição ou montagem.

O chileno Claudio Miranda conquistou o Óscar de melhor fotografia em "Vida de Pi", enquanto o austríaco "Amor" se impôs como melhor filme estrangeiro e "Inocente" venceu o Óscar de melhor documentário curta-metragem.

Conduzida pelo produtor Seth MacFarlane, esta edição dos Óscares homenageou o género musical e os 50 anos de James Bond, com a cantora Shirley Bassey a cantar "Goldfinger", um dos temas famosos de "007". A gala dos prémios de cinema contou ainda com a aparição surpresa via vídeo da primeira-dama norte-americana Michelle Obama, que anunciou o prémio de melhor filme.

Outra das surpresas da noite foi o empate na categoria de melhor montagem de som, repartido por "00:30 - A Hora Negra'" e "007 - Skyfall".

Esta circunstância aconteceu noutras cinco ocasiões anteriores, a mais conhecida em 1968, quando Katharine Hepburn e Barbara Streisand dividiram a glória de melhor actriz pelos papéis em "O Leão no Inverno" e "Funny Girl- Uma Rapariga Endiabrada", respectivamente.

"007-Skyfall" venceu a categoria de melhor canção com o tema da cantora britânica Adele, que subiu ao palco do anfiteatro Dolby para cantar a música na gala.

Na categoria de melhor banda sonora, a vitória coube ao compositor Mychael Danna em "Vida de Pi".

A Disney arrecadou duas estatuetas nas categorias de animação, com "Brave- Indomável" como melhor filme, e "Paperman - O Rapaz do Papel" como melhor curta-metragem.

"Searching for Sugar Man", por sua vez, levou a estatueta de melhor documentário.

A 85.ª edição dos Óscares foi transmitida nos Estados Unidos pela estação ABC e emitida em directo em mais de 225 países.



FONTE: http://www.jornaldenegocios.pt/economia/cultura/detalhe/argo_e_vida_de_pi_triunfam_nos_oscares_2013.html

EM SUMA:
http://www.dn.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=3072598&seccao=Cinema&page=-1





domingo, 24 de fevereiro de 2013

ESPIRITUALIDADE: Oiça alguns momentos da programação especial de Páscoa

30-03-2012
Viva a Páscoa com a Renascença
Esta Páscoa convidámo-lo a ouvir a Renascença ainda com mais atenção. Neste tempo tão especial para os cristãos, a Renascença preparou uma programação diferente para si. Celebrações, conversas, reportagens e muitos outros conteúdos que preparámos para esta Páscoa. O objectivo era ajudá-lo a reflectir e a viver estes dias cheios de acontecimentos.

Nesta página oiça alguns dos conteúdos especiais que preparámos para si esta Páscoa, como a conversa do Carlos Bastos e do Pe. Carlos Cabecinhas, Reitor do Santuário de Fátima, sobre “Os Sacramentos da Iniciação Cristã”, “Os Sacramentos de Cura” e “Os Sacramentos do Estado de Vida”.
Não perca ainda a entrevista de Óscar Daniel ao Pe. Alberto Brito, sj, sobre “As Obras de Misericórdia Espirituais no Contexto da Nova Evangelização” e oiça ainda histórias sobre as dificuldades em ser cristão em países como o Paquistão ou o Iraque.
A não perder também a reportagem vídeo da Marta Ventura em Braga, onde foi recentemente inaugurado o Centro Poverello, um centro de cuidados continuados e paliativos que funciona segundo o espírito de S. Francisco de Assis. A Marta Ventura mostra-lhe o excelente trabalho que se faz todos os dias neste espaço.

http://rr.sapo.pt/sugestoes_detalhe.aspx?did=56665&fid=61

PALAVRA de DOMINGO: contextualizá-la para bem a entender e melhor vivê-la!

EVANGELHO Lc 9,28b-36
Evangelho de Nosso senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Naquele tempo,
Jesus tomou consigo Pedro, João e Tiago
e subiu ao monte, para orar.
Enquanto orava,
alterou-se o aspecto do seu rosto
e as suas vestes ficaram de uma brancura refulgente.
Dois homens falavam com Ele:
eram Moisés e Elias,
que, tendo aparecido em glória,
falavam da morte de Jesus,
que ia consumar-se em Jerusalém.
Pedro e os companheiros estavam a cair de sono;
mas, despertando, viram a glória de Jesus
e os dois homens que estavam com Ele.
Quando estes se iam afastando,
Pedro disse a Jesus:
«Mestre, como é bom estarmos aqui!
Façamos três tendas:
uma para Ti, outra para Moisés e outra para Elias».
Não sabia o que estava a dizer.
Enquanto assim falava,
veio uma nuvem que os cobriu com a sua sombra;
e eles ficaram cheios de medo, ao entrarem na nuvem.
Da nuvem saiu uma voz, que dizia:
«Este é o meu Filho, o meu Eleito: escutai-O».
Quando a voz se fez ouvir, Jesus ficou sozinho.
Os discípulos guardaram silêncio
e, naqueles dias, a ninguém contaram nada do que tinham visto.
AMBIENTE
Estamos no final da “etapa da Galileia”; durante essa etapa, Jesus anunciou a salvação aos pobres, proclamou a libertação aos cativos, fez os cegos recobrar a vista, mandou em liberdade os oprimidos, proclamou o tempo da graça do Senhor (cf. Lc 4,16-30). À volta de Jesus já se formou esse grupo dos que acolheram a oferta da salvação (os discípulos). Testemunhas das palavras e dos gestos libertadores de Jesus, eles já descobriram que Jesus é o Messias de Deus (cf. Lc 9,18-20). Também já ouviram dizer que o messianismo de Jesus passa pela cruz (cf. Lc 9,21-22) e que os discípulos de Jesus devem seguir o mesmo caminho de amor e de entrega da vida (cf. Lc 9,23-26); mas, antes de subirem a Jerusalém para testemunhar a erupção total da salvação, recebem a revelação do Pai que, no alto de um monte, atesta que Jesus é o Filho bem amado. Os acontecimentos que se aproximam ganham, assim, novo sentido.
Para o homem bíblico, o “monte” era o lugar sagrado por excelência: a meio caminho entre a terra e o céu, era o lugar ideal para o encontro do homem com o mundo divino. É, portanto, no monte que Deus Se revela ao homem e lhe apresenta os seus projectos.
MENSAGEM
O relato da transfiguração de Jesus, mais do que uma crónica fotográfica de acontecimentos, é uma página de teologia; aí, apresenta-se uma catequese sobre Jesus, o Filho amado de Deus, que através da cruz concretiza um projecto de vida.
O episódio está cheio de referências ao Antigo Testamento. O “monte” situa-nos num contexto de revelação (é “no monte” que Deus Se revela e que faz aliança com o seu Povo); a “mudança” do rosto e as vestes de brancura resplandecente recordam o resplendor de Moisés, ao descer do Sinai (cf. Ex 34,29); a nuvem indica a presença de Deus conduzindo o seu Povo através do deserto (cf. Ex 40,35; Nm 9,18.22;10,34).
Moisés e Elias representam a Lei e os Profetas (que anunciam Jesus e que permitem entender Jesus); além disso, são personagens que, de acordo com a catequese judaica, deviam aparecer no “dia do Senhor”, quando se manifestasse a salvação definitiva (cf. Dt 18,15-18; Mal 3,22-23). Eles falam com Jesus sobre a sua “morte” (“exodon” – “partida”) que ia dar-se em Jerusalém. A palavra usada por Lucas situa-nos no contexto do “êxodo”: a morte próxima de Jesus é, pois, vista por Lucas como uma morte libertadora, que trará o Povo de Deus da terra da escravidão para a terra da liberdade.
A mensagem fundamental é, portanto, esta: Jesus é o Filho amado de Deus, através de quem o Pai oferece aos homens uma proposta de aliança e de libertação. O Antigo Testamento (Lei e Profetas) e as figuras de Moisés e Elias apontam para Jesus e anunciam a salvação definitiva que, n’Ele, irá acontecer. Essa libertação definitiva dar-se-á na cruz, quando Jesus cumprir integralmente o seu destino de entrega, de dom, de amor total. É esse o “novo êxodo”, o dia da libertação definitiva do Povo de Deus.
E o “sono” dos discípulos e as “tendas”? O “sono” é simbólico: os discípulos “dormem” porque não querem entender que a “glória” do Messias tenha de passar pela experiência da cruz e da entrega da vida; a construção das “tendas” (alusão à “festa das tendas”, em que se celebrava o tempo do êxodo, quando o Povo de Deus habitou em “tendas, no deserto?) parece significar que os discípulos queriam deter-se nesse momento de revelação gloriosa, de festa, ignorando o destino de sofrimento de Jesus.
ACTUALIZAÇÃO
Reflectir a partir das seguintes linhas:
• O facto fundamental deste episódio reside na revelação de Jesus como o Filho amado de Deus, que vai concretizar o plano salvador e libertador do Pai em favor dos homens através do dom da vida, da entrega total de Si próprio por amor. É dessa forma que se realiza a nossa passagem da escravidão do egoísmo para a liberdade do amor. A “transfiguração” anuncia a vida nova que daí nasce, a ressurreição.
• Os três discípulos que partilham a experiência da transfiguração recusam-se a aceitar que o triunfo do projecto libertador do Pai passe pelo sofrimento e pela cruz. Eles só concebem um Deus que Se manifesta no poder, nas honras, nos triunfos; e não entendem um Deus que Se manifesta no serviço, no amor que se dá. Qual é o caminho da Igreja de Jesus (e de cada um de nós, em particular): um caminho de busca de honras, de busca de influências, de promiscuidade com o poder, ou um caminho de serviço aos mais pobres, de luta pela justiça e pela verdade, de amor que se faz dom? É no amor e no dom da vida que buscamos a vida nova aqui anunciada?
• Os discípulos, testemunhas da transfiguração, parecem também não ter muita vontade de “descer à terra” e enfrentar o mundo e os problemas dos homens. Representam todos aqueles que vivem de olhos postos no céu, mas alheados da realidade concreta do mundo, sem vontade de intervir para o renovar e transformar. No entanto, a experiência de Jesus obriga a continuar a obra que Ele começou e a “regressar ao mundo” para fazer da vida um dom e uma entrega aos homens nossos irmãos. A religião não é um “ópio” que nos adormece, mas um compromisso com Deus que Se faz compromisso de amor com o mundo e com os homens.



