"Porquê?" & "Para quê?"

Impõe-se-me, como autor do blogue, dar uma explicação, ainda que breve, do "porquê" e do "para quê" da sua criação. O título já por si diz alguma coisa, mas não o suficiente. E será a partir dele, título, que construirei esse "suficiente". Vamos a isso! Assim:
Dito de dizer, escrever, noticiar, informar, motivar, explicar, divulgar, partilhar, denunciar, tudo aquilo que tenho e penso merecer sê-lo. Feito de fazer, actuar, concretizar, agir, reunir, construir. Um pressupõe e implica, necessariamente, o outro - «de palavras está o mundo cheio». Se muitos & bons discursos ditos, mas poucas ou nenhumas acções que tornem o mundo, um lugar, no mínimo, suportável para se viver, «olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço», então nada feito!!!

«Para bom entendedor meia palavra basta» - meu dito meu feito, palavras e motivo.





























sábado, 31 de dezembro de 2016

inPRENSA semanal: a minha selecção!

Quem, por qualquer razão, não leu, não deve deixar de ler. Assim, não só fica a saber, mas também pode, com mais&melhor fundamento, opinar e, "a curto, médio ou longo prazo", optar e decidir, não deixando que outros o façam por si - se bem me faço entender eis a razão desta e de outras "(in)PRENSA semanal: a minha selecção!" que aí virão.



Natal. Traduções da Bíblia   
José queria uma menina
Prendas para um bom 2040
Sobrevivência
"É preciso que os portugueses ganhem coragem de falar, com ou sem razão"
O que precisa de fazer para conseguir ter um ano menos stressante
Ensino Superior. Há cada vez mais professores a dar aulas sem receber
O legado
New York Times Expõe a Dimensão Da Corrupção Em Angola Num Vídeo Chocante
Em Análise: As acusações do Jornal de Angola a Portugal " É Um Ataque Estado a Estado"
"Mas a melhor (pior) parte é aquela em que o diretor do Jornal de Angola diz que a culpa do surto de febre amarela em Luanda foi das obras mal executadas pela Mota-Engil. Ou seja, não foram nem os esgotos a céu aberto, nem as ribanceiras de lixo que tentam esconder os bairros de lata de uma das cidades mais caras do mundo." - José Vieira Pereira in "expresso Curto" de 27-12-2016.
Saiba quem são os 62 ricos que detêm a mesma riqueza de metade do mundo -

Guterres. Conflito na Síria é “cancro à escala global"
"Sem o povo português tinha morrido". Exposição conta história das crianças que fugiram da Áustria
Os palácios imponentes e as paredes sem tecto que o Estado quer "emprestar" para o turismo
Ministro surpreendido com decisão para Almaraz diz que legalidade não foi cumprida
Governo espanhol autorizou construção de armazém de resíduos nucleares em Almaraz

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

COMEMORAÇÃO: Passagem de ano a ...

... :-))) rir? Clicar, por exemplo, AQUI

... :-)) sorrir? Clicar, por exemplo, AQUI 

... :-) divertir?  Clicar, por exemplo AQUI e/ou AQUI

... :-(( carpir? Clicar, por exemplo, AQUI e/ou AQUI

... :-? reflectir? Clicar, por exemplo, AQUI e/ou AQUI e/ou AQUI.

... :-! decidir ("Hoje, como ontem, a “Palavra” continua a confrontar-se com os sistemas geradores de morte e a procurar eliminar, na origem, tudo o que rouba a vida e a felicidade do homem. Sensíveis à “Palavra”, ..., como nos situamos diante de tudo aquilo que rouba a vida do homem? Podemos pactuar com a mentira, o oportunismo, a violência, a exploração dos pobres, a miséria, as limitações aos direitos e à dignidade do homem?")? Clicar AQUI.


quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

LIVRO&LEITURA: "Pequeno tratado da oração silenciosa"

Hoje constatamos um interesse crescente por métodos terapêuticos estranhos, recorrendo a substâncias exóticas ou a exercícios complicados. Frente a semelhante arsenal, pode parecer muito pobre dizer que, para rezar, devemos assumir a posição conveniente e colocar-nos na presença de Deus com todo o nosso ser. Contudo, esse é um ensinamento muitíssimo presente na tradição cristã. Muitíssimo presente e, no entanto, ignorado, talvez por ser demasiado simples. Para saber mais, clicar AQUI.

