"Porquê?" & "Para quê?"

Impõe-se-me, como autor do blogue, dar uma explicação, ainda que breve, do "porquê" e do "para quê" da sua criação. O título já por si diz alguma coisa, mas não o suficiente. E será a partir dele, título, que construirei esse "suficiente". Vamos a isso! Assim:
Dito de dizer, escrever, noticiar, informar, motivar, explicar, divulgar, partilhar, denunciar, tudo aquilo que tenho e penso merecer sê-lo. Feito de fazer, actuar, concretizar, agir, reunir, construir. Um pressupõe e implica, necessariamente, o outro - «de palavras está o mundo cheio». Se muitos & bons discursos ditos, mas poucas ou nenhumas acções que tornem o mundo, um lugar, no mínimo, suportável para se viver, «olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço», então nada feito!!!

«Para bom entendedor meia palavra basta» - meu dito meu feito, palavras e motivo.





























sexta-feira, 31 de agosto de 2012

FÉRIAS (d)e VERÃO com um convite à REFLEXÃO/MEDITAÇÃO/ATENÇÃO (31)

Água engarrafada versus Água da torneira.





E agora? Agora temos este paradoxo:
Menos consumo de água engarrafada, menos produção. Menos produção, menos postos de trabalho, o mesmo é dizer, mais desemprego.
Solução? Reciclagem com eles, embalagens e pessoal, via formação. Formação para aquelas com educação ambiental e para estes, com outras áreas/sectores de trabalho. 




FÉRIAS (d)e VERÃO com MÚSICA (31)

E em jeito de despedida...


quem conhece ESSES DESCONHECIDOS (17)...

...que merecem ser CONHECIDOS - vida&obra - e eu mais em conhecê-los e dar a conhecer?

Dietrich von Hildebrand: A força da transformação
Na obra “Transformação em Cristo”, Dietrich von Hildebrand escrevia que « (…) só podemos ser transformados em Jesus Cristo se nos perdermos, por assim dizer, contemplando-O. Somente se amarmos e adorarmos o Senhor, podemos ser incluídos na Sua vida. E esta vida sobrenatural não pode prosperar por si mesma, sem que nós ponhamos algo da nossa parte». O encontro com Jesus exige a liberdade, exige a decisão quotidiana ele. Esta convicção marcará o pensamento e a vida de von Hildebrand.
Dietrich von Hildebrand nasceu no seio de uma família protestante no dia 12 de outubro de 1889 em Florença. Seu pai, Adolf von Hildebrand, foi um famoso escultor, enquanto sua mãe, Irene Schaueffelen, uma estudiosa de filosofia. Dietrich tinha cinco irmãs. O ambiente na família, além do amor expresso pelos pais, era sereno e rico no estímulo cultural e estético. Por isso, Dietrich considerou sempre a sua infância como um tempo profundamente feliz.
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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

(in)PRENSA semanal: a minha selecção

Para quem, que por qualquer razão, não leu, não deve deixar de ler. Assim, não só fica a saber, mas também pode, com mais&melhor fundamento, opinar e, "a curto, médio ou longo prazo", optar e decidir, não deixando que outros o façam por si - se bem me faço entender eis a razão desta e de outras"(in)PRENSA: a minha selecção" que aí virão.

Porque o Governo não vai querer concessionar a RTP
http://expresso.sapo.pt//porque-o-governo-nao-vai-querer-concessionar-a-rtp=f748668
Saiba quem são os mais inteligentes do mundo
http://expresso.sapo.pt/saiba-quem-sao-os-mais-inteligentes-do-mundo=f749691#ixzz24yG2tY6Q
"Troika devia reconhecer que falhou redondamente"
http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=2742082
O erro Crato
http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=2742304&seccao=Andr%E9%20Macedo
O Pior do Crato
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=575865
Palavras para o amigo distante
 

FÉRIAS (d)e VERÃO com MÚSICA (30)

"Só nós três" Fernando Tordo, Paulo de Carvalho e Carlos Mendes no Casino Estoril em 1989. Transmissão RTP em 31.12.1989.

11.


12.


Final

FÉRIAS (d)e VERÃO com um convite à RELEXÃO/MEDITAÇÃO/ATENÇÃO (30)...

... para, neste tempo da vida, preparar outro tempo, o Outono-Inverno da vida que se segue.
E se "o tempo voa", eles estão já aí!


Oração sem fé vai a pé
(...)
Sherlock Holmes e o Dr. Watson acampavam na floresta. Estavam prestes a adormecer, deitados sob o céu estrelado, quando o detetive perguntou ao seu assistente: «Watson, observe: o que vê?».
«Vejo milhares e milhares de estrelas.»
«E o que é que isso quer dizer para si, Watson?»
«Quer dizer que, entre todos os planetas do universo, somos verdadeiramente afortunados por estar aqui na Terra. Somos pequenos aos olhos de Deus, mas muito especiais para o seu coração. E para si, Holmes, o que significa?»
«Significa que alguém roubou a nossa tenda!»
Desde a aurora da civilização esteve sempre presente uma interrogação inquietante: quem é que governa este vasto universo e como é que nós convivemos com ele?
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FÉRIAS (d)e VERÃO com CINEMA (29)

ENCONTRARÁS DRAGÕES

Quando comunicaram a Charles de Foucauld a necessidade de abater o seu cavalo predilecto, o oficial do exército francês exigiu que ao animal fossem prestadas honras fúnebres. Dito e feito. Colocaram o cadáver da besta na fossa correspondente, o enlutado cavaleiro fez a sua apologia, enalteceu as excelentes qualidades equinas e rematou o discurso com uma conclusão escatológica e profética: -Tenho a certeza de que, tendo sido um tão bom cavaloaqui na terra, não poderás deixar de ir para o céu! E é isso, precisamente, oque mais me entristece porque, assim, de certeza que não te voltarei a ver!
A história não confirmou a profecia, não só porque não consta que o cavalo tenha sido recebido no reino dos Céus, mas também porque o Visconde de Foucauld, ao contrário do que o seu mundano passado lhe tinha levado a vaticinar, veio a sernão apenas um exímio fiel cristão, mas também fundador de uma benemérita ordem religiosa, falecido com fama de santidade e, eventualmente, mártir.
Mas não é sobre o Beato Charles de Foucauld que trata o filme «Encontrarásdragões», ainda em exibição em várias salas do nosso país, muito embora a acção que serve de argumento seja também de natureza bélica. Com efeito, o realizadorde «A Missão» e de «Killing fields», ao recriar, com engenho e arte, a vida de Josemaria Escrivá, centrou-a no conturbado período da guerra civil espanhola,que o fundador do Opus Dei viveu com especial intensidade, quer quando sofreu,na sua própria carne, as agruras da cruenta perseguição contra a Igreja, quer quando, depois de não poucas vicissitudes, logrou passar para a outra zona. No entanto, a questão política e militar é secundária no guião, centrado nos percursos divergentes do padre católico e de um seu impenitente amigo e ex-colega, em que a recusa inicial da lógica cristã do amor e do perdão se resolve in extremis.
Sé verdade que os pecadores incomodam, os santos incomodam muito mais. As fraquezas evidentes dos nossos semelhantes talvez nos mereçam reparo, mas o vê-las favorece a nossa auto-estima, enquanto a heroicidade das virtudes dos bem-aventurados não só nos envergonha, como denuncia a nossa fé débil, tantas vezes dúbia e vacilante. Há quem tenha tentado superar este doloroso confronto da nossa costumeira tibieza e da exaltada heroicidade dos bem-aventurados, elevando-os a uma outra condição, como se tivessem nascido já predestinados para uma tão excelsa missão que nunca experimentassem as fraquezas de que é capaz o coração humano. Mas não, também os santos, talvez até mais do que o comum dos mortais, sofreram no seu corpo e no espírito todos os combates a que deve fazer frente a natureza humana para corresponder à vocação para aperfeição da caridade, que é o amor. Os santos não foram os que não tiveram que lutar, por terem nascido confirmados no bem, mas os que, mesmo tendo encontrado dragões, interiores e exteriores, os souberam vencer com a ajuda de Deus, estimulada pelo seu constante começar e recomeçar.
É provável que «Encontrarás dragões» não satisfaça alguns devotos de São Josemaria, que acharão que o filme, que não faz a apologia do Opus Dei, apresenta o seu fundador numa desarmante naturalidade e, por isso, aquém da aura mística em que às vezes sonhamos as exemplares vidas dos santos. Como ele próprio referia, via-se apenas e tão só como um pecador que ama Jesus Cristo.Apesar de se sentir «capaz de todos os erros e horrores», como dizia, não desistia do ideal da santidade, não como auto-aperfeiçoamento complacente, mas como resposta ao amor de Deus e da Igreja, que serviu apaixonadamente. E os queo seguem, não seguem a ele, mas a Cristo, como muitos anos antes, as pegadas na neve de um descalço religioso, puseram o jovem Josemaria não no encalço do penitente frade, mas do seu divino Mestre.
É possível também que este filme não agrade aos fiéis seguidores do «príncipe deste mundo». O mundo é complacente com uma Igreja que não censure a sua mundanidade, mas não com os santos que, à imagem e semelhança de Cristo, o venceram. «Daqui resulta», segundo G. K. Chesterton, «o paradoxo da história: cada geração é convertida pelo santo que mais em desacordo com ela está!».

Pe. Gonçalo Portocarrero de Almada



quem conhece ESSES DESCONHECIDOS (16)

...que merecem ser CONHECIDOS - vida&obra - e eu mais em conhecê-los e dar a conhecer?

