"Porquê?" & "Para quê?"

Impõe-se-me, como autor do blogue, dar uma explicação, ainda que breve, do "porquê" e do "para quê" da sua criação. O título já por si diz alguma coisa, mas não o suficiente. E será a partir dele, título, que construirei esse "suficiente". Vamos a isso! Assim:
Dito de dizer, escrever, noticiar, informar, motivar, explicar, divulgar, partilhar, denunciar, tudo aquilo que tenho e penso merecer sê-lo. Feito de fazer, actuar, concretizar, agir, reunir, construir. Um pressupõe e implica, necessariamente, o outro - «de palavras está o mundo cheio». Se muitos & bons discursos ditos, mas poucas ou nenhumas acções que tornem o mundo, um lugar, no mínimo, suportável para se viver, «olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço», então nada feito!!!

«Para bom entendedor meia palavra basta» - meu dito meu feito, palavras e motivo.





























sábado, 30 de setembro de 2023

(in)PRENSA semanal (23-09-2023 a 29-09-2023): a minha selecção!

Quem, por qualquer razão, não leu, não deve deixar de ler. Assim, não só fica a saber, mas também pode, com mais&melhor fundamento, opinar e, "a curto, médio ou longo prazo", optar e decidir, não deixando que outros o façam por si - se bem me faço entender eis a razão desta e de outras "(in)PRENSAsemanal: a minha selecção!" que aí virão.




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domingo, 24 de setembro de 2023

PALAVRA de DOMINGO: Contextualizá-la para bem a entender e melhor vivê-la: EUCARISTIA, LITURGIA & VIDA!

 Considerando:

1. "Três qualidades essenciais de uma homilia: Positiva, concreta, proféticaAQUI
2. "A Palavra de Deus no quotidiano da vida eclesialAQUI
3. "A autora recorda sobretudo a homilia dessa eucaristia, que não fez “lembrar nada a imagem da Igreja” que tinha “de pequenina”, e que a fez afastar-se depois de fazer a “primeira comunhão”. Para saber mais, clicar AQUI
4. "Os leitores mais atentos poderão confirmar se o Papa Francisco é coerente quando exige qualidade nas homilias como fez na exortação apostólica "A alegria do Evangelho" e a sua prática nas missas que celebra em Santa Marta. Basta ler o livro que reproduz muitas daquelas saborosas homilias feriais" - Pe. Rui Osório in JN de 11/1/2015 - "A verdade é um encontroAQUI
5Pregação «não é um sermão sobre um tema abstrato»: Vaticano apresenta diretório sobre homilias. Para saber mais clicar, AQUI
6Diretório homilético: Para falar de fé e beleza mesmo quando não se é «grande orador». Ver AQUI
7Papa mais,  pede aos padres para falarem ao «coração» e não fazerem «homilias demasiado intelectuais». Par saber mais, clicar AQUI.
8Porquê ir à missa ao domingo? Ler AQUI.
9. O que é que se faz para que a Eucaristia dominical seja algo de vital, de verdadeiramente comunitário, capaz de permitir o reconhecimento recíproco e uma autêntica fraternidade para quantos nela participam? Ler&saber AQUI.
10. Os 8 conselhos dos santos para amar a Eucaristia AQUI.  
11.  Os 11 conselhos para viver a Missa mais profundamente AQUI.
12. Papa Francisco pede aos padres: façam homilias mais curtas AQUI.
13A atenção daqueles que estão ao serviço da Palavra que devem, também, preparar-se convenientemente, a fim de que a Palavra se torne atraente e chegue ao coração dos que a escutam. . . É assim que procedem aqueles a quem a Igreja confia o serviço da Palavra? (Dehonianos, 20 Outubro 2019)
14. Porquê a Missa? Por esta razão AQUI.
Então:
Tema do 25º Domingo do Tempo Comum - Ano A
A liturgia do 25º Domingo do Tempo Comum convida-nos a descobrir um Deus cujos caminhos e cujos pensamentos estão acima dos caminhos e dos pensamentos dos homens, quanto o céu está acima da terra. Sugere-nos, em consequência, a renúncia aos esquemas do mundo e a conversão aos esquemas de Deus.
A primeira leitura pede aos crentes que voltem para Deus. “Voltar para Deus” é um movimento que exige uma transformação radical do homem, de forma a que os seus pensamentos e acções reflictam a lógica, as perspectivas e os valores de Deus.
O Evangelho diz-nos que Deus chama à salvação todos os homens, sem considerar a antiguidade na fé, os créditos, as qualidades ou os comportamentos anteriormente assumidos. A Deus interessa apenas a forma como se acolhe o seu convite. Pede-nos uma transformação da nossa mentalidade, de forma a que a nossa relação com Deus não seja marcada pelo interesse, mas pelo amor e pela gratuidade.
A segunda leitura apresenta-nos o exemplo de um cristão (Paulo) que abraçou, de forma exemplar, a lógica de Deus. Renunciou aos interesses pessoais e aos esquemas de egoísmo e de comodismo, e colocou no centro da sua existência Cristo, os seus valores, o seu projecto.
EVANGELHO Mt 20,1-16a
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo,
disse Jesus aos seus discípulos a seguinte parábola:
«O reino dos Céus pode comparar-se a um proprietário,
que saiu muito cedo a contratar trabalhadores para a sua vinha.
Ajustou com eles um denário por dia
e mandou-os para a sua vinha.
Saiu a meio da manhã,
viu outros que estavam na praça ociosos e disse-lhes:
‘Ide vós também para a minha vinha
e dar-vos-ei o que for justo’.
E eles foram.
Voltou a sair, por volta do meio-dia e pelas três horas da tarde,
e fez o mesmo.
Saindo ao cair da tarde,
encontrou ainda outros que estavam parados e disse-lhes:
‘Porque ficais aqui todo o dia sem trabalhar?’
Eles responderam-lhe: ‘Ninguém nos contratou’.
Ele disse-lhes: ‘Ide vós também para a minha vinha’.
Ao anoitecer, o dono da vinha disse ao capataz:
«Chama os trabalhadores e paga-lhes o salário,
a começar pelos últimos e a acabar nos primeiros’.
Vieram os do entardecer e receberam um denário cada um.
Quando vieram os primeiros, julgaram que iam receber mais,
mas receberam também um denário cada um.
Depois de o terem recebido,
começaram a murmurar contra o proprietário, dizendo:
‘Estes últimos trabalharam só uma hora
e deste-lhes a mesma paga que a nós,
que suportámos o peso do dia e o calor’.
Mas o proprietário respondeu a um deles:
‘Amigo, em nada te prejudico.
Não foi um denário que ajustaste comigo?
Leva o que é teu e segue o teu caminho.
Eu quero dar a este último tanto como a ti.
Não me será permitido fazer o que eu quero do que é meu?
Ou serão maus os teus olhos porque eu sou bom?’
Assim, os últimos serão os primeiros
e os primeiros serão os últimos».
AMBIENTE
No texto que nos é proposto, Jesus continua a instruir os discípulos, a fim de que eles compreendam a realidade do Reino e, após a partida de Jesus, a testemunhem. Trata-se de mais uma “parábola do Reino”.
O quadro que a parábola nos apresenta reflecte bastante bem a realidade social e económica dos tempos de Jesus. A Galileia estava cheia de camponeses que, por causa da pressão fiscal ou de anos contínuos de más colheitas, tinham perdido as terras que pertenciam à sua família. Para sobreviver, esses camponeses sem terra alugavam a sua força de trabalho. Juntavam-se na praça da cidade e esperavam que os grandes latifundiários os contratassem para trabalhar nos seus campos ou nas suas vinhas. Normalmente, cada “patrão” tinha os seus “clientes” – isto é, homens em quem ele confiava e a quem contratava regularmente. Naturalmente, esses trabalhadores “de confiança” recebiam um tratamento de favor. Esse tratamento de favor implicava, nomeadamente, que esses “clientes” fossem sempre os primeiros a ser contratados, a fim de que pudessem ganhar uma “jorna” completa (um “denário”, que era o pagamento diário habitual de um trabalhador não especializado).
MENSAGEM
A parábola refere-se, portanto, a um dono de uma vinha que, ao romper da manhã, se dirigiu à praça e chamou os seus “clientes” para trabalhar na sua vinha, ajustando com eles o preço habitual: um denário. O volume de tarefas a realizar na vinha fez com que este patrão voltasse a sair a meio da manhã, ao meio-dia, às três da tarde e ao cair da tarde e que trouxesse, de cada vez, novas levas de trabalhadores. O trabalho decorreu sem incidentes, até ao final do dia.
Ao anoitecer, os trabalhadores foram chamados diante do senhor, a fim de receberem a paga do trabalho. Todos – quer os que só tinham trabalhado uma hora, quer os que tinham trabalhado todo o dia – receberam a mesma paga: um denário. Contudo, os trabalhadores da primeira hora (os “clientes” habituais do dono da vinha) manifestaram a sua surpresa e o seu desconcerto por, desta vez, não terem recebido um tratamento “de favor”.
