"Porquê?" & "Para quê?"

Impõe-se-me, como autor do blogue, dar uma explicação, ainda que breve, do "porquê" e do "para quê" da sua criação. O título já por si diz alguma coisa, mas não o suficiente. E será a partir dele, título, que construirei esse "suficiente". Vamos a isso! Assim:
Dito de dizer, escrever, noticiar, informar, motivar, explicar, divulgar, partilhar, denunciar, tudo aquilo que tenho e penso merecer sê-lo. Feito de fazer, actuar, concretizar, agir, reunir, construir. Um pressupõe e implica, necessariamente, o outro - «de palavras está o mundo cheio». Se muitos & bons discursos ditos, mas poucas ou nenhumas acções que tornem o mundo, um lugar, no mínimo, suportável para se viver, «olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço», então nada feito!!!

«Para bom entendedor meia palavra basta» - meu dito meu feito, palavras e motivo.





























sábado, 29 de fevereiro de 2020

nPRENSA semanal (22 a 28-02-2020): a minha selecção!

Quem, por qualquer razão, não leu, não deve deixar de ler. Assim, não só fica a saber, mas também pode, com mais&melhor fundamento, opinar e, "a curto, médio ou longo prazo", optar e decidir, não deixando que outros o façam por si - se bem me faço entender eis a razão desta e de outras "(in)PRENSA semanal: a minha selecção!" que aí virão. 


Se nada for feito, haverá em 2030 mais plástico do que peixe no mar
Alexandre Pinto da Costa. As comissões “fantasma” que dividiram o império portista
SMS de Rangel revelam teia de corrupção na Relação de Lisboa. Juiz Vaz das Neves tem empresa contra a lei
Moita Flores investigado por corrupção. Antigo PJ fala em “coincidência” com empréstimo aos filhos
Coronavírus ameaça o têxtil português (mas também é uma “oportunidade”)
Pacto secreto entre Salgado e Chávez rendeu ao BES 6,4 mil milhões de euros
“Tralha socrática”. PS debaixo de fogo após escolha de Vitalino Canas para o Constitucional 
Coronavírus reforça aposta dos investidores no corte dos juros do BCE
A cimeira falhada
Papa nomeia D. Tolentino Mendonça para o Conselho Pontifício da Cultura
Como se fosse uma gripe. Covid-19 trata-se como qualquer outra infeção respiratória
 A transmissão do novo coronavírus em Itália traduz um risco que nunca foi zero
Football Leaks. Rui Pinto apresenta queixa contra Portugal na União Europeia
Esposa de Kobe Bryant emociona-se em homenagem: "Vivemos uma história de amor incrível"
Assange pode suicidar-se se for extraditado para os EUA, diz advogado
Covid-19: Mil turistas isolados em hotel nas Canárias, ministro adjunto da Saúde do Irão infetado
Afinal, Isabel dos Santos poderá não sair do EuroBic e da Efacec
Síria: Papa denuncia «enorme tragédia»
Banco de Portugal investiga papel de Teixeira dos Santos no Eurobic
Não há infetados em Portugal. Há dois casos de Covid-19 em Madrid e um em São Paulo (vídeo)
OMS sobre Covid-19: O mundo “simplesmente não está pronto” para enfrentar a epidemia
Multimilionário Warren Buffett revela qual é “o melhor negócio do mundo”
“Célula de combustível reversa” converte resíduos de carbono em produtos valiosos
Agentes do ex-Benfica Luka Jovic são suspeitos de branquear mais de 10 milhões de euros em Espanha
Morreu o homem mais velho do mundo. Tinha 112 anos
Morreu Katherine Johnson, matemática da NASA que ajudou o Homem a chegar à Lua
«Os cálculos que conquistaram a Lua»: Jornal do Vaticano evoca Katherine Johnson
MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO PARA A QUARESMA DE 2020
VIVER A QUARESMA PARA CRESCER
No «deserto» da Quaresma, fecha a televisão e abre a Bíblia, desliga o telemóvel e liga o Evangelho
O coronavírus e a economia
Recapacitar o Estado
As máscaras resultam? Lavar as mãos basta? Guia para se proteger do coronavírus
Coronavírus. Em busca do 'paciente zero'
Crianças morrem ao frio no noroeste da Síria após ofensivas do regime de Bashar Al-Assad
Mubarak morreu em paz. O que aconteceu aos outros líderes que combateram a “Primavera Árabe”?
Bolsonaro convoca manifestação a seu favor e contra o Congresso (e gera crise no Brasil)
O coronavírus pode ser a “doença X” temida pelos especialistas 
Flamengo conquista Supertaça sul-americana. É o quinto título de Jesus no Brasil
Reino Unido admite abandonar negociações com a União Europeia
Covid-19. Quinze mitos sobre o novo coronavírus, para não se deixar enganar
Money, Money, Money #22: O coronavírus pode provocar uma crise mundial?
Afinal, a economia portuguesa cresceu 2,2% em 2019 (mas está em desaceleração)
World Press Photo 2020 já tem nomeados — das revoltas às migrações
Nuvens negras na justiça
Porque é que tantos homens abandonam as mulheres quando estas têm cancro?
João Dinis, o “herói” que deu nova vida à Ribeira das Vinhas

