"Porquê?" & "Para quê?"

Impõe-se-me, como autor do blogue, dar uma explicação, ainda que breve, do "porquê" e do "para quê" da sua criação. O título já por si diz alguma coisa, mas não o suficiente. E será a partir dele, título, que construirei esse "suficiente". Vamos a isso! Assim:
Dito de dizer, escrever, noticiar, informar, motivar, explicar, divulgar, partilhar, denunciar, tudo aquilo que tenho e penso merecer sê-lo. Feito de fazer, actuar, concretizar, agir, reunir, construir. Um pressupõe e implica, necessariamente, o outro - «de palavras está o mundo cheio». Se muitos & bons discursos ditos, mas poucas ou nenhumas acções que tornem o mundo, um lugar, no mínimo, suportável para se viver, «olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço», então nada feito!!!

«Para bom entendedor meia palavra basta» - meu dito meu feito, palavras e motivo.





























sábado, 31 de julho de 2021

inPRENSA semanal (24 a 30-07-2021): a minha selecção!

Quem, por qualquer razão, não leu, não deve deixar de ler. Assim, não só fica a saber, mas também pode, com mais&melhor fundamento, opinar e, "a curto, médio ou longo prazo", optar e decidir, não deixando que outros o façam por si - se bem me faço entender eis a razão desta e de outras "(in)PRENSA semanal: a minha selecção!" que aí virão.



“É demasiado tarde”. As palavras dos médicos aos doentes com covid-19 que recusaram a vacina
Deus faz muito com o pouco que lhe damos
Agosto pode ser o mês do alívio das restrições
Mortes por gripe caem para zero nos últimos meses. Atividade gripal no inverno pode ser mais complicada
Bolsonaro já ameaçou um golpe militar. Brasileiros temem agora que esteja a planear um
O Otelo que escolho celebrar
As máscaras estão a aumentar as doenças dos bebés (repito: bebés)
Conheça as novas maravilhas do Património Mundial da UNESCO
Pelo menos 57 migrantes mortos em naufrágio ao largo da Líbia
Deputados aprovam proposta que classifica resolução do BES como "fraude política"
Isabel dos Santos perde a posição na GALP a favor da Sonangol
Treze meses depois, Coreias voltam a falar ao telefone
Myanmar. Junta militar anula resultados das eleições de 2020
As camas têm tantos germes que são basicamente uma placa de Petri
“Quanto mais cedo, melhor”. A dona da Marlboro apoia a proibição dos cigarros até 2030
Juiz Carlos Alexandre aceita forma de pagamento da caução de Joe Berardo
Misturar doses da AstraZeneca e da Pfizer aumenta até seis vezes as defesas contra covid-19
“A crise social ainda não chegou”
Ignore os algoritmos e "pense pela sua cabeça", diz professor de Harvard
Vera Lagoa, a história de uma "mulher que não passava despercebida"
A cinco meses do fim do ano, a Humanidade começa a viver a crédito a partir de hoje
Almaraz vai receber resíduos nucleares de quatro centrais espanholas
Aniversário do nascimento do Padre Cruz sem celebrações
Equador retira nacionalidade ao fundador da Wikileaks, Julian Assange
Relatório do Novo Banco. Centeno, Costa e Ramalho ficam mal na fotografia
As alterações climáticas são reais
As novas 3 fases de "libertação": Saiba o que pode fazer e a partir de quando
Governo acelera no desconfinamento, mas ainda há questões para os peritos resolverem
Defesa de Salgado alega diagnóstico preliminar de Alzheimer do ex-banqueiro

domingo, 25 de julho de 2021

PALAVRA de DOMINGO: Contextualizá-la para bem a entender e melhor vivê-la: EUCARISTIA, LITURGIA & VIDA!

 Considerando:

1. "Três qualidades essenciais de uma homilia: Positiva, concreta, proféticaAQUI
2. "A Palavra de Deus no quotidiano da vida eclesialAQUI
3. "A autora recorda sobretudo a homilia dessa eucaristia, que não fez “lembrar nada a imagem da Igreja” que tinha “de pequenina”, e que a fez afastar-se depois de fazer a “primeira comunhão”. Para saber mais, clicar AQUI
4. "Os leitores mais atentos poderão confirmar se o Papa Francisco é coerente quando exige qualidade nas homilias como fez na exortação apostólica "A alegria do Evangelho" e a sua prática nas missas que celebra em Santa Marta. Basta ler o livro que reproduz muitas daquelas saborosas homilias feriais" - Pe. Rui Osório in JN de 11/1/2015 - "A verdade é um encontroAQUI
5Pregação «não é um sermão sobre um tema abstrato»: Vaticano apresenta diretório sobre homilias. Para saber mais clicar, AQUI
6Diretório homilético: Para falar de fé e beleza mesmo quando não se é «grande orador». Ver AQUI
7Papa mais,  pede aos padres para falarem ao «coração» e não fazerem «homilias demasiado intelectuais». Par saber mais, clicar AQUI.
8Porquê ir à missa ao domingo? Ler AQUI.
9. O que é que se faz para que a Eucaristia dominical seja algo de vital, de verdadeiramente comunitário, capaz de permitir o reconhecimento recíproco e uma autêntica fraternidade para quantos nela participam? Ler&saber AQUI.
10. Os 8 conselhos dos santos para amar a Eucaristia AQUI.  
11.  Os 11 conselhos para viver a Missa mais profundamente AQUI.

