"Porquê?" & "Para quê?"

Impõe-se-me, como autor do blogue, dar uma explicação, ainda que breve, do "porquê" e do "para quê" da sua criação. O título já por si diz alguma coisa, mas não o suficiente. E será a partir dele, título, que construirei esse "suficiente". Vamos a isso! Assim:
Dito de dizer, escrever, noticiar, informar, motivar, explicar, divulgar, partilhar, denunciar, tudo aquilo que tenho e penso merecer sê-lo. Feito de fazer, actuar, concretizar, agir, reunir, construir. Um pressupõe e implica, necessariamente, o outro - «de palavras está o mundo cheio». Se muitos & bons discursos ditos, mas poucas ou nenhumas acções que tornem o mundo, um lugar, no mínimo, suportável para se viver, «olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço», então nada feito!!!

«Para bom entendedor meia palavra basta» - meu dito meu feito, palavras e motivo.





























segunda-feira, 26 de junho de 2017

LIVRO&LEITURA: "Fátima - 1979-2016"

A fé tem poderes ilimitados e não é uma conspiração de beatos e clérigos. Quem assiste a uma procissão das velas na véspera do dia 13 de maio, o dia do milagre de Fátima, sabe que aquela corrente humana está envolvida por uma intensidade luminosa que comove os corações empedernidos e que faz os não crentes, por vezes, desejarem ser crentes», escreve Clara Ferreira Alves. Para saber mais, clicar AQUI.

domingo, 25 de junho de 2017

PALAVRA DE DOMINGO: Contextual​izá-la para bem a entender e melhor vivê-la: EUCARISTIA, LITURGIA & VIDA!

Considerando:
1. "Três qualidades essenciais de uma homilia: Positiva, concreta, profética" AQUI
2. "A Palavra de Deus no quotidiano da vida eclesial" AQUI
3. "A autora recorda sobretudo a homilia dessa eucaristia, que não fez “lembrar nada a imagem da Igreja” que tinha “de pequenina”, e que a fez afastar-se depois de fazer a “primeira comunhão”. Para saber mais, clicar AQUI
4. "Os leitores mais atentos poderão confirmar se o Papa Francisco é coerente quando exige qualidade nas homilias como fez na exortação apostólica "A alegria do Evangelho" e a sua prática nas missas que celebra em Santa Marta. Basta ler o livro que reproduz muitas daquelas saborosas homilias feriais" - Pe. Rui Osório in JN de 11/1/2015 - "A verdade é um encontro" AQUI
5. Pregação «não é um sermão sobre um tema abstrato»: Vaticano apresenta diretório sobre homilias. Para saber mais clicar, AQUI
6. Diretório homilético: Para falar de fé e beleza mesmo quando não se é «grande orador». Ver AQUI
7. Papa pede aos padres para falarem ao «coração» e não fazerem «homilias demasiado intelectuais». Par saber mais, clicar AQUI.

Então:
Tema do 12º Domingo do Tempo Comum
As leituras deste domingo põem em relevo a dificuldade em viver como discípulo, dando testemunho do projecto de Deus no mundo. Sugerem que a perseguição está sempre no horizonte do discípulo… Mas garantem também que a solicitude e o amor de Deus não abandonam o discípulo que dá testemunho da salvação.
A primeira leitura apresenta-nos o exemplo de um profeta do Antigo Testamento – Jeremias. É o paradigma do profeta sofredor, que experimenta a perseguição, a solidão, o abandono por causa da Palavra; no entanto, não deixa de confiar em Deus e de anunciar – com coerência e fidelidade – as propostas de Deus para os homens.
No Evangelho, é o próprio Jesus que, ao enviar os discípulos, os avisa para a inevitabilidade das perseguições e das incompreensões; mas acrescenta: “não temais”. Jesus garante aos seus a presença contínua, a solicitude e o amor de Deus, ao longo de toda a sua caminhada pelo mundo.
Na segunda leitura, Paulo demonstra aos cristãos de Roma como a fidelidade aos projectos de Deus gera vida e como uma vida organizada numa dinâmica de egoísmo e de auto-suficiência gera morte.
EVANGELHOMt 10,26-33
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, disse Jesus aos seus apóstolos:
“Não tenhais medo dos homens,
pois nada há encoberto que não venha a descobrir-se,
nada há oculto que não venha a conhecer-se.
O que vos digo às escuras, dizei-o à luz do dia;
e o que escutais ao ouvido proclamai-o sobre os telhados.
Não temais os que matam o corpo,
mas não podem matar a alma.
Temei antes Aquele que pode lançar na geena a alma e o corpo.
Não se vendem dois passarinhos por uma moeda?
E nem um deles cairá por terra
sem consentimento do vosso Pai.
Até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados.
Portanto, não temais:
valeis muito mais do que os passarinhos.
A todo aquele que se tiver declarado por Mim
diante dos homens
também Eu Me declararei por ele
diante do meu Pai que está nos Céus.
Mas àquele que me negar diante dos homens,
também Eu o negarei
diante do meu Pai que está nos Céus”.

AMBIENTE
Continuamos no mesmo ambiente em que o Evangelho do passado domingo nos situava. Os discípulos – que Jesus chamou e que responderam positivamente a esse chamamento, que escutaram os ensinamentos e que testemunharam os sinais de Jesus – vão ser enviados ao mundo, a fim de continuarem a obra libertadora e salvadora de Jesus. Contudo, antes de partir, recebem as instruções de Jesus: é o “discurso da missão”, que se prolonga de 9,36 a 11,1.
Mateus escreve durante a década de 80. No império romano reina Domiciano (anos 81 a 96), um imperador que não está disposto a tolerar o cristianismo. No horizonte imediato das comunidades cristãs, está uma hostilidade crescente, que rapidamente se converterá em perseguição organizada contra o cristianismo (no ano 95, por iniciativa de Domiciano, começa uma terrível perseguição contra os cristãos em todos os territórios do império romano).
A comunidade cristã a quem Mateus destina o seu Evangelho (possivelmente, a comunidade cristã de Antioquia da Síria) é uma comunidade com grande sensibilidade missionária, verdadeiramente empenhada em levar a Boa Nova de Jesus a todos os homens. No entanto, os missionários convivem, dia a dia, com as dificuldades e as perseguições e manifestam um certo desânimo e uma certa frustração. Os crentes não sabem que caminho percorrer e estão perturbados e confusos.
Neste contexto, Mateus compôs uma espécie de “manual do missionário cristão”, que é o nosso “discurso da missão”. Para mostrar que a actividade missionária é um imperativo da vida cristã, Mateus apresenta a missão dos discípulos como a continua obra libertadora de Jesus. Define também os conteúdos do anúncio e as atitudes fundamentais que os missionários devem assumir, enquanto testemunhas do “Reino”.

