"Porquê?" & "Para quê?"

Impõe-se-me, como autor do blogue, dar uma explicação, ainda que breve, do "porquê" e do "para quê" da sua criação. O título já por si diz alguma coisa, mas não o suficiente. E será a partir dele, título, que construirei esse "suficiente". Vamos a isso! Assim:
Dito de dizer, escrever, noticiar, informar, motivar, explicar, divulgar, partilhar, denunciar, tudo aquilo que tenho e penso merecer sê-lo. Feito de fazer, actuar, concretizar, agir, reunir, construir. Um pressupõe e implica, necessariamente, o outro - «de palavras está o mundo cheio». Se muitos & bons discursos ditos, mas poucas ou nenhumas acções que tornem o mundo, um lugar, no mínimo, suportável para se viver, «olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço», então nada feito!!!

«Para bom entendedor meia palavra basta» - meu dito meu feito, palavras e motivo.





























domingo, 30 de outubro de 2011

Antevisão do futuro ...

... que está já aí, "ao virar da esquina"

Conhecer o PASSADO para entender o PRESENTE e preparar o FUTURO (5/13)

(continuação)
A história do Estado Novo (dos anos 30 ao 25 de Abril de 1974) e da sua personagem & ícone à lupa, por quem muito bem a conhece e melhor a conta. Fernando Dacosta, «jornalista, escritor, estudioso, testemunha atenta e especialista reconhecido deste período», falará sobre os momentos mais marcantes dessa época em conversa com Eduardo Oliveira e Silva.
"CEM ANOS PORTUGUESES", uma série bem elucidativa desse período marcante da nossa história contemporânea, em 13 programas com cerca de 3/4 de hora que mais parecem de minuto. Os aspectos neles relatados, são tão suficientemente curiosos, pormenorizados e alguns desconhecidos até, que o tempo passa sem darmos por ele.
« (...) nascidos no Estado Novo, faça connosco um exercício de memória (...) » - assim nos convida o jornalista-anfitrião. Aceite o convite porque vale a pena; senão, oiça-se neste 6º programa da série:
meados anos 50/60, Salazar mão-de-ferro, rodeado de mulheres (figuras da Mãe e D. Maria as suas grandes amigas), apesar de tudo convidado para integrar a OTAN, sem sobressaltos, prisioneiro da "teoria dos tijolos", A. Ferro e Duarte Pacheco às "turras", Marcelo Caetano esteio do Estado Novo, Salazar opinando sobre os seus possíveis sucessores "refere" Álvaro Cunhal, privilegia turismo de luxo, as purgas políticas, as influências espíritas de Salazar, tensões na Índia e África, Maria Lamas, Natália Correia, Ruy Luís Gomes, Jorge de Sena, Dezembro de 1934 encontro de Agostinho da Silva e Fernando Pessoa no Martinho d'Arcada e o nascimento da lusofonia o futuro de Portugal, Salazar engendra um encontro clandestino com Agostinho da Silva, quem é Craveiro Lopes, ...
Antena 2 mais uma vez, pois claro!!!

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Porque hoje é DOMINGO (30-10-2011): leituras & actualidade

