"Porquê?" & "Para quê?"

Impõe-se-me, como autor do blogue, dar uma explicação, ainda que breve, do "porquê" e do "para quê" da sua criação. O título já por si diz alguma coisa, mas não o suficiente. E será a partir dele, título, que construirei esse "suficiente". Vamos a isso! Assim:
Dito de dizer, escrever, noticiar, informar, motivar, explicar, divulgar, partilhar, denunciar, tudo aquilo que tenho e penso merecer sê-lo. Feito de fazer, actuar, concretizar, agir, reunir, construir. Um pressupõe e implica, necessariamente, o outro - «de palavras está o mundo cheio». Se muitos & bons discursos ditos, mas poucas ou nenhumas acções que tornem o mundo, um lugar, no mínimo, suportável para se viver, «olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço», então nada feito!!!

«Para bom entendedor meia palavra basta» - meu dito meu feito, palavras e motivo.





























quarta-feira, 31 de maio de 2017

MÚSICA: Marta & Richard Bono

“Encontro” é o segundo single do álbum de estreia de Marta Pereira da Costa, com a participação do conceituado baixista de jazz Richard Bona AQUI.

terça-feira, 30 de maio de 2017

LIVRO&LEITURA: "Um caminho simples e belo"

«Uma ajuda que o Autor quer oferecer às pessoas que desejam simplesmente aprofundar a sua vida cristã, aquele «caminho simples e belo» a que o título da obra se refere, traçado pelas dez Palavras de vida ou Mandamentos», é a finalidade a que se propõe o jesuíta Ottavio De Bertolis, S.J., em livro recentemente publicado pela Editorial A.O. Para saber mais, clicar AQUI.
Para comprar o livro clicar AQUI.



segunda-feira, 29 de maio de 2017

REFLEXÃO/ATENÇÃO/MEDITAÇÃO: Civilização: não muros, mas pontes

A oscilação entre as metáforas do muro e da ponte é constante na realidade histórica e tem a sua representação contemporânea nas antíteses entre populismo/nacionalismo e interculturalidade/diálogo. O primeiro polo agarra-se - além do medo da diferença e dos riscos relacionados, por vezes reais - à convicção do primado absoluto da própria civilização. O outro, o único mais autenticamente religioso e humanista, é o da interculturalidade, categoria dinâmica que é uma perspetiva muito diferente em relação à chamada "multiculturalidade". Para saber mais, clicar AQUI.

domingo, 28 de maio de 2017

PALAVRA DE DOMINGO: Contextual​izá-la para bem a entender e melhor vivê-la: EUCARISTIA, LITURGIA & VIDA!

1. "Três qualidades essenciais de uma homilia: Positiva, concreta, profética" AQUI
2. "A Palavra de Deus no quotidiano da vida eclesial" AQUI
3. "A autora recorda sobretudo a homilia dessa eucaristia, que não fez “lembrar nada a imagem da Igreja” que tinha “de pequenina”, e que a fez afastar-se depois de fazer a “primeira comunhão”. Para saber mais, clicar AQUI
4. "Os leitores mais atentos poderão confirmar se o Papa Francisco é coerente quando exige qualidade nas homilias como fez na exortação apostólica "A alegria do Evangelho" e a sua prática nas missas que celebra em Santa Marta. Basta ler o livro que reproduz muitas daquelas saborosas homilias feriais" - Pe. Rui Osório in JN de 11/1/2015 - "A verdade é um encontro" AQUI
5. Pregação «não é um sermão sobre um tema abstrato»: Vaticano apresenta diretório sobre homilias. Para saber mais clicar, AQUI
6. Diretório homilético: Para falar de fé e beleza mesmo quando não se é «grande orador». Ver AQUI
7. Papa pede aos padres para falarem ao «coração» e não fazerem «homilias demasiado intelectuais». Par saber mais, clicar AQUI.