Então:
Tema do 17º Domingo do Tempo Comum - Ano B
A liturgia do 17º domingo Comum dá-nos conta da preocupação de Deus em saciar a "fome" de vida dos homens. De forma especial, as leituras deste domingo dizem-nos que Deus conta connosco para repartir o seu "pão" com todos aqueles que têm "fome" de amor, de liberdade, de justiça, de paz, de esperança.
Na primeira leitura, o profeta Eliseu, ao partilhar o pão que lhe foi oferecido com as pessoas que o rodeiam, testemunha a vontade de Deus em saciar a "fome" do mundo; e sugere que Deus vem ao encontro dos necessitados através dos gestos de partilha e de generosidade para com os irmãos que os "profetas" são convidados a realizar.
O Evangelho repete o mesmo tema. Jesus, o Deus que veio ao encontro dos homens, dá conta da "fome" da multidão que O segue e propõe-Se libertá-la da sua situação de miséria e necessidade. Aos discípulos (aqueles que vão continuar até ao fim dos tempos a mesma missão que o Pai lhe confiou), Jesus convida a despirem a lógica do egoísmo e a assumirem uma lógica de partilha, concretizada no serviço simples e humilde em benefício dos irmãos. É esta lógica que permite passar da escravidão à liberdade; é esta lógica que fará nascer um mundo novo.
Na segunda leitura, Paulo lembra aos crentes algumas exigências da vida cristã. Recomenda-lhes, especialmente, a humildade, a mansidão e a paciência: são atitudes que não se coadunam com esquemas de egoísmo, de orgulho, de auto-suficiência, de preconceito em relação aos irmãos.
EVANGELHO - Jo 6,1-15
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo,
Jesus partiu para o outro lado do mar da Galileia,
ou de Tiberíades.
Seguia-O numerosa multidão,
por ver os milagres que Ele realizava nos doentes.
Jesus subiu a um monte
e sentou-Se aí com os seus discípulos.
Estava próxima a Páscoa, a festa dos judeus.
Erguendo os olhos
e vendo que uma grande multidão vinha ao seu encontro,
Jesus disse a Filipe:
«Onde havemos de comprar pão para lhes dar de comer?»
Dizia isto para o experimentar,
pois Ele bem sabia o que ia fazer.
Respondeu-Lhe Filipe:
«Duzentos denários de pão não chegam
para dar um bocadinho a cada um».
Disse-Lhe um dos discípulos, André, irmão de Simão Pedro:
«Está aqui um rapazito
que tem cinco pães de cevada e dois peixes.
Mas que é isso para tanta gente?»
Jesus respondeu: «Mandai sentar essa gente».
Havia muita erva naquele lugar
e os homens sentaram-se em número de uns cinco mil.
Então, Jesus tomou os pães, deu graças
e distribuiu-os aos que estavam sentados,
fazendo o mesmo com os peixes;
E comeram quanto quiseram.
Quando ficaram saciados,
Jesus disse aos discípulos:
«Recolhei os bocados que sobraram,
para que nada se perca».
Recolheram-nos e encheram doze cestos
com os bocados dos cinco pães de cevada
que sobraram aos que tinham comido.
Quando viram o milagre que Jesus fizera,
aqueles homens começaram a dizer:
«Este é, na verdade, o Profeta que estava para vir ao mundo».
Mas Jesus, sabendo que viriam buscá-l'O para O fazerem rei,
retirou-Se novamente, sozinho, para o monte.
AMBIENTE
A liturgia propõe-nos hoje (e durante mais alguns domingos) a leitura do capítulo 6 do Evangelho segundo João - a catequese sobre Jesus, o Pão da vida.
Na primeira parte do Evangelho (cf. Jo 4,1-19,42), João apresenta a actividade de Jesus no sentido de criar e dar vida ao homem, de forma a que surja um Homem Novo, liberto do egoísmo e do pecado, animado pelo Espírito, capaz de seguir Jesus e de viver na mesma dinâmica de Jesus - isto é, no amor ao Pai e aos irmãos. Esta primeira parte divide-se em dois "livros" - o "Livro dos Sinais" (cf. Jo 4,1-11,56) e o "Livro da Hora" (cf. Jo 12,1-19,42).
No "Livro dos Sinais" (cf. Jo 4,1-11,56), o autor do Quarto Evangelho expõe, recorrendo a símbolos significativos (a "água" - cf. Jo 4,1-5,47; o "pão" - cf. Jo 6,1-7,53; a "luz" - cf. Jo 8,12-9,41; o "pastor" - cf. Jo 10,1-42; a "ressurreição" - cf. Jo 11,1-56), a sua catequese sobre a acção de Jesus em favor do homem. Jesus é aí apresentado como a proposta de vida verdadeira que o homem é convidado a acolher e a assimilar.
No capítulo 6 - que hoje começamos a ler - João apresenta Jesus como o Pão que sacia a sede de vida que o homem sente. O episódio hoje narrado é geograficamente situado "na outra margem" do Lago de Tiberíades (no capítulo anterior, Jesus estava em Jerusalém, no centro da instituição judaica; agora, sem transição, aparece na Galileia, a atravessar o "mar" para o outro lado). Em termos cronológicos, João nota que estava perto a Páscoa, a festa mais importante do calendário religioso judaico, que celebrava a libertação do Povo de Deus da opressão do Egipto.
MENSAGEM
Uma leitura, ainda que superficial, do texto que nos é proposto mostra alguns interessantes paralelos entre a cena da multiplicação dos pães e a libertação do Povo de Deus da escravidão do Egipto, com Jesus no papel de Moisés, o libertador. O facto dá-nos, logo à partida, uma chave de leitura para entender esta catequese: João quer apresentar a acção de Jesus como uma acção libertadora que visa fazer passar o Povo da terra da escravidão para a terra da liberdade... A catequese que João nos apresenta vai desenvolver-se em vários passos:
1. Começa com uma referência à "passagem do mar" (que, na realidade, é um lago); essa referência pode aludir à passagem do Mar Vermelho por Moisés com o Povo libertado do Egipto (cf. Ex 14,15-31). O objectivo final de Jesus é, portanto, fazer o Povo que o acompanha passar da terra da escravidão para a terra da liberdade.