Hanna Arendt: um pensamento situado
Paolo Terenzi, na introdução à obra “Hannah Arendt. Il pensiero secondo. Pagine scelte”, que recolhe textos da autora, diz que Hannah Arendt se caracteriza por um pensamento «em situação», no sentido em que parte sempre da realidade e se desenvolve numa fidelidade à própria realidade. Hannah Arendt aliou a esta preocupação com o real a preocupação com a condição humana, que considerava problemática. Hannah Arendt deixa transparecer isso mesmo na sua vida e na sua obra, exemplo paradigmático e polémico é a obra – “Eichamann em Jerusalém” (1963) – que é a reportagem do julgamento realizado em Jerusalém em 1961 do nazi Adolf Eichmann, tido como o “mentor” da solução final, mas considerado pela autora como um homem normal, cujo comportamento deixa transparecer aquilo a que Hannah Arendt chamou “banalidade do mal”, ao mesmo tempo que denuncia a presumível colaboração dos Conselhos hebraicos da Europa com os nazis.
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quarta-feira, 29 de agosto de 2012

FÉRIAS (d)e VERÃO com CINEMA (28)

"Dos homens e dos deuses"
Em 1996, sete monges da Ordem Cisterciense da Estrita Observância são raptados e assasinados em Tibhirine, aldeia aninhada na região argelina do Magrebe. É o culminar da escalada de violência que opõe o Grupo Islâmico Armado (GIA), extremista, ao governo que acusa de corrupto. O impacto deste horrível desaparecimento, cujos contornos exatos estão ainda por esclarecer, extende-se até aos nossos dias, levado agora ao cinema sob direção do realizador francês Xavier Beauvois.
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Já agora, um comentário, entre muitos de ...
...Aura Miguel, in RR on-line 12-11-2010 09:21
 
Estreou ontem, nas salas de cinema, um filme extraordinário de Xavier Beauvois, sobre os monges cistercenses de Thibirine que, em 1996, foram mortos por fundamentalistas argelinos.
 O filme começa por mostrar a vida do mosteiro, perdido naquela longínqua aldeia do Atlas, e a profunda ligação que aqueles monges tinham com a população, que se manifestava em fortes laços de amizade.
 Os monges levavam uma vida simples, com estudo, trabalho manual para garantir a sua sobrevivência, e muita oração. Quando estala a violência, contra cristãos estrangeiros, surge a questão: partir ou ficar.
 O mais fascinante deste filme é ver como os monges franceses eram homens normais, frágeis como nós: claro que tinham medo e, numa primeira fase, queriam sair dali. Mas o superior da comunidade pediu-lhes tempo para reflectir e o resultado é um fascinante percurso de crescimento interior e humano que cada um desses homens cumpre, reforçado com a oração e o canto litúrgico. Humanamente, têm medo, mas tomam uma opção de amor e cada um decide ficar, sabendo que vai morrer.
 O que fascina é que, apesar da debilidade que tinham, tomaram a sua vida a sério e arriscaram amar até ao fim.
 O filme não exalta o martírio nem cai na mística publicitária da morte bela. Nada disso. O que brota deste magnífico filme é a beleza do humano, sempre que a vida é vivida como dom.

FÉRIAS (d)e VERÃO com um convite à LEITURA (26)...

... para, neste tempo da vida, preparar outro tempo, o Outono-Inverno da vida que se segue.
E se "o tempo voa", eles estão já aí!


Religião Para Ateus de Religião Para Ateus AnLAIN DE BOTTONLAIN DE BOTTON
A vida é difícil para todos. É difícil até para os que não têm problemas económicos. As nossas sociedades seculares (laicas e constituídas em grande parte por agnósticos) estão a viver uma crise moral e uma crise de sentido de comunidade. A arte pode suprir muito do vazio deixado pela ausência de Deus nas nossas vidas. Esta é uma das teses de Alain de Botton no seu último livro, Religião Para Ateus, acabado de sair em Portugal. Alain de Botton é um dos mais lidos ensaístas do mundo, traduzido em mais de trinta países - nomeadamente no Irão - Botton vendeu já milhões de exemplares dos seus onze títulos. Um caso singular de erudição e de humor ao serviço da conquista da felicidade para o quotidiano de toda a gente.
Mais em:
http://camaraclara.rtp.pt/#/arquivo/258

FÉRIAS (d)e VERÃO com um convite à ESPIRITUALIDADE (29)

A religião do gato


por ANSELMO BORGES25 agosto 2012


Era uma vez um guru que todas as noites fazia meditação com os seus discípulos. Um dia, um gato entrou na sala e, correndo por todo o lado, perturbou a meditação. O guru ordenou então que se prendesse o gato fora, durante a hora da meditação. Deste modo, todos puderam meditar sem serem importunados. O tempo passou. O guru morreu e foi substituído por outro guru, que tudo fez para que se respeitasse estritamente a tradição, dizendo, entre outras coisas, que era necessário prender um gato fora, durante a hora da meditação. Quando também o gato morreu, procurou-se outro, para prendê-lo fora, durante a hora da meditação. Uma vez que as pessoas não compreendiam o sentido desta medida, apelou-se a teólogos, que escreveram dois grossos volumes cheios de notas sobre a necessidade sagrada de se ter um gato preso fora, durante a meditação da noite. O tempo passou, a meditação caiu fora de uso, já ninguém se interessava por ela. Mas, para respeitar o rito, continuou-se a prender um gato."
Aí está uma bela estória, contada pelo teólogo indiano Francis X. D'Sa, que diz bem como tantos costumes e leis, mas sobretudo a religião, se podem tornar vazios de sentido, sem qualquer conteúdo.
De tal modo Jesus atacou a religião meramente formal, ritualista, que poderia bem ser o autor desta estória. Verberou de modo cru a hipocrisia: "Ai de vós, hipócritas, que devorais as casas das viúvas, com o pretexto de prolongadas orações! Ai de vós, hipócritas, porque pagais o dízimo da hortelã, do funcho e do cominho e desprezais o mais importante da Lei: a justiça, a misericórdia e a fidelidade! Ai de vós, hipócritas, porque limpais o exterior do copo e do prato, quando por dentro estão cheios de rapina e iniquidade! Ai de vós, hipócritas, porque sois semelhantes a sepulcros caiados: formosos por fora, mas, por dentro, cheios de ossos de mortos e de toda a espécie de imundície!" E não foi ele que pronunciou a afirmação mais revolucionária na história das religiões: "o Homem não foi feito para o Sábado, mas o Sábado para o Homem", significando deste modo que o critério último de validade de todas as leis, mesmo das leis de Deus, é o serviço ao Homem, a todos os seres humanos, na sua dignidade?
Há 50 anos, precisamente em Julho de 1962, quando um calor sufocante fazia transpirar os cardeais nas comissões de trabalho conciliares - estava-se na preparação do Concílio Vaticano II -, o Papa João XXIII começou a distanciar-se de alguns esboços preliminares. Conta Juan Masiá, citando o biógrafo dos Papas, P. Hebblethwaite: Um dia o bom Papa João "mediu uma página com a sua régua e disse: 'Quinze centímetros de condenações e apenas dois centímetros de louvor. Porventura é este o modo de dialogar com o mundo contemporâneo?
"Coube ao cardeal Montini (depois, Papa Paulo VI) a tarefa de fazer compreender este ponto, na reunião final da Comissão Central. Os anátemas e as condenações, disse Montini, não são a resposta para os erros contemporâneos. No mundo moderno, os remédios contra os erros são a misericórdia, a caridade e o testemunho de vida cristã.
"Após este discurso, ouviu-se o cardeal Ottaviani - era o inquisidor do Santo Ofício - murmurar: 'Peço a Deus que me chame antes de acabar o Concílio; assim estarei seguro de que morro como católico.'
"Chegava o momento de partir para férias. O Papa não ficaria livre antes de 31 de Julho. No dia 30, recebeu Shizuka Matsubara, superior de um santuário xintoísta em Quioto. Anotou no seu 'Diário': Deu-me muito gosto receber uma visita tão boa... O Papa deseja estar unido a todas as almas honradas e rectas, onde quer que se encontrem, de qualquer nação, num clima de respeito, compreensão e paz..."
À distância de 50 anos, não falta quem atribua em grande parte ao Concílio a causa da actual crise da Igreja, por causa da perda da sua identidade. Ora, aqui, é preciso dizer que a identidade nunca é dada de modo fixo e definitivo, pois é histórico-narrativa. Apesar de o processo nem sempre ser fácil nem isento de sofrimento, numa identidade sã e adulta, auto-afirmação e abertura ao outro, a todos os outros, co-implicam-se.

quem conhece ESSES DESCONHECIDOS (15)...

...que merecem ser CONHECIDOS - vida&obra - e eu mais em conhecê-los e dar a conhecer?

Bernard Lonergan: uma filosofia integral
O ano de 1904 viu nascer na Alemanha o grande teólogo Karl Rahner, mas do outro lado do Oceano Atlântico, em Buckingham, na região do Quebec, cidade situada entre o Canadá e o Estados Unidos da América, nascia outro grande teólogo e filósofo do século XX, de seu nome Bernard Joseph Francis Lonergan, cujo reconhecimento foi prestigiosamente consagrado recebendo quatro prémios internacionais pela sua produção filosófica e teológica e ainda dezassete doutoramentos “honoris causa”.
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FÉRIAS (d)e VERÃO com um convite à REFLEXÃO/MEDITAÇÃO/ATENÇÃO (29)...