Então:
Tema do Domingo da Ascensão
A Festa da Ascensão de Jesus, que hoje celebramos, sugere que, no final do caminho percorrido no amor e na doação, está a vida definitiva, a comunhão com Deus. Sugere também que Jesus nos deixou o testemunho e que somos nós, seus seguidores, que devemos continuar a realizar o projecto libertador de Deus para os homens e para o mundo.
O Evangelho apresenta o encontro final de Jesus ressuscitado com os seus discípulos, num monte da Galileia. A comunidade dos discípulos, reunida à volta de Jesus ressuscitado, reconhece-O como o seu Senhor, adora-O e recebe d’Ele a missão de continuar no mundo o testemunho do “Reino”.
Na primeira leitura, repete-se a mensagem essencial desta festa: Jesus, depois de ter apresentado ao mundo o projecto do Pai, entrou na vida definitiva da comunhão com Deus – a mesma vida que espera todos os que percorrem o mesmo “caminho” que Jesus percorreu. Quanto aos discípulos: eles não podem ficar a olhar para o céu, numa passividade alienante; mas têm de ir para o meio dos homens, continuar o projecto de Jesus.
A segunda leitura convida os discípulos a terem consciência da esperança a que foram chamados (a vida plena de comunhão com Deus). Devem caminhar ao encontro dessa “esperança” de mãos dadas com os irmãos – membros do mesmo “corpo” – e em comunhão com Cristo, a “cabeça” desse “corpo”. Cristo reside no seu “corpo” que é a Igreja; e é nela que Se torna, hoje, presente no meio dos homens.
EVANGELHOMt 28,16-20
Conclusão do santo Evangelho segundo São Mateus.
Naquele tempo,
os onze discípulos partiram para a Galileia,
em direcção ao monte que Jesus lhes indicara.
Quando O viram, adoraram n’O;
mas alguns ainda duvidaram.
Jesus aproximou Se e disse lhes:
«Todo o poder Me foi dado no Céu e na terra.
Ide e ensinai todas as nações,
baptizando as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo,
ensinando as a cumprir tudo o que vos mandei.
Eu estou sempre convosco até ao fim dos tempos».

AMBIENTE
O texto situa-nos na Galileia, após a ressurreição de Jesus (embora não se diga se é muito ou pouco tempo após a descoberta do túmulo vazio – cf. Mt 28,1-15). De acordo com Mateus, Jesus – pouco antes de ser preso – havia marcado encontro com os discípulos na Galileia (cf. Mt 26,32); na manhã da Páscoa, os anjos que apareceram às mulheres no sepulcro (cf. Mt 28,7) e o próprio Jesus, vivo e ressuscitado (cf. Mt 28,10), renovam o convite para que os discípulos se dirijam à Galileia, a fim de lá encontrar o Senhor.
A Galileia – região setentrional da Palestina – era uma região próspera e bem povoada, de solo fértil e bem cultivado. A sua situação geográfica fazia desta região o ponto de encontro de muitos povos; por isso, um número importante de pagãos fazia parte da sua população. A coabitação de populações pagãs e judias fazia, certamente, com que os judeus da Galileia vivessem a religião de uma maneira diferente dos judeus de Jerusalém e da Judeia: a presença diária dos pagãos conduzia, provavelmente, os galileus a suavizar a sua prática da Lei e a interpretar mais amplamente as regras que se referiam, por exemplo, às impurezas rituais contraídas pelo contacto com os não judeus. No entanto, isto fazia com que os judeus de Jerusalém desprezassem os judeus da Galileia e considerassem que da Galileia “não podia sair nada de bom”.
No entanto, foi na Galileia que Jesus viveu quase toda a sua vida. Foi, também, na Galileia que Ele começou a anunciar o Evangelho do “Reino” e que começou a reunir à sua volta um grupo de discípulos (cf. Mt 4,12-22). Para Mateus, esse facto sugere que o anúncio libertador de Jesus tem uma dimensão universal: destina-se a judeus e pagãos.
Mateus situa este encontro final entre Jesus ressuscitado e os discípulos num “monte que Jesus lhes indicara”. Trata-se, no entanto, de uma montanha da Galileia que é impossível identificar geograficamente, mas que talvez Mateus ligue com a montanha da tentação (cf. Mt 4,8) e com a montanha da transfiguração (cf. Mt 17,1). De qualquer forma, o “monte” é sempre, no Antigo Testamento, o lugar onde Deus se revela aos homens.

