"Porquê?" & "Para quê?"

Impõe-se-me, como autor do blogue, dar uma explicação, ainda que breve, do "porquê" e do "para quê" da sua criação. O título já por si diz alguma coisa, mas não o suficiente. E será a partir dele, título, que construirei esse "suficiente". Vamos a isso! Assim:
Dito de dizer, escrever, noticiar, informar, motivar, explicar, divulgar, partilhar, denunciar, tudo aquilo que tenho e penso merecer sê-lo. Feito de fazer, actuar, concretizar, agir, reunir, construir. Um pressupõe e implica, necessariamente, o outro - «de palavras está o mundo cheio». Se muitos & bons discursos ditos, mas poucas ou nenhumas acções que tornem o mundo, um lugar, no mínimo, suportável para se viver, «olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço», então nada feito!!!

«Para bom entendedor meia palavra basta» - meu dito meu feito, palavras e motivo.





























domingo, 30 de setembro de 2012

REFLEXÃO/MEDITAÇÃO: Que mundo estamos a criar?

Uma jovem mãe estava a ter um dos piores dias da sua vida. O marido havia perdido o emprego; o esquentador tinha explodido; o carteiro trouxe um monte de contas que ela não podia pagar; o seu cabelo estava péssimo e sentia-se gorda e feia. Estava quase no ponto de rutura quando levantou o seu filho de um ano e o sentou na cadeira de bebé, apoiou a cabeça no tabuleiro e começou a chorar. Sem um murmúrio, a criança tirou a chucha da sua boca... e carinhosamente colocou-a na dela!
 
Compaixão: Ele desconhecia a palavra mas o seu coração conhecia a necessidade. E deu o que tinha. Nós somos, de tantas maneiras, os artífices dos mundos dos outros. Minuto após minuto criamos o mini-mundo em que vivemos juntos. E na maior parte das vezes nem sequer pressentimos como é enorme a nossa capacidade de levar alegria ou tristeza, cura ou dor aos outros.
 
(...)
 
Provavelmente nenhum de nós encontrará alguma vez um homem a morrer na berma da estrada. E a maior parte de nós raramente será chamada a fazer um sacrifício realmente significativo por outra pessoa. Mas todos nós iremos encontrar milhares de pessoas cujas vidas podemos tornar um pouco mais ricas, um pouco mais felizes porque estávamos lá e porque demos o que tínhamos – tal como aquela criança deu a sua chucha.
 

ESPIRITUALIDADE: Os anjos

(...)
Sendo criaturas, são, contrariamente aos homens, definidos como espíritos puros. Mesmo se os teólogos reflectiram a partir da Bíblia e das definições dogmáticas sobre as subtilezas da natureza angélica – até especular sobre uma eventual identidade sexual... – é difícil, se não impossível, ter uma ideia correcta dos anjos e, mais ainda, falar acertadamente sobre eles. Só a fé revela a sua existência.
O próprio S. Tomás de Aquino, apelidado de “doutor angélico”, dizia no fim da sua vida que ninguém poderia conhecer plenamente quem eles são.
(...)
Se é difícil definir o que são os anjos, observar a sua actividade ou tomar consciência das suas funções, tal como são descritas na Escritura, permite discernir o que representam para a fé. Como nota Santo Agostinho, “a partir do que ele é, é um espírito, a partir do que ele faz, é um anjo”.

PALAVRA de DOMINGO: há que contextualizá-la para bem a entender e melhor vivê-la!!!

LEITURA IITg 5,1-6
Leitura da Epístola de São Tiago

Agora, vós, ó ricos, chorai e lamentai-vos,
por causa das desgraças que vão cair sobre vós.
As vossas riquezas estão apodrecidas
e as vossas vestes estão comidas pela traça.
O vosso ouro e a vossa prata enferrujaram-se,
e a sua ferrugem vai dar testemunho contra vós
e devorar a vossa carne como fogo.
Acumulastes tesouros no fim dos tempos.
Privastes do salário os trabalhadores
que ceifaram as vossas terras.
O seu salário clama;
e os brados dos ceifeiros
chegaram aos ouvidos do Senhor do Universo.
Levastes na terra uma vida regalada e libertina,
cevastes os vossos corações para o dia da matança.
Condenastes e matastes o justo
e ele não vos resiste.

AMBIENTE
A Carta de Tiago termina com dois blocos de exortações onde o autor recorda aos seus interlocutores alguns dos aspectos que elencou anteriormente e que, na sua perspectiva, devem ser tidos em séria conta por parte de quem está interessado em viver a vida cristã autêntica. Para o autor, o acesso à vida plena depende das opções que o homem faz enquanto caminha nesta terra.O primeiro bloco (cf. Tg 4,11-5,6) contém um elenco de atitudes negativas, que os crentes devem evitar a todo o custo: falar mal dos irmãos (cf. Tg 4,11-12), viver no orgulho e na auto-suficiência face a Deus (cf. Tg 4,13-17), viver para os bens materiais e praticar injustiças contra os pobres (cf. Tg 5,1-6). O segundo bloco (cf. Tg 5,7-20) contém uma lista de atitudes positivas que os crentes devem assumir enquanto esperam a vinda do Senhor: paciência, perseverança e firmeza no falar (cf. Tg 5,7-12), oração (cf. Tg 5,1-18) e preocupação em reconduzir ao bom caminho o irmão que anda afastado (cf. Tg 5,19-20).
O texto que nos é proposto é um grito profético de denúncia dos ricos, do seu orgulho e auto-suficiência, da sua obsessão pelos bens materiais. Este texto deve ser colocado no quadro geral de uma época de profundas desigualdades: ao lado de uma riqueza desmesurada e sem limites, vive e sofre a miséria mais aguda. A exploração do pobre e a violência contra os humildes eram, na época, fenómenos demasiado frequentes e que os cristãos conheciam bem.
MENSAGEM
A primeira parte do nosso texto (vers. 1-3) trata do problema da acumulação da riqueza. O autor, como numa visão profética, contempla o final dos tempos e descreve, com violência, a sorte que espera aqueles cujo objectivo principal na vida foi o acumular bens. Será que os bens, o poder, a consideração que eles gozaram neste mundo lhes servirá de alguma coisa, quando chegar o juízo final, o momento em que se joga o destino definitivo do homem?
Obviamente que não. Esses bens nos quais os ricos depositam agora toda a sua segurança e esperança perderão todo o valor (“as vossas riquezas estão apodrecidas e as vossas vestes estão comidas pela traça. O vosso ouro e a vossa prata enferrujaram-se…” – vers. 2-3a); ou, pior ainda, serão uma testemunha de acusação, que denunciará o amor descontrolado dos bens materiais, o orgulho e a auto-suficiência, as injustiças praticadas contra os pobres. O destino final dos bens perecíveis é a destruição; e quem tiver os bens materiais como o seu deus, a sua referência fundamental, não terá acesso à vida plena e eterna (vers. 3b.c).
Na segunda parte do nosso texto (vers. 4-6), o autor refere-se à origem desses bens acumulados pelos ricos. Para o autor, não há dúvidas nem meios-termos: a riqueza provém sempre da exploração dos pobres. Como exemplo, o autor cita o não pagamento dos salários devidos aos trabalhadores que ceifaram os campos dos ricos (vers. 4). Trata-se de um pecado que a Lei condena de forma veemente e que Deus castigará duramente (cf. Lv 19,13; Dt 24,15). Não pagar o salário ao trabalhador é condená-lo à morte, bem como a toda a sua família (vers. 6). Os luxos e os prazeres dos ricos vivem assim da morte dos pobres.Naturalmente, Deus não pode pactuar com a injustiça e, por isso, não ficará indiferente ao sofrimento do pobre e do oprimido. O clamor dos injustiçados sobe da terra até junto de Deus e faz com que Deus actue. Com ironia mordaz, o autor compara o rico ao cevado que, engordando, apressa o dia da sua própria matança (vers. 5): os ricos, vivendo no luxo e nos prazeres à custa do sangue dos pobres, estão a preparar para si próprios um caminho de desgraça e de castigo.
A linguagem do autor da Carta de Tiago é violenta e colorida, bem ao gosto dos pregadores da época. Para além da veemência das palavras deve ficar, contudo, esta mensagem: quem vive para os bens materiais e coloca neles o sentido da sua existência, dificilmente terá disponibilidade para acolher os dons de Deus e para acolher essa vida plena que Deus quer oferecer aos homens. Por outro lado, Deus não tolera a exploração, a opressão do pobre; e quem conduzir a sua vida por caminhos de injustiça, não poderá fazer parte da família de Deus.
ACTUALIZAÇÃO
• O autor da Carta de Tiago critica os ricos, em primeiro lugar porque eles vivem apenas para acumular bens materiais, negligenciando os verdadeiros valores. Fazem do ouro e da prata os seus deuses e centram toda a sua existência em valores caducos e perecíveis. No final da sua existência vão perceber que gastaram a vida a correr atrás de algo que não dá felicidade nem conduz o homem à vida plena; a sua existência terá sido, então, um dramático equívoco. O “aviso” do autor da Carta de Tiago conserva uma espantosa actualidadeA acumulação de bens materiais tornou-se, para tantos homens do nosso tempo, o único objectivo da vida e o critério único para definir uma vida de sucesso. Contudo, aqueles que apostam tudo nos bens perecíveis facilmente constatam como essa opção não responde, em definitivo, à sua sede de felicidade e de vida plena. O ouro, a conta bancária, o carro de luxo, a casa de sonho, dão-nos satisfações imediatas e, talvez, um certo estatuto aos olhos do mundo; mas não saciam a nossa sede de vida eterna. Nós, os cristãos, somos chamados a testemunhar que a vida verdadeira brota dos valores eternos – esses valores que Deus nos propõe.
• O autor da Carta de Tiago critica os ricos, em segundo lugar, porque frequentemente a riqueza resulta da exploração e da injustiça. Acumular bens à custa da miséria e da exploração dos irmãos é, na perspectiva do autor do nosso texto, um crime abominável e que Deus não deixará impune. Não é cristão quem não paga o salário justo aos seus operários, mesmo que ofereça depois somas chorudas para a construção de uma igreja; não é cristão quem especula com os bens de primeira necessidade, mesmo que vá todos os domingos à missa e pertença a vários grupos paroquiais; não é cristão quem inventa esquemas para não pagar impostos, mesmo que seja muito amigo do padre da paróquia; não é cristão quem se aproveita da ignorância e da miséria para realizar negócios altamente rentáveis, mesmo que pense repartir com Deus os frutos das suas rapinas…
• Uma coisa deve ficar clara: Deus não apoia nunca quem vive fechado em si próprio, no açambarcamento egoísta desses bens que Deus nos concedeu para serem postos ao serviço de todos os homens; e qualquer crime cometido contra os pobres é um crime contra Deus, que afasta o homem da vida plena da comunhão com Deus.