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

CINEMA&FILME: "Cantar!"

A fórmula de "Cantar!" é muito simples mas não é por isso que é banal, piscando o olho aos vários concursos de talentos que nos últimos anos passam nas televisões, atraindo assim faixas de público sem idade. Será impossível não se deixar fascinar pela atuação do gorila John, com "I'm still Standing", de Elton John, ou pela versão de "Don't you worry 'bout a thing", de Stevie Wonder, interpretada pela elefantina, para não falar de "My way", de Sinatra, executada pelo rato. Emocionante e divertido, a não perder. Aplausos. Para saber mais, clicar AQUI.

domingo, 25 de dezembro de 2016

EFEMÉRIDE/EVOCAÇÃO/RECORDAÇÃO: 25 de Dezembro

Porque « o saber não ocupa lugar», clique AQUI e AQUI "quando Sartre meditou sobre o Natal" - quem diria?! Vale mesmo a pena e, quando a alma não é pequena ...


"1, 2, 3, uma colher de cada vez!". Neste caso histórias. Histórias de Natal (com "H") e não (:stórias (sem "h"), para conhecer, clicando AQUI, AQUI e AQUI, três, ainda a conta que Deus fez.


... está o ganho". Ora a McDonald's em Manila, "se bem o pensou melhor o fez!". E fez bem! Juntou o útil ao agradável e o resultado é "um verdadeiro milagre de Natal" como se pode ler, ver e ouvir clicando AQUI.

PALAVRA DE DOMINGO: Contextual​izá-la para bem a entender e melhor vivê-la: EUCARISTIA, LITURGIA & VIDA!

Considerando:
1. "Três qualidades essenciais de uma homilia: Positiva, concreta, profética" AQUI
2. "A Palavra de Deus no quotidiano da vida eclesial" AQUI
3. "A autora recorda sobretudo a homilia dessa eucaristia, que não fez “lembrar nada a imagem da Igreja” que tinha “de pequenina”, e que a fez afastar-se depois de fazer a “primeira comunhão”. Para saber mais, clicar AQUI
4. "Os leitores mais atentos poderão confirmar se o Papa Francisco é coerente quando exige qualidade nas homilias como fez na exortação apostólica "A alegria do Evangelho" e a sua prática nas missas que celebra em Santa Marta. Basta ler o livro que reproduz muitas daquelas saborosas homilias feriais" - Pe. Rui Osório in JN de 11/1/2015 - "A verdade é um encontro" AQUI
5. Pregação «não é um sermão sobre um tema abstrato»: Vaticano apresenta diretório sobre homilias. Para saber mais clicar, AQUI
6. Diretório homilético: Para falar de fé e beleza mesmo quando não se é «grande orador». Ver AQUI

Então:
Tema da “Missa do Dia” de Natal
A liturgia deste dia convida-nos a contemplar o amor de Deus, manifestado na incarnação de Jesus… Ele é a “Palavra” que Se fez pessoa e veio habitar no meio de nós, a fim de nos oferecer a vida em plenitude e nos elevar à dignidade de “filhos de Deus”.
A primeira leitura anuncia a chegada do Deus libertador. Ele é o rei que traz a paz e a salvação, proporcionando ao seu Povo uma era de felicidade sem fim. O profeta convida, pois, a substituir a tristeza pela alegria, o desalento pela esperança.
A segunda leitura apresenta, em traços largos, o plano salvador de Deus. Insiste, sobretudo, que esse projecto alcança o seu ponto mais alto com o envio de Jesus, a “Palavra” de Deus que os homens devem escutar e acolher.
O Evangelho desenvolve o tema esboçado na segunda leitura e apresenta a “Palavra” viva de Deus, tornada pessoa em Jesus. Sugere que a missão do Filho/”Palavra” é completar a criação primeira, eliminando tudo aquilo que se opõe à vida e criando condições para que nasça o Homem Novo, o homem da vida em plenitude, o homem que vive uma relação filial com Deus.
EVANGELHO Jo 1,1-18
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
No princípio era o Verbo
e o Verbo estava com Deus
e o Verbo era Deus.
No princípio, Ele estava com Deus.
Tudo se fez por meio d’Ele
e sem Ele nada foi feito.
N’Ele estava a vida
e a vida era a luz dos homens.
A luz brilha nas trevas
e as trevas não a receberam.
Apareceu um homem enviado por Deus, chamado João.
Veio como testemunha,
para dar testemunho da luz,
a fim de que todos acreditassem por meio dele.
Ele não era a luz,
Mas veio para dar testemunho da luz.
O Verbo era a luz verdadeira,
que, vindo ao mundo, ilumina todo o homem.
Estava no mundo
e o mundo, que foi feito por Ele, não O conheceu.
Veio para o que era seu
e os seus não O receberam.
Mas, àqueles que O receberam e acreditaram no seu nome,
deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus.
Estes não nasceram do sangue,
nem da vontade da carne, nem da vontade do homem,
mas de Deus.
E o Verbo fez-Se carne e habitou entre nós.
Nós vimos a sua glória,
glória que Lhe vem do Pai como Filho Unigénito,
cheio de graça e de verdade.
João dá testemunho d’Ele, exclamando:
«Era deste que eu dizia:
‘O que vem depois de mim passou à minha frente,
porque existia antes de mim’».
Na verdade, foi da sua plenitude que todos nós recebemos
graça sobre graça.
Porque, se a Lei foi dada por meio de Moisés,
a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo.
A Deus, nunca ninguém O viu.
O Filho Unigénito, que está no seio do Pai,
é que O deu a conhecer.