MENSAGEM
O texto que descreve o encontro final entre Jesus e os discípulos divide-se em duas partes.
Na primeira (vers. 16-18), descreve-se o encontro. Jesus, vivo e ressuscitado, revela-Se aos discípulos; e os discípulos reconhecem-n’O como “o Senhor” e adoram-n’O. Depois de descrever a adoração, Mateus acrescenta uma expressão que alguns traduzem como “alguns ainda duvidaram” e outros como “eles que tinham duvidado” (gramaticalmente, ambas as traduções são possíveis). No primeiro caso, a expressão significaria que a fé não é uma certeza científica e que não exclui a dúvida; no segundo caso, a expressão aludiria a essa dúvida constante dos discípulos – expressa em vários momentos, ao longo da caminhada para Jerusalém – e que aqui perde qualquer razão de ser.
Ao reconhecimento e à adoração dos discípulos, segue-se uma manifestação do mistério de Jesus, que reflecte a fé da comunidade de Mateus: Jesus é o “Kyrios”, que possui todo o poder sobre o mundo e sobre a história; Jesus “o mestre”, cujo ensinamento será sempre uma referência para os discípulos; Jesus é o “Deus-connosco”, que acompanhará, a par e passo, a caminhada dos discípulos pela história.
Na segunda (vers. 19-20), Mateus descreve o envio dos discípulos em missão pelo mundo. A Igreja de Jesus é, essencialmente, uma comunidade missionária, cuja missão é testemunhar no mundo a proposta de salvação e de libertação que Jesus veio trazer aos homens e que deixou nas mãos e no coração dos discípulos. A primeira nota do envio e do mandato que Jesus dá aos discípulos é a da universalidade… A missão dos discípulos destina-se a “todas as nações”.
A segunda nota dá conta das duas fases da iniciação cristã, conhecidas da comunidade de Mateus: o ensino e o baptismo. Começava-se pela catequese, cujo conteúdo eram as palavras e os gestos de Jesus (o discípulo começava sempre pelo catecumenato, que lhe dava as bases da proposta de Jesus). Quando os discípulos estavam informados da proposta de Jesus, vinha o baptismo – que selava a íntima vinculação do discípulo com o Pai, o Filho e o Espírito Santo (era a adesão à proposta anteriormente feita).
Uma última nota: Jesus estará sempre com os discípulos, “até ao fim dos tempos”. Esta afirmação expressa a convicção – que todos os crentes da comunidade mateana possuíam – de que Jesus ressuscitado estará sempre com a sua Igreja, acompanhando a comunidade dos discípulos na sua marcha pela história, ajudando-a a superar as crises e as dificuldades da caminhada.

ACTUALIZAÇÃO
Na reflexão, considerar os seguintes elementos:
• Jesus foi ao encontro do Pai, depois de uma vida gasta ao serviço do “Reino”; deixou aos seus discípulos a missão de anunciar o “Reino” e de torná-lo uma proposta capaz de renovar e de transformar o mundo. Celebrar a ascensão de Jesus significa, antes de mais, tomar consciência da missão que foi confiada aos discípulos e sentir-se responsável pela presença do “Reino” na vida dos homens. Estou consciente de que a Igreja – a comunidade dos discípulos de Jesus, a que eu também pertenço – é, hoje, a presença libertadora e salvadora de Jesus no meio dos homens? Como é que eu procuro testemunhar o “Reino” na minha vida de todos os dias – em casa, no trabalho ou na escola, na paróquia, na comunidade religiosa?
• A missão que Jesus confiou aos discípulos é uma missão universal: as fronteiras, as raças, a diversidade de culturas, não podem ser obstáculos para a presença da proposta libertadora de Jesus no mundo. Tenho consciência de que a missão confiada aos discípulos é uma missão universal? Tenho consciência de que Jesus me envia a todos os homens – sem distinção de raças, de etnias, de diferenças religiosas, sociais ou económicas – a anunciar-lhes a libertação, a salvação, a vida definitiva? Tenho consciência de que sou responsável pela vida, pela felicidade e pela liberdade de todos os meus irmãos – mesmo que eles habitem no outro lado do mundo?
• Tornar-se discípulo é, em primeiro lugar, aprender os ensinamentos de Jesus – a partir das suas palavras, dos seus gestos, da sua vida oferecida por amor. É claro que o mundo do século XXI apresenta, todos os dias, desafios novos; mas os discípulos, formados na escola de Jesus, são convidados a ler os desafios que hoje o mundo coloca, à luz dos ensinamentos de Jesus. Preocupo-me em conhecer bem os ensinamentos de Jesus e em aplicá-los à vida de todos os dias?
• No dia em que fui baptizado, comprometi-me com Jesus e vinculei-me com a comunidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo. A minha vida tem sido coerente com esse compromisso?
É um tremendo desafio testemunhar, hoje, no mundo os valores do “Reino” (esses valores que, muitas vezes, estão em contradição com aquilo que o mundo defende e que o mundo considera serem as prioridades da vida). Com frequência, os discípulos de Jesus são objecto da irrisão e do escárnio dos homens, porque insistem em testemunhar que a felicidade está no amor e no dom da vida; com frequência, os discípulos de Jesus são apresentados como vítimas de uma máquina de escravidão, que produz escravos, alienados, vítimas do obscurantismo, porque insistem em testemunhar que a vida plena está no perdão, no serviço, na entrega da vida. O confronto com o mundo gera muitas vezes, nos discípulos, desilusão, sofrimento, frustração… Nos momentos de decepção e de desilusão convém, no entanto, recordar as palavras de Jesus: “Eu estarei convosco até ao fim dos tempos”. Esta certeza deve alimentar a coragem com que testemunhamos aquilo em que acreditamos.

Ascensão: Tão longe e tão próximo
Se antes estava junto dos discípulos, agora estará dentro deles. Não foi para além das nuvens mas para além das formas. Ascendeu ao profundo das coisas, no íntimo do criado e das criaturas, e de dentro impulsiona como força ascensional para uma vida mais luminosa. Para saber mais, clicar AQUI.