FONTE: http://www.dehonianos.org/portal/liturgia_dominical_ver.asp?liturgiaid=377

sábado, 29 de setembro de 2012

INFELIZMENTE...

Assim está o mundo


por ANSELMO BORGES, Hoje 29-09-2012

No quadro da presente situação nacional e global de crise, e de violência dos extremistas radicais no mundo islâmico, retomo alguns ditos e duas histórias de ou sobre Jesus, plenos de sabedoria e ensinamentos, provenientes da tradição muçulmana.
É preciso saber que o Alcorão se refere várias vezes a Jesus como Profeta que anuncia o Deus único, criador e senhor da vida. Nasceu miraculosamente de Maria. A sua mensagem é de paz, mansidão e humildade. É "servo de Deus" e "Verbo da Verdade". Deus deu-lhe o poder de fazer milagres. Nega-se expressamente a crucifixão, tendo Jesus sido elevado miraculosamente para Deus.
Na literatura muçulmana, o amor e o respeito por Jesus são uma presença constante. Assim, Tarif Khalidi, que foi director do Centro de Estudos Islâmicos e membro do Conselho Directivo do King's College (Cambridge), reuniu em livro - Jesus Muçulmano - um conjunto das chamadas "máximas e histórias de Jesus", em que se encontram várias alusões aos Evangelhos.
Algumas máximas. Perguntaram a Jesus: "Quem foi o teu professor?" "Ninguém", respondeu ele; "vi a fealdade da ignorância e fugi dela". Disse Jesus: "Deus gosta que os Seus servos aprendam um ofício que os torne independentes e detesta um servo que adquira conhecimentos religiosos e depois faça disso o seu ofício." Também disse: "O mundo é uma ponte. Atravessa a ponte, mas não construas sobre ela." Conta-se que perguntaram a Jesus: "Até que idade é conveniente adquirir conhecimento?", e ele respondeu: "Enquanto for conveniente viver." Nenhuma palavra dita a Jesus lhe era tão querida como "aquele pobre homem." No dia em que Jesus foi elevado aos céus, deixou apenas um agasalho de lã, uma fisga e um par de sandálias.
As duas histórias. Uma vez, Jesus passou por uma caveira apodrecida e desfigurada. Ordenou-lhe que falasse. E ela disse: "Espírito de Deus, o meu nome é Bal- wan ibn Hafs, rei do Iémen. Vivi mil anos, gerei mil filhos, desflorei mil virgens, destrocei mil exércitos, matei mil tiranos e conquistei mil cidades. Que quem ouve a minha história não se deixe tentar pelo mundo, pois tudo isso foi como o sonho de um homem adormecido." E Jesus chorou.
A segunda história. Um homem juntou-se a Jesus, dizendo: "Quero ser teu companheiro." Jesus aceitou, e ambos seguiram viagem. Quando chegaram à margem de um rio, sentaram-se para comer. Levavam três pães. Comeram dois e sobrou um. Depois, Jesus foi ao rio beber água. No regresso, não tendo encontrado o terceiro pão, perguntou ao homem: "Quem tirou o pão?" Ele respondeu: "Não sei."
Continuaram a viagem, e, no caminho, Jesus realizou dois milagres. Das duas vezes voltou-se para o companheiro, dizendo: "Em nome d'Aquele que te mostrou este milagre, pergunto-te: quem tirou o pão?" E o homem voltou a responder: "Não sei."
Chegaram depois ao deserto e sentaram-se no chão. Jesus fez um montinho de terra e areia e disse--lhe: "Com a permissão de Deus, transforma-te em ouro." E assim aconteceu. Então, Jesus dividiu o ouro em três partes e disse: "Um terço para ti, um terço para mim e um terço para quem tirou o pão." Aí, o companheiro atirou: "Fui eu que tirei o pão!" Jesus disse: "O ouro é todo teu."
Jesus continuou sozinho o seu caminho. Entretanto, chegaram dois salteadores que queriam roubar o ouro ao antigo companheiro. Este, porém, disse: "Vamos dividi-lo em três partes e um de vós vai à cidade comprar comida." Um deles foi então à cidade e pensou de si para consigo: "Porque hei-de dividir o ouro com estes dois? Vou antes envenenar a comida e ficar com o ouro todo para mim!" E comprou comida, que envenenou.
Por sua vez, os que tinham ficado à espera disseram: "Porque havemos de dar-lhe um terço do ouro? Em vez disso, vamos é matá-lo, quando regressar, e dividimos o ouro entre os dois."
Quando o terceiro voltou, mataram-no. Depois, comeram a comida envenenada e também morreram os dois. E o ouro ficou no deserto com os três homens mortos ao lado. Aconteceu que Jesus passou por ali e, ao ver aquela miséria, disse aos discípulos: "Assim é o mundo. Tende cuidado."

(in)PRENSA semanal: a minha selacção

Para quem, que por qualquer razão, não leu, não deve deixar de ler. Assim, não só fica a saber, mas também pode, com mais&melhor fundamento, opinar e, "a curto, médio ou longo prazo", optar e decidir, não deixando que outros o façam por si - se bem me faço entender eis a razão desta e de outras "(in)PRENSA: a minha selecção" que aí virão.

Bento XVI no Líbano
http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=2784480&seccao=Anselmo Borges&tag=Opini%E3o - Em Foco&page=2

A CGTP-IN APRESENTA PROPOSTAS PARA EVITAR SACRIFÍCIOS E A DESTRUIÇÃO DA ECONOMIA
CGTP-IN APRESENTA PROPOSTAS PARA EVITAR SACRIFÍCIOS E A DESTRUIÇÃO DA ECONOMIA
Receita fiscal adicional (milhões de euros)
Criação de uma taxa de 0,25 sobre as transacções financeiras
2.038,9
Criação de um novo escalão na taxa de IRC
1.099,0
Tributação adicional dos dividendos
1.665,7
Combate à Fraude e Evasão Fiscal
1.162,9
Total
5.966,5
 
CGTP-IN APRESENTA PROPOSTAS PARA EVITAR SACRIFÍCIOS E A DESTRUIÇÃO DA ECONOMIA
1 - Criação de uma taxa sobre as transacções financeiras
A criação de um novo imposto, com uma taxa de 0,25%, a incidir sobre todas as transacções de valores mobiliários independentemente do local onde são efectuadas (mercados regulamentados, não regulamentados ou fora de mercado), excepcionando o mercado primário de dívida pública. Esta medida permitirá arrecadar uma receita adicional de 2.038,9 milhões de euros.

2 - Introdução de progressividade no IRC
A criação de mais um escalão de 33,33% no IRC para empresas com volume de negócios superior a 12,5 milhões de euros, de forma a introduzir o critério de progressividade no imposto. A incidência deste aumento é inferior a 1% do total das empresas. Esta medida permitirá arrecadar uma receita adicional de 1.099 milhões de euros

3 - Sobretaxa de 10% sobre os dividendos distribuídos
A criação de uma sobretaxa média de 10% sobre os dividendos distribuídos, incidindo sobre os grandes accionistas (de forma a garantir um encaixe adicional de 10% sobre o total de dividendos distribuídos), com a suspensão da norma que permite a dedução constante sobre os lucros distribuídos (art. 51º do CIRC), o que permite às empresas que distribuem dividendos deduzir na base tributável esses rendimentos desde que a entidade beneficiária tenha uma participação na sociedade que distribui pelo menos 10% do capital. Esta medida permitirá arrecadar uma receita adicional de 1.665,7 milhões de euros.

4 – Combate à Fraude e à Evasão Fiscal
A fixação de metas anuais para a redução da economia não registada, com objectivos bem definidos e a adopção de políticas concretas para a sua concretização. Esta medida permitirá arrecadar uma receita adicional de 1.162 milhões de euros.