AMBIENTE
A Igreja primitiva recorreu, com frequência, a hinos para celebrar, expressar e anunciar a sua fé. O prólogo ao Evangelho segundo João (que hoje nos é proposto) é um desses hinos.
Não é certo se este hino foi composto por João, ou se o autor do Quarto Evangelho usou um primitivo hino cristão conhecido da comunidade joânica, adaptando-o de forma a que ele servisse de prólogo à sua obra. O que é certo é que o hino cristológico que chegou até nós expressa, em forma de confissão, a fé da comunidade joânica em Cristo enquanto Palavra viva de Deus, a sua origem eterna, a sua procedência divina, a sua influência no mundo e na história, possibilitando aos homens que O acolhem e escutam tornar-se “filhos de Deus”. Essas grandes linhas, enunciadas neste prólogo, vão depois ser desenvolvidas pelo evangelista ao longo da sua obra
.
MENSAGEM
O prólogo ao Quarto Evangelho começa com a expressão “no princípio”: dessa forma, João enlaça o seu Evangelho com o relato da criação (cf. Gn 1,1), oferecendo-nos assim, desde logo, uma chave de interpretação para o seu escrito… Aquilo que ele vai narrar sobre Jesus está em relação com a obra criadora de Deus: em Jesus vai acontecer a definitiva intervenção criadora de Deus no sentido de dar vida ao homem e ao mundo… A actividade de Jesus, enviado do Pai, consiste em fazer nascer um homem novo; a sua acção coroa a obra criadora iniciada por Deus “no princípio”.
João apresenta, logo a seguir, a “Palavra” (“Lógos”). A “Palavra” é – de acordo com o autor do Quarto Evangelho – uma realidade anterior ao céu e à terra, implicada já na primeira criação. Esta “Palavra” apresenta-se com as características que o “Livro dos Provérbios” atribuía à “sabedoria”: pré-existência (cf. Prov 8,22-24) e colaboração com Deus na obra da criação (cf. Prov 8,24-30). No entanto, essa “Palavra” não só estava junto de Deus e colaborava com Deus, mas “era Deus”. Identifica-se totalmente com Deus, com o ser de Deus, com a obra criadora de Deus. É como que o projecto íntimo de Deus, que se expressa e se comunica como “Palavra”. Deus faz-Se inteligível através da “Palavra”. Essa “Palavra” é geradora de vida para o homem e para o mundo, concretizando o projecto de Deus.
Essa “Palavra” veio ao encontro dos homens e fez-se “carne” (pessoa). João identifica claramente a “Palavra” com Jesus, o “Filho único cheio de amor e de verdade”, que veio ao encontro do homem. Nessa pessoa (Jesus), podemos contemplar o projecto ideal de homem, o homem que nos é proposto como modelo, a meta final da criação de Deus.
Essa “Palavra” “montou a sua tenda no meio de nós”. O verbo “skênéô” (“montar a tenda”) aqui utilizado alude à “tenda do encontro” que, na caminhada pelo deserto, os israelitas montavam no meio ou ao lado do acampamento e que era o local onde Deus residia no meio do seu Povo (cf. Ex 27,21; 28,43; 29,4…). Agora, a “tenda de Deus”, o local onde Ele habita no meio dos homens, é o Homem/Jesus. Quem quiser encontrar Deus e receber d’Ele vida em plenitude (“salvação”), é para Jesus que se tem de voltar.
A função dessa “Palavra” está ligada ao binómio “vida/luz”: comunicar ao homem a vida em plenitude; ou, por outras palavras, trata-se de acender a luz que ilumina o caminho do homem, possibilitando-lhe encontrar a vida verdadeira, a vida plena.
Jesus Cristo vai, no entanto, deparar-se com a oposição à “vida/luz” que Ele traz. Ao longo do Evangelho, João irá contando essa história do confronto da “vida/luz” com o sistema injusto e opressor que pretende manter os homens prisioneiros do egoísmo e do pecado (e que João identifica com a Lei. Os dirigentes judeus que enfrentam Jesus e o condenam à morte são o rosto visível dessa Lei). Recusar a “vida/luz” significa preferir continuar a caminhar nas trevas (que se identificam com a mentira, a escravidão, a opressão), independentemente de Deus; significa recusar chegar a ser homem pleno, livre, criação acabada e elevada à sua máxima potencialidade.
Mas o acolhimento da “Palavra” implica a participação na vida de Deus. João diz mesmo que acolher a “Palavra” significa tornar-se “filho de Deus”. Começa, para quem acolhe a “Palavra”/Jesus, uma nova relação entre o homem e Deus, aqui expressa em termos de filiação: Deus dá vida em plenitude ao homem, oferecendo-lhe, assim, uma qualidade de vida que potencia o seu ser e lhe permite crescer até à dimensão do homem novo, do homem acabado e perfeito. Isto é uma “nova criação”, um novo nascimento, que não provém da carne e do sangue, mas sim de Deus.
A incarnação de Jesus significa, portanto, que Deus oferece à humanidade a vida em plenitude. Sempre existiu no homem o anseio da vida plena, conforme o projecto original de Deus; mas, na prática, esse anseio fica, muitas vezes, frustrado pelo domínio que o egoísmo, a injustiça, a mentira (o pecado) exercem sobre o homem. Toda a obra de Jesus consistirá em capacitar o homem para a vida nova, para a vida plena, a fim de que Ele possa realizar em si mesmo o projecto de Deus: a semelhança com o Pai.