2. Como aconteceu com Moisés, com Jesus vai uma grande multidão. A multidão que acompanha Jesus pretende "ver os milagres que Ele realizava nos doentes" (vers. 2). O termo grego aqui utilizado ("asthenês" - "enfermos") designa, em geral, alguém que está numa situação de grande debilidade. A multidão segue Jesus, pois quer ver os sinais que Ele faz e que representam a libertação do homem da sua debilidade e fragilidade. É um Povo marcado pela opressão, que quer experimentar a libertação. Já perceberam que só Jesus, o libertador, conseguirá ajudá-los a superar a sua condição de miséria e de escravidão.
3. Jesus - diz o nosso texto - subiu a "um monte" (vers. 3). A referência ao "monte" leva-nos ao contexto da Aliança do Sinai e ao monte onde Deus ofereceu ao Povo, através de Moisés, os mandamentos. Dizer que Jesus subiu ao "monte" significa dizer que é através de Jesus que se vai realizar a nova Aliança entre Deus e esse Povo de gente livre que, com Jesus, "atravessou o mar" em direcção à terra da liberdade.
4. A referência à Páscoa que estava próxima (vers. 4) seria uma referência inútil, se não estivéssemos no contexto da libertação do Povo da escravidão. Na época de Jesus, a Páscoa era a festa da libertação e da constituição do Povo de Deus; mas era também a festa que anunciava esse tempo futuro em que o Messias ia libertar definitivamente o Povo de Deus. Nesta altura, o Povo devia subir a Jerusalém para, no "monte" do Templo, celebrar a libertação; em contrapartida, a multidão segue Jesus para um outro "monte", do outro lado do mar... O Povo começa a libertar-se do jugo das instituições judaicas e a perceber que é em Jesus que se vão inaugurar os tempos novos da liberdade e da paz.
5. A multidão que segue Jesus tem fome e não tem que comer (vers. 5-6). A referência leva-nos, outra vez, ao Êxodo, ao deserto, quando o Povo que caminhava para a terra da liberdade sentiu fome. Então, foi Deus que respondeu à necessidade do Povo e lhe deu comida em abundância; aqui, é Jesus que Se apercebe das necessidades da multidão e tenta remediá-las. Ele mostra, assim, o rosto do Deus do amor e da bondade, sempre atento às necessidades do seu Povo.
6. Qual a solução que Jesus vai dar à "fome" da multidão? Na procura da solução, Jesus envolve a comunidade dos discípulos ("onde havemos de comprar pão para lhes dar de comer?" - vers. 5). A comunidade de Jesus (onde naturalmente Jesus Se inclui) tem de sentir-se responsável pela "fome" dos homens e tem de sentir que é sua responsabilidade e missão saciar essa "fome".
João nota que Jesus põe a questão aos discípulos (representados por Filipe) para os "experimentar" (vers. 6). O problema pode ser posto da seguinte forma: como é que a comunidade dos discípulos - formados na escola e nos valores de Jesus - pretende responder à fome do mundo? É recorrendo ao sistema económico vigente, que se baseia no egoísmo e no poder do dinheiro e coloca os bens nas mãos de poucos, gerando uma lógica de opressão, de dependência e de necessidade? Será este o sistema desse mundo novo e livre que Jesus deseja instituir? Os discípulos de Jesus alinham com esse sistema opressor, baseado na compra, na venda e no lucro, ou já perceberam que Jesus tem uma proposta nova a fazer, geradora de libertação e de vida em abundância para todos?
7. Filipe constata a impossibilidade de resolver o problema, dentro do quadro económico vigente... "Duzentos denários não bastariam para dar um pedaço a cada um" (vers. 7). Um denário equivalia ao salário base de um dia de trabalho; assim, nem o dinheiro de mais de meio ano de trabalho daria para resolver o problema. Por outras palavras: confiando no sistema instituído (o da compra e venda, que supõe o sistema económico regido pelo lucro egoísta), é impossível resolver o problema da necessidade dos esfomeados. A comunidade de Jesus é convidada, portanto, a abandonar este sistema e a encontrar outros...
8. André, porém, vislumbra uma solução diferente (vers. 8-9). Este apóstolo representa, na comunidade de Jesus, essa categoria dos que aderiram a Jesus de forma convicta, que têm uma grande intimidade com Jesus e que, portanto, estão mais conscientes das propostas de Jesus. No entanto, André não está muito convicto dos resultados ("o que é isso para tanta gente?"). Seria bom - considera André - encontrar outro sistema diferente do sistema explorador; mas isso não resulta... Jesus vai, precisamente, provar que é possível encontrar outro sistema que reparta vida e que elimine a lógica da exploração.
9. A figura do "menino" que apenas aparece na cena da multiplicação dos pães na versão de João é uma figura desnecessária do ponto de vista da narração: para o resultado final, tanto dava que o possuidor dos pães e dos peixes fosse uma criança ou um adulto. Sendo assim, porque é que João insiste em falar de uma criança? Porque a figura do "menino" é muito significativa: quer pela idade, quer pela condição, é um "débil", física e socialmente. Representa a debilidade da comunidade de Jesus face às enormes carências do mundo. A palavra grega utilizada por João para falar da criança indica simultaneamente um "menino" e um "servo": a comunidade, representada nesse "menino", apresenta-se diante do mundo como um grupo socialmente humilde, sem pretensão alguma de poder e de domínio, dedicada ao serviço dos homens. É essa comunidade simples e humilde, vocacionada para o serviço, que é chamada a resolver a questão da necessidade dos pobres e a instaurar um novo sistema libertador. Qual é esse sistema?