 


Receita fiscal cai e dificulta cumprimento das metas da “troika”
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=24&did=78559
Mais IRS e corte aos privados acerta contas com o público
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=78492
Filme de promoção de Portugal premiado no estrangeiro
http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=2786688
O recuo de Passos visto de fora
http://expresso.sapo.pt/o-recuo-de-passos-visto-de-fora=f755155?utm_source=newsletter&utm_medium=mail&utm_campaign=newsletter&utm_content=2012-09-24
Gaspar comunica défice de 6,1% este ano
http://economico.sapo.pt/noticias/gaspar-comunica-defice-de-61-este-ano_152486.html
Troika’ aponta para dívida pública de 123,7% do PIB em 2013
Tempos interessantes
Portugal tem 13 dias para evitar caminho da Grécia
Alternativa
http://economico.sapo.pt/noticias/alternativa_152483.html
Trabalhadores e pensionistas são os que mais carregam fardo do défice
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=78735
Já a formiga tem catarro
http://expresso.sapo.pt//ja-a-formiga-tem-catarro=f755285?utm_source=newsletter&utm_medium=mail&utm_campaign=newsletter&utm_content=2012-09-25
Fadiga fiscal provoca emigração de portugueses qualificados
http://expresso.sapo.pt/fadiga-fiscal-provoca-emigracao-de-portugueses-qualificados=f755615?utm_source=newsletter&utm_medium=mail&utm_campaign=newsletter&utm_content=2012-09-25
O caniche alemão não foi a Roma  
http://expresso.sapo.pt//o-caniche-alemao-nao-foi-a-roma=f755412?utm_source=newsletter&utm_medium=mail&utm_campaign=newsletter&utm_content=2012-09-26
Não é preciso buscas para detectar crime nas PPP, diz Paulo Morais
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=78833
Notas de cobrança do IMI são ilegais
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=24&did=78948
É preciso traçar um caminho rumo ao crescimento
http://expresso.sapo.pt/e-preciso-tracar-um-caminho-rumo-ao-crescimento=f756303
A Casa de Mateus usa escritores para homenagear governantes?
http://expresso.sapo.pt/a-casa-de-mateus-usa-escritores-para-homenagear-governantes=f755911
Governo corre o risco de voltar a falhar défice em 2013
http://expresso.sapo.pt/governo-corre-o-risco-de-voltar-a-falhar-defice-em-2013=f755887?utm_source=newsletter&utm_medium=mail&utm_campaign=newsletter&utm_content=2012-09-27
“Vejo o País a definhar

 

 

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

LEITURA: Nenhum caminho será longo

O acento da nossa cultura está de tal modo colocado sobre o amor, que nos sentimos muitas vezes sem recursos para pensar devidamente as formas e o lugar da amizade. Falamos dela com monossílabos, de modo evasivo e chão, como se não fôssemos afinal herdeiros de um património de experiência, de ensinamento e de palavra multisseculares. Ora, se há motivo que o cristianismo aprofundou no tempo é o da amizade, e entendendo-a não apenas como componente da formação humana, mas como traço privilegiadíssimo do itinerário espiritual.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

REFLEXÃO: Ele quer devolver-nos o nosso futuro

Algumas das escolhas feitas pela maior parte de nós basearam-se em valores ou objetivos que já não nos dizem nada. Muitos dos nossos trabalhos, carreiras, amizades, casas e estilos de vidas foram e são verdadeiros equívocos à luz do que Jesus nos ensinou sobre aquilo que realmente interessa. Muitas das nossas antigas escolhas não nos podem levar onde agora percebemos que queremos estar, ou seja, em comunhão, na grande família onde Deus está ao centro.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

esses "CONHECIDOS mas ESQUECIDOS": Simone Weil

Escrevia em carta Simone Weil, ao padre Couturier: «Quando leio o Novo Testamento, as místicas, a liturgia, quando vejo celebrar a Missa, sinto como que uma espécie de certeza de que esta fé é a minha, ou mais exatamente, seria a minha se não existisse entre ela e eu a distância criada pela minha imperfeição».
Foi a consciência da sua imperfeição e ainda, segundo a própria, a vontade de Deus, como confessou a própria Simone ao padre Perrin na longa epistolografia que com este manteve entre os meses de janeiro a junho de 1942, que fez com que se mantivesse fora da Igreja não recebendo o batismo, sem nunca deixar com isso de viver de forma exigente o espírito do Evangelho.

Simone Weil nasceu em Paris no dia 3 de fevereiro de 1909. Oriunda de uma família judaica, todavia foi educada agnosticamente. A sua infância é marcada pelo seu amor pelos pobres e pelos que sofrem. Tem cinco anos de idade quando começa a I Guerra Mundial, em 1914. Dotada de uma inteligência notável, depressa isso se reflete no seu sucesso escolar. Estudou no liceu Dury onde fez um ano de Filosofia aprendendo com Le Senne. No liceu Henri-IV, onde estuda com Alain que incutia nos seus alunos o gosto do belo, a admiração e o entusiasmo pelas ideias e o mundo grego, preparou-se para frequentar a Escola Normal Superior, onde entrou com dezanove anos de idade, no ano de 1928.

Com ESTES...

...vale a pena PENSAR!!!

 

domingo, 23 de setembro de 2012

HOJE...

...quando e onde o ruído é rei, o SILÊNCIO torna-se urgente!

Durante anos o compositor John Cage sondou a possibilidade de uma obra sem sons, mas impedia-o duas coisas: a dúvida se essa tarefa assim não estaria, desde logo, votada ao fracasso, porque tudo é som; e a convicção de que uma composição tal seria incompreensível no espaço mental da cultura do Ocidente.
Foi contudo sendo encorajado pelas experiências que se realizavam nas artes visuais, em particular a série de pinturas de Rauschenberg, de quem era amigo, algumas todas em preto, outras em branco. Assim, em Agosto de 1952, estreia a sua peça 4’33’’; num concerto onde também se interpretaram obras de Christian Wolff, Morton Feldman, Pierre Boulez.
A proposta de John Cage era completamente insólita: o músico deviam subir ao palco, saudar o público, sentar-se ao instrumento e permanecer, em silêncio, por quatro minutos e trinta e três segundos, até que, de novo, se levantasse, agradecesse à plateia e saísse. Na assistência instalou-se a polémica e choveram as vaias. Mas ao longo de toda a sua vida, John Cage referiu-se a essa peça com sentida reverência: «a minha peça mais importante é essa silenciosa; não passa um só dia que não me sirva dela para tudo o que faço».
Susan Sontag num ensaio que intitulou “A estética do silêncio” pega, entre outros, neste exemplo de Cage para pensar no significado desta espécie de “fuga para o silêncio” que a arte e o pensamento contemporâneos têm sublinhado. Dá que pensar a frase com que abre o seu ensaio. Diz ela: «Cada época deve reinventar para si mesma o projecto de uma espiritualidade».
Quando medito no contributo que a cultura possa dar, num futuro próximo, à existência humana, pressinto que mais até do que a palavra será a partilha desse património imenso que é o silêncio. Mesmo que construamos a palavra como uma torre, temos de aceitar que ela não só não toca cabalmente o mistério dos céus, como muitas vezes nos incapacita para a comunicação e a compreensão terrenas. Precisamos do auxílio de outra ciência, a do silêncio. Já Isaac de Nínive, lá pelos finais do século VII, explicava: «A palavra é o órgão do mundo presente. O silêncio é o mistério do mundo que está a chegar».

José Tolentino Mendonça
© SNPC | 15.07.10

REFLEXÃO, agora e para todo o sempre...


 

Esses "CONHECIDOS mas ESQUECIDOS": Leonardo Coimbra

Podemos concluir que a filosofia de Leonardo Coimbra será atravessada pela teologia, como radicalização do pensar filosófico, pois, ainda sobre a questão de Deus em Leonardo Coimbra, escreve Pinharanda Gomes: «No pensamento expresso de Leonardo Coimbra, Deus é imenso: está em toda a parte (…) A teologia surge como um interior da filosofia (…) A teologia não é outro campo a par da filosofia; a teologia é um elemento, ainda que soerguido, da paisagem da filosofia».
No dia 29 de dezembro de 1883, nascia na freguesia de Borba de Godim, na vila da Lixa, Leonardo José Coimbra. Sua mãe, D. Bernardina Teixeira Leite Coimbra, descendia de uma antiga família da região e recebeu a sua educação no Colégio das Ursulinas, em Braga. Seu pai, Dr. António Coimbra, era ilustre médico formado na Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa. Todavia, o Dr. António, pai de Leonardo, morreu cedo com um problema cardíaco, deixando oito filhos, Leonardo tinha dezoito anos à época.

De que falamos quando falamos de santidade?

Fizemos da santidade uma coisa tão extraordinária, abstrata e inalcançável, que quase não ousamos falar dela. Muito menos no espaço público. De certa forma, habituamo-nos a olhar para a experiência cristã como que acontecendo a duas velocidades: o caminho heroico dos santos e a frágil estrada que é aquela de todos os outros, e por maior razão a nossa.
Ler mais em:
http://www.snpcultura.org/paisagens_de_que_falamos_quando_falamos_de_santidade.html

PALAVRA de DOMINGO: há que contextualizá-la para bem a entender e melhor vivê-la!!!