 

sábado, 27 de maio de 2017

inPRENSA semanal: a minha selecção!

Quem, por qualquer razão, não leu, não deve deixar de ler. Assim, não só fica a saber, mas também pode, com mais&melhor fundamento, opinar e, "a curto, médio ou longo prazo", optar e decidir, não deixando que outros o façam por si - se bem me faço entender eis a razão desta e de outras "(in)PRENSA semanal: a minha selecção!" que aí virão.





Malta serve de “base pirata” para evasão fiscal (e há 423 portugueses envolvidos)
Casa Branca prepara-se para possível destituição de Trump
O homem que tramou Temer tem 133 milhões no estrangeiro para Lula e Dilma
Ricardo Salgado alega que está em situação de “insuficiência económica”
Papa Francisco dirige-se a todas as fés e culturas em documentário de Wim Wenders
Papa faz visita pascal de surpresa a periferia de Roma
Defende os migrantes, tem a cabeça a prémio e anda com escolta: a vida do padre Solalinde
Papa alerta que desemprego «é muito grave, muito grave» e frisa que é preciso «ouvir os pobres»
Turismo de Portugal não contratou Madonna (mas parece)
«Cada dia deve aprender-se a arte de amar», diz Francisco
Desculpem-me se estou sempre a falar disto, mas a intriga destrói as comunidades cristãs, diz papa
A união orçamental de Macron aponta o caminho para os eurobonds
O mais provável é em breve Portugal estar novamente no habitual poço de dúvidas e tristezas
O (im)possível eixo franco-alemão
“Marcelo irritantemente super-optimista”
Tomás Correia acusado por falta de vigilância a contas de clientes VIP
"Não vivemos um choque de civilizações, há é uma crise no islão"
Investimento directo estrangeiro em Portugal em máximos de 20 anos
Portugal tem 30 pedidos de prospecção e pesquisa de lítio
Cientistas identificam proteínas envolvidas na resistência bacteriana a antibióticos
Começou a corrida ao “petróleo branco” (e Portugal é uma potência mundial)
Histórica visita de Trump a Israel com polémicas e uma “palmada” de Melania a abrir
​Flirt e fidelidade
Portugal pediu para pagar antecipadamente 10 mil milhões ao FMI
«Onde se compram as chaves para abrir o coração?» Não se vendem, são dadas por Deus, afirma papa
Pires de Lima elogia actual Governo: "O algodão não engana: nas empresas e também na economia"
Caso BPN. Condenados 12 dos 14 arguidos, Oliveira e Costa com 14 anos de prisão
e
Recados sobre paz e ambiente nos presentes do Papa a Trump
Decepção na Grécia
Perdi os documentos. O que devo fazer?
Peritos propõem equipas especiais de juízes para limpar processos fiscais
Schaüble diz que Centeno é “o Ronaldo do Ecofin”
Uma arena mundial
Papa pede à Igreja para se misturar no mundo e diz que infidelidade é ameaça pior do que perseguições
Igreja que não arrisca e não tem mártires dá desconfiança, afirma papa
Tudo muda
Centeno baixa expectativas da esquerda para OE 2018
Escândalos bancários
​Sistema fiscal "beneficia os mais ricos e prejudica os pobres", diz Ferreira Leite
A mais nova praia do Alentejo é “filha” de Alqueva
Bebé fica com queimaduras graves após uso de protetor solar
Dois sem-abrigo entre os novos heróis de Manchester
Cientistas criam veículo que leva a quimioterapia às células cancerígenas
Cientistas portugueses descobrem como as células cancerígenas infetam as vizinhas
Cientistas do Porto criam técnica que leva ao suicídio as células cancerígenas
Investigadora portuguesa revela novo método de detecção precoce de cancro do pâncreas
Anda um pai a criar uma filha para isto…
Dos défices públicos à Portugal Telecom
"Schauble e Centeno: se não os vences compra-lhes um ministro" - Daniel Oliveira
Ronaldo investigado por alegada fraude fiscal
Trump e a Nato
Rússia. Agora é o genro de Trump a ser investigado pelo FBI
Explicação necessária
A oportunidade iraniana
Crescemos 20 centímetros com a vitória na Eurovisão, mas encolhemos metro e meio nos últimos anos
Emaús é imagem de Deus, da vida e da Igreja, aponta papa
Filho de José Eduardo dos Santos, estudante, compra relógio por 500 000 euros

sexta-feira, 26 de maio de 2017

REFLEXÃO/ATENÇÃO/MEDITAÇÃO: Pensamentos(6)

- Quanto mais longe do rosto dos homens, mais longe de Deus.