FONTE: http://www.dehonianos.org/portal/liturgia_dominical_ver.asp?liturgiaid=450

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

(in)PRENSA semanal: a minha selecção

Para quem, que por qualquer razão, não leu, não deve deixar de ler. Assim, não só fica a saber, mas também pode, com mais&melhor fundamento, opinar e, "a curto, médio ou longo prazo", optar e decidir, não deixando que outros o façam por si - se bem me faço entender eis a razão desta e de outras "(in)PRENSA: a minha selecção" que aí virão.

"Quero um papa que não seja expressão de um lobby"
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3057370
Governo estuda corte permanente de pensões
http://expresso.sapo.pt/governo-estuda-corte-permanente-de-pensoes=f787551?utm_source=newsletter&utm_medium=mail&utm_campaign=newsletter&utm_content=2013-02-17
Desemprego e PIB - mais do que números, tragédias pessoais
http://expresso.sapo.pt/desemprego-e-pib-mais-do-que-numeros-tragedias-pessoais=f787336?utm_source=newsletter&utm_medium=mail&utm_campaign=newsletter&utm_content=2013-02-17
Este é um ano de esperança no financiamento às empresas?
http://rr.sapo.pt/informacao_prog_detalhe.aspx?fid=1354&did=97028&infaz=000
Militares agitam-se
http://expresso.sapo.pt/militares-agitam-se=f788338
A prisão de Portas e a utilidade de Relvas
http://expresso.sapo.pt/a-prisao-de-portas-e-a-utilidade-de-relvas=f787872?utm_source=newsletter&utm_medium=mail&utm_campaign=newsletter&utm_content=2013-02-19
Relvas tenta acompanhar manifestantes mas falha letra de "Grândola, Vila Morena"
Seguranças retiram Relvas de conferência devido a protesto de estudantes
Crise demonstra que a experiência neoliberal fracassou
É a economia, Passos!
Jardim Gonçalves mantém reforma de 175 mil euros




 

CINEMA: Bestas do Sul Selvagem

Aos 30 anos o realizador nova iorquino Benh Zeitlin destacou-se na última edição do Festival de Sundance (a meca do cinema independente) arrecadando o Grande Prémio do Júri por esta sua primeira longa metragem, após quatro premiações em Cannes, além de galardões vários um pouco por todo mundo, a que acrescenta agora a corrida aos Óscares nas categorias de Melhor Filme, Melhor Realizador, Melhor Atriz e Melhor Argumento Adaptado. É notável como um ainda jovem realizador consegue na sua primeira grande investida cinematográfica adaptar uma obra que reflete um mundo duro de pobreza e exclusão, atrativa ao miserabilismo e à provocação piedosa, dotando-a da poesia narrativa e visual que a peça original, por si só, não alcançou. Tirando o melhor partido da linguagem cinematográfica para alcançar um registo onde coexistem, harmoniosamente, o tom documental, dramático e onírico. Como se tivesse sido criada de raiz para cinema.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

LEITURA: Livros para acompanhar a Quaresma e o Tríduo Pascal

A alegria da conversão, A caminho da terra da liberdade – Uma releitura dos dez mandamentos, A Cruz de Jesus Cristo – O sinal de triunfo, A história da Páscoa, A loucura de Deus, A nossa Páscoa, A oração: dom e tarefa, A Paixão de Jesus Cristo, A Páscoa de Jesus, A Via-Sacra, As quatro noites da salvação, As sete últimas palavras, Caminho de Libertação, Cinco pães e dois peixes, Contos de Páscoa, Cristo nossa Páscoa, Da incerteza à esperança, Inferno ou Paraíso. O que podemos esperar?, Jesus de Nazaré, Jesus de Nazaré – Da entrada em Jerusalém até à Ressurreição, O Calvário pelo olhar de Maria, O caminho da esperança, O caminho do Amor – Via Sacra, O Caminho Pascal, O caminho quaresmal, O esvaziamento de Cristo, O homem eterno, O jejum, O mistério da Cruz, O Pai-Nosso, O regresso do filho pródigo, O sofrimento no pensamento bíblico, Ortodoxia, Páscoa: uma passagem para aquilo que não passa, Porque jejuamos?, Quaresma e Páscoa, Salmos. Oração do Povo de Deus, São Tomás de Aquino, Subir a montanha, Tratado breve da oração, Tratado da oração, do jejum e da esmola, Tremendas trivialidades, várias vias-sacras. Mais de 50 sugestões de leitura para acompanhar a Quaresma e o Tríduo Pascal.
Ler mais em:
http://www.snpcultura.org/livros_para_acompanhar_quaresma_e_triduo_pascal.html

«Quem não arrisca não petisca»

Puderá ser o mote p'ra este vídeo



Eu, de qualquer forma, não arriscava. Para petiscar o quê? A vida por um prato de lentilhas? Nãããããã...a vida não tem preço!!!

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

LEITURA: ...a propósito de um livro sobre Sebastião da Gama

Uma das dificuldades que subsistem no estudo de grandes temas e de figuras da nossa cultura portuguesa, nomeadamente nos campos da literatura e da história, é a falta de conhecimento fundamental sobre história religiosa e rudimentos de teologia. Esta carência de formação-base resulta da desconsideração a que tem sido votada, tanto nos currículos escolares como académicos, a dimensão religiosa da nossa cultura, particularmente do legado cristão e católico que lhe é matricial. (…) Recentemente foi editado um livro de estudo sério e rigoroso que se inscreve exemplarmente no caminho desejável da compreensão de um grande poeta cristão e místico, como foi Sebastião da Gama. Mercê de um trabalho aprofundado de um padre dehoniano, Alexandre Santos, a literatura une-se à teologia para interdisciplinarmente compreender o sentido de uma obra poética que pulsa na procura do divino.
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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

CINEMA: Le Havre

O trabalho de Aki Kaurismäki foi considerado o melhor filme europeu de 2011 pela região europeia da Signis, Associação Católica Mundial para a Comunicação.
O filme conta a história de um engraxador e a sua tentativa de salvar uma criança que imigra para França.
«Na sua lacónica estrutura narrativa bem conhecida» o realizador finlandês analisa a «atualíssima» questão da migração, refere o site da Signis.
Aki Kaurismäki mostra que o problema «não é irremediável nem insolúvel» e que a «solidariedade e humanidade, reforçadas com um humor seco, obtêm a vitória sobre a indiferença e o egoísmo», acrescenta a nota.
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LEITURA: "Paciência com Deus" para

A obra agora enviada ao Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura recebeu o galardão de “Melhor Livro Europeu de Teologia de 2009/10” e, nos EUA, foi destacada como “Livro do Mês” em julho de 2010. «Em contraste com a retórica fechada de alguma apologética, que com uma ingenuidade drástica tenta simplesmente contornar a ambivalência do mundo natural e as dificuldades reais do ato de crer, Tomáš Halik dá uma reposta sensível e realista, do ponto de vista cristão, às interrogações do ateísmo», lê-se na sinopse do volume. «Paciência que não é aqui uma virtude moral, mas uma atitude intelectual: perante os paradoxos da vida há que suster o juízo precipitado e dar tempo para que a verdade que assim se esconde se possa revelar», sublinha Alexandre Palma no prefácio.
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Enquanto eu meditava sobre o encontro de Jesus com Zaqueu e com os inúmeros outros exemplos do seu «interesse prioritário pelas pessoas situadas nas franjas», impressionou-me que talvez hoje seja necessária qualquer coisa extra para seguirmos plenamente as pegadas de Cristo: um interesse ou, melhor ainda, um interesse prioritário pelas pessoas situadas nas franjas da fé, aquelas que permanecem na antecâmara da Igreja, se realmente chegarem a aproximar-se tanto dela. Trata-se de um interesse pelas pessoas situadas na «zona cinzenta» entre a certeza religiosa e o ateísmo, um interesse pelos que duvidam e pelos que procuram.