A dignidade da política
O tema da dignidade na política, tal como acontece em relação a todas as intervenções na vida social, tem em primeiro lugar relação com a definição do fenómeno identificador da política, e depois com a escala de valores que é variável, não apenas ao longo dos tempos, mas também na área cultural que estiver em exame.
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FÉRIAS (d)e VERÃO com MÚSICA (29)

"Só nós três" Fernando Tordo, Paulo de Carvalho e Carlos Mendes no Casino Estoril em 1989. Transmissão RTP em 31.12.1989.





terça-feira, 28 de agosto de 2012

FÉRIAS (d)e VERÃO com uma VISITA (4)

Dormir em mosteiros (III): Carmelo de Bande
Dizem os filólogos que Bande significa lugar de passagem. Mas aqui apetece ficar, entre o pequeno bosque de choupos, os terrenos cultivados ou o pomar com uma enorme diversidade de árvores de fruto. E falar de apetite não é despropositado neste mosteiro: «Deus é a eternidade constante, mas a eternidade não é algo estático, é uma novidade que cumula todo o desejo». Cheira ainda a novo, o edifício – mesmo se leva já uma década neste lugar, uma aldeia do concelho de Paços de Ferreira. No resto do espaço, vê-se que foi obra dar ao sítio o aspeto que ele tem hoje. Plantar árvores, cultivar a horta, humanizar o lugar. Dar beleza aos caminhos, com um jardim de oliveiras e cerejeiras, noivas-da-floresta e árvores de folha caduca, ervas aromáticas e plantas medicinais, frutos silvestres e medronhos, morangos e framboesas. Talvez seja também por isso que, veremos adiante, sorriem muito, estas irmãs.
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a BARBÁRIE ainda e sempre (exemplo 10)

Chocantes? Sim são, mas por isso mesmo...
... devemos e podemos continuar a assobiar para o lado, a fazer de conta, a fazer como a avestruz, a pactuar, a dormir com o diabo, a ...?






Jornalista argentino quer que esta mensagem dê a volta ao mundo
Pode ser que consigamos que isto chegue a alguém que definitivamente faça algo por estes "seres"  perdidos num canto da Argentina e que pouca gente conhece a existência. Não são dignos sequer de
serem noticiados  ainda que a presidente da Argentina se diga defensora dos direitos humanos.
*É IMPRESSIONANTE AS CONDIÇÕES EM QUE ESTA GENTE (sobre)VIVE (homens,
mulheres, crianças...sem excepção).*****
*COMO SE PODEM IDOLATRAR "MARADONAS" E OUTROS QUE TAIS, E DEIXAR DEFINHAR MILHARES DE SERES HUMANOS?****
*COMO SE PODEM ADMITIR MISÉRIAS DESTAS EM PLENO 2012, COMO??????? ***



Entretanto como escreve Clara Ferreira Alves na sua "Pluma Caprichosa" da revista do Expresso «(...) o importante é que aconteça o que acontecer, os super-ricos, 0,14 por cento da população mundial, 10 milhões de pessoas (sendo o equivalente à população de Portugal, um país pequeno entre tantos, muitos do planeta Terra, dá para perceberestão ao abrigo das tempestades. Nos paraísos fiscais e nos bancos e capitais financeiras do mundo, repousam "triliões" de euros que escapam ao fisco e não produzem riqueza. Entre 21 e 32 "triliões", mais do que o PIB dos EUA e Japão juntos. Dividido parece que dava para enriquecer todos os habitantes da Terra (...



FÉRIAS (d)e VERÃO com MÚSICA (28)

Os "top one", mês a mês, in UK (Conclusão)
http://www.youtube.com/watch?v=T9VuaELL9MI&feature=watch_response

quem conhece ESSES DESCONHECIDOS (14)...

...que merecem ser CONHECIDOS - vida&obra - e eu mais em conhecê-los e dar a conhecer?

Romano Guardini: um príncipe do espírito
Em 1966, Henri Engelmann chamou-lhe «príncipe do espírito» e disse ainda que Romano Guardini apesar da sua inteligência fulgurante era o «homem mais sedutor e mais simples que imaginar se possa; este pensador é padre e que o é em cada minuto da sua vida».
Guardini nasceu no dia 17 de fevereiro de 1885 na cidade italiana de Verona. Com um ano muda-se para Mainz, Alemanha, onde seu pai é cônsul da Itália. Estuda no liceu local, recebendo uma formação exclusivamente germânica. Chegada a altura de entrar para a universidade, parece indeciso, pois durante dois semestres estuda química em Tübingen, acrescidos de mais três de economia política em Munique e Berlim.
Ler mais em:
http://www.snpcultura.org/romano_guardini.html

FÉRIAS (d)e VERÃO com um convite à REFLEXÃO/MEDITAÇÃO/ATENÇÃO (28)...

... para, neste tempo da vida, preparar outro tempo, o Outono-Inverno da vida que se segue.
E se "o tempo voa", eles estão já aí!


Tornar Jesus pertinente é uma imensa prioridade para a Igreja
Seguimento de Jesus, sofrimento, diálogo com a cultura, espiritualidade, atenção e silêncio são alguns dos temas abordados pelo padre José Tolentino Mendonça nesta quarta e última parte da entrevista concedida à Ecclesia
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FÉRIAS (d)e VERÃO com um convite à ESPIRITUALIDADE (28)...

... para, neste tempo da vida, preparar outro tempo, o Outono-Inverno da vida que se segue.
E se "o tempo voa", eles estão já aí!


Seja feita a vossa vontade
Se eu peço o que é necessário à salvação, serei sempre acolhido. Mas se eu peço o que me parece necessário à salvação, serei ouvido segundo a substância do meu pedido, e não necessariamente segundo o seu teor explícito. Daí a condição “se é verdadeiramente de acordo com a tua vontade, com o teu amor” deve estar sempre subentendida numa prece dirigida a Deus.
Ler mais em:
http://www.snpcultura.org/paisagens_oracao_seja_feita_a_vossa_vontade.html

FÉRIAS (d)e VERÃO com CINEMA-RECORDAÇÃO (27)

Um conjunto de links de genéricos de filmes e desenhos animados da vossa/nossa infância.
Se houver curiosidade abram-se e matem-se saudades

Os pequenos vagabundos
http://www.youtube.com/watch?v=yKeezqdWWW4

Os cinco
http://www.youtube.com/watch?v=xf4xoBpSNKQ

Heidi
http://www.youtube.com/watch?v=gpzFS7nymII

Os marretas
http://www.youtube.com/watch?v=V76GrbEfVqI

Tom sayer
http://www.youtube.com/watch?v=1FBvqLaAYeU

Dartacão
http://www.youtube.com/watch?v=_2VzX3JBGRI

Verão azul
http://www.youtube.com/watch?v=GVTLcZ6nVHw

Marco
http://www.youtube.com/watch?v=508dCITprlg

Wickie
http://www.youtube.com/watch?v=ZtkoYWwuVM4&NR=1

Abelha Maia
http://www.youtube.com/watch?v=fBl-U947p_g

Bell e Sebastião
http://www.youtube.com/watch?v=k9m19EtVPA8

Topo Gigio
http://www.youtube.com/watch?v=Ie1JO9hs1HU

Sandokan
http://www.youtube.com/watch?v=hP45ZbzGDdI

Uma casa na pradaria
http://www.youtube.com/watch?v=PHx6EhVZsVU

Bonanza
http://www.youtube.com/watch?v=lZYUs39jzYM

O homem da Atlântida
http://www.youtube.com/watch?v=0s3-xoZw_Ws&feature=related

Mulher maravilha
http://www.youtube.com/watch?v=qahSU4RYblY&feature=related

Espaço 1999
http://www.youtube.com/watch?v=RqM0dueCcys

Star Trek - caminho das estrelas
http://www.youtube.com/watch?v=SPREUJoVq04

Gabriela - cravo e canela
http://www.youtube.com/watch?v=FBvUILjCSSc

Ling Shung
http://www.youtube.com/watch?v=xvd6s6q_LxU&feature=related

Feitiçeiro de Oz
http://www.youtube.com/watch?v=LzyXL8rTqAg&feature=related

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

FÉRIAS (d)e VERÃO com um convite à LEITURA (24)...

... para, neste tempo da vida, preparar outro tempo, o Outono-Inverno da vida que se segue.
E se "o tempo voa", eles estão já aí!


Do bom uso das crises
Assim se chama o livro de Christiane Singerque nos desafia a encontrar um ângulo, primeiro cultural e depois civilizacional, para olharmos para as crises que todos atravessamos, quer se conjuguem no plural, quer simplesmente se declinem no singular. A autora propõe essencialmente três coisas.
Ler mais em:

FÉRIAS (d)e VERÃO com um convite à REFLEXÃO/MEDITAÇÃO/ATENÇÃO (27)...

... para, neste tempo da vida, preparar outro tempo, o Outono-Inverno da vida que se segue.
E se "o tempo voa", eles estão já aí!