- Anda com capa de letrado muito asno com capa disfarçado:


- Um grande trono não faz um grande rei.


- Antes de escarneceres do coxo, vê se andas direito.


- Uma guerra não resolve nenhum problema.


- Antes de falar, põe-te um pouco a pensar.


- A boa educação é uma moeda de ouro; em toda a parte tem valor.


- O que importa não é o que se sabe, mas sim o que se faz com o que se sabe.


- Eles podem até não ser farinha do mesmo saco, mas certamente são farinha do mesmo moinho...


- Os tristes acham que o vento geme; os alegres e cheios de espírito afirmam que ele canta.


- O silêncio é de ouro e muitas vezes é resposta.


- É uma felicidade para nós saber que não existe nada perfeito sobre a terra.


- Três coisas existem que não gostaríamos de ter: inimigos, anos e pecados.


- O maior poder é aquele que permite transformar os inimigos em amigos.


- É melhor gastar os sapatos que gastar os lençóis.


- Quem tem paz e alegria dorme bem de noite e ganha bem o dia.


- Quem muito promete, duas coisas faz: promete e mente.


- Não viva para que a sua presença seja notada, mas para que a sua falta seja sentida.


- As boas recordações duram muito tempo, mas as más ainda mais.


- Resolução bem tomada é a que se consulta com a almofada.


- As dificuldades são como as montanhas. Elas só se aplanam quando avançamos sobre elas.

quinta-feira, 25 de maio de 2017

LIVRO&LEITURA: "Que Coisas São as Nuvens", de Tolentino Mendonça

O escritor José Tolentino Mendonça venceu a 1.ª edição do Grande Prémio de Literatura Associação Portuguesa de Escritores (APE)/Câmara de Loulé - Crónica e Dispersos Literários. Para saber mais, clicar AQUI.



quarta-feira, 24 de maio de 2017

LIVRO&LEITURA: O Último Salazarista

O retrato biográfico de O Último Salazarista - A Outra Face de Américo Thomaz, do jornalista e investigador Orlando Raimundo, não é simpático para com o almirante. É inédito e esclarecedor da figura. Para saber mais, clicar AQUI.

terça-feira, 23 de maio de 2017

LIVRO&LEITURA: "A força do silêncio - Contra a ditadura do barulho"

«Decerto que, para interpretar as palavras de Jesus, é necessário conhecimento histórico, que nos ensina a entender a época e a linguagem desse tempo. Mas só isso não é suficiente se queremos mesmo compreender a mensagem do Senhor em profundidade.». Para saber mais, clicar AQUI.

segunda-feira, 22 de maio de 2017

MÚSICA: Playing For Change Band

54-46 Was My Number | Playing For Change Band.
The Playing For Change Band está de volta à estrada para o seu Peace Through Music World Tour e está a caminho dos Estados Unidos! Esta banda é uma fusão única de influências e talentos de todo o mundo, e esses músicos apaixonados farão com que se levante de onde está, dance e chore até às lágrimas.







I Lived To Tell About It | War & Pierce | Playing For Change | Live Outside  
Estamos orgulhosos por compartilhar com vocês um novo vídeo dos nossos amigos War & Pierce interpretando uma sua canção original, "I Lived To Tell About It", ao vivo em Los Angeles. Lembre-se de que somos mais fortes do que qualquer obstáculo ou desafio que possamos enfrentar. Juntos, perseveraremos em amor e paz.








domingo, 21 de maio de 2017

PALAVRA DE DOMINGO: Contextual​izá-la para bem a entender e melhor vivê-la: EUCARISTIA, LITURGIA & VIDA!

1. "Três qualidades essenciais de uma homilia: Positiva, concreta, profética" AQUI
2. "A Palavra de Deus no quotidiano da vida eclesial" AQUI
3. "A autora recorda sobretudo a homilia dessa eucaristia, que não fez “lembrar nada a imagem da Igreja” que tinha “de pequenina”, e que a fez afastar-se depois de fazer a “primeira comunhão”. Para saber mais, clicar AQUI
4. "Os leitores mais atentos poderão confirmar se o Papa Francisco é coerente quando exige qualidade nas homilias como fez na exortação apostólica "A alegria do Evangelho" e a sua prática nas missas que celebra em Santa Marta. Basta ler o livro que reproduz muitas daquelas saborosas homilias feriais" - Pe. Rui Osório in JN de 11/1/2015 - "A verdade é um encontro" AQUI
5. Pregação «não é um sermão sobre um tema abstrato»: Vaticano apresenta diretório sobre homilias. Para saber mais clicar, AQUI
6. Diretório homilético: Para falar de fé e beleza mesmo quando não se é «grande orador». Ver AQUI
7. Papa pede aos padres para falarem ao «coração» e não fazerem «homilias demasiado intelectuais». Par saber mais, clicar AQUI.