10. Os números "cinco" ("pães") e "dois" ("peixes"), também não aparecem por acaso: a sua soma dá "sete" - o número que significa totalidade... Ou seja: é na partilha da totalidade do que a comunidade possui que se responde à carência dos homens. É uma totalidade fraccionada e diversificada; mas que, posta ao serviço dos irmãos, sacia a fome do mundo.
11. Sobre os alimentos disponibilizados pela comunidade, Jesus pronuncia uma "acção de graças" (vers. 11). O "dar graças" significa reconhecer que os bens são dons que vêm de Deus. Ora, reconhecer que os bens vêm de Deus significa desvinculá-los do seu possessor humano, para reconhecer que eles são um dom gratuito que Deus oferece aos homens; e Deus não oferece a uns e não a outros... "Dar graças" é reconhecer que os bens recebidos pertencem a todos e que quem os possui é apenas um administrador encarregado de os pôr à disposição de todos os irmãos, com a mesma gratuidade com que os recebeu. Os bens são, assim, libertos da posse exclusiva de alguns, para serem dom de Deus para todos os homens. É este o sistema que Deus quer instaurar no mundo; e a comunidade cristã é chamada a testemunhar esta lógica.
12. Uma vez saciada a fome do mundo, através desses bens que a comunidade recebeu de Deus e que pôs ao serviço de todos os homens, os discípulos são chamados a outras tarefas. Há sobras que não se podem perder, mas que devem ser o princípio de outras abundâncias. É preciso multiplicar incessantemente o amor e o pão... E a comunidade, uma vez percebido o projecto de Jesus, deve usar o que tem para continuar a oferecer a vida aos homens. A referência aos doze cestos recolhidos pelos discípulos pode ser uma alusão a Israel (as doze tribos): se a comunidade dos discípulos souber partilhar aquilo que recebeu de Deus, pode satisfazer a fome de todo o Povo (vers. 12-13).
13. Alguns dos que testemunharam a multiplicação dos pães e dos peixes têm consciência de que Jesus é o Messias que devia vir para dar ao seu Povo vida em abundância e querem fazê-lo rei (vers. 14-15). Jesus não aceita... Ele não veio resolver os problemas do mundo instaurando um sistema de autoridade e de poder; mas veio convidar os homens a viverem numa lógica de partilha e de solidariedade, que se faz dom e serviço humilde aos irmãos. É dessa forma que Ele se propõe - com a colaboração dos discípulos - eliminar o sistema opressor, responsável pela fome e pela miséria. O mundo novo que Jesus veio propor não assenta numa lógica de poder e autoridade, mas no serviço simples e humilde que leva a partilhar a vida com os irmãos.
A perícopa que nos é hoje proposta pretende, pois, apresentar o projecto de Deus realizado em Jesus como um projecto de libertação, que há-de eliminar a opressão e instaurar um mundo de homens livres, salvos do egoísmo e capazes de amar e de partilhar. Frente ao sistema que se baseia no lucro e na exploração, Jesus propõe uma nova atitude. É necessário - diz Jesus - substituir o egoísmo pelo amor e pela partilha. A comunidade de Jesus tem a função de descobrir esta lógica, de a acolher e de propô-la ao mundo. Ela tem de aprender que os bens são um dom de Deus, destinados a todos. Procedendo dessa forma, ela está a instaurar um novo sistema e a libertar os homens desses condicionamentos egoístas que geram injustiça, necessidade, carência, debilidade, sofrimento. Quem quiser acompanhar Jesus neste caminho, passará seguramente da escravidão do lucro para a liberdade da partilha, do serviço, do amor aos irmãos.
ACTUALIZAÇÃO
• Jesus é o Deus que Se revestiu da nossa humanidade e veio ao nosso encontro para nos revelar o seu amor. O seu projecto - projecto que Ele concretizou em cada palavra e em cada gesto enquanto percorreu, com os seus discípulos, as vilas e aldeias da Palestina - consiste em libertar os homens de tudo aquilo que os oprime e lhes rouba a vida. O nosso texto mostra Jesus atento às necessidades da multidão, empenhado em saciar a fome de vida dos homens, preocupado em apontar-lhes o caminho que conduz da escravidão à liberdade. A atitude de Jesus é, para nós, uma expressão clara do amor e da bondade de um Deus sempre atento às necessidades do seu Povo. Garante-nos que, ao longo do caminho da vida, Deus vai ao nosso lado, atento aos nossos dramas e misérias, empenhado em satisfazer as nossas necessidades, preocupado em dar-nos o "pão" que sacia a nossa fome de vida. A nós, compete-nos abrir o coração ao seu amor e acolher as propostas libertadoras que Ele nos faz.
• A "fome" de pão que a multidão sente e que Jesus quer saciar é um símbolo da fome de vida que faz sofrer tantos dos nossos irmãos... Os que têm "fome" são aqueles que são explorados e injustiçados e que não conseguem libertar-se; são os que vivem na solidão, sem família, sem amigos e sem amor; são os que têm que deixar a sua terra e enfrentar uma cultura, uma língua, um ambiente estranho para poderem oferecer condições de subsistência à sua família; são os marginalizados, abandonados, segregados por causa da cor da sua pele, por causa do seu estatuto social ou económico, ou por não terem acesso à educação e aos bens culturais de que a maioria desfruta; são as crianças vítimas da violência e da exploração; são as vítimas da economia global, cuja vida dança ao sabor dos interesses das multinacionais; são as vítimas do imperialismo e dos interesses dos grandes do mundo... É a esses e a todos os outros que têm "fome" de vida e de felicidade, que a proposta de Jesus se dirige.