Egas Moniz: «Que existe para além da morte?»
(...)Durante a conversa, que decorreu no seu escritório, o prof. doutor Egas Moniz deixou transparecer muito da sua experiência e da sua vida, indo mesmo ao ponto de confidenciar alguns pormenores de consciência, num misto de satisfação e de inquietação. Em certa altura, muito naturalmente desabafou: «Efetivamente, eu estudei, sei e descobri muita coisa sobre o cérebro humano e a sua atividade; e tanto assim é que reconheceram o meu valor com o Prémio Nobel. Porém, há um enigma que eu não sou capaz de descortinar: - Que existe para além da morte? Não me posso convencer de que a minha vida venha a findar no pó da sepultura. Vocês, os cristãos, vivem tranquilos porque têm a resposta na fé. Fundamentam-se na palavra de Cristo e na sua morte e ressurreição. Mas eu não sou crente... e tenho pena de não ter fé, porque viveria intimamente sossegado.» (...)
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FÉRIAS (d)e VERÃO com CINEMA (26)

"O Mágico"
Nasceu da prodigiosa imaginação de Tati e é o mais recente filme de Sylvain Chomet, o realizador que nos deliciou em 2003 com o inesquecível “Belleville Rendez-Vous” e as suas impagáveis “triplettes”!
Tati–argumentista já conhecíamos, mas muitos de nós habituaram-se a descobrir-lhe a assinatura apenas nos filmes que ele mesmo dirigiu e protagonizou: “Há Festa na Aldeia”, “As Férias do Sr. Hulot” ou “Play Time–Vida Moderna”, que punham plateias a rir a bandeiras despregadas nas décadas de cinquenta e sessenta.
Agora, em “O Mágico” é como se recebessemos uma mensagem de Jacques Tatischeff, seu nome de nascença, vinda do além e encerrando num mesmo envelope, simultaneamente, um tanto da sua vida e um voto de Natal:
Em desenho animado, corre a história deste modo: Um mágico francês de idade avançada tenta a todo o custo manter viva a arte e o espetáculo do ilusionismo, enfrentando a forte concorrência das recém-nascidas bandas rock dos anos 50 e 60.
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FÉRIAS (d)e VERÃO com um convite à LEITURA (25)...

... para, neste tempo da vida, preparar outro tempo, o Outono-Inverno da vida que se segue.
E se "o tempo voa", eles estão já aí!


Utopia de Thomas More
A concepção da ilha de Utopia está toda enraizada em duas idéias: a não existência da propriedade privada é a primeira. A segunda é o alcance dos interesses individuais, entendido como apenas viável, se feito através do preenchimento prévio das necessidades coletivas. Esses conceitos são centrais na obra. Todo os outros elementos do funcionamento tanto dos costumes, quanto da cultura, como do governo são diretamente ligados a esses pontos. O autor vê a propriedade privada como a essência das mazelas do homem. Podemos entender como propriedade privada a desigualdade material, e se refere muito mais a propriedade privada como vemos hoje, do que à concentração de riquezas por direito de posse, como no caso da nobreza européia tradicional. Da mesma forma, a necessidade de ver a sociedade como um conjunto e de subordinar os interesses individuais aos coletivos são a única maneira de alcançar prosperidade e progresso.
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http://www.klepsidra.net/klepsidra5/utopia.html

FÉRIAS (d)e VERÃO com MÚSICA (27)

Os "top one", mês a mês, in UK (Abril de1964 a Maio de 1968)


quem conhece ESSES DESCONHECIDOS (13)...

...que merecem ser CONHECIDOS - vida&obra - e eu mais em conhecê-los e dar a conhecer?

Dietrich Bonhoeffer
No ano de 1936 é formalmente expulso da Universidade de Berlim e no ano de 1937 a Gestapo encerra o seminário de Finkenwalde, onde Dietrich desenvolvia uma aproximação intelectual e existencial ao movimento ecuménico, à dita “questão judaica” e ao significado basilar de Israel para a fé cristã. Publica neste ano “O preço da graça: o seguimento”. No ano de 1939 Bonhoeffer desloca-se novamente a Londres e segue para os Estados Unidos da América, onde após duas semanas regressa à Alemanha, pois, como confessa a Reinhold Niebuhr só poderá ajudar na reconstrução da vida cristã do seu povo, se vivesse com ele agora as provações do tempo presente, ou seja, se “pagasse” o preço da graça, que, no seu caso, será o seguimento radical que, consiste numa identificação com Cristo pela morte.
No ano de 1940 Dietrich Bonhoeffer, acusa a Igreja pelo seu silêncio face ao sangue dos inocentes que era derramado. Assim, para além de ser proibido de falar em público, Dietrich é vigiado e seguido de perto pela Gestapo. Escreve neste ano parte de uma das suas obras maiores: “Ética”. Durante os anos de 1941 e 1942, Dietrich, visita a Suíça (2 vezes), a Noruega e a Suécia.
Após se ter comprometido formalmente com Maria von Wedemeyer em 1943, Dietrich é preso, com a sua irmã e cunhado, pela Gestapo, na casa de seus pais, e encarcerado na prisão de Tegel, em Berlim. Mas Bonhoeffer foi transferido de Tegel, no dia 5 de Outubro de 1944, para a prisão da Gestapo na Albrechtstrasse, em Berlim. Mas não ficaria aqui muito tempo, pois a prisão em fevereiro desse ano seria destruída pelos bombardeamentos, e Dietrich foi transferido para o campo de concentração de Büchenwald e ainda para outros lugares, até que foi executado, por especial ordem de H. Himmler, no campo de concentração de Flossenburg no dia 9 de abril de 1945, poucos dias antes deste ser tomado pelos aliados.
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FÉRIAS (d)e VERÃO com um convite à ESPIRITUALIDADE (27)...

... para, neste tempo da vida, preparar outro tempo, o Outono-Inverno da vida que se segue.
E se "o tempo voa", eles estão já aí!


Acerca do ócio cristão
Pode defender-se que o ócio nos dá uma outra visão de nós mesmos, do outro e do mundo, visão a que se poderá chamar “órfica”, por oposição à atividade laboral que persegue de preferência um princípio prometeico. Orfeu canta Deus, a natureza, o outro. O seu canto não é interessado, não se compraz na vontade de poder e na procura do útil. Orfeu maravilha-se, agradece, rejubila e recebe através do seu canto a plenitude da realidade. Escreve Rilke sobre Orfeu: «O canto que tu mostras não é cobiça, não procura uma meta que seja alcançada ao final. Canto é existência.» Karl Rahner chama ao ócio o tempo das musas, «o tempo musical»: «O tempo musical é relaxamento, algo que não se projeta nem se produz, tornar-se disponível e confiar nas insuperáveis forças da existência, esperar o irromper de algo de incalculável e de oferecido, acolhimento da graça, o sentido sem objetivo.»

domingo, 26 de agosto de 2012

FÉRIAS (d)e VERÃO com CINEMA( 25)

Brave-Indomável: uma princesa ruiva entre a infância e a idade adulta
“Brave – Indomável”, nascido da aliança dos estúdios Walt Disney e Pixar, é um filme que nada deve ao acaso e o seu argumento foi trabalhado para atrair as crianças e os adultos que as acompanham. Foi dada especial atenção aos cenários e à estética, e o filme, de uma ponta à outra, é um encantamento visual. O cabelo abundante, ruivo, luminoso e quente de Merida que atravessa as florestas sombrias é um regalo para os olhos. Mas os criadores do filme convocaram também a tradição europeia dos contos de fadas. Em torno de Merida as duas principais personagens são a mãe e o urso, dois fundamentos da psicologia do ser humano.
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FÉRIAS (d)e VERÃO com EVOCAÇÃO (duas)

Albino Luciani nasceu há 100 anos e a 26 de agosto de 1978 tornou-se João Paulo I, o «papa do sorriso»
«”Chamar-me-ei João Paulo”. Eu não tenho nem “a sabedoria de coração” do Papa João, nem a preparação e a cultura do Papa Paulo. Estou, porém, no lugar deles e devo procurar servir a Igreja. Espero que me ajudeis com as vossas orações.» «O humilde Vigário de Cristo, que, de ânimo tímido mas cheio de confiança, inicia a sua missão, está inteiramente pronto a servir a Igreja e a sociedade civil, sem qualquer discriminação de raças ou de ideologias, com o objetivo de que para o mundo nasça um dia mais claro e mais suave.» Nasceu há 100 anos (17.10.1912) o cardeal italiano Albino Luciani, que a 26 de agosto de 1978 escolheu o nome de João Paulo I para suceder a Paulo VI. No dia 1 de setembro enviou uma carta ao legado pontifício ao Congresso Mariano do Equador. A personalidade escolhida: cardeal Joseph Ratzinger, então arcebispo de Munique e hoje papa Bento XVI. Recordamos alguns excertos do seu breve pontificado.
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Morreu Neil Armstrong, o primeiro homem na Lua
Astronauta, que proferiu a célebre frase “um pequeno passo para o Homem, um salto gigantesco para a Humanidade”, morreu aos 82 anos.
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A Igreja Católica e a chegada de Neil Armstong à Lua
«Glória a Deus no alto dos céus e paz na terra aos homens de boa vontade»: foram estas as primeiras palavras que o papa Paulo VI dirigiu aos primeiros astronautas a pisar a Lua, entre eles Neil Armstrong, que morreu este sábado aos 82 anos. «O homem tem um impulso natural para explorar o desconhecido, de conhecer o desconhecido; contudo o homem também tem medo do desconhecido. A vossa bravura transcendeu esse medo, e através de vossa intrépida aventura o homem deu mais um passo no sentido de conhecer mais do universo; nas suas palavras, senhor Armstrong, “um salto gigantesco para a humanidade”», disse mais tarde ao receber a tripulação da Apolo 11.
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PALAVRA de DOMINGO: há que contextualizá-la para bem a entender e melhor vivê-la!!!