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

LIVRO&LEITURA: O verme de Deus – Ensaios de Cristopoética I

O verso «Sou verme, não homem!», extraído do Salmo 22, que Jesus rezou na cruz, inspira um conjunto de 95 ensaios do P. Ricardo Tavares «sobre o ser humano, em toda a sua miséria e dignidade, na perspectiva da humanidade» de Cristo. O biblista açoriano, referente da Pastoral da Cultura da diocese de Angra, propõe em “O verme de Deus” uma «cristopoética», neologismo que configura a «abordagem alegórica, a preferência pela estética, na beleza e na fealdade, enquanto sensibilidade que toca o ser humano na sua globalidade, mente e coração, alma e carne». Leia um excerto. Para saber mais, clicar AQUI.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

LIVRO&LEITURA: “Das cinzas, a vida”

Há uma mensagem desconcertante nesta parábola: o amor só pode ser derramado sobre quem se perde, sobre quem se suja, sobre quem errou. O triste observante aproxima-se de casa e ouve «a música e as danças»: «Meu pai enlouqueceu – deve ter pensado –, na minha casa não se fazem festas. A religião é trabalho duro, seriedade; é aguentar, melhorar-se; é suor e sangue.» Não há – nem é possível haver – lugar para a festa, para a alegria, para a dança como celebração e exaltação da vida. Transformámos o Cristianismo numa religião tarjada de negro, onde muito é considerado obrigatório e o resto é proibido. Para saber mais clicar AQUI.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

FILME&CINEMA: “Fontes de esperança”

Sol, deserto, pó, um taxista jordano curioso e uma realizadora de documentários. «Estou aqui para contar a história de mulheres árabes fortes, comprometidas num projeto contra o tráfico humano.» Começa assim o documentário “Wells of hope” (Fontes de esperança), da cineasta italiana Lia Giovanazzi Beltrami. Para saber mais clicar AQUI.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

DOCUMENTÁRIO: Dorothy Day é o quinto mais vendido na Amazon dos EUA

O realizador do documentário de 57 minutos, está consciente das muitas contradições na vida e no legado de Dorothy Day, depois de ter passado dois anos a editar o filme. O autor considera que Day era uma «católica muito tradicional», ao mesmo tempo que tem de ser qualificada de «radical política e social», o que é uma «combinação perigosa», como, aliás, o FBI veio a avaliar. Para saber mais clicar AQUI.

domingo, 23 de fevereiro de 2020

PALAVRA de DOMINGO: Contextualizá-la para bem a entender e melhor vivê-la: EUCARISTIA, LITURGIA & VIDA!