MENSAGEM
O tema central da nossa leitura é sugerido pela expressão “não temais”, que se repete por três vezes ao longo do texto (cf. Mt 10,26.28.31). Trata-se de uma expressão que aparece com alguma frequência no Antigo Testamento, dirigida a Israel (cf. Is 41,10.13; 43,1.5; 44,2; Jer 30,10) ou a um profeta (cf. Jer 1,8). O contexto é sempre o da eleição: Jahwéh elege alguém (um Povo ou uma pessoa) para o seu serviço; ao eleito, confia-lhe uma missão profética no mundo; e porque sabe que o “eleito” se vai confrontar com forças adversas, que se traduzirão em sofrimento e perseguição, assegura-lhe a sua presença, a sua ajuda e protecção.
É precisamente neste contexto que o Evangelho deste domingo nos situa. Ao enviar os discípulos que elegeu, Jesus assegura-lhes a sua presença, a sua ajuda, a sua protecção, a fim de que os discípulos superem o medo e a angústia que resultam da perseguição. As palavras de Jesus correspondem à última bem-aventurança: “bem-aventurados sereis quando, por minha causa, vos insultarem, vos perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós” (Mt 5,12).
Este convite à superação do medo vai acompanhado por três desenvolvimentos.
No primeiro desenvolvimento (vers. 26.27), Jesus pede aos discípulos que não deixem o medo impedir a proclamação aberta da Boa Nova. A mensagem libertadora de Jesus não pode correr o risco de ficar – por causa do medo – circunscrita a um pequeno grupo, cobarde e comodamente fechado dentro de quatro paredes, sem correr riscos, nem incomodar a ordem injusta sobre a qual o mundo se constrói; mas é uma mensagem que deve ser proclamada com coragem, com convicção, com coerência, de cima dos telhados, a fim de mudar o mundo e tornar-se uma Boa Nova libertadora para todos os homens e mulheres.
No segundo desenvolvimento (vers. 28), Jesus recomenda aos discípulos que não se deixem vencer pelo medo da morte física. O que é decisivo, para o discípulo, não é que os perseguidores o possam eliminar fisicamente; mas o que é decisivo, para o discípulo, é perder a possibilidade de chegar à vida plena, à vida definitiva… Ora, o cristão sabe que a vida definitiva é um dom, que Deus oferece àqueles acolheram a sua proposta e que aceitaram pôr a própria vida ao serviço do “Reino”. Os discípulos que procuram percorrer com fidelidade o caminho de Jesus não precisam, portanto, de viver angustiados pelo medo da morte.
No terceiro desenvolvimento (vers. 29-31), Jesus convida os discípulos a descobrirem a confiança absoluta em Deus. Para ilustrar a solicitude de Deus, Mateus recorre a duas imagens: a dos pássaros de que Deus cuida (que revela a tocante ternura e preocupação de Deus por todas as criaturas, mesmo as mais insignificantes e indefesas) e a dos cabelos que Deus conta (que revela a forma particular, única, profunda, como Deus conhece o homem, com a sua especificidade, os seus problemas, as suas dificuldades). Deus é aqui apresentado como um “Pai”, cheio de amor e de ternura, sempre preocupado em cuidar dos seus “filhos”, em entendê-los e em protegê-los. Ora, depois de terem descoberto este “rosto” de Deus, os discípulos têm alguma razão para ter medo? A certeza de ser filho de Deus é, sem dúvida, algo que alimenta a capacidade do discípulo em empenhar-se – sem medo, sem prevenções, sem preconceitos, sem condições – na missão. Nada – nem as dificuldades, nem as perseguições – conseguem calar esse discípulo que confia na solicitude, no cuidado e no amor de Deus Pai.
As últimas palavras (vers. 32-33) da leitura que hoje nos é proposta contêm uma séria advertência de Jesus: a atitude do discípulo diante da perseguição condicionará o seu destino último… Aqueles que se mantiveram fiéis a Deus e aos seus projectos e que testemunharam com desassombro a Palavra encontrarão vida definitiva; mas aqueles que procuraram proteger-se, comodamente instalados numa vida morna, sem riscos, sem chatices, e também sem coerência, terão recusado a vida em plenitude: esses não poderão fazer parte da comunidade de Jesus.

ACTUALIZAÇÃO
Na reflexão, podem considerar-se as seguintes questões:
• O projecto de Jesus, vivido com radicalidade e coerência, não é um projecto “simpático”, aclamado e aplaudido por aqueles que mandam no mundo ou que “fazem” a opinião pública; mas é um projecto radical, questionante, provocante, que exige a vitória sobre o egoísmo, o comodismo, a instalação, a opressão, a injustiça… É um projecto capaz de abalar os fundamentos dessa ordem injusta e alienante sobre a qual o mundo se constrói. Há um certo “mundo” que se sente ameaçado nos seus fundamentos e que procura, todos os dias, encontrar formas para subverter e domesticar o projecto de Jesus. A nossa época inventou formas (menos sangrentas, mas certamente mais refinadas do que as de Domiciano) de reduzir ao silêncio os discípulos: ridiculariza-os, desautoriza-os, calunia-os, corrompe-os, massacra-os com publicidade enganosa de valores efémeros… Como a comunidade de Mateus, também nós andamos assustados, confusos, desorientados, interrogando-nos se vale a pena continuar a remar contra a maré… A todos nós, Jesus diz: “não temais”.
• O medo – de parecer antiquado, de ficar desenquadrado em relação aos outros, de ser ridicularizado, de ser morto – não pode impedir-nos de dar testemunho. A Palavra libertadora de Jesus não pode ser calada, escondida, escamoteada; mas tem de ser vivamente afirmada com palavras, com gestos, com atitudes provocatórias e questionantes. Viver uma fé “morninha” (instalada, cómoda, que não faz ondas, que não muda nada, que aceita passivamente valores, esquemas, dinâmicas e estruturas desumanizantes), não chega para nos integrar plenamente na comunidade de Jesus.
De resto, o valor supremo da nossa vida não está no reconhecimento público, mas está nessa vida definitiva que nos espera no final de um caminho gasto na entrega ao Pai e no serviço aos homens; e Jesus demonstrou-nos que só esse caminho produz essa vida de felicidade sem fim que os donos do mundo não conseguem roubar.
• A Palavra de Deus que nos foi hoje proposta convida-nos também a fazer a descoberta desse Deus que tem um coração cheio de ternura, de bondade, de solicitude. Se nos entregarmos confiadamente nas mãos desse Deus, que é um pai que nos dá confiança e protecção e é uma mãe que nos dá amor e que nos pega ao colo quando temos dificuldade em caminhar, não teremos qualquer receio de enfrentar os homens.