LEITURA I – Sab 2,12.17-20
Leitura do Livro da Sabedoria

Disseram os ímpios:
«Armemos ciladas ao justo,
porque nos incomoda e se opõe às nossas obras;
censura-nos as transgressões à lei
e repreende-nos as faltas de educação.
Vejamos se as suas palavras são verdadeiras,
observemos como é a sua morte.
Porque, se o justo é filho de Deus,
Deus o protegerá e o livrará das mãos dos seus adversários.
Provemo-lo com ultrajes e torturas
para conhecermos a sua mansidão
e apreciarmos a sua paciência.
Condenemo-lo à morte infame,
porque, segundo diz, Alguém virá socorrê-lo
.
AMBIENTE
O “Livro da Sabedoria” é o mais recente de todos os livros do Antigo Testamento (aparece durante o séc. I a.C.). O seu autor – um judeu de língua grega, provavelmente nascido e educado na Diáspora (Alexandria?) – exprimindo-se em termos e concepções do mundo helénico, faz o elogio da “sabedoria” israelita, traça o quadro da sorte que espera o “justo” e o “ímpio” no mais-além e descreve (com exemplos tirados da história do Êxodo) as sortes diversas que tiveram os pagãos (idólatras) e os hebreus (fiéis a Jahwéh).
Estamos em Alexandria (Egipto), num meio fortemente helenizado. As outras culturas – nomeadamente a judaica – são desvalorizadas e hostilizadas. A enorme colónia judaica residente na cidade conhece mesmo, sobretudo nos reinados de Ptolomeu Alexandre (106-88 a.C.) e de Ptolomeu Dionísio (80-52 a.C.), uma dura perseguição. Os sábios helénicos procuram demonstrar, por um lado, a superioridade da cultura grega e, por outro, a incongruência do judaísmo e da sua proposta de vida… Os judeus são encorajados a deixar a sua fé, a “modernizar-se” e a abrir-se aos brilhantes valores da cultura helénica.
É neste ambiente que o sábio autor do Livro da Sabedoria decide defender os valores da fé e da cultura do seu Povo. O seu objectivo é duplo: dirigindo-se aos seus compatriotas judeus (mergulhados no paganismo, na idolatria, na imoralidade), convida-os a redescobrirem a fé dos pais e os valores judaicos; dirigindo-se aos pagãos, convida-os a constatar o absurdo da idolatria e a aderir a Jahwéh, o verdadeiro e único Deus… Para uns e para outros, o autor pretende deixar este ensinamento fundamental: só Jahwéh garante a verdadeira “sabedoria” e a verdadeira felicidade.
O texto que nos é proposto faz parte da primeira parte do livro (cf. Sab 1-5). Aí, o autor reflecte longamente e em pormenor sobre o destino dos “justos” e o destino dos “ímpios”.
Na secção que vai de Sab 1,16-2,24, o autor do Livro da Sabedoria apresenta o quadro da vida dos “ímpios”. Depois de apresentar os raciocínios dos “ímpios” (cf. Sab 1,16-2,9) e as suas reacções de desprezo face aos “justos” (cf. Sab 2,10-20), o sábio autor desta reflexão partilha com os seus leitores a sua própria crítica às atitudes incoerentes dos “ímpios” (cf. Sab 2,21-24). Mostrando o sem sentido da conduta dos “ímpios”, ele pretende dizer aos seus concidadãos que vale a pena ser “justo” e manter-se fiel aos valores tradicionais da fé de Israel.
MENSAGEM
Esses “ímpios” de que fala o sábio autor do nosso texto são, certamente, os pagãos hostis, que zombavam dos costumes e dos valores religiosos judaicos e que levavam uma vida de corrupção e de imoralidade; mas são também, com toda a certeza, os judeus apóstatas, que se tinham deixado contaminar pela cultura grega, que haviam abandonado as tradições dos antepassados e que consideravam a religião judaica um conjunto de tradições obscurantistas, impróprias da “modernidade”.
A vida desses “justos” que assumiram os valores de Deus e que, mesmo no meio da hostilidade geral, procuram preservar os seus valores e viver de forma coerente com a sua fé, constitui um incómodo e uma dura interpelação para os “ímpios”. A coerência, a honestidade, a verticalidade e a fidelidade dos “justos” constituem um permanente espinho que magoa os “ímpios” e que não os deixa sentirem-se em paz com a sua consciência.
A reacção dos “ímpios” apresenta-se sempre em forma de perseguição, de ciladas, de ultrajes, de torturas e, em último caso, de assassínios. Trata-se de uma realidade que os justos de todas as épocas conhecem bem.
A vida dos “justos” estará, então, condenada ao fracasso? Valerá a pena enfrentar a perseguição e conservar-se fiel a Deus e às suas propostas? O texto que nos é hoje proposto como primeira leitura não responde a estas questões; no entanto, o autor do Livro da Sabedoria dirá, mais à frente, que a fidelidade do justo será recompensada e que a sua vida desembocará nessa vida plena e definitiva que Deus reserva para aqueles que seguem os seus caminhos.
ACTUALIZAÇÃO
• Por detrás do confronto entre o “ímpio” e o “justo”, está o confronto entre a “sabedoria do mundo” e a “sabedoria de Deus”. Trata-se de duas realidades em permanente choque de interesses e diante das quais temos, tantas vezes, de fazer a nossa opção. Para mim, qual destas duas realidades faz mais sentido? Por qual delas costumo optar?
• O que é a “sabedoria do mundo”? A “sabedoria do mundo” é a atitude de quem, fechado no seu orgulho e auto-suficiência, resolve prescindir de Deus e dos seus valores, de quem vive para o “ter”, de quem põe em primeiro lugar o dinheiro, o poder, o êxito, a fama, a ambição, os valores efémeros. Trata-se de uma “sabedoria” que, em lugar de conduzir o homem à sua plena realização, o torna vazio, frustrado, deprimido, escravo. Pode apresentar-se com as cores sedutoras da felicidade efémera, com as exigências da filosofia da moda, com a auréola brilhante da intelectualidade, ou com o brilho passageiro dos triunfos humanos; mas nunca dará ao homem uma felicidade duradoura.
• O que é a “sabedoria de Deus”? A “sabedoria de Deus” é a atitude daqueles que assumiram e interiorizaram as propostas de Deus e se deixam conduzir por elas. Atentos à vontade e aos desafios de Deus, procuram escutá-l’O e seguir os seus caminhos; tendo como modelo de vida Jesus Cristo, vivem a sua existência no amor e no serviço aos irmãos; comprometem-se com a construção de um mundo mais fraterno e lutam pela justiça e pela paz. Trata-se de uma “sabedoria” que nem sempre é entendida pelos homens e que, tantas vezes, é considerada um refúgio para os simples, os incapazes, os pouco ambiciosos, os vencidos, aqueles que nunca moldarão o edifício social. Parece, muitas vezes, apenas gerar sofrimento, perseguição, incompreensão, dor, fracasso. No entanto, trata-se de uma “sabedoria” que leva o homem ao encontro da verdadeira felicidade, da verdadeira realização, da vida plena.
• Quem escolhe a “sabedoria de Deus”, não tem uma vida fácil. Será incompreendido, caluniado, desautorizado, perseguido, torturado… Contudo, o sofrimento não pode desanimar os que escolhem a “sabedoria de Deus”: a perseguição é a consequência natural da sua coerência de vida. Não devemos ficar preocupados quando o mundo nos persegue; devemos ficar preocupados quando somos aplaudidos e adulados por aqueles que escolheram a “sabedoria do mundo”.
 
 
 

sábado, 22 de setembro de 2012

José Pepe Mujica quem o conhece?

Pudera, os massmedia tão solícitos para uns, não o são para quem merece. Enfim...
Dois presidentes, do Uruguai e do Brasil, ex-guerrilheiros urbanos na América Latina das décadas de 60/70. Em termos de coerência estamos conversados - que diferença...

Discurso do Presidente do Uruguai, José Pepe Mujica na Rio+20
Discurso Fantástico!
Dez minutos de autêntica VIDA!
Este SENHOR, segue ganhando adeptos a nível internacional devido não só com a sua humildade, honestidade clarividência e na forma como aborda os temas que todos os "politiqueiros" complicam.
VALE A PENA VER E OUVIR, AS PALAVRAS DESTE GRANDE LIDER.
Nas próximas eleições quero um Presidente assim. ..........




Comentários que se podem e devem ler:
- um discurso extraordinario para uma plateia acéfala, distraida, desinteressada e de aplausos mornos.
- Um desabafo de uma pessoa que abriu os olhos, percebeu qual o verdadeiro sentido da vida... Parabéns
- Quanta sabedoria e visão essencial da existência humana e planetária! Um ser dessa envergadura deveria ser o governante do nosso planeta! Que Deus o ilumine e a todos nós! GRACIAS


A própria vida de do Presidente José Pepe Mujica é coerente com esse discurso.



http://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Mujica

Um exemplo p'ra todos os cidadãos do mundo.

OUTONO: seja BEM-VINDO!!!