Considerando:
1. "Três qualidades essenciais de uma homilia: Positiva, concreta, proféticaAQUI
2. "A Palavra de Deus no quotidiano da vida eclesialAQUI
3. "A autora recorda sobretudo a homilia dessa eucaristia, que não fez “lembrar nada a imagem da Igreja” que tinha “de pequenina”, e que a fez afastar-se depois de fazer a “primeira comunhão”. Para saber mais, clicar AQUI
4. "Os leitores mais atentos poderão confirmar se o Papa Francisco é coerente quando exige qualidade nas homilias como fez na exortação apostólica "A alegria do Evangelho" e a sua prática nas missas que celebra em Santa Marta. Basta ler o livro que reproduz muitas daquelas saborosas homilias feriais" - Pe. Rui Osório in JN de 11/1/2015 - "A verdade é um encontroAQUI
5Pregação «não é um sermão sobre um tema abstrato»: Vaticano apresenta diretório sobre homilias. Para saber mais clicar, AQUI
6Diretório homilético: Para falar de fé e beleza mesmo quando não se é «grande orador». Ver AQUI
7Papa mais,  pede aos padres para falarem ao «coração» e não fazerem «homilias demasiado intelectuais». Par saber mais, clicar AQUI.
8Porquê ir à missa ao domingo? Ler AQUI.
9. O que é que se faz para que a Eucaristia dominical seja algo de vital, de verdadeiramente comunitário, capaz de permitir o reconhecimento recíproco e uma autêntica fraternidade para quantos nela participam? Ler&saber AQUI.
108 conselhos dos santos para amar a Eucaristia AQUI.  

Então:
Tema do 7º Domingo do Tempo Comum - Ano A
A liturgia do sétimo Domingo do Tempo Comum convida-nos à santidade, à perfeição. Sugere que o "caminho cristão" é um caminho nunca acabado, que exige de cada homem ou mulher, em cada dia, um compromisso sério e radical (feito de gestos concretos de amor e de partilha) com a dinâmica do "Reino". Somos, assim, convidados a percorrer o nosso caminho de olhos postos nesse Deus santo que nos espera no final da viagem.
A primeira leitura que nos é proposta apresenta um apelo veemente à santidade: viver na comunhão com o Deus santo, exige o ser santo. Na perspectiva do autor do nosso texto, a santidade passa também pelo amor ao próximo.
No Evangelho, Jesus continua a propor aos discípulos, de forma muito concreta, a sua Lei da santidade (no contexto do "sermão da montanha"). Hoje, Ele pede aos seus que aceitem inverter a lógica da violência e do ódio, pois esse "caminho" só gera egoísmo, sofrimento e morte; e pede-lhes, também, o amor que não marginaliza nem discrimina ninguém (nem mesmo os inimigos). É nesse caminho de santidade que se constrói o "Reino".
Na segunda leitura, Paulo convida os cristãos de Corinto - e os cristãos de todos os tempos e lugares - a serem o lugar onde Deus reside e Se revela aos homens. Para que isso aconteça, eles devem renunciar definitivamente à "sabedoria do mundo" e devem optar pela "sabedoria de Deus" (que é dom da vida, amor gratuito e total).
EVANGELHO - Mt 5, 38-48
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo,
disse Jesus aos seus discípulos:
«Ouvistes que foi dito aos antigos:
'Olho por olho e dente por dente'.
Eu, porém, digo-vos:
Não resistais ao homem mau.
Mas se alguém te bater na face direita,
oferece-lhe também a esquerda.
Se alguém quiser levar-te ao tribunal,
para ficar com a tua túnica,
deixa-lhe também o manto.
Se alguém te obrigar a acompanhá-lo durante uma milha,
acompanha-o durante duas.
Dá a quem te pedir
e não voltes as costas a quem te pede emprestado.
Ouvistes que foi dito:
'Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo'.
Eu, porém, digo-vos:
Amai os vossos inimigos
e orai por aqueles que vos perseguem,
para serdes filhos do vosso Pai que está nos Céus;
pois Ele faz nascer o sol sobre bons e maus
e chover sobre justos e injustos.
Se amardes aqueles que vos amam, que recompensa tereis?
Não fazem a mesma coisa os publicanos?
E se saudardes apenas os vossos irmãos,
que fazeis de extraordinário?
Não o fazem também os pagãos?
Portanto, sede perfeitos,
como o vosso Pai celeste é perfeito».