 

sábado, 24 de junho de 2017

inPRENSA semanal: a minha selecção!

Quem, por qualquer razão, não leu, não deve deixar de ler. Assim, não só fica a saber, mas também pode, com mais&melhor fundamento, opinar e, "a curto, médio ou longo prazo", optar e decidir, não deixando que outros o façam por si - se bem me faço entender eis a razão desta e de outras "(in)PRENSA semanal: a minha selecção!" que aí virão.
 
 
Candidatura de Lisboa a sede de agência da UE decidida desde fevereiro
Havia alguns corruptos, ou afinal era tudo corrupção como no Brasil?
O comentário em vídeo de Rui Ramos: Trump está mesmo louco?
António Mexia, o último dos gestores (públicos)
Era para ser a “Hollywood europeia” no Algarve, mas acabou em burla de 4,6 milhões
Perdida há 130 anos, poderá ter sido encontrada a oitava maravilha do mundo
Uma herança por cumprir
Entrevista de Carlos Queirós ao Expresso
Como Granadeiro usou "saco azul" do GES de forma camuflada
A Santíssima Trindade
Custos com o BPN engordam ano após ano
Guia para um excelente impeachement de Trump
Os puristas da TAP
A cientista que põe bactérias a fabricar plástico biodegradável
Frágil mas excelente
Luz no túnel da crise do euro
AdC ignorou por 6 anos rendas da edp
O Banco CTT: pouca coisa bete certo
Filha do primeiro Presidente angolano contra regalias aos antigos chefes de Estado
Os imbecis
Sobrevivente conta como escapou à tragédia: "Podíamos ter morrido, devíamos ter morrido"
Novas imagens de drone: o brutal cenário de destruição provocado pelo fogo
Príncipe Aga Khan doa 500 mil euros para ajudar vítimas do incêndio de Pedrógão
Estás a ver no que dá terem acabado com os Serviços Florestais?”
A dor imobiliza. O que nos mobilizará?
“Via-se ali o fim do mundo, o lume agarrou-se ao cabelo, disse que não escapava”: Maria de Fátima voltou ao local que quase lhe tirou a vida
Adelaide, a mulher que salvou sete pessoas da morte e uma “mulher de joelhos, toda queimada”
Na íntegra: o discurso em que Marcelo quis falar de quem quase nunca se fala
Novo recorde. Mais de 65 milhões de deslocados e refugiados em 2016
Souto de Moura vence Prémio Europeu de Intervenção no Património
“Ricardo, não vás. Não vás. Mas ele foi e já não volta”
Especialistas que aconselhavam Trump sobre a Sida demitem-se em massa
Hermínio Loureiro e mais 7 detidos por suspeitas de corrupção
Caminho do inferno
GNR tentou(mas não conseguiu) travar Marcelo
O que os políticos já nos prometeram no combate aos incêndios
Documento visual: 12 vídeos da SIC que ficam para a história
Os incêndios serão cada vez piores
Reflexão: estratégia e transparência
As histórias das vítimas do incêndio de Pedrógão Grande
Sobre Pedrógão, nada a dizer
Algo falhou em Pedrógão porque "todos os incêndios começam pequenos"
Só há responsabilidade para as boas notícias?
Espanhóis arrasam capacidade de Portugal no combate aos incêndios
Deixem-se de lágrimas de crocodilo
Culpados dum raio
Diplomas de Florestas há dois meses na AR
Um problema de segurança nacional
"Não devemos massacrar" os fiéis
O “brexit” começou bem
O vídeo sobre refugiados que Ronaldo quer que todos vejam
Presidente da Liga dos Bombeiros diz que incêndio teve origem criminosa
Vítimas do incêndio em Pedrógão Grande podem processar Estado por negligência
Fechar a EN236 exigiria pelo menos 25 pessoas e viaturas
GNR indicou aos condutores EN 236-1 porque não tinha "qualquer informação" de "risco"
Helmut Kohl
Cibersegurança confirma que russos atacaram 21 estados norte-americanos
Petróleo com pior desempenho em 20 anos
17 anos depois, Portugal retoma a convergência
Trump escolheu banqueiro para o governo porque não queria “uma pessoa pobre”
Sistema de Comunicações que falhou no incêndio vai custar 568 milhões ao Estado
Não é normal
http://www.jn.pt/opiniao/nuno-melo/interior/nao-e-normal-8581754.html
Arrumador devolve saco com sete mil euros em Coimbra
Vaticano anuncia ajuda de 460 mil euros para o Sudão do Sul
Francisco não tem razão? (2)
Passos renegociou corte de 25 milhões no SIRESP, mas não o concretizou
e
Incêndios: 29 perguntas que já têm (algumas) respostas
Como é que Deus permite isto?
Trump quer colocar painéis solares no muro para que México “pague menos”
https://zap.aeiou.pt/trump-quer-colocar-paineis-solares-no-muro-mexico-pague-menos-163971
Hawking está a construir uma nave espacial para salvar a Humanidade
https://zap.aeiou.pt/hawking-esta-a-construir-nave-espacial-para-salvar-a-humanidade-164031
Fundador do Alibaba prevê uma Terceira Guerra Mundial (e explica porquê)
https://zap.aeiou.pt/fundador-do-alibaba-preve-uma-terceira-guerra-mundial-e-explica-porque-164049

sexta-feira, 23 de junho de 2017

quinta-feira, 22 de junho de 2017

REFLEXÃO/ATENÇÃO/MEDITAÇÃO: Temas de Francisco, temas da Boa Nova

Mesmo para um olhar superficial, é fácil perceber temas como a alegria, a missão caritativa plena da Igreja como um todo, a permanente conversão desta ao seu amado Senhor e ao coração do Evangelho, a realidade concreta do mundo em que se está, não uma qualquer abstração utopista, a atenção à economia e à sua perversão de modo de libertação das pessoas das carências básicas e de promoção de uma vida digna, que implica uma especial atenção aos mais frágeis, a todos. Para saber mais, clicar AQUI.

quarta-feira, 21 de junho de 2017

REFLEXÃO/ATENÇÃO/MEDITAÇÃO: João Paulo II e a paz

A teimosia em fazer da vida ética e política da cidade humana universal um permanente campo de batalha, negando a sua condição de vocação a família humana universal, significa a condenação a prazo da humanidade à aniquilação, ocorrida às suas próprias mãos. Para saber mais, clicar AQUI.