ACTUALIZAÇÃO
Na reflexão, considerar as seguintes linhas:
• A transformação da “Palavra” em “carne” (em menino do presépio de Belém) é a espantosa aventura de um Deus que ama até ao inimaginável e que, por amor, aceita revestir-Se da nossa fragilidade, a fim de nos dar vida em plenitude. Neste dia, somos convidados a contemplar, numa atitude de serena adoração, esse incrível passo de Deus, expressão extrema de um amor sem limites.
• Acolher a “Palavra” é deixar que Jesus nos transforme, nos dê a vida plena, a fim de nos tornarmos, verdadeiramente, “filhos de Deus”. O presépio que hoje contemplamos é, apenas, um quadro bonito e terno ou uma interpelação a acolher a “Palavra”, de forma a crescermos até à dimensão do homem novo?
• Hoje, como ontem, a “Palavra” continua a confrontar-se com os sistemas geradores de morte e a procurar eliminar, na origem, tudo o que rouba a vida e a felicidade do homem. Sensíveis à “Palavra”, embarcados na mesma aventura de Jesus – a “Palavra” viva de Deus – como nos situamos diante de tudo aquilo que rouba a vida do homem? Podemos pactuar com a mentira, o oportunismo, a violência, a exploração dos pobres, a miséria, as limitações aos direitos e à dignidade do homem?
• Jesus (esse menino do presépio) é para nós a “Palavra” suprema que dá sentido à nossa vida, ou deixamos que outras “palavras” nos condicionem e nos induzam a procurar a felicidade em caminhos de egoísmo, de alienação, de comodismo, de pecado? Quais são essas “palavras” que às vezes nos seduzem e nos afastam da “Palavra” eterna de Deus que ecoa no Evangelho que Jesus veio propor?
FONTE: http://www.dehonianos.org/portal/dia-liturgia/missa-do-dia-de-natal-ano-a/?mc_id=1071



sábado, 24 de dezembro de 2016

inPRENSA semanal: a minha selecção!