EVANGELHO – Mt 23,1-12
Naquele tempo,
Jesus falou à multidão e aos discípulos, dizendo:
«Na cadeira de Moisés sentaram-se os escribas e os fariseus.
Fazei e observai tudo quanto vos disserem,
mas não imiteis as suas obras,
porque eles dizem e não fazem.
Atam fardos pesados e põem-nos aos ombros dos homens,
mas eles nem com o dedo os querem mover.
Tudo o que fazem é para serem vistos pelos homens:
alargam os filactérios e ampliam as borlas;
gostam do primeiro lugar nos banquetes
e dos primeiros assentos nas sinagogas,
das saudações nas praças públicas
e que os tratem por ‘Mestres’.
Vós, porém, não vos deixeis tratar por ‘Mestres’,
porque um só é o vosso Mestre e vós sois todos irmãos.
Na terra não chameis a ninguém vosso ‘Pai’,
porque um só é o vosso pai, o Pai celeste.
Nem vos deixeis tratar por ‘Doutores’,
porque um só é o vosso doutor, o Messias.
Aquele que for o maior entre vós será o vosso servo.
Quem se exalta será humilhado
e quem se humilha será exaltado».
AMBIENTE
O Evangelho deste domingo coloca-nos, mais uma vez, em Jerusalém, nos últimos dias antes da paixão e morte de Jesus. É nesses dias que se desenrola o confronto final entre Jesus e o judaísmo. Os líderes da nação judaica, escudados nas suas certezas, convicções e preconceitos, continuam a recusar a proposta do Reino e a preparar o processo contra Jesus.
A passagem que hoje nos é proposta é a introdução a um extenso discurso de condenação, que Jesus pronuncia contra os líderes religiosos de Israel (cf. Mt 23,13-36). É neste discurso que aparecem os sete famosos “ai de vós, escribas e fariseus…”. Para Mateus, o discurso é a resposta de Jesus à intransigência dos judeus em acolher as propostas de Deus.
Ao longo do discurso, Mateus põe na boca de Jesus uma apreciação extremamente negativa dos escribas (especialistas da Escritura, muitos dos quais eram fariseus) e dos fariseus. É preciso dizer, no entanto, que este retracto dos fariseus não é totalmente justo… No geral, os fariseus eram crentes entusiastas, que procuravam conhecer e se esforçavam por cumprir escrupulosamente a Lei de Moisés. Estavam presentes em todos os passos da vida religiosa dos israelitas e procuravam instilar no Povo o respeito pela Lei, a fim de que Israel fosse, cada vez mais, um Povo santo, dedicado a Jahwéh e vivendo na órbita de Jahwéh. Tratava-se de um grupo sério, bem intencionado, verdadeiramente empenhado na santificação da comunidade israelita. No entanto, o seu fundamentalismo em relação à Lei foi, algumas vezes, criticado por Jesus. Ao afirmarem a superioridade da Lei, desprezavam muitas vezes o Homem e criavam no Povo um sentimento de pecado e de indignidade que oprimia as consciências… Dando demasiado relevo à Lei, esqueciam o essencial – o amor e a misericórdia. E ao considerarem-se a si próprios os “puros” que viviam de acordo com a Lei, desprezavam o “'am aretz” (o “povo do país”) que, por causa da ignorância e da dura vida que levava, não podia cumprir integralmente os preceitos da Lei.
A opinião que Jesus fazia dos fariseus seria tão dura como a que este texto nos apresenta? Provavelmente não. É preciso recordar que o Evangelho segundo Mateus apareceu na parte final do séc. I (década de 80), quando os fariseus eram a corrente dominante no judaísmo e apareciam como o rosto polémico desse adversário judaico com que os cristãos todos os dias se confrontavam. Este texto deve estar marcado por essa perspectiva. Talvez mais do que transmitir a opinião de Jesus sobre os fariseus, apresenta a imagem que os cristãos dos finais do primeiro século tinham do judaísmo e dos seus líderes.
MENSAGEM
O nosso texto divide-se em duas partes. Na primeira, Jesus traça um retracto dos fariseus (vers. 1-7); na segunda, Jesus deixa alguns conselhos aos discípulos para que não se transformem também em “fariseus” (vers. 8-12).
Como são, então, os fariseus?