terça-feira, 20 de junho de 2017

EFEMÉRIDE: "DIA MUNDIAL do REFUGIADO" hoje, 20 de junho

Lembra-te que eles são homens, mulheres e crianças, refugiados, torturados, abusados, sem lugar neste mundo.
Sem o exemplo  as palavras são vazias. E quando o exemplo, em anexo, vem de cima? Maravilha! Como maravilhosa é esta "Gente Feliz com Fé” AQUI relatada.
Eu&tu o que podemos e devemos fazer?

segunda-feira, 19 de junho de 2017

ESPIRITUALIDADE: Bíblia: Os números do amor

É sabido o quanto é relevante para as Escrituras a simbologia numérica; pense-se que só o Apocalipse encastoa nas suas páginas 283 números cardinais, ordinais e fracionais. Também nós, de forma livre, na onda da tradição judaica e cristã, desejamos identificar alguns números significativos do amor. Trata-se de curiosas equações que se remetem mutuamente. Apontaremos quatro. Para saber mais, clicar AQUI.

domingo, 18 de junho de 2017

PALAVRA DE DOMINGO: Contextual​izá-la para bem a entender e melhor vivê-la: EUCARISTIA, LITURGIA & VIDA!

Considerando:
1. "Três qualidades essenciais de uma homilia: Positiva, concreta, profética" AQUI
2. "A Palavra de Deus no quotidiano da vida eclesial" AQUI
3. "A autora recorda sobretudo a homilia dessa eucaristia, que não fez “lembrar nada a imagem da Igreja” que tinha “de pequenina”, e que a fez afastar-se depois de fazer a “primeira comunhão”. Para saber mais, clicar AQUI
4. "Os leitores mais atentos poderão confirmar se o Papa Francisco é coerente quando exige qualidade nas homilias como fez na exortação apostólica "A alegria do Evangelho" e a sua prática nas missas que celebra em Santa Marta. Basta ler o livro que reproduz muitas daquelas saborosas homilias feriais" - Pe. Rui Osório in JN de 11/1/2015 - "A verdade é um encontro" AQUI
5. Pregação «não é um sermão sobre um tema abstrato»: Vaticano apresenta diretório sobre homilias. Para saber mais clicar, AQUI
6. Diretório homilético: Para falar de fé e beleza mesmo quando não se é «grande orador». Ver AQUI
7. Papa pede aos padres para falarem ao «coração» e não fazerem «homilias demasiado intelectuais». Par saber mais, clicar AQUI.

Então:
Tema do 11º Domingo do Tempo Comum
Neste domingo, a Palavra que vamos reflectir recorda-nos a presença constante de Deus no mundo e a vontade que Ele tem de oferecer aos homens, a cada passo, a sua vida e a sua salvação. No entanto, a intervenção de Deus na história humana concretiza-se através daqueles que Ele chama e envia, para serem sinais vivos do seu amor e testemunhas da sua bondade.
A primeira leitura apresenta-nos o Deus da “aliança”, que elege um Povo para com ele estabelecer laços de comunhão e de familiaridade; a esse Povo, Jahwéh confia uma missão sacerdotal: Israel deve ser o Povo reservado para o serviço de Jahwéh, isto é, para ser um sinal de Deus no meio das outras nações.
O Evangelho traz-nos o “discurso da missão”. Nele, Mateus apresenta uma catequese sobre a escolha, o chamamento e o envio de “doze” discípulos (que representam a totalidade do Povo de Deus) a anunciar o “Reino”. Esses “doze” serão os continuadores da missão de Jesus e deverão levar a proposta de salvação e de libertação que Deus fez aos homens em Jesus, a toda a terra.
A segunda leitura sugere que a comunidade dos discípulos é fundamentalmente uma comunidade de pessoas a quem Deus ama. A sua missão no mundo é dar testemunho do amor de Deus pelos homens – um amor eterno, inquebrável, gratuito e absolutamente único.
EVANGELHOMt 9,36-10,8
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo,
Jesus, ao ver as multidões, encheu-Se de compaixão,
porque andavam fatigadas e abatidas,
como ovelhas sem pastor.
Jesus disse então aos seus discípulos:
«A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos.
Pedi ao Senhor da seara
que mande trabalhadores para a sua seara».
Depois chamou a Si os seus doze discípulos
e deu-lhes poder de expulsar os espíritos impuros
e de curar todas as doenças e enfermidades.
São estes os nomes dos doze apóstolos:
primeiro, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão;
Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão;
Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano;
Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu;
Simão, o Cananeu, e Judas Iscariotes, que foi quem O entregou.
Jesus enviou estes Doze, dando-lhes as seguintes instruções:
«Não sigais o caminho dos gentios,
nem entreis em cidade de samaritanos.
Ide primeiramente às ovelhas perdidas da casa de Israel.
Pelo caminho, proclamai que está perto o reino dos Céus.
Curai os enfermos, ressuscitai os mortos,
sarai os leprosos, expulsai os demónios.
Recebestes de graça, dai de graça».

AMBIENTE
Depois de ter apresentado Jesus (cf. Mt 1,1-4,22) e de ter mostrado Jesus a anunciar o “Reino” em palavras e em obras (cf. Mt 4,23-9,35), Mateus vai descrever o envio dos discípulos em missão (cf. Mt 9,36-11,1). Os discípulos são aqueles que Jesus chamou, que responderam positivamente a esse chamamento e seguiram Jesus; durante a caminhada que fizeram com Jesus, escutaram os seus ensinamentos e testemunharam os seus sinais. Formados por Jesus na “escola do Reino”, eles podem agora ser enviados ao mundo, a fim de anunciar a todos os homens a chegada do “Reino dos Céus”.
Os estudiosos do Evangelho segundo Mateus costumam chamar ao texto que vai de 9,36 a 11,1, o “discurso da missão”: nele, Jesus envia os discípulos e define a missão desses discípulos – anunciar a chegada do “Reino”. Este “discurso da missão” consta de várias partes: uma introdução (cf. Mt 9,36-38); o chamamento e o envio dos discípulos (cf. Mt 10,1-15); uma instrução sobre o “caminho” que os discípulos têm de percorrer (cf. 10,16-42); uma conclusão (cf. Mt 11,1).
Trata-se de um discurso composto por Mateus a partir de diversos materiais. O autor combinou aqui relatos de envio, “ditos” de Jesus acerca dos “doze” e várias outras “sentenças” de Jesus que originalmente não foram proferidas neste contexto concreto.
Mateus escreve o seu Evangelho durante a década de 80. Dirige-o a uma comunidade viva e entusiasta, profundamente empenhada na actividade missionária (poderá ser a comunidade cristã de Antioquia da Síria). No entanto, as dificuldades encontradas no anúncio do Evangelho e a perseguição traziam essa comunidade algo desorientada e perturbada. Neste contexto, Mateus compôs uma espécie de “manual do missionário cristão”, que enraíza a missão em Jesus Cristo, apresenta os conteúdos do anúncio que os discípulos são chamados a proclamar e define as atitudes fundamentais que os missionários devem assumir.