Quem, por qualquer razão, não leu, não deve deixar de ler. Assim, não só fica a saber, mas também pode, com mais&melhor fundamento, opinar e, "a curto, médio ou longo prazo", optar e decidir, não deixando que outros o façam por si - se bem me faço entender eis a razão desta e de outras "(in)PRENSA semanal: a minha selecção!" que aí virão.




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terça-feira, 20 de dezembro de 2016

REFLEXÃO/ATENÇÃO/MEDITAÇÃO: Pensamentos (5)





* Todos os povos sorriem na mesma língua. - M MANDEL


* Jamais saberemos quanto pode fazer um simples sorriso - TERESA CALCUTÁ


* A juventude não é feita para o prazer, mas para o heroísmo. - PAUL CLAUDEL


* Numa casa o sorriso custa menos que a luz eléctrica, e ainda dá mais luz. - A. BLAZETTI


* Existe apenas uma regra para se ser bom conversador: aprender a escutar. - C. MORLEY


* Saber falar é um orgulho de muitos; saber escutar é uma sabedoria de poucos. - JOÃO da CRUZ


* Deus deu-te dois ouvidos e uma língua, para que ouças mais do que falas. - B. de SENA


* O início do amor ao próximo está em saber escutá-lo. - D. BONHOEFFER

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

EVOCAÇÃO/EFEMÉRIDE/RECORDAÇÃO: NATAL

...visto assim por AQUI, por AQUI e ainda com um avô&pai por AQUI.


O que se comemora no Natal não é algo outro que não a humana e terrena consubstanciação do amor de Deus pelo mundo e pelos seres humanos na forma da carne. Repetimos, na forma da carne. O bebé Jesus não é um espírito com carne, um fantasma que se reveste de matéria, o bebé Cristo é carne. E por tal, rigorosamente por tal, é vida, a Vida. O literal advento de Deus na forma da humana carne é o momento culminante do ser: não há ser mais perfeito do que este. Para saber mais, clicar AQUI.

domingo, 18 de dezembro de 2016

PALAVRA DE DOMINGO: Contextual​izá-la para bem a entender e melhor vivê-la: EUCARISTIA, LITURGIA & VIDA!

Considerando:
1. "Três qualidades essenciais de uma homilia: Positiva, concreta, profética" AQUI

2. "A Palavra de Deus no quotidiano da vida eclesial" AQUI

3. "A autora recorda sobretudo a homilia dessa eucaristia, que não fez “lembrar nada a imagem da Igreja” que tinha “de pequenina”, e que a fez afastar-se depois de fazer a “primeira comunhão”. Para saber mais, clicar AQUI

4. "Os leitores mais atentos poderão confirmar se o Papa Francisco é coerente quando exige qualidade nas homilias como fez na exortação apostólica "A alegria do Evangelho" e a sua prática nas missas que celebra em Santa Marta. Basta ler o livro que reproduz muitas daquelas saborosas homilias feriais" - Pe. Rui Osório in JN de 11/1/2015 - "A verdade é um encontro" AQUI

5. Pregação «não é um sermão sobre um tema abstrato»: Vaticano apresenta diretório sobre homilias. Para saber mais clicar, AQUI