• No nosso Evangelho, Jesus dirige-Se aos seus discípulos e diz-lhes: "dai-lhes vós mesmos de comer". Os discípulos de Jesus são convidados a continuar a missão de Jesus e a distribuírem o "pão" que mata a fome de vida, de justiça, de liberdade, de esperança, de felicidade de que os homens sofrem. Depois disto, nenhum discípulo de Jesus pode olhar tranquilamente os seus irmãos com "fome" e dizer que não tem nada com isso... Os discípulos de Jesus são convidados a responsabilizarem-se pela "fome" dos homens e a fazerem tudo o que está ao seu alcance para devolver a vida e a esperança a todos aqueles que vivem na miséria, no sofrimento, no desespero.
• No nosso Evangelho, os discípulos constatam que, recorrendo ao sistema económico vigente, é impossível responder à "fome" dos necessitados. O sistema capitalista vigente - que, quando muito, distribui a conta gotas migalhas da riqueza para adormecer a revolta dos explorados - será sempre um sistema que se apoia na lógica egoísta do lucro e que só cria mais opressão, mais dependência, mais necessidade. Não chega criar melhores programas de assistência social ou programas de rendimento mínimo garantido, ou outros sistemas que apenas perpetuam a injustiça... Os discípulos de Jesus têm de encontrar outros caminhos e de propor ao mundo que adopte outros valores. Quais?
• Jesus propõe algo de realmente novo: propõe uma lógica de partilha. Os discípulos de Jesus são convidados a reconhecer que os bens são um dom de Deus para todos os homens e que pertencem a todos; são convidados a quebrar a lógica do açambarcamento egoísta dos bens e a pôr os dons de Deus ao serviço de todos. Como resultado, não se obtém apenas a saciedade dos que têm fome, mas um novo relacionamento fraterno entre quem dá e quem recebe, feito de reconhecimento e harmonia que enriquece ambos e é o pressuposto de uma nova ordem, de um novo relacionamento entre os homens. É esta a proposta de Deus; e é disto que os discípulos são chamados a dar testemunho.
• Os discípulos de Jesus não podem, contudo, dirigir-se aos irmãos necessitados olhando-os "do alto", instalados nos seus esquemas de poder e autoridade, usando a caridade como instrumento de apoio aos seus projectos pessoais, ou exigindo algo em troca... Os discípulos de Jesus devem ser um grupo humilde (a "criança" do Evangelho), sem pretensão alguma de poder e de domínio, e que apenas está preocupado em servir os irmãos com "fome".
O que resulta da proposta de Jesus é uma humanidade totalmente livre da escravidão dos bens. Os necessitados tornam-se livres porque têm o necessário para viverem uma vida digna e humana; os que repartem os bens libertam-se da lógica egoísta dos bens e da escravidão do dinheiro e descobrem a liberdade do amor e do serviço.
• No final, os discípulos são convidados a recolher os restos, que devem servir para outras "multiplicações". A tarefa dos discípulos de Jesus é uma tarefa nunca acabada, que deverá recomeçar em qualquer tempo e em qualquer lugar onde haja um irmão "com fome".
BILHETE DE EVANGELHO.
Jesus não fecha os olhos diante dos homens: não somente vê a multidão, como se apercebe da sua fome. Antes de fazer o milagre, solicita a confiança dos seus apóstolos, esta confiança que Ele põe à prova. Então faz dois gestos: vira-se para Deus seu Pai, dando graças, e distribui o alimento. Que contraste gritante entre esta multidão que tem fome e o alimento que lhe vai ser oferecido, cinco pães e dois peixes. E ao mesmo quanta abundância! Não somente a multidão está saciada, mas sobram doze cestos. É a prodigalidade do Amor: Deus ama infinitamente, e este sinal operado por Jesus anuncia não o poder de um rei, mas o dom de Deus a todos os homens. Não somente Jesus veio para o maior número, mas veio dar a vida em abundância. Este sinal anuncia um outro sinal. Depois de ter comido, a multidão, no dia seguinte, terá ainda fome. Mas o alimento que Cristo ressuscitado oferecerá aos homens será a sua vida, e aqueles que comerem este Pão de Vida jamais terão fome.
À ESCUTA DA PALAVRA.
Jesus não cria pães e peixes a partir de nada. Cria a partir dos cinco pães e dois peixes do rapazito. A partir do pão dos pobres! Ao multiplicar os pães e os peixes, Jesus multiplica o dom do rapazito. Mas é ridículo alimentar uma multidão de cinco mil homens com tão pequena quantidade. Mas uma pequena quantidade pode ter um valor infinito. Jesus não olha como nós. O nosso olhar deve ser como o de Jesus. Quando damos amor, amizade, um pouco do nosso tempo ou simplesmente um sorriso, quando procuramos respeitar o outro, sem o julgar, quando fazemos um caminho de perdão... Jesus serve-Se desse pequeno pouco para construir connosco, pacientemente, dia após dia, o seu Reino.
PARA A SEMANA QUE SE SEGUE...
Procuremos afastar-nos um pouco da vida frenética e stressante, procuremos ser menos inquietos e mais confiantes... Fiar-se mais no Senhor, dispor-se para responder às diversas missões e confiar tudo isso ao Senhor, para que Ele multiplique...