AMBIENTE

Continuamos com o "discurso da montanha" e com a apresentação da "nova Lei" que deve conduzir a caminhada cristã.
Vimos, no passado domingo, como Mateus estava preocupado em definir, para os cristãos vindos do judaísmo, a relação entre Cristo e a Lei de Moisés. Os cristãos continuam obrigados a cumprir a Lei de Moisés? Jesus não aboliu a Lei antiga? O que há de verdadeiramente novo na mensagem de Jesus?
A perspectiva de Mateus é que Jesus não veio abolir a Lei, mas levá-la à plenitude. No entanto, considera Mateus, a Lei tornou-se um conjunto de prescrições que são cumpridas mecanicamente, dentro de uma lógica casuística que, tantas vezes, não tem nada a ver com o coração e com a vida. É preciso que a Lei deixe de ser um conjunto de preceitos externos a cumprir para conquistar a salvação, para se tornar expressão de um verdadeiro compromisso com Deus e com o "Reino".
Vimos como Mateus apresentava um conjunto de exemplos, destinados a tornar mais clara e concreta esta perspectiva. Dos seis exemplos apresentados por Mateus, quatro apareceram no Evangelho do passado domingo; para hoje, ficam os dois últimos exemplos dessa lista.

MENSAGEM

O primeiro exemplo que o Evangelho de hoje nos propõe (o quinto da lista) refere-se à chamada "lei de talião" (vers. 38-42). A "lei de talião", consagrada na conhecida fórmula "olho por olho, dente por dente", aparece em vários textos vétero-testamentários (cf. Ex 21,24; Lv 24,20; Dt 19,21). Em si, é uma lei razoável, destinada a evitar as vinganças excessivas, brutais, indiscriminadas...
Jesus, no entanto, não se dá por satisfeito com uma lei que apenas limita os excessos na vingança, e propõe uma lógica inteiramente nova. Na sua perspectiva, não chega manter a vingança dentro de fronteiras razoáveis, mas é preciso acabar com a espiral de violência de uma vez por todas; para isso, Jesus propõe que os membros do "Reino" sejam capazes de interromper o curso da violência, assumindo uma atitude pacífica, de não resistência, de não resposta às provocações.
Para tornar mais clara a sua proposta, Jesus apresenta quatro casos concretos. No primeiro (vers. 39), pede que não se responda com a mesma moeda àquele que nos agride fisicamente, mas que se desarme o violento oferecendo a outra face; no segundo (vers. 40), recomenda que, diante de uma exigência exorbitante (entrega da túnica, isto é, da peça de roupa mais fundamental, que não era tirada senão àquele que era vendido como escravo - cf. Gn 37,23), se responda entregando ainda mais (a entrega da capa, vestimenta que servia para proteger dos rigores da noite e que, por isso, a própria Lei não admitia que fosse retida, senão por um dia - cf. Ex 22,25; Dt 24,12-13); no terceiro (vers. 41), exige que se acompanhe por duas milhas aquele que quer forçar-nos a acompanhá-lo por uma (provavelmente, haverá aqui uma referência a uma prática frequente das patrulhas romanas que, desorientadas, requisitavam os habitantes da Palestina para que as guiassem durante algum tempo); no quarto (vers. 42), Jesus recomenda que não se ignore, nem se deixe sem atender aquele que pede dinheiro emprestado... Este conjunto de exemplos concretos aponta numa única direcção: os membros da comunidade de Jesus devem manifestar a todos um amor sem medida, que vai muito além daquilo que é humanamente exigido. Dessa forma, eles inauguram uma nova era de relações entre os homens.
O segundo exemplo que o Evangelho de hoje nos apresenta (o sexto da lista) refere-se ao amor aos inimigos (vers. 43-48). Jesus afirma que a Lei antiga recomendava: "ama o teu próximo e odeia o teu inimigo"... No entanto, embora haja na Lei antiga uma referência ao amor ao próximo (cf. Lv 19,18), não se refere, em lado nenhum, o ódio aos inimigos (o verbo "odiar" pode significar, nas línguas semitas, simplesmente "não amar"; no entanto, certos grupos contemporâneos de Jesus defendiam o ódio aos inimigos: a seita essénia de Qûmran, por exemplo, pregava o ódio contra os "filhos das trevas" - isto é, contra aqueles que não pertenciam à comunidade essénia e que estavam, portanto, entregues à vingança divina).
Em qualquer caso, o amor ao próximo recomendado pela Lei havia adquirido, na época de Jesus, um sentido muito restrito: era o amor a esse próximo mais chegado que, quando muito, chegava a incluir todos os israelitas mas que não atingia, em nenhum caso, os não membros do Povo eleito. Quando muito, o amor ao próximo atingia, na visão judaica, o compatriota, aquele que pertencia à comunidade do Povo de Deus.
O pedido de Jesus apresenta, portanto, uma verdadeira novidade e exige uma autêntica revolução das mentalidades. Para Jesus, não chega amar aquele que está próximo, aquele a quem me sinto ligado por laços étnicos, sociais, familiares ou religiosos; mas o amor deve atingir todos, sem excepção, inclusive os inimigos. Fica, assim, abolida qualquer discriminação; são abatidas todas as barreiras que separam os homens.
Qual o motivo desta exigência? É porque Deus também não faz discriminação no seu amor. Ele é o Pai que não distingue entre amigos e inimigos, que faz brilhar o sol e envia a chuva sobre bons e maus, que oferece o seu amor a todos, inclusive aos indignos (vers. 45). O amor universal de Deus é a razão do amor que os membros do "Reino" devem oferecer a todos os homens e mulheres que Deus coloca no seu caminho. "Ser filho de Deus" significa dar testemunho do amor de Deus e parecer-se com Deus no modo de agir.
A expressão final ("sede perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito") parafraseia o refrão da "lei da santidade" que encontramos na primeira leitura ("sede santos porque Eu, o vosso Deus, sou santo") e resume, de forma magnífica, o ensinamento que Mateus pretende apresentar à sua comunidade com estes seis exemplos (os quatro do passado domingo e os dois de hoje): viver na dinâmica do "Reino" exige a superação de uma perspectiva legalista e casuística, para viver em comunhão total com Deus, deixando que a vida de Deus, que enche o coração do crente, se manifeste na vida do dia-a-dia, inclusive nas relações fraternas.