6. Diretório homilético: Para falar de fé e beleza mesmo quando não se é «grande orador». Ver AQUI






Então:
Tema do 4º Domingo do AdventoA liturgia deste domingo diz-nos, fundamentalmente, que Jesus é o “Deus-connosco”, que veio ao encontro dos homens para lhes oferecer uma proposta de salvação e de vida nova.
Na primeira leitura, o profeta Isaías anuncia que Jahwéh é o Deus que não abandona o seu Povo e que quer percorrer, de mãos dadas com ele, o caminho da história… É n’Ele (e não nas sempre falíveis seguranças humanas) que devemos colocar a nossa esperança.
O Evangelho apresenta Jesus como a incarnação viva desse “Deus connosco”, que vem ao encontro dos homens para lhes apresentar uma proposta de salvação. Contém, naturalmente, um convite implícito a acolher de braços abertos a proposta que Ele traz e a deixar-se transformar por ela.
Na segunda leitura, sugere-se que, do encontro com Jesus, deve resultar o testemunho: tendo recebido a Boa Nova da salvação, os seguidores de Jesus devem levá-la a todos os homens e fazer com que ela se torne uma realidade libertadora em todos os tempos e lugares.
EVANGELHO - Mt 1,18-24
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
O nascimento de Jesus deu-se do seguinte modo:
Maria, sua Mãe, noiva de José,
antes de terem vivido em comum,
encontrara-se grávida por virtude do Espírito Santo.
Mas José, seu esposo,
que era justo e não queria difamá-la,
resolveu repudiá-la em segredo.
Tinha ele assim pensado,
quando lhe apareceu num sonho o Anjo do Senhor,
que lhe disse:
«José, filho de David,
não temas receber Maria, tua esposa,
pois o que nela se gerou é fruto do Espírito Santo.
Ela dará à luz um Filho
e tu pôr-Lhe-ás o nome de Jesus,
porque Ele salvará o povo dos seus pecados».
Tudo isto aconteceu para se cumprir o que o senhor anunciara
por meio do Profeta, que diz:
«A Virgem conceberá e dará à luz um Filho,
que será chamado ‘Emanuel’,
que quer dizer ‘Deus connosco’».
Quando despertou do sono,
José fez como o Anjo do Senhor lhe ordenara
e recebeu sua esposa.

AMBIENTE
O texto que nos é hoje proposto pertence ao “Evangelho da Infância” na versão de Mateus. De acordo com os biblistas actuais, os textos do “Evangelho da Infância” pertencem a um género literário especial, chamado homologese. Este género não pretende ser um relato jornalístico e histórico de acontecimentos; mas é, sobretudo, uma catequese destinada a proclamar certas realidades salvíficas (que Jesus é o Messias, que Ele vem de Deus, que Ele é o “Deus connosco”). Desenvolve-se em forma de narração e recorre às técnicas do midrash haggádico (uma técnica de leitura e de interpretação do texto sagrado usada pelos rabbis judeus da época de Jesus). A homologese utiliza e mistura tipologias (factos e pessoas do Antigo Testamento, encontram a sua correspondência em factos e pessoas do Novo Testamento) e aparições apocalípticas (anjos, aparições, sonhos) para fazer avançar a narração e para explicitar determinada catequese sobre Jesus. O Evangelho que nos é hoje proposto deve ser entendido a esta luz: não interessa, pois, estar aqui à procura de factos históricos; interessa, sobretudo, perceber o que é que a catequese cristã primitiva nos ensina, através destas narrações, sobre Jesus.
Há ainda outra questão que importa ter em conta, para percebermos o pano de fundo da narração que nos é proposta: a situação de Maria e José. O casamento hebraico considerava o compromisso matrimonial em duas etapas: havia uma primeira fase, na qual os noivos se prometiam um ao outro (os “esponsais”); só numa segunda fase surgia o compromisso definitivo (as cerimónias do matrimónio propriamente dito)… Entre os “esponsais” e o rito do matrimónio, passava um tempo mais ou menos longo, durante o qual qualquer uma das partes podia voltar atrás, ainda que sofrendo uma penalidade. Durante os “esponsais”, os noivos não viviam em comum; mas o compromisso que os dois assumiam tinha já um carácter estável, de tal forma que, se surgia um filho, este era considerado filho legítimo de ambos. A Lei de Moisés considerava a infidelidade da “prometida” como uma ofensa semelhante à infidelidade da esposa (cf. Dt 22,23-27)… E a união entre os dois “prometidos” só podia dissolver-se com a fórmula jurídica do divórcio. Ora, segundo o texto que nos é proposto, José e Maria estavam na situação de “prometidos”: ainda não tinham celebrado o matrimónio, mas já tinham celebrado os “esponsais”.