«O outono é hoje de outro mundo. Imprime/ uma luz que diríamos abstrata./ Do que subtrai é que ilumina. O timbre/ é de um desfasamento que consagra/ a cesura, que entrega o imprevisível/ sem o vínculo algébrico das tábuas.» (Fernando Echevarría). O equinócio do outono de 2012 ocorre este sábado, 22 de setembro, às 15h49. A estação prolonga-se durante 90 dias, até 21 de dezembro, às 11h12
Ler mais em:
 

(in)PRENSA semanal: a minha selecção

Para quem, que por qualquer razão, não leu, não deve deixar de ler. Assim, não só fica a saber, mas também pode, com mais&melhor fundamento, opinar e, "a curto, médio ou longo prazo", optar e decidir, não deixando que outros o façam por si - se bem me faço entender eis a razão desta e de outras "(in)PRENSA: a minha selecção" que aí virão.

Anatomia de um assalto (V): as responsabilidades dos cidadãos
http://expresso.sapo.pt//anatomia-de-um-assalto-v-as-responsabilidades-dos-cidadaos=f753030
Análise entrevista: Passos Coelho está reprovado!
http://expresso.sapo.pt//analise-entrevista-passos-coelho-esta-reprovado=f753155
Miguel Sousa Tavares: "Passos Coelho mentiu quatro vezes"
http://expresso.sapo.pt/miguel-sousa-tavares-passos-coelho-mentiu-quatro-vezes=f753174
La Pasionaria Ferreira Leite altera estratégia de Portas com Passos
http://expresso.sapo.pt/la-pasionaria-ferreira-leite-altera-estrategia-de-portas-com-passos=f753184
Imagens aéreas no auge das manifs em Lisboa e Porto
http://expresso.sapo.pt/imagens-aereas-no-auge-das-manifs-em-lisboa-e-porto=f753621
Rússia: de onde vem tanto dinheiro para o futebol?
http://expresso.sapo.pt/russia-de-onde-vem-tanto-dinheiro-para-o-futebol=f752826
As manifestações pelos nossos repórteres...
http://expresso.sapo.pt/as-manifestacoes-pelos-nossos-reporteres=f753642
...e pelos nossos leitores
http://expresso.sapo.pt/e-pelos-nossos-leitores=f753580
Portugal na boca do mundo na luta contra a austeridade
http://expresso.sapo.pt/portugal-na-boca-do-mundo-na-luta-contra-a-austeridade=f753678
"Hoje assistimos à morte da medida da TSU"
http://expresso.sapo.pt/hoje-assistimos-a-morte-da-medida-da-tsu=f753770
Colossal embuste
http://rr.sapo.pt/opiniao_detalhe.aspx?fid=34&did=69429
E nasceram as PPP
http://rr.sapo.pt/opiniao_detalhe.aspx?fid=34&did=68492
O erro de Gaspar
http://rr.sapo.pt/opiniao_detalhe.aspx?fid=34&did=67516
Miguel Sousa Tavares: "Coligação vai ficar como aqueles casais que já não dormem no mesmo quarto"
http://expresso.sapo.pt/miguel-sousa-tavares-coligacao-vai-ficar-como-aqueles-casais-que-ja-nao-dormem-no-mesmo-quarto=f753981
Os cinco cenários
http://expresso.sapo.pt//os-cinco-cenarios=f754089 
O modelo económico alemão é insustentável

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

ESPIRITUALIDADE cristã e identidade crente nas culturas juvenis

No horizonte da espiritualidade cristã está portanto: a) não só tudo o que favorece a abertura humana à busca de sentido, à possibilidade de uma relação com o transcendente, mas ainda b) a concretização dessa busca na relação com Cristo (o homem em quem o transcendente se faz concreto e encarnado, acessível e humanamente partilhável), vivida como processo de transformação pessoal, progressiva e contínua que une a Deus e aos outros, c) uma experiência de comunhão com a Igreja como comunidade crente, d) enquadrada pela Sagrada Escritura e por uma tradição, e) caracterizada por contexto biográfico e temperamental, histórico e sócio-cultural específico, f) um modo ou estilo concreto de viver, de atuar e de relacionar-se consigo, com Jesus e com o mundo (estilo próprio ético-moral de seguimento de Jesus).
Ler mais em:
http://www.snpcultura.org/espiritualidade_crista_e_identidade_crente_nas_culturas_juvenis_1.html
http://www.snpcultura.org/espiritualidade_crista_e_identidade_crente_nas_culturas_juvenis_2.html
http://www.snpcultura.org/culturas_juvenis_frente_fenomeno_religioso.html
http://www.snpcultura.org/desafios_que_diversidade_modos_crer_coloca_comunidade_espiritualidade_cristas.html
 

uma VISITA (6): a Santa Escolástica, Roriz

Às vezes, aparece gente no limite do stress e da fadiga. «Na nossa sociedade, não se permite que a pessoa pare. E tudo está montado para que não haja verdadeiro tempo livre, que sirva para parar e pensar.» Palavra de monja, dita em tempos de supressão de feriados e em que tudo à volta nos faz sentir que a vida se deve resumir a trabalhar e a preencher os parcos tempos livres com novas animações. À volta, a quinta convida a essa verdadeira rutura que é ser capaz de dedicar tempo ao tempo. Situado num vale verde, de quintas e terras agrícolas, o mosteiro está rodeado de árvores de fruto. Plantações de vinha e milho, uma horta e um jardim (onde abundam as camélias, por exemplo) completam-se para dar ao ambiente uma sinfonia de cores que muda com as estações. No outono, a música atinge o seu esplendor, com a mescla das cores fortes dos vermelhos, amarelos e castanhos e as diversas tonalidades de verde. Para a contemplação, há também o terraço da hospedaria, onde se pode usufruir de um «silêncio especial».

ESSES "CONHECIDOS MAS ESQUECIDOS": Teilhard de Chardin

Jesuíta, teólogo e paleontólogo, o padre Teilhard de Chardin no livro a “A minha fé” dirá que «A originalidade da minha crença está em possuir as suas raízes em dois domínios de vida habitualmente considerados antagónicos. Por educação e formação intelectual, pertenço aos “filhos do Céu”. Mas, por temperamento e pelos estudos profissionais, sou um “filho da Terra”».
Marie-Joseph Pierre Teilhard de Chardin nasceu em Orcines no seio de uma família aristocrática no dia 1 de maio de 1881, sendo o quarto de onze irmãos. Passou os primeiros anos da sua infância com a família da qual recebeu a educação e a sua primeira formação. À influência da mãe, Berthe-Adéle de Dompierre d’Hornoy, deve como dirá o próprio ‘o melhor da sua alma’. Do pai, Alexandre-Victor-Emmanuel Teilhard de Chardin, recebeu as primeiras letras e alguns dos traços do seu caráter, bem como o interesse pelos mistérios da natureza, a paixão pela investigação dos minerais e dos insetos.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

REFLEXÃO: Abrir as portas dos nossos quartos escuros

O que é que Jesus vê quando lê os nossos corações? Sem dúvida que vê a nossa bondade – que nós próprios, tantas vezes, não conseguimos enxergar – e vê o nosso desejo de sermos verdadeiros e de realizar atos de amor. Mas há outra parte de nós que ele também vê: os nossos pecados e faltas, naturalmente, e também aqueles quartos fechados cujas portas nem sequer ousamos abrir.
Ler mais em:
http://www.snpcultura.org/paisagens_abrir_portas_quartos_escuros.html

ESPIRITUALIDADE: Enfrentar a verdade e abrir as portas à cura

Ao contrário de muitos de nós, Zaqueu sabia que tinha de mudar. Por isso, quando ouviu que Jesus ia passar pela cidade, abandonou toda a dignidade de homem conceituado e subiu a um sicómoro para se assegurar que veria este homem santo, que talvez lhe pudesse dizer como encontrar a alegria que faltava à sua vida. O resto é história. Jesus levantou a cabeça, olhou-o nos olhos e disse: “Deixa-me ficar hoje em tua casa”. Jesus ficou e a vida de Zaqueu mudou para sempre quando finalmente encontrou a alegria que há muito procurava.

CINEMA: "Para Roma com amor"

Na Roma dos nossos dias, um polícia sinaleiro apresenta-nos várias personagens: um jovem advogado que se apaixona por uma turista americana com quem acidentalmente se cruzou; um jovem casal do sul de Itália que escolheu a capital para a lua de mel; um escriturário de meia-idade e a sua família; um arquiteto americano que torna a Roma para reviver um tempo de juventude; um estudante muito ciente das suas responsabilidades e objetivos. É com um olhar irónico que Woody Allen espreita a vida, a identidade e a imagem da capital italiana, dos seus habitantes e visitantes, expondo com os característicos humor e perspicácia o reflexo do que de mais real e imaginário a cidade inspira.
Ler mais em: http://www.snpcultura.org/para_roma_com_amor.html

LEITURA: "Eis o Mistério da Fé"

A palavra-chave, que surgirá nove vezes, no que o Mestre irá dizer, é «bem-aventurados». O termo grego makáríos significa «feliz, bem-aventurado, rico». Exprime a condição do homem sobre quem pousou a benevolência divina e que, deste modo, realizou as aspirações mais altas. Precisamente assim é que esta criatura é feliz, porque se sente amada por um amor fiel e percebe que a dignidade do seu ser é valorizada e exaltada. É a meta a que aspira cada ser humano: somos feitos para a felicidade e, quando ela falta, sentimo-nos frustrados, incompletos, irrealizados, não amados, tristes com a maior tristeza, com a tristeza de viver. Bem-aventurado é, pelo contrário, quem se apercebe de que está envolvido por um grande amor, de modo próprio e pessoal, um amor seguro e confiável, a que nos podemos abandonar, sem medos nem saudades, um amor que nos faz sentir úteis e importantes e faz com que a vida nos pareça bela e digna de ser vivida. Quem não quereria encontrar esse amor?