A resposta final do dono da vinha afirma que ninguém tem nada a reclamar se ele decide derramar a sua justiça e a sua misericórdia sobre todos, sem excepção. Ele cumpre as suas obrigações para com aqueles que trabalham com ele desde o início; não poderá ser bondoso e misericordioso para com aqueles que só chegam no fim? Isso em nada deveria afectar os outros…
Muito provavelmente, a parábola serviu primariamente a Jesus para responder às críticas dos adversários, que O acusavam de estar demasiado próximo dos pecadores (os trabalhadores da última hora). Através dela, Jesus mostra que o amor do Pai se derrama sobre todos os seus filhos, sem excepção e por igual. Para Deus, não é decisiva a hora a que se respondeu ao seu apelo; o que é decisivo é que se tenha respondido ao seu convite para trabalhar na vinha do Reino. Para Deus, não há tratamento “especial” por antiguidade; para Deus, todos os seus filhos são iguais e merecem o seu amor.
A parábola serviu a Jesus, também, para denunciar a concepção que os teólogos de Israel tinham de Deus e da salvação. Para os fariseus, sobretudo, Deus era um “patrão” que pagava conforme as acções do homem. Se o homem cumprisse escrupulosamente a Lei, conquistaria determinados méritos e Deus pagar-lhe-ia convenientemente. Segundo esta perspectiva, Deus não dá nada; é o homem que conquista tudo. O “deus” dos fariseus é uma espécie de comerciante, que todos os dias aponta no seu livro de registos as dívidas e os créditos do homem, que um dia faz as contas finais, vê o saldo e dá a recompensa ou aplica o castigo.
Para Jesus, no entanto, Deus não é um contabilista, sempre de lápis na mão a fazer as contas dos homens para lhes pagar conforme os seus merecimentos; mas é um pai, cheio de bondade, que ama todos os seus filhos por igual e que derrama sobre todos, sem excepção, o seu amor.
A parábola foi, depois, proposta por Mateus à sua comunidade (provavelmente a comunidade cristã de Antioquia da Síria) para iluminar a situação concreta que a comunidade estava a viver com a entrada maciça de pagãos na Igreja. Alguns cristãos de origem judaica não conseguiam entender que os pagãos, vindos mais tarde, estivessem em pé de igualdade com aqueles que tinham acolhido a proposta do Reino desde a primeira hora. Mateus deixa, no entanto, claro que o Reino é um dom oferecido por Deus a todos os seus filhos, sem qualquer excepção. Judeus ou gregos, escravos ou livres, cristãos da primeira hora ou da última hora, todos são filhos amados do mesmo Pai. Na comunidade de Jesus não há graus de antiguidade, de raça, de classe social, de merecimento… O dom de Deus destina-se a todos, por igual.
Conclusão: A parábola convida-nos a perceber que o nosso Deus é o Deus que oferece gratuitamente a salvação a todos os seus filhos, independentemente da sua antiguidade, créditos, qualidades, ou comportamentos. Os membros da comunidade do Reino não devem, por isso, fazer o bem em vista de uma determinada recompensa, mas para encontrarem a felicidade, a vida verdadeira e eterna.
ACTUALIZAÇÃO
Na reflexão, considerar as seguintes linhas:
• Antes de mais, o nosso texto deixa claro que o Reino de Deus (esse mundo novo de salvação e de vida plena) é para todos sem excepção. Para Deus não há marginalizados, excluídos, indignos, desclassificados… Para Deus, há homens e mulheres – todos seus filhos, independentemente da cor da pele, da nacionalidade, da classe social – a quem Ele ama, a quem Ele quer oferecer a salvação e a quem Ele convida para trabalhar na sua vinha. A única coisa verdadeiramente decisiva é se os interpelados aceitam ou não trabalhar na vinha de Deus. Fazer parte da Igreja de Jesus é fazer uma experiência radical de comunhão universal.
• Todos têm lugar na Igreja de Jesus… Mas todos terão a mesma dignidade e importância? Jesus garante que sim. Não há trabalhadores mais importantes do que os outros, não há trabalhadores de primeira e de segunda classe. O que há é homens e mulheres que aceitaram o convite do Senhor – tarde ou cedo, não interessa – e foram trabalhar para a sua vinha. Dentro desta lógica, que sentido é que fazem certas atitudes de quem se sente dono da comunidade porque “estou aqui há mais tempo do que os outros”, ou porque “tenho contribuído para a comunidade mais do que os outros”? Na comunidade de Jesus, a idade, o tempo de serviço, a cor da pele, a posição social, a posição hierárquica, não servem para fundamentar qualquer tipo de privilégios ou qualquer superioridade sobre os outros irmãos. Embora com funções diversas, todos são iguais em dignidade e todos devem ser acolhidos, amados e considerados de igual forma.
• O nosso texto denuncia ainda essa concepção de Deus como um “negociante”, que contabiliza os créditos dos homens e lhes paga em consequência. Deus não faz negócio com os homens: Ele não precisa da mercadoria que temos para Lhe oferecer. O Deus que Jesus anuncia é o Pai que quer ver os seus filhos livres e felizes e que, por isso, derrama o seu amor, de forma gratuita e incondicional, sobre todos eles. Sendo assim que sentido fazem certas expressões da vivência religiosa que são autênticas negociatas com Deus (“se tu me fizeres isto, prometo-te aquilo”; “se tu me deres isto, pago-te com aquilo”)?
• Entender que Deus não é um negociante, mas um Pai cheio de amor pelos seus filhos, significa também renunciar a uma lógica interesseira no nosso relacionamento com ele. O cristão não faz as coisas por interesse, ou de olhos postos numa recompensa (o céu, a “sorte” na vida, a eliminação da doença, o adivinhar a chave da lotaria), mas porque está convicto de que esse comportamento que Deus lhe propõe é o caminho para a verdadeira vida. Quem segue o caminho certo, é feliz, encontra a paz e a serenidade e colhe, logo aí, a sua recompensa.
• Com alguma frequência encontramos cristãos que não entendem porque é que Deus ama e aceita na sua família, em pé de igualdade com os filhos da primeira hora, esses que só tardiamente responderam ao apelo do Reino. Sentem-se injustiçados, incompreendidos, ciumentos, invejosos e condenam, mais ou menos veladamente, essa lógica de misericórdia que, à luz dos critérios humanos, lhes parece muito injusta. Na sua perspectiva, a fidelidade a Deus e aos seus mandamentos merece uma recompensa e esta deve ser tanto maior quanto maior a antiguidade e a qualidade dos “serviços” prestados a Deus. Que sentido faz esta lógica à luz dos ensinamentos de Jesus?
PALAVRA PARA O CAMINHO.
“Ide também vós para a minha Vinha!” Pobreza na nossa Igreja. Falta de vocações… Assembleias dominicais “raquíticas”… Cada vez menos crianças na catequese… Críticas… Lamentações… Decepções… “Ide também vós para a minha Vinha!” Compreendemos bem que Jesus não faz selecção e que Se dirige a todos sem excepção. Cabe-nos a nós aceitar ser “contratados”. Há trabalho para todos? Vamos para a sua Vinha?
e/ou nos vídeos AQUI e AQUI.