Há apenas uma forma de conquistarmos esse apaixonado ateísmo de protesto: abraçando-o. Abracemo-lo com a paixão da nossa fé e abençoemo-lo: façamos da sua experiência existencial parte da nossa própria experiência. Só poderemos obter a bênção da maturidade se a nossa fé tomar a sério a experiência humana da tragédia e da dor, e se suportar essa experiência sem a banalizar com consolações religiosas fáceis. A fé madura é a permanência paciente na noite do mistério.

ESPIRITUALIDADE: AKIANE Menina prodígio



E agora?

REFLEXÃO/MEDITAÇÃO: As utopias da Bíblia

Para Nietzsche, do começo ao fim, a Bíblia não passa de uma coletânea de promessas não cumpridas. Para quem olha as coisas superficialmente, ele tem razão. O que se constata no mundo é o contrário do que sonhava Isaías e, com ele, dezenas de outros profetas que surgiram na face da terra prometendo paraísos terrestres. A começar pela própria Jerusalém, dividida entre judeus e palestinos, o que hoje se vê em toda a parte é ganância, violência, injustiça e opressão. Para não nos enganarmos em assunto tão importante, é preciso ter presente a finalidade por que foi escrita a Bíblia. «O Deus que te criou sem pedir a tua ajuda, nada fará sem a tua colaboração», ensinava Santo Agostinho. Caminhando e trabalhando juntos, Deus e o homem, é que se constrói o mundo que ambos desejam. Se um dos dois se omite, nada acontece. Pior ainda quando o homem tenta construir a história sem Deus.

MÚSICA: De Amy Winehouse ao rock cristão dos The Sun: a Igreja Católica à procura da juventude perdida

A cantora Amy Winehouse e a banda rock cristã The Sun também entram na “playlist” do cardeal italiano Gianfranco Ravasi, presidente do Pontifício Conselho da Cultura. «Naquelas letras tão musicalmente e tematicamente dilaceradas emerge um pedido de sentido comum a todos»: foi com estas palavras que o prelado que vai pregar o retiro quaresmal do papa se referiu aos temas da artista inglesa que morreu em 2011, aos 27 anos, com milhões de discos vendidos. O prelado, que esta quinta-feira apresentou a assembleia plenária do Conselho Pontifício, enalteceu o «voluntariado» exercido por muitos jovens, «a paixão pela música, pelo desporto, pela amizade, que é uma maneira de dizer que o homem não vive só de pão», até à sua «original espiritualidade, sinceridade e liberdade oculta sob um manto de aparente indiferença».
Ler mais em:

LEITURA: Espelho meu

"Espelho meu - A leitura diária do Evangelho pode mudar a vida", de Gabriel Magalhães, é o novo volume da coleção "Poéticas do viver crente" que a Paulinas Editora lança a 18 de fevereiro nas livrarias.
José Tolentino Mendonça assinala que «Em "Espelho meu" há uma história de conversão. O autor relata-a em primeira pessoa: “Pertenço a uma geração que olhou para a Igreja e para a Fé como uma forma de menoridade, quase de idiotia intelectual. E este olhar dececionado projetava-se também sobre os Evangelhos…”».
«Mas quando se decide a abrir o Evangelho», o autor «expõe-se a um encontro que transforma completamente a sua vida», refere o diretor do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura, acrescentando que a obra é «um testemunho pessoal e corajoso» que se apresenta ao leitor «como uma explosão de esperança».
                      e
                      http://www.snpcultura.org/a_maldade_das_boas_pessoas.html
                     

domingo, 17 de fevereiro de 2013

PALAVRA de DOMINGO: contextualizá-la para bem a entender e melhor vivê-la!

EVANGELHO Lc 4,1-13
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Naquele tempo,
Jesus, cheio do Espírito Santo,
retirou-Se das margens do Jordão.
Durante quarenta dias,
esteve no deserto, conduzido pelo Espírito,
e foi tentado pelo diabo.
Nesses dias não comeu nada
e, passado esse tempo, sentiu fome.
O diabo disse-lhe:
«Se és Filho de Deus,
manda a esta pedra que se transforme em pão».
Jesus respondeu-lhe:
«Está escrito:
‘Nem só de pão vive o homem’».
O diabo levou-O a um lugar alto
e mostrou-Lhe num instante todos os reinos da terra
e disse-Lhe:
«Eu Te darei todo este poder e a glória destes reinos,
porque me foram confiados e os dou a quem eu quiser.
Se Te prostrares diante de mim, tudo será teu».
Jesus respondeu-lhe:
«Está escrito:
‘Ao Senhor teu Deus adorarás,
só a Ele prestarás culto’».
Então o demónio levou-O a Jerusalém,
colocou-O sobre o pináculo do Templo
e disse-Lhe:
«Se és Filho de Deus,
atira-te daqui abaixo,
porque está escrito:
‘Ele dará ordens aos seus Anjos a teu respeito,
para que te guardem’;
e ainda: ‘Na palma das mãos te levarão,
para que não tropeces em alguma pedra’».
Jesus respondeu-lhe:
«Está mandado:
‘Não tentarás o Senhor teu Deus’».
Então o diabo, tendo terminado toda a espécie de tentação,
retirou-se da presença de Jesus, até certo tempo.
AMBIENTE
Estamos no começo da actividade pública de Jesus. Ele acabou de ser baptizado por João Baptista e recebeu o Espírito para a missão (cf. Lc 3,21-22). Agora, confronta-Se com uma proposta de actuação messiânica que pretende subverter a proposta do Pai.
Também aqui não estamos diante de uma reportagem histórica, feita por um jornalista que presenciou o desafio entre Jesus e o diabo, algures no desertoEstamos, sim, diante de uma página de catequese, cujo objectivo é ensinar-nos que Jesus, como nós, sentiu a mordedura das tentações. Ele também sentiu a tentação de prescindir de Deus e de seguir um caminho humano de êxitos, de aplausos, de poder e de riqueza; no entanto, Ele soube dizer não a todas essas propostas que O afastavam do plano do Pai.
MENSAGEM
Lucas (como já o havia feito Mateus) vai apresentar a catequese sobre as opções de Jesus, em três episódios ou “parábolas”. O relato constrói-se em torno de um diálogo em que tanto o diabo como Jesus citam a Escritura em apoio da sua opinião.
A primeira “parábola” sugere que Jesus poderia ter optado por um caminho de facilidade e de riqueza, utilizando a sua divindade para resolver qualquer necessidade material… No entanto, Jesus sabia que “nem só de pão vive o homem” e que o caminho do Pai não passa pela acumulação egoísta de bens. A resposta de Jesus cita Dt 8,3, sugerindo que o seu alimento – a sua prioridade – é a Palavra do Pai.
A segunda “parábola” sugere que Jesus poderia ter escolhido um caminho de poder, de domínio, de prepotência, ao jeito dos grandes da terra. No entanto, Jesus sabe que esses esquemas são diabólicos e que não entram nos planos do Pai; por isso, citando Dt 6,13, diz que só o Pai é o seu “absoluto” e que não se deve adorar mais nada: adorar o poder que corrompe e escraviza não tem nada a ver com o projecto de Deus.
A terceira “parábola” sugere que Jesus poderia ter construído um caminho de êxito fácil, mostrando o seu poder através de gestos espectaculares e sendo admirado e aclamado pelas multidões (sempre dispostas a deixarem-se fascinar pelo “show” mediático dos super-heróis). Jesus responde a esta proposta citando Dt 6,16, que manda “não tentar” o Senhor Deus: aqui, “tentar” significa “não utilizar os dons de Deus ou a bondade de Deus com um fim egoísta e interesseiro”.
Apresentam-se, portanto, diante de Jesus, dois caminhos. De um lado, está a proposta do diabo: que Jesus realize o seu papel na história da salvação como um Messias triunfante, ao jeito dos homens. Do outro, está a escolha de Jesus: um caminho de obediência ao Pai e de serviço aos homens, que elimina qualquer concepção do messianismo como poder.
ACTUALIZAÇÃO
Reflectir sobre as seguintes coordenadas:
Frente a frente estão, hoje, a lógica de Deus e a lógica dos homens. A catequese que o Evangelho nos apresenta neste primeiro Domingo da Quaresma ensina que Jesus pautou cada uma das suas escolhas pela lógica de Deus. E nós, cristãos, seguidores de Jesus? É essa a nossa lógica, também?
Deixar-se conduzir pela tentação dos bens materiais, do acumular mais e mais, do olhar apenas para o seu próprio conforto e comodidade, do fechar-se à partilha e às necessidades dos outros, é seguir o caminho de Jesus? Pagar salários de miséria aos operários e malbaratar fortunas em noitadas de jogo ou em coisas supérfluas (enquanto os irmãos, ao lado, gemem a sua miséria), é seguir o caminho de Jesus?
Dentro de cada pessoa, existe o impulso de dominar, de ter autoridade, de prevalecer sobre os outros. Por isso – às vezes na Igreja – os pobres, os débeis, os humildes têm de suportar atitudes de prepotência, de autoritarismo, de intolerância, de abuso. A catequese de hoje sugere que este “caminho” é diabólico e não tem nada a ver com o serviço simples e humilde que Jesus propôs nas suas palavras e nos seus gestos.
• Podemos, também, ceder à tentação de usar Deus ou os dons de Deus para brilhar, para dar espectáculo, para levar os outros a admirar-nos e a bater-nos palmas. A isto Jesus responde de forma determinada: não utilizarás Deus em proveito da tua vaidade e do teu êxito pessoal.