MÚSICA: IL DIVO - Amazing Grace

Todo mundo, ou quase todo o mundo, já ouviu pelo menos uma vez, a canção *Amazing Grace* (algo como *Surpreendente Graça* ),que é uma música tradicional britânica. O que a maioria não sabe é que essa canção foi composta por um cidadão britânico de nome Johnn Newton, no século dezoito, depois de uma conversão religiosa.
Ele havia começado uma carreira na Marinha Real, mas abandonou-a para tornar-se traficante de escravos. Conta-se que, em uma de suas viagens, seu navio foi atingido em mar alto por uma tempestade. Newton, então, deu-se conta de que só a Graça Divina o salvaria e orou fervorosamente a Deus. A graça aconteceu: ele conseguiu escapar são e salvo com o seu navio. Movido por aquilo, Johnn começou a ler o clássico cristão "Imitação de Cristo"  de Thomas Kempis, e, ainda tocado pela Luz que o havia despertado interiormente, mudou a sua vida. Libertou todos os escravos que venderia e passou a ser um lutador anti-esclavagista. Compôs, então, a canção Amazing Grace como agradecimento e testemunho do que havia se passado com ele, em seu encontro com Deus.! É esta a canção que você ouve (e vê) no vídeo anexo, que mostra uma apresentação da mesma pelo incrível grupo vocal Il Divo interpretando essa canção emocionante em pleno Coliseu, em Roma, onde, no passado, tantas pessoas perseguidas, maltratadas e escravizadas (inclusive cristãos), encontraram um fim trágico e cruel.
Conhecendo a história, podemos apreciar ainda mais Amazing Grace  e a sua interpretação única pelos talentosos Il Divo ...E ver como uma admirável graça nos pode estar procurando..., sem que a
percebamos, e sem que nos abramos sinceramente a Ela - sejamos nós cristãos ou não.


segunda-feira, 17 de setembro de 2012

CORAGEM & VONTADE


Precisamos de construir o silêncio e reencontrar a «arte de pensar»

Vivemos submersos num mundo de palavras manipuladas, esvaziadas de verdadeiro sentido, desresponsabilizadas. Num mundo de palavras exaustas, exiladas de si mesmas, inflacionadas. O próprio uso que se faz da palavra a desmente e deforma, tornando-a contraditória, ambígua e, por fim, irrelevante. Quando nos ensurdecem tantas vozes e fantasmas, perdemos a capacidade de ouvir a voz interior e de sermos nós próprios. A nossa interioridade é colonizada e tornamo-nos cada vez mais dependentes dos flashes de ideias, imagens e ruídos que se sucedem em nosso redor. Precisamos de contrariar este movimento de demissão, reencontrando uma arte de pensar; recuperando uma atenção mais crítica em relação ao que nos é servido a toda a hora; construindo espaços de distanciamento favoráveis ao silêncio e à reflexão.
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domingo, 16 de setembro de 2012

Então eu, DITO&FEITO, estou no bom caminho

Os católicos têm de ser mais interventivos no espaço público, afirmou a antiga deputada Zita Seabra no Simpósio do Clero que decorre em Fátima até sexta-feira, com mais de 440 inscritos. A Igreja não deve ficar «fechada sobre si própria, apenas a falar de fé aos que já a têm. Deve vir ao átrio, discutir com quem não tem fé e suscitar a discussão destas questões que são verdadeiramente as questões importantes», frisou.
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PALAVRA de DOMINGO: há que contextualizá-la para bem a entender e melhor vivê-la!!!

EVANGELHOMc 8,27-35
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos

Naquele tempo,
Jesus partiu com os seus discípulos
para as povoações de Cesareia de Filipe.
No caminho, fez-lhes esta pergunta:
«Quem dizem os homens que Eu sou?»
Eles responderam:
«Uns dizem João Baptista; outros, Elias;
e outros, um dos profetas».
Jesus então perguntou-lhes:
«E vós, quem dizeis que Eu sou?»
Pedro tomou a palavra e respondeu: «Tu és o Messias».
Ordenou-lhes então severamente
que não falassem d’Ele a ninguém.
Depois, começou a ensinar-lhes
que o Filho do homem tinha de sofrer muito,
de ser rejeitado pelos anciãos,
pelos sumos sacerdotes e pelos escribas;
de ser morto e ressuscitar três dias depois.
E Jesus dizia-lhes claramente estas coisas.
Então, Pedro tomou-O à parte e começou a contestá-l’O.
Mas Jesus, voltando-Se e olhando para os discípulos,
repreendeu Pedro, dizendo: «Vai-te, Satanás,
porque não compreendes as coisas de Deus,
mas só as dos homens».
E, chamando a multidão com os seus discípulos, disse-lhes:
«Se alguém quiser seguir-Me,
renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me.
Na verdade, quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á;
mas quem perder a vida, por causa de Mim e do Evangelho,
salvá-la-á».