Então:
Tema do 6º Domingo da Páscoa
A liturgia do 6º Domingo da Páscoa convida-nos a descobrir a presença – discreta, mas eficaz e tranquilizadora – de Deus na caminhada histórica da Igreja. A promessa de Jesus – “não vos deixarei órfãos” – pode ser uma boa síntese do tema.
O Evangelho apresenta-nos parte do “testamento” de Jesus, na ceia de despedida, em Quinta-feira Santa. Aos discípulos, inquietos e assustados, Jesus promete o “Paráclito”: Ele conduzirá a comunidade cristã em direcção à verdade; e levá-la-á a uma comunhão cada vez mais íntima com Jesus e com o Pai. Dessa forma, a comunidade será a “morada de Deus” no mundo e dará testemunho da salvação que Deus quer oferecer aos homens.
A primeira leitura mostra exactamente a comunidade cristã a dar testemunho da Boa Nova de Jesus e a ser uma presença libertadora e salvadora na vida dos homens. Avisa, no entanto, que o Espírito só se manifestará e só actuará quando a comunidade aceitar viver a sua fé integrada numa família universal de irmãos, reunidos à volta do Pai e de Jesus.
A segunda leitura exorta os crentes – confrontados com a hostilidade do mundo – a terem confiança, a darem um testemunho sereno da sua fé, a mostrarem o seu amor a todos os homens, mesmo aos perseguidores. Cristo, que fez da sua vida um dom de amor a todos, deve ser o modelo que os cristãos têm sempre diante dos olhos.
EVANGELHOJoão 14,15-21
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
«Se Me amardes, guardareis os meus mandamentos.
E Eu pedirei ao Pai, que vos dará outro Defensor,
para estar sempre convosco:
o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber,
porque não O vê nem O conhece,
mas que vós conheceis,
porque habita convosco e está em vós.
Não vos deixarei órfãos: voltarei para junto de vós.
Daqui a pouco o mundo já não Me verá,
mas vós ver Me eis, porque Eu vivo e vós vivereis.
Nesse dia reconhecereis que Eu estou no Pai
e que vós estais em Mim e Eu em vós.
Se alguém aceita os meus mandamentos e os cumpre,
esse realmente Me ama.
E quem Me ama será amado por meu Pai
e Eu amá-lo-ei e manifestar-Me-ei a ele».

AMBIENTE
Continuamos no mesmo contexto em que nos colocava o Evangelho do passado domingo. A decisão de matar Jesus já está tomada pelas autoridades judaicas e Jesus sabe-o. A morte na cruz é mais do que uma probabilidade: é o cenário imediato.
Nessa noite de quinta-feira do ano trinta, na véspera da sua morte na cruz, Jesus reuniu-Se com os seus discípulos numa “ceia”. No decurso da “ceia”, Jesus despediu-Se dos discípulos e fez-lhes as últimas recomendações. As palavras de Jesus soam a “testamento final”: Ele sabe que vai partir para o Pai e que os discípulos vão continuar no mundo. Jesus fala-lhes, então, do caminho que percorreu (e que ainda tem de percorrer, até à consumação da sua missão e até chegar ao Pai); e convida os discípulos a seguir o mesmo caminho de entrega a Deus e de amor radical aos irmãos. É seguindo esse “caminho” que eles se tornarão Homens Novos e que chegarão a ser “família de Deus” (cf. Jo 14,1-12).
Os discípulos, no entanto, estão inquietos e desconcertados. Será possível percorrer esse “caminho” se Jesus não caminhar ao lado deles? Como é que eles manterão a comunhão com Jesus e como receberão d’Ele a força para doar, dia a dia, a própria vida?