MENSAGEM
O texto que hoje nos é proposto inclui a introdução e uma parte da descrição do chamamento e do envio dos discípulos.
Na introdução (cf. Mt 9,36-38), Mateus explica que essa missão à qual Deus chama os discípulos é expressão da solicitude de Deus, que quer oferecer ao seu Povo a salvação. Mateus – que escreve para uma comunidade onde existia um número significativo de crentes de origem judaica – vai usar, para transmitir esta mensagem, imagens retiradas do Antigo Testamento e muito familiares para os judeus.
Nas palavras de Jesus, Israel é uma comunidade abatida e desnorteada, cujos pastores (os líderes religiosos judeus) se demitiram das suas responsabilidades. Eles são esses maus pastores de que falavam os profetas (cf. Ez 34; Zac 10,2). O coração de Deus está, no entanto, cheio de compaixão por este rebanho abatido e desanimado; Deus vai, então, assumir as suas responsabilidades, no sentido de conduzir o seu Povo para as pastagens onde há vida.
Duas notas ainda: a referência à “messe” indica que essa missão é urgente e que já não há muito tempo para a levar a cabo (nos profetas, a “messe” aparece ligada à imagem do juízo iminente de Deus – cf. Is 17,5; Jer 13,24; Jl 4,12-13); a referência ao “pedido” que deve ser feito ao Senhor da “messe” é um apelo a que a comunidade contemple a missão como uma obra de Deus, que deve ser levada a cabo com os critérios de Deus (por isso, a comunidade deve rezar – a fim de se aperceber dos projectos, das perspectivas e dos critérios de Deus – antes de empreender a tarefa de anunciar o Evangelho).
Vem depois o chamamento dos discípulos (cf. Mt 10,1-4). Mateus começa por deixar claro que a iniciativa é de Jesus: “chamou-os”. Não há qualquer explicação sobre os critérios que levaram a essa escolha: falar de vocação e de eleição é falar de um mistério insondável, que depende de Deus e que o homem nem sempre consegue compreender e explicar.
Depois, Mateus aponta o número dos discípulos (“doze”). Porquê exactamente “doze”? Trata-se de um número simbólico, que lembra as doze tribos que formavam o antigo Povo de Deus. Estes “doze” discípulos representam simbolicamente a totalidade do Povo de Deus, do novo Povo de Deus.
Em seguida, Mateus define a missão que Jesus lhes confiou (“deu-lhes poder de expulsar os espíritos impuros e de curar todas as doenças e enfermidades”). Os espíritos impuros, as doenças e as enfermidades representam tudo aquilo que escraviza o homem e que o impede de chegar à vida em plenitude. A missão dos discípulos é, pois, lutar contra tudo aquilo – seja de carácter físico, seja de carácter espiritual – que destrói a vida e a felicidade do homem (podemos dizer que a missão dos discípulos é lutar contra o “pecado”).
Finalmente, Mateus aponta os nomes dos “Doze” (Simão Pedro, André, Tiago filho de Zebedeu, João, Filipe, Bartolomeu, Tomé, Mateus, Tiago filho de Alfeu, Tadeu, Simão o cananeu e Judas Iscariotes). As listas apresentadas pelos vários evangelistas apresentam diferenças, seja na ordem dos nomes, seja nos próprios nomes (Tadeu é, na lista de Lucas, Judas). Em qualquer caso, Pedro encabeça sempre a lista e Judas Iscariotes fecha-a. Estes dois são talvez as duas personagens mais fortes e que, ao longo da caminhada com Jesus, devem ter assumido algum protagonismo no grupo dos discípulos.
O último passo é o envio dos discípulos – evidentemente antecedido de um conjunto de instruções para a missão (cf. Mt 10,5-8).
Em primeiro lugar (vers. 5-6), Jesus vai definir os destinatários da missão: numa primeira fase, são “as ovelhas perdidas da casa de Israel”. Esta interpretação “restritiva” da missão explica-se a partir da forma como o cristianismo se expandiu em termos geográficos: primeiro pela Palestina e só depois fora das fronteiras da Palestina; provavelmente, também terá a ver com as tensões existentes na comunidade de Mateus, onde alguns judeo-cristãos tinham dificuldade em aceitar que o Evangelho fosse anunciado aos pagãos. Mais tarde, Mateus vai deixar claro que, na segunda fase, o anúncio se destina, também aos pagãos. Porquê? Porque a “casa de Israel” rejeitou Jesus e a sua proposta do “Reino” (cf. Mt 21,43).
Em segundo lugar (vers. 7-8a.b.c.d), apontam-se os sinais que devem acompanhar o anúncio da chegada do “Reino”: a cura dos doentes, a ressurreição dos mortos, a expulsão dos demónios. O anúncio não deve constar de palavras apenas, mas de gestos concretos que sejam sinal vivo dessa libertação que o “Reino” traz.
Em terceiro lugar (vers. 8e), aparece um apelo à gratuidade: os discípulos não podem partir para a missão a pensar em colher dividendos pessoais, ou em satisfazer interesses egoístas. A expressão “recebestes de graça, dai de graça” convida a fazer da própria vida um dom gratuito ao “Reino”, sem esperar em troca qualquer paga.
Repare-se como em todo o discurso a missão dos discípulos aparece como um prolongamento da missão de Jesus. O anúncio, que é confiado aos discípulos, é o anúncio que Jesus fazia (o “Reino”); os gestos que os discípulos são convidados a fazer para anunciar o “Reino” são os mesmos que Jesus fez; os destinatários da mensagem que Jesus apresentou são os mesmos da mensagem que os discípulos apresentam… Ao apresentar a missão dos discípulos em paralelo e em absoluta continuidade com a missão de Jesus, Jesus convida a Igreja (os discípulos) a continuar na história a obra libertadora que Ele começou em favor do homem.