«Não me será permitido fazer o que quero do que é meu?»
Estes homens estavam prontos para trabalhar, mas ninguém os contratara; eram laboriosos, mas estavam ociosos por falta de trabalho e de patrão. Quando uma voz os contratou, quando uma palavra os pôs a caminho, no seu zelo, não combinaram previamente o preço do seu trabalho, como tinham feito os primeiros. O senhor avaliou a sua tarefa com sabedoria e pagou-lhes o mesmo que aos outros. Nosso Senhor proferiu esta parábola para que ninguém diga: «Como não fui chamado na juventude, não serei recebido»; mostra assim que, seja qual for o momento da sua conversão, todos os homens serão acolhidos. […] O proprietário saiu «muito cedo», «pela meia manhã», «ao meio dia», «pelas três horas da tarde» e «ao cair da tarde»; podemos interpretar estas horas como o começo da sua pregação, o curso da sua vida e finalmente a cruz, pois foi aí, à última hora, que o bom ladrão entrou no Paraíso (cf Lc 23,43). Para que não nos ocorra incriminar o ladrão, Nosso Senhor afirma a boa vontade deste homem: se ele tivesse sido contratado, teria trabalhado, mas ninguém o contratara.
Aquilo que damos a Deus é claramente indigno dele, e aquilo que Ele nos dá fica muito além do que merecemos. Somos contratados para um trabalho proporcional às nossas forças, mas recebemos um salário totalmente desproporcionado. […] Ele trata da mesma maneira os primeiros e os últimos: todos receberam um denário com a efígie do Rei, que significa o Pão da Vida (cf Jo 6,35), que é o mesmo para todos; com efeito, o remédio da vida é o mesmo para todos os que o tomam.
Não podemos censurar ao senhor da vinha a sua bondade, nem podemos comentar negativamente a sua justiça: na sua justiça, ele pagou o que tinha combinado, e na sua bondade mostrou-se misericordioso como quis. Foi para nos dar este ensinamento que Nosso Senhor proferiu esta parábola, resumindo-a com esta pergunta: «Não me será permitido fazer o que quero do que é meu?»
Santo Efrém (c. 306-373), diácono da Síria, doutor da Igreja, Comentário ao evangelho correspondente, 15, 15-17; SC 121