ACTUALIZAÇÃO
• Este Evangelho recorda-me que, ao aceitar o desafio de viver em comunhão com Deus, eu sou chamado a dar testemunho da vida de Deus diante de todos os meus irmãos e a ser um sinal vivo de Deus, do seu amor, da sua perfeição, da sua santidade, no meio do mundo. Aceito esse desafio e estou disposto a corresponder-lhe?
• A leitura que nos foi proposta coloca, mais uma vez, como cenário de fundo, as exigências do compromisso com o "Reino". Sugere que viver na dinâmica do "Reino" implica, não o cumprimento de ritos ou de leis, mas uma atitude nova, revolucionária, que resulta de um compromisso interior com Deus verdadeiramente assumido, e manifestado em atitudes concretas. Exige a superação de uma religião feita de leis, de códigos, de ritos, de gestos externos e o viver em comunhão com Deus, de tal forma que a vida de Deus encha o coração do crente e transborde em gestos de amor para com os irmãos. O que é que define a minha atitude religiosa: o cumprimento dos ritos, a letra da lei, ou a comunhão com Deus que enche o meu coração de vida nova e que depois se expressa em atitudes de amor radical para com os irmãos?
• Jesus pede, aos que aceitaram embarcar na aventura do "Reino", a superação de uma lógica de vingança, de responder na mesma moeda, e o assumir uma atitude pacífica de não resposta às provocações, que inverta a espiral de violência e que inaugure um novo espírito nas relações entre os homens. Não é, no entanto, esta a lógica do mundo, mesmo do mundo "cristão": em nome do direito de legítima defesa ou do direito de resposta, as nações em geral e as pessoas em particular recusam enveredar por uma lógica de paz e respondem ao mal com um mal ainda maior. Como é que eu vejo a questão da violência, do terrorismo, da guerra? Tenho consciência de que a lógica da violência, da vingança, não tem nada a ver com os métodos do "Reino"? O que é que é mais questionante, interpelador e transformador: a violência das armas, ou a violência desarmada do amor?
• Jesus pede, também, aos participantes do "Reino" o amor a todos, inclusive aos inimigos, subvertendo completamente a lógica do mundo. Como é que eu me situo face a isto? A minha atitude é a de quem não exclui nem discrimina ninguém, mesmo aqueles de quem não gosto, mesmo aqueles contra quem tenho razões de queixa, mesmo aqueles que não compreendo, mesmo aqueles que assumem atitudes opostas a tudo em que eu acredito?