FONTE: http://www.dehonianos.org/portal/liturgia_dominical_ver.asp?liturgiaid=451

PARABÉNS A VOCÊ(S)

A página http://www.passo-a-rezar.net celebra este domingo, 17 de fevereiro, o terceiro aniversário, que vai ser assinalado com uma semana especial com início na Quarta-feira de Cinzas, primeiro dia da Quaresma. O projeto tem nova imagem de entrada no site, novo spot promocional e novo livro, a lançar em breve, com as introduções à oração do “passo-a-rezar”, da autoria de Elias Couto, membro da coordenação. O impacto da iniciativa mede-se pelos cerca de 10 mil downloads diários das orações, pelos mais de 15 mil seguidores na página do Facebook e pelos mais de dois mil subscritores da “newsletter” semanal.
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sábado, 16 de fevereiro de 2013

(in)PRENSA semanal: a minha selecção

Para quem, que por qualquer razão, não leu, não deve deixar de ler. Assim, não só fica a saber, mas também pode, com mais&melhor fundamento, opinar e, "a curto, médio ou longo prazo", optar e decidir, não deixando que outros o façam por si - se bem me faço entender eis a razão desta e de outras "(in)PRENSA: a minha selecção" que aí virão.

José Gomes Ferreira comenta o corte de quatro mil milhões de euros no Estado Social
http://sicnoticias.sapo.pt/economia/2013/02/09/jose-gomes-ferreira-comenta-o-corte-de-quatro-mil-milhoes-de-euros-no-estado-social
Tropeçar no vilão
http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=3032870&seccao=Viriato+Soromenho+Marques&tag=Opini%E3o+-+Em+Foco
A nata
http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=3041382&seccao=Jos%25E9%2520Manuel%2520Pureza&tag=Opini%25E3o%2520-%2520Em%2520Foco&fb_action_ids=601260809887755&fb_action_types=og.likes&fb_source=aggregation&fb_aggregation_id=288381481237582
Até quando vão os banqueiros gozar connosco?
http://expresso.sapo.pt/ate-quando-vao-os-banqueiros-gozar-connosco=f785685?utm_source=newsletter&utm_medium=mail&utm_campaign=newsletter&utm_content=2013-02-10
Então e Isaltino?
http://expresso.sapo.pt/entao-e-isaltino=f785731?utm_source=newsletter&utm_medium=mail&utm_campaign=newsletter&utm_content=2013-02-10
Franquelim Alves esqueceu-se que afinal era um herói 
http://expresso.sapo.pt/franquelim-alves-esqueceu-se-que-afinal-era-um-heroi=f785535?utm_source=newsletter&utm_medium=mail&utm_campaign=newsletter&utm_content=2013-02-10
Limitação de mandatos: clarificação da lei vem tarde demais
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=1354&did=96192
Destruir Portugal
http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=3046198&seccao=Jo%E3o%20C%E9sar%20das%20Neves&tag=Opini%E3o%20-%20Em%20Foco&page=-1
Publicar a grandeza
http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=3046283&seccao=Viriato Soromenho Marques&tag=Opini%E3o - Em Foco
Galp fecha postos se 'low cost' significar perder dinheiro
http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=3047568
Entretanto...
...Galp aumenta lucros em mais de 50% no primeiro semestre
http://www.executivedigest.pt/2012/07/27/galp-energia-com-mais-50-de-lucros/
Sobre a resignação de Bento XVI
http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=3048490&seccao=Anselmo Borges&tag=Opini%E3o - Em Foco
O Papa verdadeiro, não o do preconceito
http://expresso.sapo.pt/o-papa-verdadeiro-nao-o-do-preconceito=f786619
Do amor à verdade
http://vmais.rr.sapo.pt/default.aspx?fil=455117
Bento XVI resigna. E depois?
http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=3056267&seccao=Anselmo Borges&tag=Opini%E3o - Em Foco&page=2
Da imoralidade e estupidez do Governo
http://expresso.sapo.pt/da-imoralidade-e-estupidez-do-governo=f786161?utm_source=newsletter&utm_medium=mail&utm_campaign=newsletter&utm_content=2013-02-12
BPN: os culpados e o tal Franquelim
http://expresso.sapo.pt/bpn-os-culpados-e-o-tal-franquelim=f786373?utm_source=newsletter&utm_medium=mail&utm_campaign=newsletter&utm_content=2013-02-12
Quem não exigir fatura arrisca multa do Fisco
http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=3050279
Consumidores que não pedem factura estão a ser "caçados" à porta das lojas
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=96601
Discurso da líder da Juventude Internacional Socialista torna-se viral
http://www.publico.pt/politica/noticia/criticas-de-lider-da-juventude-socialista-em-cascais-tornamse-virais-em-espanha-1584239?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+PublicoPolitica+%28Publico.pt+-+Pol%C3%ADtica%29
"Grândola Vila Morena" silencia Passos Coelho
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=27&did=96863



















sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

TEATRO: "O Estado do Bosque" é uma «peça poética», afirma Luís Miguel Cintra

Luís Miguel Cintra, encenador e codiretor do Teatro da Cornucópia, considera que “O Estado do Bosque”, de José Tolentino Mendonça, que estreia esta quinta-feira, «é, assumidamente uma peça poética». «Por vezes é mais fácil chegar às pessoas dessa maneira do que optar por uma agressividade ou com uma solidão que chega a aterrorizar», declarou em entrevista ao Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura. O texto narra a história de um grupo de pessoas que pretende atravessar o bosque, guiado por um cego que tem tantas dúvidas como os viajantes que conduz. O vídeo da conversa com o protagonista do texto inclui imagens da peça.
Ler mais em:
http://www.snpcultura.org/o_estado_do_bosque_e_uma_peca_poetica_afirma_luis_miguel_cintra.html
http://www.snpcultura.org/o_estado_do_bosque_na_escuridao_as_palavras.html
http://www.snpcultura.org/cornucopia_agenda_sessoes_extra_o_estado_do_bosque.html