e/ou no vídeo AQUI.

Do pouco se faz muito, porque dar é viver

O que são cinco pães para cinco mil: um por mil. O Evangelho sublinha a desproporção entre o pouco de que se parte e a fome incontável. Desproporção, todavia, é também o nome da esperança, que tem razões que a razão não conhece. E o cristão não pode medir as suas opções apenas sobre o razoável, sobre o possível. A mesma desproporção sentimo-la perante os problemas imensos do nosso mundo. Eu só tenho cinco pães, e os pobres são legião. Porém, Jesus não faz caso da quantidade, bastaria menos, muito menos, uma migalha. E a loucura da generosidade. Para saber mais clicar AQUI.

A multiplicação dos pães

Nosso Senhor multiplicou o pão no deserto, e em Caná transformou a água em vinho. Deste modo, habituou a boca dos discípulos ao seu pão e ao seu vinho, até à altura em que lhes daria o seu corpo e o seu sangue: fê-los provar um pão e um vinho transitórios para fazer nascer neles o desejo do seu corpo e do seu sangue vivificantes. Deu-lhes generosamente estas pequenas coisas, para que eles soubessem que a sua dádiva suprema seria gratuita. Deu-lhas gratuitamente, embora pudesse ter-lhas vendido, para ficarem a saber que não lhes pediria que pagassem uma coisa inestimável; porque, embora eles pudessem pagar o preço do pão e do vinho, não poderiam pagar o seu corpo e o seu sangue.E não só nos ofereceu gratuitamente as suas dádivas, como nos tratou com afeto. Porque deu-nos estas pequenas coisas gratuitamente para nos atrair a Si, para irmos a Ele e recebermos gratuitamente o enorme bem que é a eucaristia. As pequenas porções de pão e de vinho que ofereceu eram agradáveis à boca, mas a dádiva do seu corpo e do seu sangue é útil ao espírito. Ele atraiu-nos através de alimentos agradáveis ao paladar para nos chamar para aquilo que dá vida à nossa alma. [...]A obra do Senhor abarca tudo: num abrir e fechar de olhos, multiplicou um pedaço de pão. O que os homens precisam de dez meses de trabalho para fazer e transformar, fizeram os seus dez dedos num instante. [...] De uma pequena quantidade de pão nasceu uma enorme quantidade de pães; foi como na primeira bênção: «Crescei e multiplicai-vos, enchei e dominai a Terra» (Gn 1,28). Santo Efrém (c. 306-373), diácono da Síria, doutor da Igreja Diatesseron - Comentário do Evangelho, 12, 1-4; SC 121

Deus faz muito com o pouco que lhe damos

«Seria belo que todos os dias nos perguntássemos: “Hoje, o que levo a Jesus?” Ele pode fazer muito com uma nossa oração, com um nosso gesto de caridade pelos outros, até com uma nossa miséria entregue à sua misericórdia», porque «Deus gosta de agir assim: faz coisas grandes a partir das pequenas, gratuitas», afirmou hoje o papa. Acompanhadas pela denúncia da «tragédia da fome, que atinge em particular os mais pequenos», as palavras de Francisco, proferidas hoje, basearam-se no Evangelho proclamado nas missas deste domingo, que relatam a transformação de cinco pães e dois peixes, feita por Jesus, em alimento mais que suficiente para saciar milhares de pessoas. Para saber mais clicar AQUI.