e/ou no vídeo AQUI.
Dá a outra face, neutraliza o mal, liberta-te da violência
Uma série de situações muito concretas: bofetada, túnica, milha (cf. Mateus 5,38-48). E soluções em sintonia: a outra face, a capa, duas milhas. Jesus pretende eliminar o próprio conceito de inimigo. «Amai-vos, de outra maneira destruir-vos-eis. O Evangelho está todo aqui». Violência produz violência, numa cadeia infinita. Eu opto por rompê-la. Opto por não replicar nos outros aquilo que sofri, opto por não fazer proliferar o mal. E é assim que começo a libertar-me na história. Para saber mais, clicar AQUI
 A arte de amar a Deus
Bem-aventurado o homem que sabe amar todos os homens igualmente. Bem-aventurado o homem que não se prende a nada que seja corruptível e passageiro. [...] 
Aquele que ama a Deus também ama totalmente o seu próximo. Esse homem não sabe guardar o que tem, antes o dispensa como Deus, dando a cada um aquilo de que tem necessidade. Aquele que dá esmola, à imitação de Deus, ignora a diferença entre o mau e o bom, o justo e o injusto (cf Mc 5,45), quando os vê sofrer. Mas dá igualmente a todos, segundo as suas necessidades, ainda que prefira, pela sua boa vontade, o homem virtuoso ao homem depravado. Assim como Deus, que é por natureza bom e impassível, ama igualmente todos os seres como obra sua, mas glorifica o homem virtuoso porque este está unido a Ele pelo conhecimento e, na sua bondade, tem piedade do homem depravado e fá-lo voltar instruindo-o neste mundo, assim também aquele que, pelo seu movimento próprio, é bom e impassível ama igualmente todos os homens: ama o homem virtuoso pela sua natureza e a sua vontade boa; e ama o homem depravado pela sua natureza e a sua compaixão, porque tem piedade dele como dum louco que avança nas trevas.
Não é só partilhar o que se tem que revela a arte de amar, ainda mais o revela transmitir a palavra e servir os outros nos seus corpos. [...] «Eu, porém, digo-vos: Amai os vossos inimigos e orai por aqueles que vos perseguem».  
São Máximo
o Confessor (c. 580-662), monge, teólogo
Centúria I sobre o amor, nos. 17, 18, 23-26, 61

sábado, 22 de fevereiro de 2020

inPRENSA semanal (15 a 21-02-2020): a minha selecção!

Quem, por qualquer razão, não leu, não deve deixar de ler. Assim, não só fica a saber, mas também pode, com mais&melhor fundamento, opinar e, "a curto, médio ou longo prazo", optar e decidir, não deixando que outros o façam por si - se bem me faço entender eis a razão desta e de outras "(in)PRENSA semanal: a minha selecção!" que aí virão.    