Luís Miguel Cintra explica razões para a encenação de "O Estado do Bosque", de José Tolentino Mendonça
O certo é que muitos, nos quais estou incluído, cortaram com, pelo menos, a prática religiosa, sem terem no entanto ousado dizer: eu não sou católico. E muitos pais deixaram de mandar os filhos à catequese ou até de os batizar. Mas em anos mais recentes participei de boa vontade como padrinho de um dos meus sobrinhos, o Nuno, num batizado coletivo dos netos de João Bénard da Costa, um dos conhecidos “católicos progressistas”, realizado por iniciativa sua. E, mesmo afastado da Igreja, aceitei ser padrinho da filha de uma atriz amiga, a Maria, filha da Luísa Cruz. Tomo-me como exemplo de uma geração, por enquanto ainda quase toda viva, que de outra maneira que não a católica, meditou também sobre as razões de ser da vida, que quis escolher como vivia, sim, só que em quase todos os casos não conseguiu e como grupo também não, mas que, seja como for, não foi hoje que começou a pensar.
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http://www.snpcultura.org/luis_miguel_cintra_explica_razoes_para_encenacao_de_o_estado_do_bosque.html

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

EFEMÉRIDE: 14 de Fevereiro = DIA DOS NAMORADOS

Na semana em que se assinala o Dia dos Namorados, 14 de fevereiro, o Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura entrevista um padre procurado por casais que pedem ajuda para tornar a relação mais forte, tendo muitas vezes em vista a possibilidade do casamento. O objetivo do padre Miguel Almeida é contribuir para que os membros do casal sejam verdadeiros e estabeleçam uma entendimento respeitoso e libertador. Não tem curiosidade em perceber a intimidade do casal mas coloca questões para serem respondidas a dois, que podem ser refletidas nos encontros seguintes. A partilha dos casais que acompanha tem-no ajudado a intuir eventuais bloqueios no relacionamento.
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http://www.snpcultura.org/acompanhamento_namorados_ajudar_crescer_verdade_respeito_liberdade.html

«Por vezes há medo de abrir portas. Nenhum de nós é completo e acabado, nem nenhum de nós tem uma vida perfeita. Quando chega alguém que ao princípio é de fora mas depois começa a entrar na nossa vida, o normal é que comece a fazer perguntas que há muito tempo não fazemos a nós próprios. E isso, muitas vezes, desarruma.» «O namoro é também eu aprender a confiar noutra pessoa, ao ponto de poder dar a conhecer partes da minha história com as quais não me sinto muito confortável, fazendo a experiência de me confiar nessa pessoa e perceber que ela me continua a amar, apesar de tudo.» Este processo «leva-nos para Deus, que é a grande referência do amor, que ama as nossas partes mais obscuras. Encontrar neste mundo alguém que, salvo as devidas distâncias, também tem como princípio amar-me, é um caminho a fazer, que não fica feito no namoro, nem no dia do casamento e nem até ao fim da vida. O meu papel é ajudar neste crescimento.» Segunda parte da entrevista ao padre Miguel Almeida sobre o processo de acompanhamento de namorados.
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Na terceira parte da entrevista ao padre Miguel Almeida falamos das etapas do processo de acompanhamento dos namorados. Flexibilidade é a palavra chave: a caminhada tem de adaptar-se a fatores como a idade do casal, a duração do namoro, a maturidade… O pano de fundo é sempre ajudar a que cada um se dê a conhecer e conheça mais do outro. Falar de conceitos como “fidelidade”, por exemplo: o que significa e implica para ti e para mim? Depois há «o passo de gigante»: aprender a envolver o namoro na espiritualidade. Dirigir-me a Deus para rezar a pessoa do outro; questionar se estou a deixar espaço para a liberdade e a ceder ao meu egoísmo. A seguir, rezar com o outro; muitos casais partilham quase tudo menos a oração. Por isso aprender desde cedo a rezar a dois «é uma escola para a vida».
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http://www.snpcultura.org/acompanhamento_namorados_aprender_desde_cedo_rezar_a_dois_escola_para_a_vida.html

Na última parte da entrevista ao padre Miguel Almeida sobre acompanhamento de namorados, o diretor do Centro Universitário Padre António Vieira, em Lisboa, conta que na maior parte das vezes os casais procuram-o quando se começa a colocar seriamente a possibilidade de o namoro evoluir para um compromisso mais sério. Neste vídeo há ainda tempo para a proposta de um exercício simples para aumentar a proximidade, o conhecimento mútuo e a espiritualidade. E como estamos no Dia dos Namorados, temos de presente a sugestão de um presente original. Podemos adiantar que não é preciso comprar nada…
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http://www.snpcultura.org/um_presente_original_para_o_dia_dos_namorados.html
 

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

ESPIRITUALIDADE: QUARTA-FEIRA DE CINZAS

«Jacob saiu de Bercheba e tomou o caminho de Haran. Chegou a determinado sítio e resolveu ali passar a noite, porque o sol já se tinha posto. Serviu-se de uma das pedras do lugar como travesseiro e deitou-se. Teve um sonho: viu uma escada apoiada na terra, cuja extremidade tocava o céu; e, ao longo desta escada, subiam e desciam mensageiros de Deus.» No primeiro dia da Quaresma a Irmã Luísa Almendra, professora da Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa, comenta a narrativa do sonho de Jacob, no livro do Génesis (28, 10-21). Para além do visível está o invisível, que não é menos real. Durante a Quaresma caminhamos na direção de um Deus que vai dar a vida. Mas a visibilidade que vamos encontrar é a de Jesus crucificado. Contudo a realidade não se esgota na cruz.
Ler mais em:
http://www.snpcultura.org/quaresma_2013.html

«[Um] gesto próprio e exclusivo do primeiro dia da Quaresma, é a imposição das Cinzas. Qual é o seu significado mais profundo? Certamente não se trata de mero ritualismo, mas de algo bastante profundo, que toca o nosso coração.Ele faz-nos compreender a atualidade da admoestação do profeta Joel, que ressoou na primeira Leitura, advertência que conserva também para nós a sua validade saudável: aos gestos exteriores deve corresponder sempre a sinceridade da alma e a coerência das obras. De facto, para que serve, pergunta o autor inspirado, rasgar as vestes, se o coração permanece distante do Senhor, isto é, do bem e da justiça? Eis aquilo que conta deveras: voltar para Deus, com o coração sinceramente arrependido, para obter a sua misericórdia.»
Ler mais em:
http://www.snpcultura.org/bento_xvi_e_quarta_feira_cinzas.html

Esta é a melhor devoção e mais útil penitência, e mais agradável a Deus, que podeis fazer nesta quaresma. Tomar uma hora cada dia, em que só por só com Deus e connosco cuidemos na nossa morte e na nossa vida. E porque espero da vossa piedade e do vosso juízo que aceitareis este bom conselho, quero acabar deixando-vos quatro pontos de consideração para os quatro quartos desta hora. Primeiro: quanto tenho vivido? Segundo: como vivi? Terceiro: quanto posso viver? Quarto: como é bem que viva? Torno a dizer para que vos fique na memória: Quanto tenho vivido? Como vivi? Quanto posso viver? Como é bem que viva?
Ler mais em:
http://www.snpcultura.org/pedras_angulares_sermao_4a_feira_cinzas.html

LEITURA: 50 livros que toda a gente deve ler

Meia centena de obras literárias e ensaísticas essenciais, para ler na mítica ilha deserta, escolhidas por Ana Cristina Leonardo, Clara Ferreira Alves, Henrique Monteiro, José Mário Silva, Luísa Mellid-Franco e Pedro Mexia.

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/50-livros-que-toda-a-gente-deve-ler=f747892#ixzz2JC8gIAuy

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

EFEMÉRIDE: no DIA MUNDIAL do DOENTE "Dar alma à saúde"

Estava em Boston no 11 de Setembro. Vi em directo a retirada do corpo do capelão dos bombeiros de Nova Iorque dos escombros pelos seus homens. Entrou nas Torres Gémeas porque havia bombeiros a morrer lá dentro e queria acompanhá-los. Isto define o que é ser capelão.
Ler mais em: http://www.snpcultura.org/id_padre_jose_nuno.html

CINEMA: The Master - O Mentor

“The Master- O Mentor” é a mais impressionante prova do fascínio de Paul Thomas Andersen pela complexidade da mente e do espírito humanos, numa abordagem extraordinariamente sensível e ao mesmo tempo crua sobre a possibilidade, não declarada, de salvação da alma. Não explícita mas implicitamente conotado com a Cientologia, o filme interessa menos pela polémica que esta questão levanta do que pela cuidadosa forma como expõe a fragilidade e o sofrimento humanos, magnificamente encarnados por Joaquin Phoenix e muito assentes no abandono afetivo. É notável a realização de Anderson e o trabalho de equipa, numa obra bem estruturada e contextualizada, apaixonante, difícil e inquietante, com excelentes desempenhos.