EFEMÉRIDE/COMEMORAÇÃO: Dia Mundial dos Avós e dos Idosos

AQUI. Mais: AQUI o texto integral da Mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial dos Avós e dos Idosos e AQUI através de um vídeo especial, Francisco entra em comunhão com avós e idosos de diferentes países, inclusive do Brasil, para rezar juntos a oração oficial do I Dia Mundial dos Avós e dos Idosos.


A tua idade não importa: estás sempre a tempo de começar algo novo, diz papa aos avós e idosos

«Oxalá cada avô, cada idoso, cada avó, cada idosa – especialmente quem dentre vós está mais sozinho – receba a visita de um anjo! Este anjo, algumas vezes, terá o rosto dos nossos netos; outras vezes, dos familiares, dos amigos de longa data ou conhecidos precisamente neste momento difícil.» Este foi um dos desejos formulados pelo papa na mensagem para o primeiro Dia Mundial dos Avós e dos Idosos. Para saber mais clicar AQUI. 

Dia Mundial dos Avós e Idosos quer “unir gerações

Iniciativa do Papa está marcada para 25 de julho. Pastoral Familiar desafia os mais velhos a escrever “um sonho, uma memória e uma oração”, e convida os netos a visitarem os avós e outros idosos que estejam sozinhos. Para saber mais clicar AQUI.

Famílias de Schoenstatt assinalam primeiro Dia dos Avós e dos Idosos

A proposta do Papa Francisco para o quarto domingo de julho, dia 25, é considerada importante por este Movimento Apostólico para dizer aos mais velhos como são importantes e imprescindíveis para todos. Para saber mais clicar AQUI.

Mensagem impactante sobre a importância de cuidar dos pais idosos
Durante a pandemia de Covid-19, muitas pessoas tiveram um grande alerta – não necessariamente sobre suas próprias vidas, mas sobre as gerações mais velhas, mais vulneráveis. As pessoas passaram mais de um ano sem ver seus pais ou avós idosos para protegê-los ou devido a restrições. Alguns ainda não os puderam ver, cuidar de seus pais idosos. Outros os viram morrer sem estar ao seu lado…Para saber mais clicar AQUI.


sábado, 24 de julho de 2021

inPRENSA semanal (17 a 23-07-2021): a minha selecção!

Quem, por qualquer razão, não leu, não deve deixar de ler. Assim, não só fica a saber, mas também pode, com mais&melhor fundamento, opinar e, "a curto, médio ou longo prazo", optar e decidir, não deixando que outros o façam por si - se bem me faço entender eis a razão desta e de outras "(in)PRENSA semanal: a minha selecção!" que aí virão.




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quinta-feira, 22 de julho de 2021

ESPIRITUALIDADE: Dez respostas sobre a oração

A oração que exprime uma religiosidade ligada a um Deus conhecido, de quem se partilha a paixão pelo bem da humanidade, é feita de louvor, de agradecimento, de confiança, de intercessão confiante, e não de medo. Para nós, cristãos, é a oração de Jesus que ergue o seu canto de louvor e de glória ao Pai, e conduz os seus discípulos a entrar em relação com Deus na forma de filhos e filhas. As formas diferentes de oração podem ser descritas como presentes no percurso de amadurecimento da fé, da consciência crente. Assim, podemos discernir que figuras de Deus estão mais presentes no imaginário religioso individual. Em todo o caso, para um cristão, o “trabalho sobre as imagens de Deus” é sempre uma evangelização do nome de Deus e da sua representação. Para saber mais clicar AQUI.

terça-feira, 20 de julho de 2021

inPRENSA semanal (10 a 16-07-2021): a minha selecção!

 Quem, por qualquer razão, não leu, não deve deixar de ler. Assim, não só fica a saber, mas também pode, com mais&melhor fundamento, opinar e, "a curto, médio ou longo prazo", optar e decidir, não deixando que outros o façam por si - se bem me faço entender eis a razão desta e de outras "(in)PRENSA semanal: a minha selecção!" que aí virão.




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