Isabel dos Santos deve 570 milhões de euros aos bancos portugueses. CGD e BCP lideram empréstimos à angolana
Casas dos Vistos Gold acolhem chineses de quarentena em Portugal
Galiza “exporta” para Portugal a água contaminada do rio Lima
Manchester City banido da Champions
Ninguém quer comprar o Manchester United. E Old Trafford não está a ajudar
Aos 101 anos, idosa judia revela que foi vizinha de Hitler
Thomas Edison não inventou a lâmpada. Há um grupo de homens que merece crédito
Pequeno implante cerebral elétrico pode conseguir acordar pessoas em coma
Não, não é normal
“Nenhum outro lugar para ir senão o mar”
Esquerda ‘entala’ Presidente na eutanásia
Mértola vai acolher projeto científico único no mundo
Negócios em família Eis as empresas que ligam a elite
Angola não consegue notificar Isabel dos Santos
Um estádio dentro de Estado
Sai uma exceção para Mário Centeno
Ártemis
Risco de prescrição no Montepio aumenta
Contra a eutanásia, contra o referendo
Economia mundial já foi apanhada pela doença
MUITAS DÚVIDAS SOBRE A EUTANÁSIA
Será que o homem de Davos mudou?
Come bacalhau, Ezequiel!
Angola: à Justiça o que é da Justiça, à política o que é dos negócios (III)
 “Em Portugal houve subserviência a Isabel dos Santos
Isabel dos Santos, o perigo de contágio e os inúmeros infetados
Ensaio sobre a cegueira
Angola: quem acredita em bruxas?
Economia de pés de barro
O esboroar do poder de Isabel dos Santos
A cidade que Isabel dos Santos deixou para trás 
A vida é um valor. Porque é que tantos doentes ainda não têm acesso aos cuidados paliativos?
Opinião de Gentil Martins. Eutanásia e suicídio assistido
A fundamentação em 21 pontos do não à eutanásia
Opinião de José Pedro Ramos Ascensão. "A posição favorável à eutanásia está ferida de contradição"
Onde é a eutanásia legal e em que condições?
Eutanásia: Matar o doente transforma-se numa emergência médica
Reformar a economia de mercado
Eutanásia viola a Constituição? "Flagrante" para Jorge Miranda, "sem problema" para o presidente do Tribunal Constitucional
Como Ventura extremou o Chega (sem ninguém ver)
Cinco anos de fugas: para quê?
“Quem tem ética passa fome”
Por quem os joacinos dobram
Negócios em Portugal renderam a Isabel dos Santos 500 milhões de euros
Rede de hackers saca um milhão de euros de contas bancárias
 “Estrela da Morte”. Trump tem máquina de desinformação de mil milhões de dólares para ser reeleito
Descoberto o “calcanhar de Aquiles” da maioria dos vírus
O próximo ‘toda a gente sabia’
EuroBic comunicou 115 suspeitas. Porque falharam as da Sonangol?
Unitel, capítulo de um negócio que já fez perder 4 mil milhões à PT
Carpe diem ou carpe noctem?
Legalização da eutanásia levará a mais desinvestimento no SNS, alerta ex-bastonário
Os políticos e o caso Marega
Papa quer que futuros núncios cumpram um ano de missão
Dez anos de Passo a Rezar. "Fazemos sem saber a quem chega, mas toca muito a vida das pessoas"
Barcelona contratou empresa para difamar os seus próprios jogadores nas redes sociais
Trump, Macron, Merkel. O ADN dos líderes mundiais está à venda (por uma boa razão)
Fisco alerta contribuintes para novo e-mail fraudulento
Eutanásia
Eutanásia. “Está-se a construir a casa pelo telhado. Fica a dúvida sobre se estamos a fazer tudo o que podemos por quem sofre”
Eutanásia. Não venham reclamar o cheque em branco que ninguém lhes deu
Cuidados paliativos. Quando a “antecâmara da morte” se torna lugar de vida
A vida é um direito absoluto
Eutanásia. Conselho Nacional de Ética atribui parecer negativo a todos os projetos
Divergências na UE
Investigações anti-corrupção prosseguem no Vaticano
"Há uma consciência ambiental mais forte" e isso também se deve ao Papa
Malásia suspeita que desaparecimento do voo MH370 foi ataque suicida
Trump indulta ex-governador que tentou “vender” lugar de Obama no Senado
Despenalizar eutanásia dá "mais poder" aos médicos do que a um juiz, diz líder do CDS
Entre a Austrália e a Holanda. Quão liberais e reguladas são as propostas de lei para a eutanásia? 
A eutanásia: elementos para uma breve reflexão ética
Eutanásia. Valter Hugo Mãe teme que despenalização "abra porta a um progressivo incentivo ao suicídio"
Arcebispo de Évora. “A eutanásia e o suicídio assistido, agora e assim, não!”
Síria. Pelo menos 30 crianças morrem de frio em campos de deslocados sem condições
Uma economia favorável a Trump
Regionalização. André Ventura está-se “nas tintas para a Constituição”
Luanda Leaks provoca polémica nos escuteiros católicos portugueses 
Dúvidas travam OPA do Benfica. CMVM está há 3 meses a questionar Vieira
Morreu Joaquim Pina Moura, antigo ministro das Finanças e da Economia
e
Eutanásia aprovada. E agora?
Eutanásia, Marcelo não pode parar a lei
Dez razões para dizer "A eutanásia é inconstitucional”
Viveu 22 anos num campo de refugiados. Agora criou um jogo para nos pôr na pele dele
Regresso do eugenismo
Russos atormentam Estados Unidos outra vez. Presidenciais são o alvo
A China até já está “a queimar” dinheiro para combater o coronavírus
Francisco, o papa das mulheres