O corpo, a origem e o sagrado no CINEMA: uma introdução

Se o cinema sempre se interessou em representar o sagrado, é na sua forma menos ilustrativa que melhor o conseguiu, sendo a experiência do sagrado uma experiência “superior” à realidade ou que procura ultrapassar a experiência do dia-a-dia. No entanto é a partir da realidade que o sagrado se encontra e o cinema com os seus meios formais, vai questionar o mundo e a condição humana. O sagrado exprime-se através do encontro entre várias forças que criam uma tensão visual ou sonora, positiva ou negativa, espacial ou temporal.

CINEMA: 50 filmes que toda a gente deve ver

São meia centena de filmes essenciais - os tais que levaríamos de bom grado para a utópica ilha deserta
http://expresso.sapo.pt/50-filmes-que-toda-a-gente-deve-ver=f758916

domingo, 10 de fevereiro de 2013

PALAVRA de DOMINGO: contextualizá-la para bem a entender e melhor vivê-la!

EVANGELHOLc 5,1-11
Evangelho de Nosso senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo,
estava a multidão aglomerada em volta de Jesus,
para ouvir a palavra de Deus.
Ele encontrava-Se na margem do lago de Genesaré
e viu dois barcos estacionados no lago.
Os pescadores tinham deixado os barcos
e estavam a lavar as redes.
Jesus subiu para um barco, que era de Simão,
e pediu-lhe que se afastasse um pouco da terra.
Depois sentou-Se
e do barco pôs-Se a ensinar a multidão.
Quando acabou de falar, disse a Simão:
«Faz-te ao largo
e lançai as redes para a pesca».
Respondeu-Lhe Simão:
«Mestre, andámos na faina toda a noite
e não apanhámos nada.
Mas, já que o dizes, lançarei as redes».
Eles assim fizeram
e apanharam tão grande quantidade de peixes
que as redes começavam a romper-se.
Fizeram sinal aos companheiros que estavam no outro barco
para os virem ajudar;
eles vieram e encheram ambos os barcos
de tal modo que quase se afundavam.
Ao ver o sucedido,
Simão Pedro lançou-se aos pés de Jesus e disse-Lhe:
«Senhor, afasta-Te de mim, que sou um homem pecador».
Na verdade, o temor tinha-se apoderado dele
e de todos os seus companheiros,
por causa da pesca realizada.
Isto mesmo sucedeu a Tiago e a João, filhos de Zebedeu,
que eram companheiros de Simão.
Jesus disse a Simão:
«Não temas.
Daqui em diante serás pescador de homens».
Tendo conduzido os barcos para terra,
eles deixaram tudo e seguiram Jesus.

AMBIENTE
Estamos na Galileia, no início do ministério de Jesus. Há algum tempo, Ele apresentou o seu programa na sinagoga de Nazaré como anúncio da Boa Nova aos pobres e proposição da libertação para os prisioneiros… Agora, começam a notar-se os primeiros resultados da actividade de Jesus: à sua volta começa a formar-se o grupo dos que foram sensíveis a essa proposta de salvação e seguiram Jesus.
MENSAGEM
O texto que nos é proposto como Evangelho é uma catequese que procura apresentar as coordenadas fundamentais da identidade cristã: o que é ser cristão? Como se segue Jesus? O que é que implica seguir Jesus?
Ser cristão é, em primeiro lugar, estar com Jesus “no mesmo barco” (vers. 3). É desse barco (a comunidade cristã), que a Palavra de Jesus se dirige ao mundo, propondo a todos a libertação (“pôs-Se a ensinar, da barca, a multidão”).
Ser cristão é, em segundo lugar, escutar a proposta de Jesus, fazer o que Ele diz, cumprir as suas indicações, lançar as redes ao mar (vers. 4-5). Às vezes, as propostas de Jesus podem parecer ilógicas, incoerentes, ridículas (e quantas vezes o parecem, face aos esquemas e valores do mundo…); mas é preciso confiar incondicionalmente, entregar-se nas mãos d’Ele e cumprir à risca as suas indicações (“porque Tu o dizes, lançarei as redes” – vers. 5).
Ser cristão é, em terceiro lugar, reconhecer Jesus como “o Senhor” (vers. 8): é o que faz Pedro, ao perceber como a proposta de Jesus gera vida e fecundidade para todos. O título “Senhor” (em grego, “kyrios”) é o título que a comunidade cristã primitiva dá a Jesus ressuscitado, reconhecendo n’Ele o “Senhor” que preside ao mundo e à história.
Ser cristão é, em quarto lugar, aceitar a missão que Jesus propõe: ser pescador de homens (vers. 10). Para entendermos o verdadeiro significado da expressão, temos de recordar o que significava o “mar” no ideário judaico: era o lugar dos monstros, onde residiam os espíritos e as forças demoníacas que procuravam roubar a vida e a felicidade do homem. Dizer que os seus discípulos vão ser “pescadores de homens” significa que a missão do cristão é continuar a obra libertadora de Jesus em favor do homem, procurando libertar o homem de tudo aquilo que lhe rouba a vida e a felicidade. Trata-se de salvar o homem de morrer afogado no mar da opressão, do egoísmo, do sofrimento, do medo – as forças demoníacas que impedem a felicidade do homem.
Ser cristão é, finalmente, deixar tudo e seguir Jesus (vers. 11). Esta alusão ao desprendimento do discípulo é típica de Lucas (cf. Lc 5,28;12,33;18,22): Lucas expressa, desta forma, que a generosidade e o dom total devem ser sinais distintivos das comunidades e dos crentes que seguem Jesus.
Uma palavra, ainda, para o papel proeminente que Pedro aqui desempenha: a comunidade lucana é uma comunidade estruturada, que reconhece em Pedro o “porta-voz” de todos e o principal animador dessa comunidade de Jesus que navega nos mares da história.
ACTUALIZAÇÃO
Considerar os seguintes dados:
• A reflexão deste texto deve pôr em paralelo o “caminho cristão”, tal como Lucas o descreve aqui, com esse caminho – às vezes não tão cristão como isso – que vamos percorrendo todos os dias. Considerar as seguintes questões:
• O nosso caminho é feito no barco de Jesus, ou, às vezes, embarcamos noutros projectos onde Jesus não está e fazemos deles o objectivo da nossa vida? Por outro lado, deixamos que Jesus viaje connosco ou, às vezes, obrigamo-l’O a desembarcar e continuamos viagem sem Ele?
• Ao longo da viagem, somos sensíveis às palavras e propostas de Jesus? As suas indicações são para nós sinais obrigatórios a seguir, ou fazem mais sentido para nós os valores e a lógica do mundo?
• Reconhecemos, de facto, que Jesus é o “Senhor” que preside à nossa história e à nossa vida? Ele é o centro à volta do qual constituímos a nossa existência, ou deixamos que outros “senhores” nos manipulem e dominem?
• Chamados a ser “pescadores de homens”, temos por missão combater o mal, a injustiça, o egoísmo, a miséria, tudo o que impede os homens nossos irmãos de viver com dignidade e de ser felizes. É essa a nossa luta? Sentimos que continuamos, dessa forma, o projecto libertador de Jesus?
• A nossa entrega é total, ou parcial e calculada? Deixamos tudo na praia para seguir Jesus, porque o seu projecto se tornou a prioridade da nossa vida?
 

sábado, 9 de fevereiro de 2013

(in)PRENSA: a minha selecção

Para quem, que por qualquer razão, não leu, não deve deixar de ler. Assim, não só fica a saber, mas também pode, com mais&melhor fundamento, opinar e, "a curto, médio ou longo prazo", optar e decidir, não deixando que outros o façam por si - se bem me faço entender eis a razão desta e de outras "(in)PRENSA: a minha selecção" que aí virão.