EVANGELHOJo 6,60-69
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo,
muitos discípulos, ao ouvirem Jesus, disseram:
«Estas palavras são duras.
Quem pode escutá-las?»
Jesus, conhecendo interiormente
que os discípulos murmuravam por causa disso,
perguntou-lhes:
«Isto escandaliza-vos?
E se virdes o Filho do homem
subir para onde estava anteriormente?
O espírito é que dá vida,
a carne não serve de nada.
As palavras que Eu vos disse são espírito e vida.
Mas, entre vós, há alguns que não acreditam».
Na verdade, Jesus bem sabia, desde o início,
quais eram os que não acreditavam
e quem era aquele que O havia de entregar.
E acrescentou:
«Por isso é que vos disse:
Ninguém pode vir a Mim,
se não lhe for concedido por meu Pai».
A partir de então, muitos dos discípulos afastaram-se
e já não andavam com Ele.
Jesus disse aos Doze:
«Também vós quereis ir embora?»
Respondeu-Lhe Simão Pedro:
«Para quem iremos, Senhor?
Tu tens palavras de vida eterna.
Nós acreditamos
e sabemos que Tu és o Santo de Deus».
AMBIENTE
Estamos no final do episódio que começou com a multiplicação dos pães e dos peixes (cf. Jo 6,1-15) e que continuou com o “discurso do pão da vida” (cf. Jo 6,22-59). Trata-se de um episódio atravessado por diversos equívocos e onde se manifesta a perplexidade e a confusão daqueles que escutam as palavras de Jesus… A multidão esperava um messias rei que lhe oferecesse uma vida confortável e pão em abundância e Jesus mostrou que não veio “dar coisas”, mas oferecer-Se a Ele próprio para que a humanidade tivesse vida; a multidão esperava de Jesus uma proposta humana de triunfo e de glória e Jesus convidou-a a identificar-se com Ele e a segui-l’O no caminho do amor e do dom da vida até à morte… Os interlocutores de Jesus perceberam claramente que Jesus os tinha colocado diante de uma opção fundamental: ou continuar a viver numa lógica humana, virada para os bens materiais e para as satisfações mais imediatas, ou o assumir a lógica de Deus, seguindo o exemplo de Jesus e fazendo da vida um dom de amor para ser partilhado. Instalados nos seus esquemas e preconceitos, presos a aspirações e sonhos demasiado materiais, desiludidos com um programa que lhes parecia condenado ao fracasso, os interlocutores de Jesus recusaram-se a identificar-se com Ele e com o seu programa.O nosso texto mostra-nos a reacção negativa de “muitos discípulos” às propostas que Jesus faz. Nem todos os discípulos estão dispostos a identificar-se com Jesus (“comer a sua carne e beber o seu sangue”) e a oferecer a sua vida como dom de amor que deve ser partilhado com toda a humanidade. Temos de situar esta “catequese” no contexto em que vivia a comunidade joânica, nos finais do séc. I… A comunidade cristã era discriminada e perseguida; muitos discípulos afastavam-se e trilhavam outros caminhos, recusando-se a seguir Jesus no caminho do dom da vida. Muitos cristãos, confusos e perplexos, perguntavam: para ser cristão é preciso percorrer um caminho tão radical e de tanta exigência? A proposta de Jesus será, efectivamente, um caminho de vida plena, ou um caminho de fracasso e de morte? É a estas questões que o “catequista” João vai tentar responder.
MENSAGEM
A perícopa divide-se em duas partes. A primeira (vers. 60-66) descreve o protesto de um grupo de discípulos face às exigências de Jesus; a segunda (vers. 67-69) apresenta a resposta dos Doze à proposta que Jesus faz. Estes dois grupos (os “muitos discípulos” da primeira parte e os “Doze” da segunda parte) representam duas atitudes distintas face a Jesus e às suas propostas.
Para os “discípulos” de que se fala na primeira parte do nosso texto, a proposta de Jesus é inadmissível, excessiva para a força humana (vers. 60). Eles não estão dispostos a renunciar aos seus próprios projectos de ambição e de realização humana, a embarcar com Jesus no caminho do amor e da entrega, a fazer da própria vida um serviço e uma partilha com os irmãos. Esse caminho parece-lhes, além de demasiado exigente, um caminho ilógico. Confrontados com a radicalidade do caminho do Reino, eles não estão dispostos a arriscar.Na resposta à objecção desses “discípulos”, Jesus assegura-lhes que o caminho que propõe não é um caminho de fracasso e de morte, mas é um caminho destinado à glória e à vida eterna. A “subida” do Filho do Homem, após a morte na cruz, para reentrar no mundo de Deus, será a “prova provada” de que a vida oferecida por amor conduz à vida em plenitude (vers. 61-62). Esses “discípulos” não estão dispostos a acolher a proposta de Jesus porque raciocinam de acordo com uma lógica humana, a lógica da “carne”; só o dom do Espírito possibilitará aos crentes perceber a lógica de Jesus, aderir à sua proposta e seguir Jesus nesse caminho do amor e da doação que conduz à vida (vers. 63).
Na realidade, esses discípulos que raciocinam segundo a lógica da “carne” seguem Jesus pelas razões erradas (a glória, o poder, a fácil satisfação das necessidades materiais mais básicas). A sua adesão a Jesus é apenas exterior e superficial. Jesus tem consciência clara dessa realidade. Ele sabe até que um dos “discípulos” O vai trair e entregar nas mãos dos líderes judaicos (vers. 64). De qualquer forma, Jesus encara a decisão dos discípulos com tranquilidade e serenidade. Ele não força ninguém; apenas apresenta a sua proposta – proposta radical e exigente – e espera que o “discípulo” faça a sua opção, com toda a liberdade.Em última análise, a vida nova que Jesus propõe é um dom de Deus, oferecido a todos os homens (vers. 65). O termo deste movimento que o Pai convida o “discípulo” a fazer é o encontro com Jesus e a adesão ao seu projecto. Se o homem não está aberto à acção do Pai e recusa os dons de Deus, não pode integrar a comunidade dos discípulos e seguir Jesus.
A primeira parte da cena termina com a retirada de “muitos discípulos” (vers. 66). O programa exposto por Jesus, que exige a renúncia às lógicas humanas de ambição e de realização pessoal, é recusado… Esses “discípulos” mostram-se absolutamente indisponíveis para percorrer o caminho de Jesus.
Confirmada a deserção desses “discípulos”, Jesus pede ao grupo mais restrito dos “Doze” que façam a sua escolha: “também vós quereis ir embora?” (vers. 67). Repare-se que Jesus não suaviza as suas exigências, nem atenua a dureza das suas palavras… Ele está disposto a correr o risco de ficar sem discípulos, mas não está disposto a prescindir da radicalidade do seu projecto. Não é uma questão de teimosia ou de não querer dar o braço a torcer; mas Jesus está seguro que o caminho que Ele propõe – o caminho do amor, do serviço, da partilha, da entrega – é o único caminho por onde é possível chegar à vida plena… Por isso, Ele não pode mudar uma vírgula ao seu discurso e à sua proposta. O caminho para a vida em plenitude já foi claramente exposto por Jesus; resta agora aos “discípulos” aceitá-lo ou rejeitá-lo.
Confrontados com esta opção fundamental, os “Doze” definem claramente o caminho que querem percorrer: eles aceitam a proposta de Jesus, aceitam segui-l’O no caminho do amor e da entrega. Quem responde em nome do grupo (uso do plural) é Simão Pedro: “Para quem iremos nós, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna” (vers. 68). A comunidade reconhece, pela voz de Pedro, que só no caminho proposto por Jesus encontra vida definitiva. Os outros caminhos só geram vida efémera e parcial e, com frequência, conduzem à escravidão e à morte; só no caminho que Jesus acabou de propor (e que “muitos” recusaram) se encontra a felicidade duradoura e a realização plena do homem (vers. 68).
É porque reconhece em Jesus o único caminho válido para chegar à vida eterna que a comunidade dos “Doze” adere ao que Ele propõe (“cremos” – vers. 69a). A “fé” (adesão a Jesus) traduz-se no seguimento de Jesus, na identificação com Ele, no compromisso com a proposta que Ele faz (“comer a carne e beber o sangue” que Jesus oferece e que dão a vida eterna).
A resposta posta na boca de Pedro é precisamente a resposta que a comunidade joânica (a tal comunidade que vive a sua fé e o seu compromisso cristão em condições difíceis e que, por vezes, tem dificuldade em renunciar à lógica do mundo e apostar na radicalidade do Evangelho de Jesus) é convidada a dar: “Senhor, as tuas propostas nem sempre fazem sentido à luz dos valores que governam o nosso mundo; mas nós estamos seguros de que o caminho que Tu nos indicas é um caminho que leva à vida eterna. Queremos escutar as tuas palavras, identificar-nos contigo, viver de acordo com os valores que nos propões, percorrer contigo esse caminho do amor e da doação que conduz à vida eterna.
ACTUALIZAÇÃO
¨ O Evangelho deste domingo põe claramente a questão das opções que nós, discípulos de Jesus, somos convidados a fazer… Todos os dias somos desafiados pela lógica do mundo, no sentido de alicerçarmos a nossa vida nos valores do poder, do êxito, da ambição, dos bens materiais, da moda, do “politicamente correcto”; e todos os dias somos convidados por Jesus a construir a nossa existência sobre os valores do amor, do serviço simples e humilde, da partilha com os irmãos, da simplicidade, da coerência com os valores do Evangelho… É inútil esconder a cabeça na areia: estes dois modelos de existência nem sempre podem coexistir e, frequentemente, excluem-se um ao outro. Temos de fazer a nossa escolha, sabendo que ela terá consequências no nosso estilo de vida, na forma como nos relacionamos com os irmãos, na forma como o mundo nos vê e, naturalmente, na satisfação da nossa fome de felicidade e de vida plena. Não podemos tentar agradar a Deus e ao diabo e viver uma vida “morna” e sem exigências, procurando conciliar o inconciliável. A questão é esta: estamos ou não dispostos a aderir a Jesus e a segui-l’O no caminho do amor e do dom da vida?
¨ Os “muitos discípulos” de que fala o texto que nos é proposto não tiveram a coragem para aceitar a proposta de Jesus. Amarrados aos seus sonhos de riqueza fácil, de ambição, de poder e de glória, não estavam dispostos a trilhar um caminho de doação total de si mesmos em benefício dos irmãos. Este grupo representa esses “discípulos” de Jesus demasiado comprometidos com os valores do mundo, que até podem frequentar a comunidade cristã, mas que no dia a dia vivem obcecados com a ampliação da sua conta bancária, com o êxito profissional a todo o custo, com a pertença à elite que frequenta as festas sociais, com o aplauso da opinião pública… Para estes, as palavras de Jesus “são palavras duras” e a sua proposta de radicalidade é uma proposta inadmissível. Esta categoria de “discípulos” não é tão rara como parece… Em diversos graus, todos nós sentimos, por vezes, a tentação de atenuar a radicalidade da proposta de Jesus e de construir a nossa vida com valores mais condizentes com uma visão “light” da existência. É preciso estarmos continuamente numa atitude de vigilância sobre os valores que nos norteiam, para não corrermos o risco de “virar as costas” à proposta de Jesus.
¨ Os “Doze” ficaram com Jesus, pois estavam convictos de que só Ele tem “palavras que comunicam a vida definitiva”. Eles representam aqueles que não se conformam com a banalidade de uma vida construída sobre valores efémeros e que querem ir mais além; representam aqueles que não estão dispostos a gastar a sua vida em caminhos que só conduzem à insatisfação e à frustração; representam aqueles que não estão dispostos a conduzir a sua vida ao sabor da preguiça, do comodismo, da instalação; representam aqueles que aderem sinceramente a Jesus, se comprometem com o seu projecto, acolhem no coração a vida que Jesus lhes oferece e se esforçam por viver em coerência com a opção por Jesus que fizeram no dia do seu Baptismo. Atenção: esta opção pelo seguimento de Jesus precisa de ser constantemente renovada e constantemente vigiada, a fim de que o nível da coerência e da exigência se mantenha.
¨ Na cena que o Evangelho de hoje nos traz, Jesus não parece estar tão preocupado com o número de discípulos que continuarão a segui-l’O, quanto com o manter a verdade e a coerência do seu projecto. Ele não faz cedências fáceis para ter êxito e para captar a benevolência e os aplausos das multidões, pois o Reino de Deus não é um concurso de popularidade… Não adianta escamotear a verdade: o Evangelho que Jesus veio propor conduz à vida plena, mas por um caminho que é de radicalidade e de exigência. Muitas vezes tentamos “suavizar” as exigências do Evangelho, a fim de que ele seja mais facilmente aceite pelos homens do nosso tempo… Temos de ter cuidado para não desvirtuarmos a proposta de Jesus e para não despojarmos o Evangelho daquilo que ele tem de verdadeiramente transformador. O que deve preocupar-nos não é tanto o número de pessoas que vão à Igreja; mas é, sobretudo, o grau de radicalidade com que vivemos e testemunhamos no mundo a proposta de Jesus.
¨ Um dos elementos que aparece nitidamente no nosso texto é a serenidade com que Jesus encara o “não” de alguns discípulos ao projecto que Ele veio propor. Diante desse “não”, Jesus não força as coisas, não protesta, não ameaça, mas respeita absolutamente a liberdade de escolha dos seus discípulos. Jesus mostra, neste episódio, o respeito de Deus pelas decisões (mesmo erradas) do homem, pelas dificuldades que o homem sente em comprometer-se, pelos caminhos diferentes que o homem escolhe seguir. O nosso Deus é um Deus que respeita o homem, que o trata como adulto, que aceita que ele exerça o seu direito à liberdade. Por outro lado, um Deus tão compreensivo e tolerante convida-nos a dar mostras de misericórdia, de respeito e de compreensão para com os irmãos que seguem caminhos diferentes, que fazem opções diferentes, que conduzem a sua vida de acordo com valores e critérios diferentes dos nossos. Essa “divergência” de perspectivas e de caminhos não pode, em nenhuma circunstância, afastar-nos do irmão ou servir de pretexto para o marginalizarmos e para o excluirmos do nosso convívio.
 