sábado, 23 de setembro de 2023

(in)PRENSA semanal (16-09-2023 a 22-09-2023): a minha selecção!

Quem, por qualquer razão, não leu, não deve deixar de ler. Assim, não só fica a saber, mas também pode, com mais&melhor fundamento, opinar e, "a curto, médio ou longo prazo", optar e decidir, não deixando que outros o façam por si - se bem me faço entender eis a razão desta e de outras "(in)PRENSAsemanal: a minha selecção!" que aí virão.


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sexta-feira, 22 de setembro de 2023

LIVRO&LEITURA: “Os mais poderosos de Portugal: 2010-2022”

141 homens e apenas 25 mulheres são os “donos disto tudo” nos últimos 13 anos. A conclusão é de um novo livro lançado pelo jornalista José Vegar com base na análise de dados do Jornal de Negócios. Para saber mais clicar AQUI e/ou AQUI.

sábado, 16 de setembro de 2023

(in)PRENSA semanal (9-09-2023 a 15-09-2023): a minha selecção!

Quem, por qualquer razão, não leu, não deve deixar de ler. Assim, não só fica a saber, mas também pode, com mais&melhor fundamento, opinar e, "a curto, médio ou longo prazo", optar e decidir, não deixando que outros o façam por si - se bem me faço entender eis a razão desta e de outras "(in)PRENSAsemanal: a minha selecção!" que aí virão.



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domingo, 10 de setembro de 2023

PALAVRA de DOMINGO: Contextualizá-la para bem a entender e melhor vivê-la: EUCARISTIA, LITURGIA & VIDA!

Considerando:

1. "Três qualidades essenciais de uma homilia: Positiva, concreta, proféticaAQUI
2. "A Palavra de Deus no quotidiano da vida eclesialAQUI
3. "A autora recorda sobretudo a homilia dessa eucaristia, que não fez “lembrar nada a imagem da Igreja” que tinha “de pequenina”, e que a fez afastar-se depois de fazer a “primeira comunhão”. Para saber mais, clicar AQUI
4. "Os leitores mais atentos poderão confirmar se o Papa Francisco é coerente quando exige qualidade nas homilias como fez na exortação apostólica "A alegria do Evangelho" e a sua prática nas missas que celebra em Santa Marta. Basta ler o livro que reproduz muitas daquelas saborosas homilias feriais" - Pe. Rui Osório in JN de 11/1/2015 - "A verdade é um encontroAQUI
5Pregação «não é um sermão sobre um tema abstrato»: Vaticano apresenta diretório sobre homilias. Para saber mais clicar, AQUI
6Diretório homilético: Para falar de fé e beleza mesmo quando não se é «grande orador». Ver AQUI
7Papa mais,  pede aos padres para falarem ao «coração» e não fazerem «homilias demasiado intelectuais». Par saber mais, clicar AQUI.
8Porquê ir à missa ao domingo? Ler AQUI.
9. O que é que se faz para que a Eucaristia dominical seja algo de vital, de verdadeiramente comunitário, capaz de permitir o reconhecimento recíproco e uma autêntica fraternidade para quantos nela participam? Ler&saber AQUI.
10. Os 8 conselhos dos santos para amar a Eucaristia AQUI.  
11.  Os 11 conselhos para viver a Missa mais profundamente AQUI.
12. Papa Francisco pede aos padres: façam homilias mais curtas AQUI.
13A atenção daqueles que estão ao serviço da Palavra que devem, também, preparar-se convenientemente, a fim de que a Palavra se torne atraente e chegue ao coração dos que a escutam. . . É assim que procedem aqueles a quem a Igreja confia o serviço da Palavra? (Dehonianos, 20 Outubro 2019)
14. Porquê a Missa? Por esta razão AQUI.
Então:
Tema do 23º Domingo do Tempo Comum - A
A liturgia deste domingo sugere-nos uma reflexão sobre a nossa responsabilidade face aos irmãos que nos rodeiam. Afirma, claramente, que ninguém pode ficar indiferente diante daquilo que ameaça a vida e a felicidade de um irmão e que todos somos responsáveis uns pelos outros.
A primeira leitura fala-nos do profeta como uma "sentinela", que Deus colocou a vigiar a cidade dos homens. Atento aos projectos de Deus e à realidade do mundo, o profeta apercebe-se daquilo que está a subverter os planos de Deus e a impedir a felicidade dos homens. Como sentinela responsável alerta, então, a comunidade para os perigos que a ameaçam.
O Evangelho deixa clara a nossa responsabilidade em ajudar cada irmão a tomar consciência dos seus erros. Trata-se de um dever que resulta do mandamento do amor. Jesus ensina, no entanto, que o caminho correcto para atingir esse objectivo não passa pela humilhação ou pela condenação de quem falhou, mas pelo diálogo fraterno, leal, amigo, que revela ao irmão que a nossa intervenção resulta do amor.
Na segunda leitura, Paulo convida os cristãos de Roma (e de todos os lugares e tempos) a colocar no centro da existência cristã o mandamento do amor. Trata-se de uma "dívida" que temos para com todos os nossos irmãos, e que nunca estará completamente saldada.
EVANGELHO - Mt 18,15-20
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo,
disse Jesus aos seus discípulos:
«Se o teu irmão te ofender,
vai ter com ele e repreende-o a sós.
Se te escutar, terás ganho o teu irmão.
Se não te escutar, toma contigo mais uma ou duas pessoas,
para que toda a questão fique resolvida
pela palavra de duas ou três testemunhas.
Mas se ele não lhes der ouvidos, comunica o caso à Igreja;
e se também não der ouvidos à Igreja,
considera-o como um pagão ou um publicano.
Em verdade vos digo:
Tudo o que ligardes na terra será ligado no Céu;
e tudo o que desligardes na terra será desligado no Céu.
Digo-vos ainda:
Se dois de vós se unirem na terra para pedirem qualquer coisa,
ser-lhes-á concedida por meu Pai que está nos Céus.
Na verdade, onde estão dois ou três reunidos em meu nome,
Eu estou no meio deles».
AMBIENTE
O capítulo 18 do Evangelho de Mateus é conhecido como o "discurso eclesial". Apresenta uma catequese de Jesus sobre a experiência de caminhada em comunidade. Aqui, Mateus ampliou de forma significativa algumas instruções apresentadas por Marcos sobre a vida comunitária (cf. Mc 9,33-37. 42-47) e compôs, com esses materiais, um dos cinco grandes discursos que o seu Evangelho nos apresenta. Os destinatários desta "instrução" são os discípulos e, através deles, a comunidade a que o Evangelho de Mateus se dirige.