ACTUALIZAÇÃO
A reflexão pode partir das seguintes questões e desenvolvimentos:
• Como cenário de fundo desta catequese sobre o envio dos discípulos está o amor e a solicitude de Deus pelo seu Povo. Não esqueçamos isto: Deus nunca Se ausentou da história dos homens; Ele continua a construir a história da salvação e a insistir em levar o seu Povo ao encontro da verdadeira liberdade, da verdadeira felicidade, da vida definitiva.
• Como é que Deus age hoje no mundo? A resposta que o Evangelho deste domingo dá é: através desses discípulos que aceitaram responder positivamente ao chamamento de Jesus e embarcaram na aventura do “Reino”. Eles continuam hoje no mundo a obra de Jesus e anunciam – com palavras e com gestos – esse mundo novo de felicidade sem fim que Deus quer oferecer aos homens.
• Atenção: Jesus não chama apenas um grupo de “especialistas” para O seguir e para dar testemunho do “Reino”. Os “doze” representam a totalidade do Povo de Deus. É a totalidade do Povo de Deus (os “doze”) que é enviada, a fim de continuar a obra de Jesus no meio dos homens e anunciar-lhes o “Reino”. Tenho consciência de que isto me diz respeito e que eu pertenço à comunidade que Jesus envia em missão?
• Qual é a missão dos discípulos de Jesus? É lutar objectivamente contra tudo aquilo que escraviza o homem e que o impede de ser feliz. Hoje há estruturas que geram guerra, violência, terror, morte: a missão dos discípulos de Jesus é contestá-las e desmontá-las; hoje há “valores” (apresentados como o “último grito” da moda, do avanço cultural ou científico) que geram escravidão, opressão, sofrimento: a missão dos discípulos de Jesus é recusá-los e denunciá-los; hoje há esquemas de exploração (disfarçados de sistemas económicos geradores de bem-estar) que geram miséria, marginalização, debilidade, exclusão: a missão dos discípulos de Jesus é combatê-los. A proposta libertadora de Jesus tem de estar presente (através dos discípulos) em qualquer lado onde houver um irmão vítima da escravidão e da injustiça. É isso que eu procuro fazer?
As obras que eu realizo são verdadeiramente um anúncio do mundo novo que está para chegar? Eu procuro transmitir alegria, coragem e esperança àqueles que vivem imersos no abatimento, na frustração, no desespero? Eu procuro ser um sinal do amor e da ternura de Deus para aqueles que vivem sozinhos, abandonados, marginalizados?
O nosso serviço ao “Reino” é um serviço totalmente gratuito, ou é um serviço que serve para promover os nossos interesses, a nossa pessoa, os nossos esquemas de realização pessoal?
FONTE: http://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=1520


 

sábado, 17 de junho de 2017

inPRENSA semanal: a minha selecção!

Quem, por qualquer razão, não leu, não deve deixar de ler. Assim, não só fica a saber, mas também pode, com mais&melhor fundamento, opinar e, "a curto, médio ou longo prazo", optar e decidir, não deixando que outros o façam por si - se bem me faço entender eis a razão desta e de outras "(in)PRENSA semanal: a minha selecção!" que aí virão.

EDP foi deliberadamente beneficiada em mais de mil milhões (em prejuízo dos consumidores)
Trump chama “bufo” ao ex-diretor do FBI
O Facebook quer tirar fotos suas em segredo (e isso é legal)
Dinheiro é para criar emprego e apoiar famílias, não para investimentos especulativos, afirma papa
Dívida incobrável cresce mil milhões de euros num ano
200 milhões pela transferência e 120 milhões de salário para CR7?
Combater o jihadismo na mais antiga mesquita de Londres
Acordo secreto de Merkel deixou Maria Luís e Schäuble a protestar sozinhos
Não há razão nenhuma para não ser corrupto em Portugal
Cristiano Ronaldo acusado de fraude fiscal de quase 15 milhões em Espanha
Tribunal Constitucional. Moreira não declarou interesses na Selminho
Deus só pede que o coração se abra «um bocadinho» para entrar, diz papa, que comenta Bem-aventuranças
http://www.snpcultura.org/Deus_so_pede_que_o_coracao_se_abra_um_bocadinho_para_entrar.html
Degelo ameaça cofre que guarda sementes fundamentais para a Humanidade
O Brasil está nas mãos de cinco homens-bomba
"Swampy Brexit"
Ciência revela o que leva as mães a sacrificarem a vida para proteger os filhos
O Titanic está a ser devorado por uma bactéria e pode desaparecer brevemente
Trump investigado por possível obstrução à justiça
Gestora de multinacional trocou carreira por mosteiro: «O mundo oferece-nos muito», Deus chama «na direção oposta»
Como correu a emissão de dívida do Estado?
Futebol sem bolinha
Francisco não tem razão? (1)
Diplomacia do basquetebol
Santo António & Chesterton
Schäuble volta a chamar Centeno de "Ronaldo". "Cumprir metas muda tudo"
José Eduardo dos Santos vai ser Presidente Emérito de Angola com pensão vitalícia
Mudança de rumo?

sexta-feira, 16 de junho de 2017

LIVRO&LEITURA: "Gente feliz com fé"

«As pessoas sempre me fascinaram. Para mim, se há privilégio no jornalismo, é este de podermos conhecer gente especial. E não me refiro às figuras públicas, por serem políticos ou artistas. Falo dos que podem ser desconhecidos para muitos, alguns até anónimos, mas que nos esmagam pelo exemplo de generosidade, empenho e dedicação aos outros.» Leia excertos da obra clicando AQUI.

quinta-feira, 15 de junho de 2017

EFEMÉRIDE: Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo – Ano A

Escutamos antes de tudo uma declaração de Jesus: «Eu sou o pão vivo, descido do Céu». Os ouvintes são remetidos por Jesus não para alguma coisa com carácter de extraordinário, de grandeza, de força, mas para a humilde realidade do pão que cada um come diariamente para se sustentar e que muitos têm de procurar, por vezes até mendigar na sua pobreza. Para saber mais, clicar AQUI e AQUI.

terça-feira, 13 de junho de 2017

REFLEXÃO/ATENÇÃO/MEDITAÇÃO: A viagem, síntese da vida cristã

Às vezes, tudo o que nos é preciso é habitar a vida de um outro modo. É simplesmente caminhar com um outro passo nas estradas que já percorremos a cada dia. É abrir a janela quotidiana, mas lentamente, nas consciência de que estamos a abrir. É reaprender uma outra qualidade para uma quotidianidade talvez demasiado abandonada às rotinas e aos seus automatismos. Para saber mais, clicar AQUI.

segunda-feira, 12 de junho de 2017

EFEMÉRIDE: Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil

«Cento e cinquenta milhões de histórias de infância negada.» É nestes termos que o jornal do Vaticano evoca, na primeira página, o Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil, a que o papa Francisco se referiu explicitamente: «Dezenas de milhões de crianças, ouvistes bem?». Para saber mais, clicar AQUI.