 

FÉRIAS (d)e VERÃO com um convite à ESPIRITUALIDADE (26)...

... para, neste tempo da vida, preparar outro tempo, o Outono-Inverno da vida que se segue.
E se "o tempo voa", eles estão já aí!




FÉRIAS (d)e VERÃO com um convite à REFLEXÃO/MEDITAÇÃO/ATENÇÃO (26)...

... para, neste tempo da vida, preparar outro tempo, o Outono-Inverno da vida que se segue.
E se "o tempo voa", eles estão já aí!


Um novo comboio a partir
Numa sociedade profundamente transformada pelo digital (à imagem da revolução industrial), torna-se anacrónico falar de um mundo virtual em contraposição a um mundo real. Aquilo que ainda se chama de “virtual”, como o fazem alguns documentos da Igreja, é tão real quanto o “real”. Se assim não fosse, qual seria a lógica de uma Igreja presente num mundo “não-real”? Diria até que não faz sentido falar de “mundos” (ou de um sistema de contraposição), de modo a que não se gere uma linguagem ambígua, mas sim de uma sociedade que vive numa era digital e está cada vez mais online.
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FÉRIAS (d)e VERÃO com MÚSICA (26)

Os "top one", mês a mês, in UK (Janeiro1960 a Março1964)



FÉRIAS (d)e VERÃO com SAÚDE (8)

Faça este exercício da cultura chinesa simples e eficaz... e verá. O essencial é que os olhos devem estar fechados quando se pratica "Jin Ji Du Li" ... preste atenção.
Eis o exercício: fique sobre uma só perna, com os olhos abertos. É só isso. Experimente agora fechar os olhos. Se não for capaz pelo menos 10 segundos seguidos, isso significa que o seu corpo se degenerou ao nível de 60 a 70 anos de idade. Por outras palavras, pode ter apenas 40 anos de idade, mas o seu corpo envelheceu muito mais rápido. Ficar sobre um pé com os olhos abertos, é uma coisa, e  fazer o mesmo com eles fechados ... outra!
Não precisa levantar muito a perna. Se os seus órgãos internos estão fora de sincronia, mesmo levantando a perna um pouco vai fazê-lo perder o equilíbrio. Os chineses estão muito avançados no conhecimento do corpo humano.
 
A prática frequente e regular do "Jin Ji Du Li", pode ajudar a restaurar o sentido de equilíbrio. Na verdade, os especialistas chineses sugerem que a prática diária por 1 minuto, ajuda a prevenir a demência. Pode começar tentando não fechar os dois olhos completamente. É o que especialista de saúde Zhong Li Ba Ren recomenda. A prática diária de Jin Ji Du Li, pode ajudar na cura de muitas doenças, tais como: hipertensão; altos níveis de açúcar no sangue ou diabetes; gota; doenças de pescoço e da coluna vertebral; demência mental; pés frios.

Zhong Li Ba Ren escreveu um livro intitulado:"A auto-ajuda é melhor do que procurar ajuda dos médicos", um best-seller na China desde a sua publicação, o ano passado, com mais de 1 milhão de cópias vendidas. De acordo com o entendimento de médicos chineses, a doença pode aparecer devido a problemas na coordenação entre os vários órgãos internos, o que faz com que o corpo perca o seu equilíbrio. Jin Ji Du Li pode gerar a inter-relação entre eles. Zhong Li Ba Ren disse que a maioria das pessoas não consegue ficar sobre um pé com os olhos fechados por 5 segundos, mas depois, praticando todos os dias, é capaz de ficar mais de 2 minutos.

Por ficar mais tempo, a sensação de peso desaparece. A qualidade do sono melhora e melhora a memória significativamente. A prática de Jin Ji Du Li com os olhos fechados por 1 minuto todos os dia evita a demência senil (o que significa que o cérebro continuará saudável). Segundo Zhong Li Ba Ren há seis meridianos principais que passam por entre as pernas. Quando se fica numa perna os órgãos correspondentes a esses meridianos e as suas formas, começam a receber os ajustes necessários.
 
O Jin Ji Du Li é adequado a qualquer tipo de pessoa e especialmente benéfico em  jovens, se praticado diariamente, por ser menor a probabilidade de adquirir problemas naturais da idade. Não se recomenda a pessoas cujas pernas são fracas e não podem ficar por longos períodos em pé.

quem conhece ESSES DESCONHECIDOS (12)...

...que merecem ser CONHECIDOS - vida&obra - e eu mais em conhecê-los e dar a conhecer?