AMBIENTE
O texto que nos é hoje proposto é um texto central no Evangelho segundo Marcos. Apresenta-nos os últimos versículos da primeira parte (cf. Mc 8,27-30) e os primeiros versículos da segunda parte (cf. Mc 8,31-35) deste Evangelho.
A primeira parte do Evangelho segundo Marcos (cf. Mc 1,14-8,30) tem como objectivo fundamental levar à descoberta de Jesus como o Messias que proclama o Reino de Deus. Ao longo de um percurso que é mais catequético do que geográfico, os leitores do Evangelho são convidados a acompanhar a revelação de Jesus, a escutar as suas palavras e o seu anúncio, a fazerem-se discípulos que aderem à sua proposta de salvação. Este percurso de descoberta do Messias que o catequista Marcos nos propõe termina, em Mc 8,29-30, com a confissão messiânica de Pedro, em Cesareia de Filipe (que é, evidentemente, a confissão que se espera de cada crente, depois de ter acompanhado o percurso de Jesus a par e passo): “Tu és o Messias”.
Depois, vem a segunda parte do Evangelho segundo Marcos (cf. Mc 8,31-16,8). Nesta segunda parte, o objectivo do catequista Marcos é explicar que Jesus, além de ser o Messias libertador, é também o “Filho de Deus”. No entanto, Jesus não veio ao mundo para cumprir um destino de triunfos e de glórias humanas, mas para oferecer a sua vida em dom de amor aos homens. Ponto alto desta “catequese” é a afirmação do centurião romano junto da cruz (que Marcos convida, implicitamente, os seus cristãos a repetir): “realmente este homem era o Filho de Deus” (Mc 15,39).
Cesareia de Filipe – o quadro geográfico onde o Evangelho de hoje nos coloca – era uma cidade situada no Norte da Galileia, perto das nascentes do rio Jordão (na zona da actual Bânias). Tinha sido construída por Herodes Filipe (filho de Herodes o Grande) no ano 2 ou 3 a.C., em honra do imperador Augusto.
MENSAGEM
O nosso texto apresenta, portanto, duas partes bem distintas. Na primeira, Pedro dá voz à comunidade dos discípulos e constata que Jesus é o Messias libertador que Israel esperava; na segunda, Jesus explica aos discípulos que a sua missão messiânica deve ser entendida à luz da cruz (isto é, como dom da vida aos homens, por amor).
A primeira parte do nosso texto (vers. 27-30) começa com Jesus a pôr uma dupla questão aos discípulos: o que é que as pessoas dizem d’Ele e o que é que os próprios discípulos pensam d’Ele?
A opinião dos “homens” vê Jesus em continuidade com o passado (“João Baptista”, “Elias”, ou “algum dos profetas”). Não captam a condição única de Jesus, a sua novidade, a sua originalidade. Reconhecem apenas que Jesus é um homem convocado por Deus e enviado ao mundo com uma missão – como os profetas do Antigo Testamento… Mas não vão além disso. Na perspectiva dos “homens”, Jesus é apenas um homem bom, justo, generoso, que escutou os apelos de Deus e que Se esforçou por ser um sinal vivo de Deus, como tantos outros homens antes d’Ele (vers. 28). É muito, mas não é o suficiente: significa que os “homens” não entenderam a novidade de Jesus, nem a profundidade do seu mistério.
A opinião dos discípulos acerca de Jesus vai muito além da opinião comum. Pedro, porta-voz da comunidade dos discípulos, resume o sentir da comunidade do Reino na expressão: “Tu és o Messias” (vers. 29). Dizer que Jesus é o “Messias” (o Cristo) significa dizer que Ele é esse libertador que Israel esperava, enviado por Deus para libertar o seu Povo e para lhe oferecer a salvação definitiva.
A resposta de Pedro estava correcta. No entanto, podia prestar-se a graves equívocos, numa altura em que o título de Messias estava conotado com esperanças político-nacionalistas. Por isso, os discípulos recebem ordens para não falarem disso a ninguém. Era preciso clarificar, depurar e completar a catequese sobre o Messias e a sua missão, para evitar perigosos equívocos. É isso que Jesus vai fazer, logo de seguida.
Na segunda parte do nosso texto (vers. 31-35), há duas questões. A primeira (vers. 31-33) é a explicação dada pelo próprio Jesus de que o seu messianismo passa pela cruz; a segunda (vers. 34-35) é uma instrução sobre o significado e as exigências de ser discípulo de Jesus.
Jesus começa, portanto, por anunciar que o seu caminho vai passar pelo sofrimento e pela morte na cruz (vers. 31-33). Não é uma previsão arriscada: depois do confronto de Jesus com os líderes judeus e depois que estes rejeitaram de forma absoluta a proposta do Reino, é evidente que o judaísmo medita a eliminação física de Jesus. Jesus tem consciência disso; no entanto, não se demite do projecto do Reino e anuncia que pretende continuar a apresentar, até ao fim, os planos do Pai.
Pedro não está de acordo com este final e opõe-se, decididamente, a que Jesus caminhe em direcção ao seu destino de cruz. A oposição de Pedro (e dos discípulos, pois Pedro continua a ser o porta-voz da comunidade) significa que a sua compreensão do mistério de Jesus ainda é muito imperfeita. Para ele, a missão do “messias, Filho de Deus” é uma missão gloriosa e vencedora; e, na lógica de Pedro – que é a lógica do mundo – a vitória não pode estar na cruz e no dom da vida.
Jesus dirige-se a Pedro com alguma dureza, pois é preciso que os discípulos corrijam a sua perspectiva de Jesus e do plano do Pai que Ele vem realizar. O plano de Deus não passa por triunfos humanos, nem por esquemas de poder e de domínio; mas o plano do Pai passa pelo dom da vida e pelo amor até às últimas consequências (de que a cruz é a expressão mais radical). Ao pedir a Jesus que não embarque nos projectos do Pai, Pedro está a repetir essas tentações que Jesus experimentou no início do seu ministério (cf. Mc 1,13); por isso, Jesus responde a Pedro: “Vai-te, Satanás”. As palavras de Pedro pretendem desviar Jesus do cumprimento dos planos do Pai; e Jesus não está disposto a transigir com qualquer proposta que O impeça de concretizar, com amor e fidelidade, os projectos de Deus.
Depois de anunciar o seu destino (que será cumprido, em obediência ao plano do Pai, no dom da própria vida em favor dos homens), Jesus convida os seus discípulos a seguir um percurso semelhante… Quem quiser ser discípulo de Jesus, tem de “renunciar a si mesmo”, “tomar a cruz” e seguir Jesus no caminho do amor, da entrega e do dom da vida.
O que é que significa, exactamente, renunciar a si mesmo? Significa renunciar ao seu egoísmo e auto-suficiência, para fazer da vida um dom a Deus e aos outros. O cristão não pode viver fechado em si próprio, preocupado apenas em concretizar os seus sonhos pessoais, os seus projectos de riqueza, de segurança, de bem estar, de domínio, de êxito, de triunfo… O cristão deve fazer da sua vida um dom generoso a Deus e aos irmãos. Só assim ele poderá ser discípulo de Jesus e integrar a comunidade do Reino.
O que é que significa “tomar a cruz” de Jesus e segui-l’O? A cruz é a expressão de um amor total, radical, que se dá até à morte. Significa a entrega da própria vida por amor. “Tomar a cruz” é ser capaz de gastar a vida – de forma total e completa – por amor a Deus e para que os irmãos sejam mais felizes.
No final desta instrução, Jesus explica aos discípulos as razões pelas quais eles devem abraçar a “lógica da cruz”. Convida-os a entender que oferecer a vida por amor não é perdê-la, mas ganhá-la. Quem é capaz de dar a vida a Deus e aos irmãos, não fracassou; mas ganhou a vida eterna, a vida verdadeira que Deus oferece a quem vive de acordo com as suas propostas (vers. 35).
ACTUALIZAÇÃO
Quem é Jesus? O que é que “os homens” dizem de Jesus? Muitos dos nossos conterrâneos vêem em Jesus um homem bom, generoso, atento aos sofrimentos dos outros, que sonhou com um mundo diferente; outros vêem em Jesus um admirável “mestre” de moral, que tinha uma proposta de vida “interessante”, mas que não conseguiu impor os seus valores; alguns vêem em Jesus um admirável condutor de massas, que acendeu a esperança nos corações das multidões carentes e órfãs, mas que passou de moda quando as multidões deixaram de se interessar pelo fenómeno; outros, ainda, vêem em Jesus um revolucionário, ingénuo e inconsequente, preocupado em construir uma sociedade mais justa e mais livre, que procurou promover os pobres e os marginais e que foi eliminado pelos poderosos, preocupados em manter o “status quo”. Estas visões apresentam Jesus como “um homem” – embora “um homem” excepcional, que marcou a história e deixou uma recordação imorredoira. Jesus foi apenas um “homem” que deixou a sua pegada na história, como tantos outros que a história absorveu e digeriu?
• “E vós, quem dizeis que Eu sou?” É uma pergunta que deve, de forma constante, ecoar nos nossos ouvidos e no nosso coração. Responder a esta questão não significa papaguear lições de catequese ou tratados de teologia, mas sim interrogar o nosso coração e tentar perceber qual é o lugar que Cristo ocupa na nossa existência… Responder a esta questão obriga-nos a pensar no significado que Cristo tem na nossa vida, na atenção que damos às suas propostas, na importância que os seus valores assumem nas nossas opções, no esforço que fazemos ou que não fazemos para o seguir… Quem é Cristo para mim? Ele é o Messias libertador, que o Pai enviou ao meu encontro com uma proposta de salvação e de vida plena?
• Frente a frente o Evangelho deste domingo coloca a lógica dos homens (Pedro) e a lógica de Deus (Jesus). A lógica dos homens aposta no poder, no domínio, no triunfo, no êxito; garante-nos que a vida só tem sentido se estivermos do lado dos vencedores, se tivermos dinheiro em abundância, se formos reconhecidos e incensados pelas multidões, se tivermos acesso às festas onde se reúne a alta sociedade, se tivermos lugar no conselho de administração da empresa. A lógica de Deus aposta na entrega da vida a Deus e aos irmãos; garante-nos que a vida só faz sentido se assumirmos os valores do Reino e vivermos no amor, na partilha, no serviço, na solidariedade, na humildade, na simplicidade. Na minha vida de cada dia, estas duas perspectivas confrontam-se, a par e passo… Qual é a minha escolha? Na minha perspectiva, qual destas duas propostas apresenta um caminho de felicidade seguro e duradouro?
• Jesus tornou-se um de nós para concretizar os planos do Pai e propor aos homens – através do amor, do serviço, do dom da vida – o caminho da salvação, da vida verdadeira. Neste texto (como, aliás, em muitos outros), fica claramente expressa a fidelidade radical de Jesus a esse projecto. Por isso, Ele não aceita que nada nem ninguém O afastem do caminho do dom da vida: dar ouvidos à lógica do mundo e esquecer os planos de Deus é, para Jesus, uma tentação diabólica que Ele rejeita duramente. Que significado e que lugar ocupam na minha vida os projectos de Deus? Esforço-me por descobrir a vontade de Deus a meu respeito e a respeito do mundo? Estou atento a esses “sinais dos tempos” através dos quais Deus me interpela? Sou capaz de acolher e de viver com fidelidade e radicalidade as propostas de Deus, mesmo quando elas são exigentes e vão contra os meus interesses e projectos pessoais?
Quem são os verdadeiros discípulos de Jesus? Muitos de nós receberam uma catequese que insistia em ritos, em fórmulas, em práticas de piedade, em determinadas obrigações legais, mas que deixou para segundo plano o essencial: o seguimento de Jesus. A identidade cristã constrói-se à volta de Jesus e da sua proposta de vida. Que nenhum de nós tenha dúvidas: ser cristão é bem mais do que ser baptizado, ter casado na igreja, organizar a festa do santo padroeiro da paróquia, ou dar-se bem com o padre… Ser cristão é, essencialmente, seguir Jesus no caminho do amor e do dom da vida. O cristão é aquele que faz de Jesus a referência fundamental à volta da qual constrói toda a sua existência; e é aquele que renuncia a si mesmo e que toma a mesma cruz de Jesus.
O que é “renunciar a si mesmo”? É não deixar que o egoísmo, o orgulho, o comodismo, a auto-suficiência dominem a vida. O seguidor de Jesus não vive fechado no seu cantinho, a olhar para si mesmo, indiferente aos dramas que se passam à sua volta, insensível às necessidades dos irmãos, alheado das lutas e reivindicações dos outros homens; mas vive para Deus e na solidariedade, na partilha e no serviço aos irmãos.
O que é “tomar a cruz”? É amar até às últimas consequências, até à morte. O seguidor de Jesus é aquele que está disposto a dar a vida para que os seus irmãos sejam mais livres e mais felizes. Por isso, o cristão não tem medo de lutar contra a injustiça, a exploração, a miséria, o pecado, mesmo que isso signifique enfrentar a morte, a tortura, as represálias dos poderosos
 

sábado, 15 de setembro de 2012

uma VISITA (5): Balsamão

As FÉRIAS (d)e VERÃO terminaram.
Outras férias & outros Verões aí virão. 
 