Calado, o senhor Ulrich é um poeta
http://expresso.sapo.pt/calado-o-senhor-ulrich-e-um-poeta=f783873
Os islandeses não "aguentam"
http://expresso.sapo.pt/os-islandeses-nao-aguentam=f783684
Marisa Matias ( eurodeputa​da ) comenta Ulrich !
https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=lDNZtR5CCR0#
Sem uma boa Educação não há país que sobreviva à crise
Empresa portuguesa mostrou posse de Obama em 360º
“É preciso respeitar os sacrifícios das pessoas e evitar instabilidade partidária”
http://rr.sapo.pt/informacao_prog_detalhe.aspx?fid=1354&did=95265&infaz=000
O escândalo de Rajoy e a nossa classe política
http://expresso.sapo.pt/o-escandalo-de-rajoy-e-a-nossa-classe-politica=f784476#ixzz2K43JuUz8
A economia e a fé
http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=3038982&seccao=Andr%E9%20Macedo
Governo injectou mais mil milhões de euros no BPN em Dezembro
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=24&did=95830
Bandeira de Portugal substituída por ter pagodes em vez de castelos
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=27&did=95901
Candidaturas de Menezes e Seara ilegais. "Basta ter a 4ª classe para perceber"
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=27&did=95850
Padre António Vieira foi "de um testemunho cristão fora do normal"
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=30&did=95890


sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

ESPIRITUALIDADE: Aprender a Viver a partir deste Ano da Fé

A importância do agora: os desafios de um cristianismo sapiencial (1) | VÍDEO | «Hoje sentimos a necessidade de uma fé voltada para a vida. De uma fé que constitua uma arte de viver, e não apenas um conjunto de práticas ou credos que vamos mantendo vivos ao longo da História. Precisamos de mais. Em nós próprios observamos muitas vezes um analfabetismo perante os atos fundamentais da vida. Há momentos que nos deixam sem palavras, sem apoio: uma doença, um incidente, uma crise, uma alegria, um grande encontro, que frequentemente parecem um caminho paralelo, para o qual a fé não tem capacidade de acolhimento.» Primeira parte da conferência “A importância do agora: os desafios de um cristianismo sapiencial”, proferida pelo padre José Tolentino Mendonça, diretor do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura, no âmbito do ciclo “Viver a Fé aqui e agora”.
A importância do agora: os desafios de um cristianismo sapiencial (2)| VÍDEO |
Susan Sontag, autora norte-americana já desaparecida, levantava-se contra a interpretação. O mundo, dizia, encheu-se de comentários. Vivemos de coisas em segunda mão e cada vez estamos mais distantes da fonte. Uma fé vivida aqui e agora não se deixa capturar pelo comentário mas antes de tudo ajuda-nos a ser. A fé tem de ser uma escola do olhar, do odor, do sabor, do sentir, da escuta. A espiritualidade não se separa dos sentidos, que são portas interiores para o encontro profundo com Deus. Precisamos de uma mística do quotidiano. Deus não vem ao nosso encontro numa praça que nunca visitámos nem bate a uma porta onde não estamos.
Enquanto Deus olha para cada criatura em si, na sua integridade e beleza, a narrativa da primeira transgressão relatada no Génesis coloca a mulher, induzida pela serpente, a olhar cada coisa a partir da necessidade e do desejo. A bondade já não depende da coisa em si mas das paixões e carências. É então que eu passo a ser o critério da bondade do outro; e em vez de cantar a marca de Absoluto que existe na outro, eu é que digo o que é bom e útil. Quando isto acontece o mundo deixa de se ver. É como se a realidade ficasse escondida. Ao contrário do que diz a serpente, o olhar de Adão e Eva não se abre mas afunila-se ao deixar de ver as coisas no ser, passando a vê-las a partir da perspetiva do ter e da utilidade imediata. Este é também o drama do nosso olhar.
Uma aproximação à espiritualidade do olhar a partir do texto evangélico Marcos 8, 22-26: «Chegaram a Betsaida e trouxeram-lhe um cego, pedindo-lhe que o tocasse. Jesus tomou-o pela mão e conduziu-o para fora da aldeia. Deitou-lhe saliva nos olhos, impôs-lhe as mãos e perguntou: “Vês alguma coisa?” Ele ergueu os olhos e respondeu: “Vejo os homens; vejo-os como árvores a andar.” Em seguida, Jesus impôs-lhe outra vez as mãos sobre os olhos e ele viu perfeitamente; ficou restabelecido e distinguia tudo com nitidez. Jesus mandou-o para casa, dizendo: “Nem sequer entres na aldeia.” Precisamos criar uma intimidade com Jesus, sentir que ele nos leva pela mão para fora da nossa aldeia e que estamos a sós com ele. Um Padre do Deserto dizia: «se tu não dizes “eu e Deus estamos sós”, nunca terás paz».
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«Escuta» é uma das palavras mais repetidas na Bíblia, muitas vezes sob a forma de imperativo. Precisamos de reaprender a escuta e neste Ano da Fé reavaliar o modo como escutamos o tempo, os sinais do Espírito, o modo como Deus passa pela nossa história. Jesus não diz que aqueles que o escutam serão poupados à tempestade, aos abalos de terra, às grandes chuvadas. Aqueles que escutam também passam por crises, noites escuras, devastações, sofrimentos. Mas quem escuta até ao fundo tem a sua casa construída sobre a rocha. A escuta é uma forma de atenção; é oração; é meditação; é o contrário de uma vida de aparências ou superficial. Eu escuto e não sei. Mas confio.
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O odor como aproximação a Deus: para os profetas, o perfume que mais agrada a Deus não é o dos animais imolados ou das madeiras queimadas sobre o altar dos sacrifícios, mas o próprio povo. O perfume é também símbolo do supérfluo. Judas indigna-se com o desperdício do perfume derramado sobre Jesus; teria sido mais útil vendê-lo e dar o dinheiro aos pobres. Mas nós precisamos dos símbolos da alegria, do dom, da alegria e do excesso. Precisamos do bem mas também do belo. O cheiro da festa tem de encher a nossa casa neste Ano da Fé.
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Sobre o saborear devagar, aos poucos, sem querer desvendar o enigma de uma só vez, sabendo que é preciso regressar sempre: «Uma história dos Padres do Deserto falava de um mestre de noviços que era calígrafo. Veio o noviço e o ancião passou-lhe a página para meditar. O noviço agarrou-a e foi para a sua cela, mas ao chegar ficou horrorizado porque o ancião tinha escrito só as consoantes. Voltou para junto dele e disse-lhe: “Mestre, talvez te tenhas enganado porque me deste um texto só escrito com consoantes”. E o ancião responde-lhe: “Vai para a tua cela, medita nas consoantes, e depois vem para receberes as vogais.» «Nós queremos tudo ao mesmo tempo: as consoantes e as vogais, o passado e o futuro, o ontem e o hoje, o que se vê e o que não se vê, a terra e a lua, porque achamos que só essa totalidade nos dá o sentido profundo das coisas. Mas, e isto é de uma grande sabedoria espiritual, nós temos o que precisamos
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«A fé é uma sabedoria que se matura. De que me serve ganhar o mundo se vivo uma vida desencontrada, que não me pertence?» «No conto “O Principezinho”, o protagonista encontra-se com o inventor de pílulas que curavam toda a sede; com elas poupavam-se 12 minutos por dia, o tempo que se leva a beber copos de água.» «Então o Principezinho disse-lhe: se eu tivesse 12 minutos, aquilo que eu fazia era caminhar devagarinho para uma fonte. Seja também isso que fazemos neste Ano da Fé.» Última parte da conferência “A importância do agora: os desafios de um cristianismo sapiencial”, proferida pelo padre José Tolentino Mendonça, diretor do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

CINEMA: "Lincoln", um combate pela paz que continua atual

Independentemente do género, são bem patentes as questões que Spielberg levanta e os valores subjacentes que defende: o respeito pela vida, a tolerância ou respeito mútuo, para lá da diferença de espécie, raça ou credo; a relação humana com o desconhecido; a possibilidade de entendimento e cooperação nas circunstâncias mais adversas ou improváveis. “Lincoln”, mais que o olhar biográfico sobre um presidente dos Estados Unidos, é uma nova proposta de reflexão sobre a questão dos direitos humanos, especificamente centrado na abolição da escravatura – igualdade racial ou étnica. Uma obra clara e bem gerida que pretere os efeitos emocionais e visuais da guerra em favor da discussão, atual, de interesses, fundamentos e garantias da igualdade dos seres humanos, não entre si, mas perante a lei. Sem esquecer o papel preponderante, e inevitavelmente solitário, de um líder.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

HISTÓRIA/BIOGRAFIA/LEITURA/RÁDIO: D. Teresa mãe de D. Afonso Henriques

"A essência do ofício, do percurso das artes. A arquitetura, a diplomacia, o cinema, o teatro, a ciência, a música... As ideias e o pensamento." - ANTENA 2, pois claro!!!

com Luís Carlos Amaral
- 1ª parte
... 2ª parte

domingo, 3 de fevereiro de 2013

ESPIRITUALIDADE: Aceitar a humildade, confiar na contradição, amar o serviço

Após um impulso inicial, os habitantes de Nazaré perdem o entusiasmo admirativo em favor de um certo realismo. Como é que o filho de José pode dizer-se marcado pela unção do Espírito Santo? E as resistências aumentam. Por quem se toma ele? É um pretensioso, um louco ou um impostor. Mesmo os familiares de Jesus querem dominar as suas palavras, visto que diziam: «Está fora de si». Esta questão vai atravessar todo o Evangelho e chega até hoje. Para muitos dos nossos contemporâneos as verdades essenciais da fé e da boa nova são desconcertantes, e até provocantes. O plano da narrativa de Lucas, incluindo os Atos dos Apóstolos, entrevê-se nesta passagem: a mensagem anunciada por Jesus falhou na sua pátria; por isso deve ser proclamada fora dela. Comentário às leituras do 4.º Domingo do Tempo Comum.
Ler mais em:

PALAVRA de DOMINGO: contextualizá-la para bem a entender e melhor vivê-la!