Gabriel Marcel: Existência como mistério
Gabriel Marcel nasceu em Paris a 7 de dezembro de 1889. Sua mãe Laure, filha de banqueiros judeus, morreu quando Gabriel tinha apenas quatro anos (1893). Na sua autobiografia considera que este acontecimento foi um dos momentos de trevas da sua vida. Gabriel foi então criado pelo pai Henri, Conselheiro de Estado e diplomata, e pela tia, Marguerite Meyer, com quem o pai casaria mais tarde. No ano de 1898 Henri é enviado para a Suécia, onde Marcel passará alguns anos.
De volta a França, Gabriel Marcel começa a estudar Filosofia no ano escolar de 1905-1906, tendo-se depressa apaixonado pela “matéria”. Após terminar o ensino secundário, inscreve-se na Sorbonne, onde prossegue o estudo da disciplina. A sua tese, “Les idées métaphysiques de Coleridge dans leurs rapports avec la philosophie de Schelling”, foi apresentada em 1909 e publicada em 1971. Assistiu às aulas de Péguy, Maritain e Bergson, o professor que mais o marcou. Como era também dramaturgo, Gabriel Marcel publica em 1911 a peça “La grâce” e em 1913 “Le palais de sable”.
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sábado, 25 de agosto de 2012

(in)PRENSA semanal: a minha SELECÇÃO

Para quem, que por qualquer razão, não leu, não deve deixar de ler. Assim, não só fica a saber, mas também pode, com mais&melhor fundamento, opinar e, "a curto, médio ou longo prazo", optar e decidir, não deixando que outros o façam por si - se bem me faço entender eis a razão desta e de outras"(in)PRENSA: a minha selecção" que aí virão.

52 dicas preciosas para poupar
http://visao.sapo.pt/52-dicas-preciosas-para-poupar=f629066
«Discurso cristão tem de ser culturalmente impertinente», diz diretor da Pastoral da Cultura
http://www.snpcultura.org/discurso_cristao_tem_de_ser_culturalmente_impertinente.html
Os papas e o desporto
http://www.snpcultura.org/os_papas_e_o_desporto.html
Marcelo diz que grupos angolanos querem media portugueses ao serviço das suas estratégias
http://www.publico.pt/Política/marcelo-diz-que-angolanos-querem-comunicacao-social-portuguesa-a-pensar-no-pos-eduardo-dos-santos-1559643?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+PublicoPolitica+%28Publico.pt+-+Pol%C3%ADtica%29
10 músicas portuguesas que cantam a crise
http://expresso.sapo.pt/10-musicas-portuguesas-que-cantam-a-crise=f747263
Sobrevivência do Euro: cara ou coroa?
Reforma antecipada da Zona Euro?
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=573871&pn=1
Não há dinheiro para o futebol?
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=574055&pn=1
O postulado SPECTRE
http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=2726936&seccao=Jo%E3o%20C%E9sar%20das%20Neves&tag=Opini%E3o%20-%20Em%20Foco&page=-1
Chamam-lhe burlão, ele diz-se caçador de milionários
http://noticias.sapo.pt/internacional/artigo/chamam-lhe-burlao-ele-diz-se-cac_4618.html
"Portugal é um bom aluno"
http://economico.sapo.pt/noticias/portugal-e-um-bom-aluno_150472.html
"Reino Unido protegeu Pinochet e persegue Assange"
http://expresso.sapo.pt/reino-unido-protegeu-pinochet-e-persegue-assange=f748377
Há soluções para descer o preço dos combustíveis
http://expresso.sapo.pt/ha-solucoes-para-descer-o-preco-dos-combustiveis=f747811
Setembro: o mês das decisões na Europa?
http://expresso.sapo.pt/setembro-o-mes-das-decisoes-na-europa=f747979
Guerra aberta entre lóbis nos pagamentos por multibanco
http://expresso.sapo.pt/guerra-aberta-entre-lobis-nos-pagamentos-por-multibanco=f748198
Só a troika pode travar mais austeridade em 2012
http://expresso.sapo.pt/so-a-itroikai-pode-travar-mais-austeridade-em-2012=f748425
10 ideias perigosas
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=574791
A Alemanha, o passado e a dimensão moral
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=574621&pn=1
Diz que é uma espécie de amnistia fiscal
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=574635&pn=1

 

FÉRIAS (d)e VERÃO com um convite à REFLEXÃO/MEDITAÇÃO/ATENÇÃO (25)...

... para, neste tempo da vida, preparar outro tempo, o Outono-Inverno da vida que se segue.
E se "o tempo voa", eles estão já aí!


Deus move-se entre os tachos
Fomos habituados a pensar a vida espiritual como uma representação, um enredo que se passa unicamente num espaço nobre e ordenado, um intervalo sobreposto à vida. A existência quotidiana, ínfima, banal, rotineira achamos que não é para Deus, nem a consideramos capaz de ligar-nos a isso que é o sagrado

FÉRIAS (d)e VERÃO com um convite à ESPIRITUALIDADE (25)...

... para, neste tempo da vida, preparar outro tempo, o Outono-Inverno da vida que se segue.
E se "o tempo voa", eles estão já aí!


Saltar no escuro... e não olhar para trás
Há uma antiga expressão que diz: Trabalha como se tudo dependesse de ti, e reza como se tudo dependesse de Deus. É precisamente o que é necessário, mas não é fácil aplicá-lo porque não conseguimos ver Deus, e demasiadas vezes não conseguimos ver os nossos dons.

FÉRIAS (d)e VERÃO com uma VISITA (3)

Dormir em mosteiros (II): Singeverga
Pela hospedaria, passam gentes de todas as proveniências sociais etárias, mesmo religiosas, incluindo agnósticos e descrentes. Há artistas, escritores, padres, médicos, seminaristas, personalidades conhecidas e gente anónima que também decide passar um tempo em Singeverga. Atraídos p ela liturgia sóbria, pelo canto ou pela tranquilidade do lugar.
O espaço do mosteiro está quase todo disponível para os hóspedes: além da própria hospedaria, os hóspedes podem utilizar o claustro e a igreja, podem passear na quinta ou circular p elos jardins. O lugar é privilegiado. No livro Mosteiro de Singeverga - Cem Anos 1892-1992, Gabriel de Sousa, que foi o segundo abade do mosteiro (1948-66) descreve assim o lugar: «A situação de Singeverga é verdadeiramente privilegiada. Poderá encontrar-se local de mais desafogados horizontes;. mas não será fácil encontrá-lo dotado de tantos mimos e encantos naturais. No centro dum semianfiteatro montanhoso (...), a natureza enrugou um combro enxuto...»
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quem conhece ESSES DESCONHECIDOS (11)...

...que merecem ser CONHECIDOS - vida&obra - e eu mais em conhecê-los e dar a conhecer?

Henri de Lubac
Nasceu de uma antiga família nobre de Ardéche, em Cambrai, França, no dia 20 de fevereiro de 1896. Aos 17 anos, em 1913, entra na Companhia de Jesus, partindo para Inglaterra. Mas no ano de 1916 volta a França onde é alistado no exército e enviado para a batalha de Verdun, que foi o primeiro e mais longo conflito da I Guerra Mundial. Após o conflito volta a Londres para iniciar os seus estudos teológicos, recebendo a ordenação sacerdotal no ano de 1927

FÉRIAS (d)e VERÃO com CINEMA (24)

"O pequeno quarto"
A produção suíça e luxemburguesa «explora temas como o nascimento, a velhice, a morte, a renovação e a família», mostrando «como pessoas de diferentes gerações e contextos se podem ajudar mutuamente a ultrapassar acontecimentos traumáticos».
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FÉRIAS (d)e VERÃO com MÚSICA (25)

"Só nós três" Fernando Tordo, Paulo de Carvalho e Carlos Mendes no Casino Estoril em 1989. Transmissão RTP em 31.12.1989.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

FÉRIAS (d)e VERÃO com um convite à LEITURA (23)...

... para, neste tempo da vida, preparar outro tempo, o Outono-Inverno da vida que se segue.
E se "o tempo voa", eles estão já aí!


A palavra que leva ao silêncio
A beleza da visão cristã da vida é a sua visão da unidade. Aos seus olhos, toda a humanidade foi unificada no Único que está em união com o Pai. Toda a matéria, toda a criação se encontra também arrojada ao movimento cósmico para a unidade, que será a realização da harmonia divina. Não é esta uma visão abstrata. Exsuda uma profunda alegria pessoal, porque nela se afirma o valor de cada pessoa. Nem uma só e singular beleza se perderá nesta grande unificação, mas cada uma será em todos levada à culminação. Na união tornamo-nos quem somos chamados a ser. Só na união sabemos plenamente quem somos.
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FÉRIAS (d)e VERÃO com um convite à REFLEXÃO/MEDITAÇÃO/ATENÇÃO (24)...

... para, neste tempo da vida, preparar outro tempo, o Outono-Inverno da vida que se segue.
E se "o tempo voa", eles estão já aí!


A ilegalização de Deus e dos teólogos
Com este texto procurei cruzar o pensamento de Ratzinger com alguns dos sinais intelectuais e políticos do nosso tempo, deste nosso "ar do tempo" europeu. Gostava de destacar três desses sinais: a ilegalização de Deus, o declínio da Europa e abismo que separa os "direitos humanos" do "Direito Natural".

FÉRIAS (d)e VERÃO com MÚSICA (24)



- Esqueceram-se? dos Pink Floyd.
- Só os Beatles, vá lá, estão em todas, pelo que... indiscutivelmente!
- É uma lista. A deles - concorde-se ou não, respeite-se!!!

FÉRIAS (d)e VERÃO com um convite à ESPIRITUALIDADE (24)...

... para, neste tempo da vida, preparar outro tempo, o Outono-Inverno da vida que se segue.
E se "o tempo voa", eles estão já aí!



FÉRIAS (d)e VERÃO com uma VISITA (2)

Dormir em mosteiros (I): Tibães, uma hospedaria renovada e uma oração que atravessou séculos
Busca interior
Pode ser essa ideia de travessia, de ir de um lugar a outro de cada vida, que hoje leva tantas pessoas a procurar lugares de tranquilidade, natureza e pacificação. Afinal, talvez os monges medievais não estivessem muito longe dessa busca contemporânea. E do anseio de fugir ao quotidiano.
Lugares assim, mágicos, quase sempre, de tranquilidade e silêncio, de reencontro com o mais fundo de si mesmo, onde a água como fonte de vida e sobrevivência estava quase sempre presente, eram também os lugares procurados pelos monges para essa fuga.
Hoje, mosteiros e conventos continuam a ser possibilidades de, na fuga, reencontrar o mundo. E continuam a ser lugares de hospitalidade, mesmo se o acolhimento surge já como um desafio mútuo, para quem chega ou quem está: «Com aqueles que acolhemos (...)

quem conhece ESSES DESCONHECIDOS (10)...