Haverá cinco umbigos do mundo. Um deles é o Monte Morais. O convento de Balsamão, dos Padres Marianos da Imaculada Conceição, está diante dele, ao colo. Uma divina enfermeira, protetora de noivos, será a culpada. Cortemos, então, a respiração, subindo à esplanada e ao miradouro: a Serra de Bornes em redor, os olivais de Chacim ao fundo, as termas da Abilheira em baixo. Se for ao final da tarde, podemos ter a sorte de contemplar um pôr do sol glorioso, de vermelhos e laranjas intensos. Há alternativas, claro: no miradouro da água, o assombro é pelo menos igual ao anterior. E nos claustros apetece ficar apenas a olhar as árvores de fruto ou a cisterna apaziguadora dos sentidos. O lugar, perto de Macedo de Cavaleiros, é assim há muito. No seu diário, o principal inspirador do convento, o padre polaco Casimiro Wyszynski (1700-1755) descrevia: «Temos aqui, cercados pelos rios, campos, pomares, vinhedos, prados, oliveiras e frutas de várias espécies. E nesse monte há florestas, árvores, belos carvalhos.»
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LIVRO & LEITURA: "Christophe Lebreton - Monge mártir e mestre espiritual para os nossos dias”

«Este é um livro precioso. Escrito por uma das vozes proféticas da Igreja contemporânea, a de Henri Tessier, arcebispo emérito de Argel, debruça-se sobre o percurso espiritual de Christophe Lebreton, um dos monges mártires de Tibhirine. Três anos antes do sequestro e martírio, Christophe havia recebido um caderno de presente e há de utilizá-lo para redigir um diário espiritual. Uma obra desta natureza é uma espécie de mapa interior: dá-nos acesso à vida mais profunda, às suas questões e procuras, aos seus impasses e aos seus encontros. É uma forma de exposição discreta da própria alma. Num mundo como o nosso, prisioneiro da superfície e dos seus ruídos, constitui uma experiência verdadeiramente alternativa este mergulho no mundo silencioso que trazemos, tantas vezes adiado. Vivemos num tempo onde escasseiam os mestres da grande aventura humana. A mão sábia de Henri Tessier ajuda-nos a folhear o diário de Christophe como quem aprofunda dimensões do nosso próprio coração.» «A vida dos mártires de Tibhirine não foi dada em vão», sublinha o padre José Tolentino Mendonça no prefácio, que revelamos.
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(in)PRENSA semanal: a minha selecção

Para quem, que por qualquer razão, não leu, não deve deixar de ler. Assim, não só fica a saber, mas também pode, com mais&melhor fundamento, opinar e, "a curto, médio ou longo prazo", optar e decidir, não deixando que outros o façam por si - se bem me faço entender eis a razão desta e de outras "(in)PRENSA: a minha selecção" que aí virão.

José Gomes Ferreira: "Estas medidas são um erro"
http://expresso.sapo.pt/jose-gomes-ferreira-estas-medidas-sao-um-erro=f751898
Portugal a um passo de se tornar produtor de petróleo
http://expresso.sapo.pt/portugal-a-um-passo-de-se-tornar-produtor-de-petroleo=f751402
Saiba quais são as sete praias "maravilha" de Portugal
http://expresso.sapo.pt//saiba-quais-sao-as-sete-praias-maravilha-de-portugal=f752032
"É altura de dizer basta", diz D. Januário Torgal Ferreira
http://expresso.sapo.pt/e-altura-de-dizer-basta-diz-d-januario-torgal-ferreira=f752091
Empresários acreditam que medidas do Governo não vão criar emprego
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=1288&did=76743
Corte de um salário vai ser permanente
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=1288&did=76645
Floresta ardida até 31 de agosto é nove vezes maior do que a área de Lisboa
http://economico.sapo.pt/noticias/floresta-ardida-ate-31-de-agosto-e-nove-vezes-maior-do-que-a-area-de-lisboa_151478.html
Vídeo: "Troika deverá flexibilizar défice de 2012"
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=577619
Saberão eles o que fazem?
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=577365&pn=1
ONU contra aumento de impostos às famílias e redução às empresas
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=1288&did=76915
Anatomia de um assalto (I): a mentira da equidade
 http://expresso.sapo.pt//anatomia-de-um-assalto-a-mentira-da-equidade=f752132 
Anatomia de um assalto (II): a mentira do combate ao desemprego
http://expresso.sapo.pt/anatomia-de-um-assalto-ii-a-mentira-do-combate-ao-desemprego=f752184
Anatomia de um assalto (III): Estratégia de empobrecimento
http://expresso.sapo.pt//anatomia-de-um-assalto-iii-estrategia-de-empobrecimento=f752421
Anatomia de um assalto (IV): as responsabilidades da oposição
http://expresso.sapo.pt/anatomia-de-um-assalto-iv-as-responsabilidades-da-oposicao=f752856
Os 20 segundos inaceitáveis de Passos Coelho
http://expresso.sapo.pt/os-20-segundos-inaceitaveis-de-passos-coelho=f752046
António Borges: o mentor das novas medidas de austeridade
http://expresso.sapo.pt/antonio-borges-o-mentor-das-novas-medidas-de-austeridade=f752141
Comentário de Nicolau Santos
http://expresso.sapo.pt/comentario-de-nicolau-santos=f752539
"O Governo está em total descontrolo", diz Sousa Tavares
http://expresso.sapo.pt/o-governo-esta-em-total-descontrolo-diz-sousa-tavares=f752418
Estudo comprova: Governo penaliza mais quem ganha menoshttp://expresso.sapo.pt/estudo-comprova-governo-penaliza-mais-quem-ganha-menos=f752380
Burla colossal
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=577923&pn=1
Ferreira Leite apela aos deputados que travem o Orçamento
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=1288&did=77175
Os 30 segundos de indignação de Helena Roseta na SIC Notícias
http://expresso.sapo.pt/os-30-segundos-de-indignacao-de-helena-roseta-na-sic-noticias=f752850
Silva Lopes acusa o Governo de dar "milhões a ganhar" a algumas empresas
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=1288&did=77286
“Medidas ferem princípios de equidade”
http://economico.sapo.pt/noticias/medidas-ferem-principios-de-equidade_151697.html
“É uma ideia [TSU] causadora de muitos estragos”
http://economico.sapo.pt/noticias/e-uma-ideia-tsu-causadora-de-muitos-estragos_151698.html
Bagão Félix diz que o Governo ou recua ou cai
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=1288&did=77235
Governo não sabe onde cortar na despesa
http://expresso.sapo.pt/governo-nao-sabe-onde-cortar-na-despesa=f752926
Um homem só
http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=2771375&seccao=Jo%E3o Marcelino&tag=Opini%E3o - Em Foco&page=2






 

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

REFLEXÃO & ATENÇÃO sempre: Uma crise com lições muito urgentes

Sendo impossível travar a tendência que conduz aos desastres, devemos pensar que as grandes transformações começam com uma inovação, uma nova mensagem marginal, modesta, tantas vezes invisível… Será preciso, no fundo, ao mesmo tempo, mundializar e desmundializar, crescer e decrescer, desenvolver e envolver, conservar e transformar. As reformas políticas, económicas, educativas ou da vida, só por si, estarão votadas à insuficiência e ao fracasso. Edgar Morin chama-nos, por isso, a atenção para a compreensão da complexidade. A evolução das ciências sociais e humanas obriga a entendermos a atual crise como uma via de repensamento – não apenas das circunstâncias económicas e financeiras, mas também das implicações sociais e axiológicas. Alguém perguntava: será possível regressarmos às ilusões de há uma ou duas décadas? A resposta é claramente negativa, e se tal acontecesse seria muito grave, pois significaria que continuaríamos a partir do pressuposto de que é indiferente viver-se em qualquer uma das fases do ciclo: a criação e a especulação. Só o reencontro com a inovação e a criatividade permitirá ultrapassar a presente situação.
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CINEMA: "Uma vida melhor"

Nomeado para o grande prémio do Festival Internacional de Cinema de Tóquio, “Uma Vida Melhor” poderia ser a história de muitos casais que, levados por um facilitismo e idealismo consumista que perdurou até há poucos anos vivem hoje o drama do endividamento. Sem escusar a responsabilidade dos endividados, o filme explora as teias que se tecem dentro e fora da lei em torno da situação fragilizada dos que se deixaram atrair pelas facilidades, incluindo a hipocrisia das instituições financeiras e o desenvolvimento de uma verdadeira máfia que vive da exploração dos mais fracos.
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quinta-feira, 13 de setembro de 2012

ESPIRITUALIDADE: Viver no aberto de Deus e do mundo (IV)

Mesmo no aberto precisamos de um centro. O «pleno vento» não é o nada nem o ninguém. Os labirintos que na Idade Média se construíam no interior das igrejas são a imagem do nosso quotidiano. Podemos bater em muros que nos conduzem a lugar nenhum mas sabemos que estamos chamados à centralidade.
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CINEMA: Olhares sobre o padre no cinema

Desde os primórdios do cinema, criadores da sétima arte têm demonstrado interesse em explorar temas de natureza espiritual, designadamente de aprofundamento do sagrado, procurando cumprir o impulso que a natureza do cinema confere à capacidade humana de transcender o terreno. Mais ou menos inspirados pela literatura e pela história, desde os primórdios do cinema encontramos obras de grandes criadores que se empenham quer em fazer eco de grandes escritores e grandes obras literárias, quer, por seu moto próprio em criar as suas próprias abordagens a temas de natureza espiritual, independentemente da sua natureza religiosa ou catequética. Conheça os filmes apresentados por Margarida Ataíde, do Grupo de Cinema do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura, no Simpósio do Clero que decorre em Fátima.
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