MENSAGEM
No entanto, Jesus garante aos discípulos que não os deixará sós no mundo. Ele vai para o Pai; mas vai encontrar forma de continuar presente e de acompanhar, a par e passo, a caminhada dos seus discípulos.
É preciso, no entanto, que os discípulos continuem a seguir Jesus, a manifestar a sua adesão a Ele, a amá-l’O (o amor será o culminar dessa caminhada de adesão e de seguimento). A consequência desse amor é o cumprir os mandamentos que Jesus deixou. Nesse caso, os mandamentos deixam de ser normas externas que é preciso cumprir, para se tornarem a expressão clara do amor dos discípulos e da sua sintonia com Jesus (vers. 15).
Como é que Jesus vai estar presente ao lado dos discípulos, dando-lhes a coragem para percorrer “o caminho” do amor e do dom da vida?
Jesus fala no envio do “Paráclito”, que estará sempre com os discípulos (vers. 16). A palavra grega “paráklêtos”, utilizada por João, pertence ao vocabulário jurídico e designa, nesse contexto, aquele que ajuda ou defende o acusado. Pode, portanto, traduzir-se como “advogado”, “auxiliar”, “defensor”. A partir daqui, pode deduzir-se, também, quer o sentido de “consolador”, quer o sentido de “intercessor”. No Novo Testamento, a palavra só aparece em João, onde é usada quer para designar o Espírito (cf. Jo 14,26; 15,26; 16,7), quer o próprio Jesus (que no céu, cumpre uma missão de intercessão – cf. 1 Jo 2,1).
O “Paráclito” que Jesus vai enviar é o Espírito Santo – apresentado aqui como o “Espírito da Verdade” (vers. 17). Enquanto esteve com os discípulos, Jesus ensinou-os, protegeu-os, defendeu-os; mas, a partir de agora, será o Espírito que ensinará e cuidará da comunidade de Jesus. O Espírito desempenhará, neste contexto, um duplo papel: em termos internos, conservará a memória da pessoa e dos ensinamentos de Jesus, ajudando os discípulos a interpretar esses ensinamentos à luz dos novos desafios; por outro, dará segurança aos discípulos, guiá-los-á e defendê-los-á quando eles tiverem de enfrentar a oposição e a hostilidade do mundo. Em qualquer dos casos, o Espírito conduzirá essa comunidade em marcha pela história, ao encontro da verdade, da liberdade plena, da vida definitiva.
Depois de garantir aos discípulos o envio do “Paráclito”, Jesus reafirma aos discípulos que não os deixará “órfãos” no mundo. A palavra utilizada (“órfãos”) é muito significativa: no Antigo Testamento, o “órfão” é o protótipo do desvalido, do desamparado, do que está totalmente à mercê dos poderosos e que é a vítima de todas as injustiças. Jesus é claro: os seus discípulos não vão ficar indefesos, pois Ele vai estar ao lado deles.
É verdade que Ele vai deixar o mundo, vai para o Pai. O “mundo” deixará de vê-l’O, pois Ele não estará fisicamente presente. No entanto, os discípulos poderão “vê-l’O” (“contemplá-l’O”): eles continuarão em comunhão de vida com Jesus e receberão o Espírito que lhes transmitirá, dia a dia, a vida de Jesus ressuscitado (vers. 18-19).
Nesse dia (o dia em que Jesus for para o Pai e os discípulos receberem o Espírito), a comunidade descobrirá – por acção do Espírito – que faz parte da família de Deus (vers. 20-21). Jesus identifica-Se com o Pai, por ter o mesmo Espírito; os discípulos identificam-se com Jesus, por acção do Espírito. A comunidade cristã está unida com o Pai, através de Jesus, numa experiência de unidade e de comunhão de vida entre Deus e o homem. Nesse dia, a comunidade será a presença de Deus no mundo: ela e cada membro dela convertem-se em morada de Deus, o espaço onde Deus vem ao encontro dos homens. Na comunidade dos discípulos e através dela, realiza-se a acção salvadora de Deus no mundo.

ACTUALIZAÇÃO
A reflexão e actualização da Palavra podem fazer-se a partir dos seguintes desenvolvimentos:
• A paixão de Jesus continua a acontecer, todos os dias, na vida de cada um de nós e na vida de tantos irmãos nossos. Sentimo-nos impotentes face à guerra e ao terrorismo; não conseguimos prever e evitar as catástrofes naturais; sofremos por causa da injustiça e da opressão; vemos o mundo construir-se de acordo com critérios de egoísmo e de materialismo; não podemos evitar a doença e a morte… Acreditamos no “Reino de Deus”, mas ele parece nunca mais chegar, e caminhamos, desanimados e frustrados, para um futuro que não sabemos aonde conduzirá a humanidade. No entanto, nós os crentes temos razões para ter esperança: Jesus garantiu-nos que não nos deixaria órfãos e que estaria sempre a nosso lado. Na minha leitura do mundo e da história, o que é que prevalece: o pessimismo de quem se sente só e perdido no meio de forças de morte, ou a esperança de quem está seguro de que Jesus ressuscitado continua presente, a acompanhar a caminhada da sua comunidade pela história?
• O “caminho” que Jesus propõe aos seus discípulos (o “caminho” do amor, do serviço, do dom da vida) parece, à luz dos critérios com que a maior parte dos homens do nosso tempo avaliam estas coisas, um caminho de fracasso, que não conduz nem à riqueza, nem ao poder, nem ao êxito social, nem ao bem estar material – afinal, tudo o que parece dar verdadeiro sabor à vida dos homens do nosso tempo. No entanto, Jesus garantiu-nos que era no caminho do amor e da entrega que encontraríamos a vida nova e definitiva. Na minha leitura da vida e dos seus valores, o que é que prevalece: o pessimismo de alguém que se sente fraco, indefeso, humilde e que vai passar ao lado das grandes experiências que fazem felizes os grandes do mundo, ou a esperança de alguém que se identifica com Jesus e sabe que é nesse “caminho” de amor e de dom da vida que se encontra a felicidade plena e a vida definitiva?
• Jesus garantiu aos seus discípulos o envio de um “defensor”, de um “consolador”, que havia de animar a comunidade cristã e conduzi-la ao longo da sua marcha pela história. Nós acreditámos, portanto, que o Espírito está presente, animando-nos, conduzindo-nos, criando vida nova, dando esperança aos crentes em caminhada. Quais são as manifestações do Espírito que eu vejo na vida das pessoas, nos acontecimentos da história, na vida da Igreja?
• A comunidade cristã, identificada com Jesus e com o Pai, animada pelo Espírito, é o “templo de Deus”, o lugar onde Deus habita no meio dos homens. Através dela, o Deus libertador continua a concretizar o seu projecto de salvação. A Igreja é, hoje, o lugar onde os homens encontram Deus? Ela dá testemunho (em gestos de amor, de serviço, de humanidade, de liberdade, de compreensão, de perdão, de tolerância, de solidariedade para com os pobres) do Deus que quer oferecer aos homens a salvação? O que é que nos falta – a nós, “família de Deus” – para sermos verdadeiros sinais de Deus no meio dos homens?