...que merecem ser CONHECIDOS - vida&obra - e eu mais em conhecê-los e dar a conhecer?

Yves Congar: entre a paciência e a esperança
Embora se considerasse um homem impaciente, Yves Marie Joseph Congar afirmou: «As pessoas que têm muita pressa, que desejam compreender o objeto dos seus desejos imediatamente, são incapazes de o fazer. O semeador paciente, que confia a sua semente à terra e ao sol, é também o homem de esperança. Coventry Patmore disse também que o homem que espera que as coisas se revelem em si mesmas, demonstra ter a coragem de não negar na escuridão o que viu na luz».
O teólogo dominicano nasceu a 8 de abril de 1904 em Sedan, França. Durante a Primeira Guerra Mundial a sua casa é ocupada pelos alemães e o jovem Congar escreve vários diários sobre a longa permanência germânica.
Durante os anos 20, após o armistício, passa três anos num convento carmelita, onde encontra a filosofia tomista veiculada pela leitura das obras do filósofo católico Jacques Maritain e de Lagrange. Mais tarde sente-se atraído pela vida beneditina, o que o leva a passar algum tempo com esta congregação. Em 1925, nova mudança: entra no noviciado dos frades dominicanos em Amiens, de onde não voltaria a sair.

FÉRIAS (d)e VERÃO com CINEMA(23)

Meek's cutoff: O atalho
No Velho Oeste, três famílias procuram novas terras onde prosperar. Para tal contratam Meek, um experiente batedor que afirma conhecer um atalho capaz de os conduzir a uma região muito para lá de qualquer destino sonhado.
A caravana põe-se a caminho mas à medida que os dias avançam, entre um sol abrasador e uma terra gretada sob os pés, com mais e mais deserto no horizonte, homens e mulheres começam a duvidar dos conhecimentos de Meek. E é precisamente quando o descrédito ameaça vencer a esperança que um índio se atravessa no seu caminho.
Rapidamente feito prisioneiro, o homem suscita sentimentos diversos nesta pequena comunidade ambulante: medo, repulsa, curiosidade... mas em breve também confiança, respeito e compaixão. Trará ele o sentido de um novo caminho a percorrer?...

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

FÉRIAS (d)e VERÃO com um convite à REFLEXÃO/MEDITAÇÃO/ATENÇÃO (23)...

... para, neste tempo da vida, preparar outro tempo, o Outono-Inverno da vida que se segue.
E se "o tempo voa", eles estão já aí!


O que é uma refeição?
A refeição é um momento de grande espessura comunicativa, se pensarmos que ela tem as virtualidades de um espelho: aí se colhem alguns dos códigos que nos são mais intrínsecos. Ela funciona como uma espécie de lugar simbólico, um microcosmos que reflete práticas, interditos, tráficos de afeto e de sentido. Bastaria dizer isto: ao observarmos o modo como se desenvolve uma refeição, ficamos na posse da estrutura, valores e prioridades de um determinado grupo humano, bem como dos limites que esse estabelece com o mundo que o rodeia. Acreditam os antropólogos que, quando se chega a perceber a lógica e o conteúdo dos alimentos, bem como a ordem que regula a mesa (com quem se come, onde se come, a lógica dos diversos lugares e funções em torno da mesa, etc), alcança-se um conhecimento humano fundamental
Ler mais em http://www.snpcultura.org/paisagens_o_que_e_uma_refeicao.html

FÉRIAS (d)e VERÃO com um convite à LEITURA (22)

29 livros para ler a vida e o mundo
A revista “Atual”, publicada este sábado com o jornal “Expresso”, sugere 50 obras literárias e ensaísticas «essenciais para ler na mítica ilha deserta», deixando de antemão o aviso de que «não há listas perfeitas».
Os livros apresentados «têm uma qualidade literária acima de qualquer suspeita», ainda que possam não ser consensuais, refere o texto de apresentação do artigo.
Do elenco propomos 29 obras, acompanhadas pela apreciação de Ana Cristina Leonardo (ACL), Clara Ferreira Alves (CFA), Henrique Monteiro (HM), José Mário Silva (JMS), Luísa Mellid-Franco (LMF) e Pedro Mexia (PM).
A Bíblia não foi mencionada mas essa é uma sugestão de sempre.

FÉRIAS (d)e VERÃO com uma VISITA

Jardim Bíblico em Fátima: para apre(e)nder a Palavra com a Natureza
No Centro Bíblico dos Capuchinhos, em Fátima, desenvolve-se, desde 2003, um Jardim Bíblico. A ideia, delineada por frei Lopes Morgado, foi projetada pelo arquiteto paisagista Miguel Velho da Palma, que acompanhou a sua execução inicial. Depois de receber consideráveis melhoramentos nos últimos meses, foi inaugurado oficialmente no dia 16 de junho, quando da celebração dos 50 anos da Casa dos Capuchinhos, naquela cidade.
O Jardim Bíblico, autêntico museu vivo, integra-se num dos três pólos que constituem o Centro Bíblico: a Fraternidade (residência e acolhimento dos irmãos da Ordem, Jardim Bíblico e Museu do Presépio), o Movimento Bíblico (editorial Difusora Bíblica, revista Bíblica, Livraria, Biblioteca e Secretariado Nacional do Movimento de Dinamização Bíblica) e a Casa de Acolhimento (peregrinos, cursos, encontros, retiros, semanas bíblicas).
Além da apresentação do espaço através de texto e fotografias, este artigo inclui a reportagem em vídeo realizada pelo programa 70X7 (ver final do texto).

FÉRIAS (d)e VERÃO com MÚSICA (23)

 
Lembrando Leonard Cohen 
“Os a Jigsaw parecem dizer-nos que as mais antigas baladas deveriam voltar para incendiar os nossos dias e as nossas noites, outra vez. Mostrar-nos como há coisas que não se demonstram ou explicam. Dão-se.”
(Luís Quintais)
ajigsaw.net/
ajigsawmusic@gmail.com
myspace.com/ajigsaw
ajigsawmusic.blogspot.com
Considerados pela revista holandesa Heaven Magazine como um dos projectos Indie Folk Americana mais interessantes e originais do continente Europeu, a banda Portuguesa a Jigsaw editou em 2009 o seu mais recente trabalho “Like The Wolf” e em 2010 o “Like The Wolf Uncut”, o sucessor de “Letters From The Boatman” A banda que um dia adoptou o nome da música “Jigsaw You” composta por dEUS, assumiu agora a linguagem do indie Folk e é composta por três multi-instrumentistas. São eles João Rui, Jorri e Susana Ribeiro.
Em 2007, para o álbum conceptual de estreia “Letters From The Boatman”, os a Jigsaw reuniram uma mão cheia de convidados, incluindo alguns dos nomes mais proeminentes do panorama musical português. Este álbum, que se manteve nos tops de rádios nacionais, foi descrito como um dos melhores do ano. Na sequência deste reconhecimento, os a Jigsaw foram considerados uma das revelações de 2007, quer pela sua performance ao vivo, quer pela sua sonoridade.
Já no segundo álbum, decidiram multiplicar-se em vários instrumentos e partilhar com o público um álbum rico e complexo, onde os detalhes anseiam por atenção e fomentam músicas de beleza singular. Like The Wolf 2009(Like The Wolf Uncut 2010) é um retorno ao formato de álbum conceptual onde se destacam dois duetos soberbos entre a americana Becky Lee Walters e Joao Rui. Like The Wolf é descrito como “irresistível”, “obrigatório”, “viciante” e como um dos melhores álbuns do ano. O dueto “Return to Me” recebeu uma menção honrosa (categoria Americana) no prestigiado International Songwriting Competition 2009 com um painel de júri onde se destacavam Tom Waits e Robert Smith.
Ainda em 2010, a banda iniciou a sua “Like The Wolf European Tour”, que os levou a 12 países, como a França, Itália, Espanha, Bélgica, Suíça, Eslovénia, Polónia, Reino Unido, Austria, Alemanha, Espanha, etc. Para além do blog da banda, os a Jigsaw inauguraram um blog dedicado a esta tour no site da Antena 3. O videoclip dedicado a “Red Pony” (o primeiro single do álbum Like The Wolf) foi revelado no mesmo site.
No inicio de 2011, a banda conimbricense a Jigsaw regressou ao estúdio para a preparação do seu terceiro álbum: Drunken Sailors & Happy Pirates é o aguardado registo de originais deste trio-instrumentista já conhecido pelos seus álbuns conceptuais, onde a simbiose entre literatura e música se aproxima da perfeição. Este trabalho contém as participações especiais do contrabaixista Gito Lima (The Soaked Lamb) no tema “The Last Waltz” e um belíssimo dueto com a escocesa Tracy Vandal (Tiguana Bibles) na canção “Lovely Vessel”.
Com data de edição a 1 de Novembro de 2011, o primeiro avanço do álbum é o single “The Strangest Friend” cujo vídeo teve estreia exclusiva no dia 24 de Outubro de 2011 em simultâneo nas rádios Nacionais de Espanha e Portugal Radio 3 (RTVE) e Antena 3 (RDP).