A comunidade de Mateus é uma comunidade "normal" - isto é, é uma comunidade parecida com qualquer uma das que nós conhecemos. Nessa comunidade existem tensões entre os diversos grupos e problemas de convivência: há irmãos que se julgam superiores aos outros e que querem ocupar os primeiros lugares; há irmãos que tomam atitudes prepotentes e que escandalizam os pobres e os débeis; há irmãos que magoam e ofendem outros membros da comunidade; há irmãos que têm dificuldade em perdoar as falhas e os erros dos outros... Para responder a este quadro, Mateus elaborou uma exortação que convida à simplicidade e humildade, ao acolhimento dos pequenos, dos pobres e dos excluídos, ao perdão e ao amor. Ele desenha, assim, um "modelo" de comunidade para os cristãos de todos os tempos: a comunidade de Jesus tem de ser uma família de irmãos, que vive em harmonia, que dá atenção aos pequenos e aos débeis, que escuta os apelos e os conselhos do Pai e que vive no amor.
MENSAGEM
O fragmento do "discurso eclesial" que nos é hoje proposto refere-se, especialmente, ao modo de proceder para com o irmão que errou e que provocou conflitos no seio da comunidade. Como é que os irmãos da comunidade devem proceder, nessa situação? Devem condenar, sem mais, e marginalizar o infractor?
Não. Neste quadro, as decisões radicais e fundamentalistas raramente são cristãs. É preciso tratar o problema com bom senso, com maturidade, com equilíbrio, com tolerância e, acima de tudo, com amor. Mateus propõe um caminho em várias etapas...
Em primeiro lugar, Mateus propõe um encontro com esse irmão, em privado, e que se fale com ele cara a cara sobre o problema (vers. 15). O caminho correcto não passa, decididamente, por dizer mal "por trás", por publicitar a falta, por criticar publicamente (ainda que não se invente nada), e muito menos por espalhar boatos, por caluniar, por difamar. O caminho correcto passa pelo confronto pessoal, leal, honesto, sereno, compreensivo e tolerante com o irmão em causa.
Se esse encontro não resultar, Mateus propõe uma segunda tentativa. Essa nova tentativa implica o recurso a outros irmãos ("toma contigo uma ou duas pessoas" - diz Mateus - vers. 16) que, com serenidade, sensibilidade e bom senso, sejam capazes de fazer o infractor perceber o sem sentido do seu comportamento.
Se também essa tentativa falhar, resta o recurso à comunidade. A comunidade será então chamada a confrontar o infractor, a recordar-lhe as exigências do caminho cristão e a pedir-lhe uma decisão (vers. 16a).
No caso de o infractor se obstinar no seu comportamento errado, a comunidade terá que reconhecer, com dor, a situação em que esse irmão se colocou a si próprio; e terá de aceitar que esse comportamento o colocou à margem da comunidade. Mateus acrescenta que, nesse caso, o faltoso será considerado como "um pagão ou um cobrador de impostos" (vers. 17b). Isto significa que os pagãos e os cobradores de impostos não têm lugar na comunidade de Mateus? Não. Ao usar este exemplo, o autor deste texto não pretende referir-se a indivíduos, mas a situações. Trata-se de imagens tipicamente judaicas para falar de pessoas que estão instaladas em situações de erro, que se obstinam no seu mau proceder e que recusam todas as oportunidades de integrar a comunidade da salvação.
A Igreja tem o direito de expulsar os pecadores? Mateus não sugere aqui, com certeza, que a Igreja possa excluir da comunhão qualquer irmão que errou. Na realidade, a Igreja é uma realidade divina e humana, onde coexistem a santidade e o pecado. O que Mateus aqui sugere é que a Igreja tem de tomar posição quando algum dos seus membros, de forma consciente e obstinada, recusa a proposta do Reino e realiza actos que estão frontalmente contra as propostas que Cristo veio trazer. Nesse caso, contudo, nem é a Igreja que exclui o prevaricador: ele é que, pelas suas opções, se coloca decididamente à margem da comunidade. A Igreja tem, no entanto, que constatar o facto e agir em consequência.
Depois desta instrução sobre a correcção fraterna, Mateus acrescenta três "ditos" de Jesus (cf. Mt 18,18-20) que, originalmente, seriam independentes da temática precedente, mas que Mateus encaixou neste contexto.
O primeiro (vers. 18) refere-se ao poder, conferido à comunidade, de "ligar" e "desligar". Entre os judeus, a expressão designava o poder para interpretar a Lei com autoridade, para declarar o que era ou não permitido e para excluir ou reintroduzir alguém na comunidade do Povo de Deus; aqui, significa que a comunidade (algum tempo antes - cf. Mt 16,19 - Jesus dissera estas mesmas palavras a Pedro; mas aí Pedro representava a totalidade da comunidade dos discípulos) tem o poder para interpretar as palavras de Jesus, para acolher aqueles que aceitam as suas propostas e para excluir aqueles que não estão dispostos a seguir o caminho que Jesus propôs.
O segundo (vers. 19) sugere que as decisões graves para a vida da comunidade devem ser tomadas em clima de oração. Assegura aos discípulos, reunidos em oração, que o Pai os escutará.
O terceiro (vers. 20) garante aos discípulos a presença de Jesus "no meio" da comunidade. Neste contexto, sugere que as tentativas de correcção e de reconciliação entre irmãos, no seio da comunidade, terão o apoio e a assistência de Jesus.