LIVRO&LEITURA: "O endereço de Deus - A busca da felicidade através da fé"

O livro tem por finalidade reacender a fé do leitor que busca sentido e felicidade na vida e que, segundo o autor, só podem ser encontrados de verdade junto a Deus. Mas como encontrar Deus? Onde ele mora?
Schmitt apresenta diversos relatos de pessoas que descobriram o Senhor e sentiram a presença do divino em suas vidas nas mais diferentes situações - no silêncio da contemplação, na leitura e meditação das Escrituras, na natureza, no serviço ao próximo, nos momentos de dificuldade, dor ou alegria, numa tragédia ou num gesto de acolhida - ou seja, quando o buscaram dentro de si, graças a uma experiência pessoal ou na convivência com a comunidade.
O texto é simples e direto, bem ao estilo do autor, e pode servir como uma espécie de guia na jornada do leitor em busca da felicidade através da fé! Para saber mais, clicar AQUI.

domingo, 11 de junho de 2017

PALAVRA DE DOMINGO: Contextual​izá-la para bem a entender e melhor vivê-la: EUCARISTIA, LITURGIA & VIDA!

1. "Três qualidades essenciais de uma homilia: Positiva, concreta, profética" AQUI
2. "A Palavra de Deus no quotidiano da vida eclesial" AQUI
3. "A autora recorda sobretudo a homilia dessa eucaristia, que não fez “lembrar nada a imagem da Igreja” que tinha “de pequenina”, e que a fez afastar-se depois de fazer a “primeira comunhão”. Para saber mais, clicar AQUI
4. "Os leitores mais atentos poderão confirmar se o Papa Francisco é coerente quando exige qualidade nas homilias como fez na exortação apostólica "A alegria do Evangelho" e a sua prática nas missas que celebra em Santa Marta. Basta ler o livro que reproduz muitas daquelas saborosas homilias feriais" - Pe. Rui Osório in JN de 11/1/2015 - "A verdade é um encontro" AQUI
5. Pregação «não é um sermão sobre um tema abstrato»: Vaticano apresenta diretório sobre homilias. Para saber mais clicar, AQUI
6. Diretório homilético: Para falar de fé e beleza mesmo quando não se é «grande orador». Ver AQUI
7. Papa pede aos padres para falarem ao «coração» e não fazerem «homilias demasiado intelectuais». Par saber mais, clicar AQUI.