LEITURA IJer 1,4-5.17-19
Leitura do Livro de Jeremias
No tempo de Josias, rei de Judá,
a palavra do Senhor foi-me dirigida nestes termos:
«Antes de te formar no ventre materno, Eu te escolhi;
antes que saísses do seio de tua mãe, Eu te consagrei
e te constituí profeta entre as nações.
Cinge os teus rins e levanta-te,
para ires dizer tudo o que Eu te ordenar.
Não temas diante deles,
senão serei Eu que te farei temer a sua presença.
Hoje mesmo faço de ti uma cidade fortificada,
uma coluna de ferro e uma muralha de bronze,
diante de todo este país, dos reis de Judá e dos seus chefes,
diante dos sacerdotes e do povo da terra.
Eles combaterão contra ti, mas não poderão vencer-te,
porque Eu estou contigo para te salvar».

AMBIENTE
A actividade profética de Jeremias começa por volta de 627/626 a.C. (quando o profeta teria pouco mais de vinte anos) e prolonga-se até depois da queda de Jerusalém nas mãos dos Babilónios (586 a.C.). O cenário dessa actividade é, em geral, o reino de Judá (e, sobretudo, a cidade de Jerusalém).
É uma época muito conturbada, quer a nível político, quer a nível religioso. Judá acabou de sair dos reinados de Manassés (698-643 a.C.) e de Amon (643-640 a.C.), reis ímpios que multiplicaram no país os altares aos deuses estrangeiros e levaram o Povo a afastar-se de Jahwéh. Na época em que Jeremias começa o seu ministério profético, o rei de Judá é Josias (640-609 a.C.): trata-se de um rei bom, que procura eliminar o culto aos deuses estrangeiros e concentrar a vida litúrgica de Judá num único lugar – o Templo de Jerusalém. No entanto, a reforma religiosa levada a cabo por Josias levanta algumas resistências; por outro lado, é uma reforma que é mais aparente do que real: não se pode, por decreto e de repente, corrigir o coração do Povo e eliminar hábitos religiosos cultivados ao longo de algumas dezenas de anos.
É neste ambiente que Jeremias é chamado por Deus e enviado em missão.
MENSAGEM
O texto que nos é proposto apresenta o relato que Jeremias faz do seu chamamento por Deus. Mais do que uma reportagem do “momento” em que Deus chamou o profeta, trata-se de uma reflexão e de uma catequese sobre esse mistério sempre antigo e sempre novo a que chamamos “vocação”.
A vocação profética, na perspectiva de Jeremias, é, em primeiro lugar, um encontro com Deus e com a sua Palavra (“a Palavra do Senhor foi-me dirigida…” – vers. 4). A Palavra marca, a partir daí, a vida do profeta e passa a ser, para ele, a única coisa decisiva.
Em segundo lugar, a vocação é um desígnio divino: foi Deus que escolheu, consagrou e constituiu Jeremias como profeta. Dizer que Deus “escolheu” o profeta (literalmente, “conheceu” – do verbo “yada‘”) é dizer que Deus, por sua iniciativa, estabeleceu desde sempre com ele uma relação estreita e íntima, de forma que o profeta, vivendo na órbita de Deus, aprendesse a discernir os planos de Deus para os homens e para o mundo. Dizer que Deus “consagrou” o profeta significa que Deus o “reservou”, que o “pôs à parte” para o seu serviço. Dizer que Deus “constituiu” o profeta “para as nações” significa que Deus lhe confiou uma missão, missão que tem um alcance universal. Tudo isto, no entanto, resulta da acção e da escolha de Deus, é iniciativa de Deus e não escolha do homem.
Na segunda parte do texto, temos o envio formal do profeta. Ele deve ir “dizer o que o Senhor ordenar”, sem medo nem servilismo, enfrentando os grandes da terra, armado apenas com a força de Deus. É a definição do “caminho profético”, percorrido no sofrimento, no risco, na solidão, no conflito com todos os que se opõem à proposta de Deus. A leitura de hoje termina com um convite à confiança: “não poderão vencer-te, porque Eu estou contigo para te salvar” – vers. 19).
A vida de Jeremias realizou, integralmente, o projecto de Deus. A propósito e a despropósito, Jeremias denunciou, criticou, demoliu e destruiu, edificou e plantou. Não teve muito êxito: a família, os amigos, o povo de Jerusalém, as autoridades, os sacerdotes, viraram-lhe as costas, marginalizaram-no, perseguiram-no e maltrataram-no. No entanto, Jeremias nunca renunciou: Deus invadiu-lhe de tal forma a vida, e a paixão pela Palavra de Deus “apanhou-o” de tal forma, que o profeta viveu até ao fim, com a máxima intensidade, a sua missão.
ACTUALIZAÇÃO
Considerar, para reflexão, as seguintes questões:
• Os “profetas” não são uma classe de animais extintos há muitos séculos, mas são uma realidade com que Deus continua a contar para intervir no mundo e para recriar a história. Quem são, hoje, os profetas? Onde estão eles?
• No Baptismo, fomos ungidos como profetas, à imagem de Cristo. Estamos conscientes dessa vocação a que Deus a todos nos convocou? Temos a noção de que somos a “boca” através da qual a Palavra de Deus se dirige aos homens?
• O profeta é o homem que vive de olhos postos em Deus e de olhos postos no mundo (numa mão a Bíblia, na outra o jornal diário). Vivendo em comunhão com Deus e intuindo o projecto que Ele tem para o mundo, e confrontando esse projecto com a realidade humana, o profeta percebe a distância que vai do sonho de Deus à realidade dos homens. É aí que ele intervém, em nome de Deus, para denunciar, para avisar, para corrigir. Somos estas pessoas, simultaneamente em comunhão com Deus e atentas às realidades que desfeiam o nosso mundo?
• A denúncia profética implica, tantas vezes, a perseguição, o sofrimento, a marginalização e, em tantos casos, a própria morte (Óscar Romero, Luther King, Gandhi…). Como lidamos com a injustiça e com tudo aquilo que rouba a dignidade dos homens? O medo, o comodismo, a preguiça, alguma vez nos impediram de ser profetas?
• Em concreto, em que situações sou chamado, no dia a dia, a exercer a minha vocação profética?
• “Nenhum profeta é bem recebido na sua terra”. Os habitantes de Nazaré julgam conhecer Jesus, viram-n’O crescer, sabem identificar a sua família e os seus amigos mas, na realidade, não perceberam a profundidade do seu mistério. Trata-se de um conhecimento superficial, teórico, que não leva a uma verdadeira adesão à proposta de Jesus. Na realidade, é uma situação que pode não nos ser totalmente estranha: lidamos todos os dias com Jesus, somos capazes de falar algumas horas sobre Ele; mas a sua proposta tem impacto em nós e transforma a nossa existência?
• “Faz também aqui na terra o que ouvimos dizer que fizestes em Cafarnaum” – pedem os habitantes de Nazaré. Esta é a atitude de quem procura Jesus para ver o seu espectáculo ou para resolver os seus problemazinhos pessoais. Supõe a perspectiva de um Deus comerciante, de quem nos aproximamos para fazer negócio. Qual é o nosso Deus? O Deus de quem esperamos espectáculo em nosso favor, ou o Deus que em Jesus nos apresenta uma proposta séria de salvação que é preciso concretizar na vida do dia a dia?
• Como na primeira leitura, o Evangelho propõe-nos uma reflexão sobre o “caminho do profeta”: é um caminho onde se lida, permanentemente, com a incompreensão, com a solidão, com o risco… É, no entanto, um caminho que Deus nos chama a percorrer, na fidelidade à sua Palavra. Temos a coragem de seguir este caminho? As “bocas” dos outros, as críticas que magoam, a solidão e o abandono, alguma vez nos impediram de cumprir a missão que o nosso Deus nos confiou?
FONTE: http://www.dehonianos.org/portal/liturgia_dominical_ver.asp?liturgiaid=447