ACTUALIZAÇÃO
Na reflexão e partilha, considerar as seguintes questões:
• A palavra "tolerância" é uma palavra profundamente cristã, que sugere o respeito pelo outro, pelas suas diferenças, até pelos seus erros e falhas. No entanto, o que significa "tolerância"? Significa que cada um pode fazer o mal ou o bem que quiser, sem que tal nos diga minimamente respeito? Implica recusarmo-nos a intervir quando alguém toma atitudes que atentam contra a vida, a liberdade, a dignidade, os direitos dos outros? Quer dizer que devemos ficar indiferentes quando alguém assume comportamentos de risco, porque ele "é maior e vacinado" e nós não temos nada com isso? Quais são as fronteiras da "tolerância"? Diante de alguém que se obstina no erro, que destrói a sua vida e a dos outros, devemos ficar de braços cruzados? Até que ponto vai a nossa responsabilidade para com os irmãos que nos rodeiam? A "tolerância" não será, tantas vezes, uma desculpa que serve para disfarçar a indiferença, a demissão das responsabilidades, o comodismo?
• O Evangelho deste domingo sugere a nossa responsabilidade em ajudar cada irmão a tomar consciência dos seus erros. Convida-nos a respeitar o nosso irmão, mas a não pactuar com as atitudes erradas que ele possa assumir. Amar alguém é não ficar indiferente quando ele está a fazer mal a si próprio; por isso, amar significa, muitas vezes, corrigir, admoestar, questionar, discordar, interpelar... É preciso amar muito e respeitar muito o outro, para correr o risco de não concordar com ele, de lhe fazer observações que o vão magoar; no entanto, trata-se de uma exigência que resulta do mandamento do amor...
• Que atitude tomar em relação a quem erra? Como proceder? Antes de mais, é preciso evitar publicitar os erros e as falhas dos outros. O denunciar publicamente o erro do irmão, pode significar destruir-lhe a credibilidade e o bom-nome, a paz e a tranquilidade, as relações familiares e a confiança dos amigos. Fazer com que alguém seja julgado na praça pública - seja ou não culpado - é condená-lo antecipadamente, é não dar-lhe a possibilidade de se defender e de se explicar, é restringir-lhe o direito de apelar à misericórdia e à capacidade de perdão dos outros irmãos. Humilhar o irmão publicamente é, sobretudo, uma grave falta contra o amor. É por isso que o Evangelho de hoje convida a ir ao encontro do irmão que falhou e a repreendê-lo a sós...
• Sobretudo, é preciso que a nossa intervenção junto do nosso irmão não seja guiada pelo ódio, pela vingança, pelo ciúme, pela inveja, mas seja guiada pelo amor. A lógica de Deus não é a condenação do pecador, mas a sua conversão; e essa lógica devia estar sempre presente, quando nos confrontamos com os irmãos que falharam. O que é que nos leva, por vezes, a agir e a confrontar os nossos irmãos com os seus erros: o orgulho ferido, a vontade de humilhar aquele que nos magoou, a má vontade, ou o amor e a vontade de ver o irmão reencontrar a felicidade e a paz?
• A Igreja tem o direito e o dever de pronunciar palavras de denúncia e de condenação, diante de actos que afectam gravemente o bem comum... No entanto, deve distinguir claramente entre a pessoa e os seus actos errados. As acções erradas devem ser condenadas; os que cometeram essas acções devem ser vistos como irmãos, a quem se ama, a quem se acolhe e a quem se dá sempre outra oportunidade de acolher as propostas de Jesus e de integrar a comunidade do Reino.
PALAVRA PARA O CAMINHO.
Ser sentinela... A religião cristã não é um simples assunto pessoal que só a nós diz respeito e que nos desinteressa dos outros. "Sentinela": qual é o cuidado missionário que está em nós para transmitir a Palavra do Senhor aos nossos irmãos? O nosso amor para com eles é suficientemente forte para os convidar a uma mudança de conduta, se necessário? "Sentinelas": o amor ao próximo é para nós uma dinâmica de conversão pessoal e comunitária?
e/ou nos vídeos AQUI AQUI.

Não admitais divisões entre vós
Respeitai-vos uns aos outros e não olheis para o vosso próximo com os olhos da carne, mas tende uma constante caridade uns com os outros, em Cristo Jesus.
Não admitais divisões entre vós; que a vossa união com o vosso bispo e os vossos chefes seja uma imagem e uma demonstração da vida eterna. Tal como o Senhor nada fez por Si mesmo, nem através dos apóstolos, sem o Pai, com quem é um, assim também vós nada façais sem o bispo e os sacerdotes. Não penseis que podeis fazer coisas boas isoladamente: só é bom aquilo que fazeis em conjunto.
A mesma oração, a mesma súplica, o mesmo espírito, a mesma esperança animada pela caridade numa alegria incorruptível: tudo isto é Jesus Cristo, acima do qual nada existe. Vinde todos reunir-vos no único templo de Deus, à volta do único altar, isto é, em Jesus Cristo uno, que saiu do único Pai, sem deixar de estar unido a Ele.
Santo Inácio de Antioquia (?-c. 110), bispo, mártir Carta aos Magnésios, 6, 7; SC 10 bis