Então:
Tema do Domingo da Santíssima Trindade
A Solenidade que hoje celebramos não é um convite a decifrar o mistério que se esconde por detrás de “um Deus em três pessoas”; mas é um convite a contemplar o Deus que é amor, que é família, que é comunidade e que criou os homens para os fazer comungar nesse mistério de amor.
Na primeira leitura, o Deus da comunhão e da aliança, apostado em estabelecer laços familiares com o homem, auto-apresenta-Se: Ele é clemente e compassivo, lento para a ira e rico de misericórdia.
Na segunda leitura, Paulo expressa – através da fórmula litúrgica “a graça do Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco” – a realidade de um Deus que é comunhão, que é família e que pretende atrair os homens para essa dinâmica de amor.
No Evangelho, João convida-nos a contemplar um Deus cujo amor pelos homens é tão grande, a ponto de enviar ao mundo o seu Filho único; e Jesus, o Filho, cumprindo o plano do Pai, fez da sua vida um dom total, até à morte na cruz, a fim de oferecer aos homens a vida definitiva. Nesta fantástica história de amor (que vai até ao dom da vida do Filho único e amado), plasma-se a grandeza do coração de Deus.
EVANGELHOJo 3,16-18
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo,
disse Jesus a Nicodemos:
«Deus amou tanto o mundo
que entregou o seu Filho Unigénito,
para que todo o homem que acredita n’Ele
não pereça, mas tenha a vida eterna.
Porque Deus não enviou o seu Filho ao mundo
para condenar o mundo,
mas para que o mundo seja salvo por Ele.
Quem acredita n’Ele não é condenado,
mas quem não acredita n’Ele já está condenado,
porque não acreditou no nome do Filho Unigénito de Deus».
AMBIENTE
O nosso texto pertence à secção introdutória do Quarto Evangelho (cf. Jo 1,19-3,36). Nessa secção, o autor apresenta Jesus e procura – através dos contributos dos diversos personagens que vão sucessivamente ocupando o centro do palco e declamando o seu texto – dizer quem é Jesus.
Mais concretamente, o trecho que nos é proposto faz parte da conversa entre Jesus e um “chefe dos judeus” chamado Nicodemos (cf. Jo 3,1). Nicodemos foi visitar Jesus “de noite” (cf. Jo 3,2), o que parece indicar que não se queria comprometer e arriscar a posição destacada de que gozava na estrutura religiosa judaica. Membro do Sinédrio, Nicodemos aparecerá, mais tarde, a defender Jesus, perante os chefes dos fariseus (cf. Jo 7,48-52); também estará presente na altura em que Jesus foi descido da cruz e colocado no túmulo (cf. Jo 19,39).
A conversa entre Jesus e Nicodemos apresenta três etapas ou fases.
Na primeira (cf. Jo 3,1-3), Nicodemos reconhece a autoridade de Jesus, graças às suas obras; mas Jesus acrescenta que isso não é suficiente: o essencial é reconhecer Jesus como o enviado do Pai.
Na segunda (cf. Jo 3,4-8), Jesus anuncia a Nicodemos que, para entender a sua proposta, é preciso “nascer de Deus” e explica-lhe que esse novo nascimento é o nascimento “da água e do Espírito”.
Na terceira (cf. Jo 3,9-21), Jesus descreve a Nicodemos o projecto de salvação de Deus: é uma iniciativa do Pai, tornada presente no mundo e na vida dos homens através do Filho e que se concretizará pela cruz/exaltação de Jesus. O nosso texto pertence a esta terceira parte.
MENSAGEM
Depois de explicar a Nicodemos que o Messias tem de “ser levantado ao alto”, como “Moisés levantou a serpente” no deserto (a referência evoca o episódio da caminhada pelo deserto em que os hebreus, mordidos pelas serpentes, olhavam uma serpente de bronze levantada num estandarte por Moisés e se curavam – cf. Nm 21,8-9), a fim de que “todo aquele que n’Ele acredita tenha vida definitiva” (Jo 3,14-15), Jesus explica como é que a cruz se insere no projecto de Deus. A explicação vem em três passos…
O primeiro (vers. 16) refere-se ao significado último da cruz. Esse Homem que vai ser levantado na cruz veio ao mundo, incarnou na nossa história humana, correu o risco de assumir a nossa fragilidade, partilhou a nossa humanidade; e, como consequência de uma vida gasta a lutar contra as forças das trevas e da morte que escravizavam os homens, foi preso, torturado e morto numa cruz. A cruz é o último acto de uma vida vivida no amor, na doação, na entrega.
Ora, esse Homem é o “Filho único” de Deus. A expressão evoca, provavelmente, o “sacrifício de Isaac” (cf. Gn 22,16): Deus comporta-Se como Abraão, que foi capaz de desprender-se do próprio filho por amor (no caso de Abraão, amor a Deus; no caso de Deus, amor aos homens)… A cruz é, portanto, a expressão suprema do amor de Deus pelos homens. O quadro dá-nos a dimensão do incomensurável amor de Deus por essa humanidade a quem Ele quer oferecer a salvação.
Qual é o objectivo de Deus ao enviar o seu Filho único ao encontro dos homens? É libertá-los do egoísmo, da escravidão, da alienação, da morte, e dar-lhes a vida eterna. Com Jesus – o Filho único que morreu na cruz – os homens aprendem que a vida definitiva está na obediência aos planos do Pai e no dom da vida aos homens, por amor.
O segundo (vers. 17) deixa claro que a intenção de Deus, ao enviar ao mundo o seu Filho único, não era uma intenção negativa. Jesus veio ao mundo porque o Pai ama os homens e quer salvá-los. O Messias não veio com uma missão judicial, nem veio excluir ninguém da salvação. Pelo contrário, Ele veio oferecer aos homens – a todos os homens – a vida definitiva, ensinando-os a amar sem medida e dando-lhes o Espírito que os transforma em Homens Novos.
Reparemos neste facto notável: Deus não enviou o seu Filho único ao encontro de homens perfeitos e santos; mas enviou o seu Filho único ao encontro de homens pecadores, egoístas, auto-suficientes, a fim de lhes apresentar uma nova proposta de vida… E foi o amor de Jesus – bem como o Espírito que Jesus deixou – que transformou esses homens egoístas, orgulhosos, auto-suficientes e os inseriu numa dinâmica de vida nova e plena.
O terceiro (vers. 18) descreve as duas atitudes que o homem pode tomar, diante da oferta de salvação que Jesus faz: quem aceita a proposta de Jesus, adere a Ele, recebe o Espírito, vive no amor e na doação, escolhe a vida definitiva; mas quem prefere continuar escravo de esquemas de egoísmo e de auto-suficiência, auto-exclui-se da salvação. A salvação ou a condenação não são, nesta perspectiva, um prémio ou um castigo que Deus dá ao homem pelo seu bom ou mau comportamento; mas são o resultado da escolha livre do homem, face à oferta incondicional de salvação que Deus lhe faz. A responsabilidade pela vida definitiva ou pela morte eterna não recai assim sobre Deus, mas sobre o homem.
De acordo com a perspectiva de João, também não existe um julgamento futuro, no final dos tempos, no qual Deus pesa na sua balança os pecados dos homens, para ver se os há-de salvar ou condenar: o juízo realiza-se aqui e agora e depende da atitude que o homem assume diante da proposta de Jesus.
Em resumo: porque amava a humanidade, Deus enviou o seu Filho único ao mundo com uma proposta de salvação. Essa oferta nunca foi retirada; continua aberta e à espera de resposta. Diante da oferta de Deus, o homem pode escolher a vida eterna, ou pode excluir-se da salvação.
ACTUALIZAÇÃO
Na reflexão, considerar os seguintes pontos:
• João é o evangelista abismado na contemplação do amor de um Deus que não hesitou em enviar ao mundo o seu Filho, o seu único Filho, para apresentar aos homens uma proposta de felicidade plena, de vida definitiva; e Jesus, o Filho, cumprindo o mandato do Pai, fez da sua vida um dom, até à morte na cruz, para mostrar aos homens o “caminho” da vida eterna… No dia em que celebramos a Solenidade da Santíssima Trindade, somos convidados a contemplar, com João, esta incrível história de amor e a espantar-nos com o peso que nós – seres limitados e finitos, pequenos grãos de pó na imensidão das galáxias – adquirimos nos esquemas, nos projectos e no coração de Deus.
• O amor de Deus traduz-se na oferta ao homem de vida plena e definitiva. É uma oferta gratuita, incondicional, absoluta, válida para sempre; mas Deus respeita absolutamente a nossa liberdade e aceita que recusemos a sua oferta de vida. No entanto, rejeitar a oferta de Deus e preferir o egoísmo, o orgulho, a auto-suficiência, é um caminho de infelicidade, que gera sofrimento, morte, “inferno”. Quais são as manifestações desta recusa da vida plena que eu observo, na vida das pessoas, nos acontecimentos do mundo, e até na vida da Igreja?
• Nós, crentes, devíamos ser as testemunhas desse Deus que é amor; e as nossas comunidades cristãs ou religiosas deviam ser a expressão viva do amor trinitário. É isso que acontece? Que contributo posso eu dar para que a minha comunidade – cristã ou religiosa – seja sinal vivo do amor de Deus no meio dos homens?
A celebração da Solenidade da Trindade não pode ser a tentativa de compreender e decifrar essa estranha charada de “um em três”. Mas deve ser, sobretudo, a contemplação de um Deus que é amor e que é, portanto, comunidade. Dizer que há três pessoas em Deus, como há três pessoas numa família – pai, mãe e filho – é afirmar três deuses e é negar a fé; inversamente, dizer que o Pai, o Filho e o Espírito são três formas diferentes de apresentar o mesmo Deus, como três fotografias do mesmo rosto, é negar a distinção das três pessoas e é, também, negar a fé. A natureza divina de um Deus amor, de um Deus família, de um Deus comunidade, expressa-se na nossa linguagem imperfeita das três pessoas. O Deus família torna-se trindade de pessoas distintas, porém unidas. Chegados aqui, temos de parar, porque a nossa linguagem finita e humana não consegue “dizer” o indizível, não consegue definir o mistério de Deus.
FONTE: http://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=1498
A Trindade, espelho do nosso coração profundo
Os termos que Jesus escolhe para falar da Trindade são nomes de família, de afeto: Pai e Filho, nomes que abraçam, que se abraçam. Espírito é nome que diz respiração: cada vida volta a respirar quando se sabe acolhida, tomada de cuidado, abraçada. Coração de Deus e do ser humano é a relação- É por isso que quando amo ou encontro amizade fico bem, porque sou de novo à imagem da Trindade. Para saber mais, clicar AQUI