MENSAGEM
Segundo a narração de Mateus, José apercebeu-se que Maria estava grávida, durante a fase dos esponsais… Como sabia não ser o pai do bebé que estava para chegar, resolveu abandonar Maria, em segredo; mas um anjo do Senhor apareceu-lhe em sonhos e esclareceu o mistério: “Aquele que vai nascer é fruto do Espírito Santo”. O que é que temos aqui? Reportagem de acontecimentos históricos?
O anúncio do anjo a José (vers. 20-24) segue o esquema dos relatos do Antigo Testamento, em que se anuncia o nascimento de uma personagem importante (cf. Jz 13): a) o anúncio está rodeado de sinais divinos (o “anjo do Senhor”, o sonho); b) que provocam medo e espanto; c) o mensageiro divino anuncia qual será o nome e a missão da criança que vai nascer; d) dá-se um sinal que confirma o anúncio (o cumprimento das Escrituras). A função destes anúncios é vincular a personagem, desde o seu nascimento, com o projecto divino. Este mesmo esquema estereotipado é, aliás, usado por Lucas para descrever o nascimento de João Baptista (cf. Lc 1,5-25).
Neste episódio temos, portanto, não uma descrição de factos históricos, mas uma catequese sobre Jesus (que é apresentada recorrendo a esquemas literários, conhecidos dos escritores bíblicos). Então, o que é que esta catequese procura ensinar?
Fundamentalmente, procura-se mostrar que Jesus vem de Deus, que a sua origem é divina (Maria encontra-se grávida por virtude do Espírito Santo” – vers. 18). Procura-se, ainda, ensinar qual será a missão de Jesus: o nome que Lhe é atribuído mostra que Ele vem de Deus com uma proposta de salvação para os homens (“Jesus” significa “Jahwéh salva”). Também se diz, de forma clara, que Ele é o Messias de Deus, da descendência de David, que os profetas anunciaram (a referência ao seu nascimento de uma “virgem” não deve ser vista como a afirmação do dogma da virgindade de Maria, mas como a afirmação de que Jesus é o Messias anunciado pelos profetas – nomeadamente pelo texto de Is 7,14 – enviado por Deus para restaurar o reino de David).
De qualquer forma, a figura de José desempenha aqui um papel muito interessante… O anjo dirige-se a ele como “filho de David” (vers. 20) e pede-lhe que receba Maria e que ponha um nome à criança (vers. 21). A imposição do nome é o rito através do qual um pai recebe uma criança como filha. Assim, Jesus passa a fazer parte da família de David e a ser, naturalmente, a esperança para a restauração desse reino ideal de paz e de felicidade pelo qual todo o Povo ansiava. Pela obediência de José, realizam-se os planos e as promessas de Deus ao seu Povo.

ACTUALIZAÇÃO
Reflectir a partir das seguintes questões:
• Esse Jesus que esperamos é – de acordo com a catequese que a primitiva comunidade cristã nos apresenta por intermédio de Mateus – o “Deus que vem ao encontro dos homens”, para lhes oferecer a salvação. A festa do Natal que se aproxima deve ser o encontro de cada um de nós com este Deus; e esse encontro só será possível se tivermos o coração disponível para O acolher e para abraçar a proposta que Ele nos veio fazer; isto que acontece?
• Com frequência, o Natal é a festa pagã do consumismo, das prendas obrigatórias, da refeição melhorada, das tradições familiares que têm de ser respeitadas mesmo quando não significam nada… O meu Natal – este Natal que estou a preparar no meu coração – é uma celebração pagã ou um verdadeiro encontro com esse Deus libertador, cuja proposta de salvação estou interessado em escutar e acolher?
• A figura de Maria é uma figura incontornável para quem prepara o Natal: é a figura que está sempre disponível para escutar os apelos de Deus e que lhes responde com um “sim” de disponibilidade total… É esse “sim” e essa disponibilidade que tornam possível a presença salvadora de Deus no mundo. Estou na mesma atitude de disponibilidade aos desafios de Deus? Sou capaz de dizer todos os dias “sim”, de forma a que, através de mim, Deus possa nascer no mundo e salvar os homens?
• Outra figura que nos interpela e questiona neste tempo de Advento é a figura de José… Ele é o homem a quem Deus envolve nos seus planos – planos que, provavelmente, lhe parecem misteriosos e inacessíveis – mas que tudo aceita, numa obediência total a Deus. Sou capaz de acolher os projectos de Deus – mesmo quando eles desorganizam os meus projectos pessoais – com a mesma disponibilidade de José, na obediência total aos esquemas de Deus?



FONTE: http://www.dehonianos.org/portal/dia-liturgia/04o-domingo-do-advento-ano-a/?mc_id=985