FONTE: http://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=1386
O jugo leve dos mandamentos de Deus
A primeira palavra de Jesus no Evangelho do quinto domingo da Páscoa é «se»: «Se me amardes». Um ponto de partida tão livre, tão humilde, tão frágil, tão confiante, tão paciente. Não diz: tendes de me amar. Nenhuma ameaça, nenhuma obrigação, podereis aderir e podereis recusar em total liberdade. Para saber mais, clicar AQUI.




sábado, 20 de maio de 2017

inPRENSA semanal: a minha selecção!

Quem, por qualquer razão, não leu, não deve deixar de ler. Assim, não só fica a saber, mas também pode, com mais&melhor fundamento, opinar e, "a curto, médio ou longo prazo", optar e decidir, não deixando que outros o façam por si - se bem me faço entender eis a razão desta e de outras "(in)PRENSA semanal: a minha selecção!" que aí virão.



Papa: Maria não é "uma 'santinha' a quem se recorre para obter favores"
Papa já almoçou. Prepara-se para partir para Monte Real
Wikileaks paga 100 mil dólares por gravações de conversas entre Trump e Comey
Estado de saúde de José Eduardo dos Santos gera incertezas e preocupação
Miguel Sousa Tavares investiu 2 milhões no GES, mas diz que não sabia
Francisco em Fátima com muita emoção, lágrimas e abraço especial à criança milagre
Papa foi a Fátima e não à sua caricatura
Acordar do sonho
Os segredos de Francisco
Olhares sobre o Papa Francisco e o sentido da sua visita
Ciberataque: Microsoft disponibiliza atualização para evitar propagação de vírus
Custo das PPP atinge pico de 1.240 milhões em 2016
Portugal está na moda? Não, é mais do que isso
Caso da criança perdida na rua já está na comissão de menores
Mudar Brexit? Em 2019, 1,5 milhões de idosos “vão estar frescos na cova”
Crescimento da economia no 1.º trimestre foi o mais rápido da última década
O mundo rendeu-se a Salvador Sobral, “um vencedor diferente dos outros”
Este Portugal ainda vai longe
Pequenos gestos que interpelam grandes escolhas
Ciberataque: Estados Unidos e especialistas suspeitam da Coreia do Norte
"Resultados tão positivos não têm nada a ver com o anterior governo"
Peritos mais otimistas do que o governo em relação a 2017
Papa recebe crianças vítimas de sismo em iniciativa do Conselho Pontifício da Cultura
A bondade do papa Francisco, por Clara Ferreira Alves
«Teologia da ternura» de Francisco não impede «discurso exigente, duro, radical»
"Mérito" não é nem da "defunta coligação" nem da Geringonça. É de Draghi
Emissão com juros ainda mais negativos confirma "viragem na economia"
Paz entre religiões e culturas é possível: Muçulmanos ajudam a construir igreja copta
Cada pessoa «é uma história de amor que Deus escreve», afirma papa
Wim Wenders fala de espiritualidade e cinema no Festival de Cannes
​Reformas estruturais
Nós, peregrinos
A sorte de António Costa
Um presidente inimputável?
A (surpreendente) imunidade de Portugal
Objetivo da economia é o ser humano e não o dinheiro, afirma papa, que critica instrumentalização de Deus
A improvável geringonça