Deles diz-se, em primeiro lugar, que se sentam na cadeira de Moisés (vers. 2). A expressão refere-se à autoridade exclusiva que os fariseus a si próprios se atribuíam para interpretar a Lei de Moisés (é preciso dizer, no entanto, que a acusação quadra melhor com os fariseus da época de Mateus, do que com os fariseus da época de Jesus: na época de Mateus – no judaísmo pós-destruição de Jerusalém – os fariseus já eram a corrente dominante e funcionavam como a autoridade exclusiva na interpretação e na aplicação da Lei, facto que não acontecia na época de Jesus). Eles são acusados aqui de se terem apropriado da Palavra de Deus e de a terem desvirtuado com regras, normas, obrigações interpretações legalistas e casuísticas que, em lugar de favorecerem o encontro do homem com Deus, só serviram para afastar cada vez mais os dois parceiros da Aliança.
Deles diz-se, em segundo lugar, que são incoerentes (vers. 3). “Dizem e não fazem”. O seu comportamento não é coerente com as suas palavras e os seus ensinamentos. Os cristãos são convidados a escutar os seus ensinamentos – coisa que muitos cristãos de origem judaica faziam – mas a não imitar o seu exemplo.
Deles diz-se, em terceiro lugar, que carregam os homens com fardos pesados e insuportáveis (vers. 4). Na verdade, as exigências dos fariseus tornavam impossível a vida dos crentes, tantas eram as leis, as obrigações, as proibições que eles faziam derivar da Lei. A impossibilidade de conhecer e de cumprir todo esse imenso arsenal legal, criava nos crentes uma consciência de impureza e de pecado que oprimia as consciências e que matava a alegria. Era uma autêntica escravatura da Lei.
Deles diz-se, finalmente, que gostam de fazer da sua fé e da sua piedade um espectáculo e uma exibição. Fazem as coisas para que todos percebam a sua grandeza e superioridade, e não se esquecem nunca de publicitar a sua fé e a sua piedade. Por vaidade, alargam as filactérias (caixinhas de couro contendo trechos da Torah, que os israelitas usam, a partir dos 13 anos, durante as orações matinais) e as borlas (franjas colocadas nas quatro extremidades do manto – tallît – que o judeu piedoso colocava aos ombros durante a oração). O que lhes interessa é a imagem que dão, o reconhecimento dos homens e os títulos de honra.
E os cristãos, como devem viver? Que cuidados é preciso ter para que o farisaísmo não se perpetue na Igreja de Jesus?
Fundamentalmente, é preciso que a comunidade cristã seja uma verdadeira fraternidade (vers. 8: “vós sois todos irmãos”). A Igreja não é constituída por “superiores” e “súbditos”, “mestres” e “discípulos”, “pais” e “filhos”, “doutores” e “alunos”, mas por irmãos iguais, que têm um Pai comum (vers. 9: “um só é o vosso Pai, aquele que está no céu”) e que seguem o mesmo Cristo (vers. 10: “um só é o vosso doutor, Cristo”). Na Igreja de Jesus não pode haver quem queira mandar nos outros, ou quem se considere a si próprio mais importante, mais digno, mais honrado, mais preparado do que os outros… Na Igreja de Jesus não pode existir, à imagem da estrutura hierárquica judaica, um esquema complicado de graus, de acordo com a diferente dignidade dos membros da comunidade. Na Igreja de Jesus os títulos de honra, os lugares reservados, a luta pelos primeiros lugares, não fazem qualquer sentido. Na comunidade de Jesus, só o amor e o serviço devem ter o primeiro lugar (vers. 11: “o maior de entre vós, será o vosso servo”).
A comunidade cristã deve anunciar profeticamente o Reino de Deus… Ora, nesse Reino proposto aos homens por Deus e inaugurado por Jesus, só o Pai (Deus) e o Filho (Jesus) ocupam um lugar de honra. Os crentes, iguais em dignidade, são irmãos; entre si, devem amar-se e fazer-se servidores uns dos outros.
ACTUALIZAÇÃO
A reflexão e a partilha podem fazer-se tendo em conta os seguintes dados:
• O Evangelho do 31º Domingo do Tempo Comum dá conta de uma das mais profundas divergências entre a proposta de Jesus e a cultura contemporânea… Os valores que governam o nosso mundo garantem-nos que a realização plena e a felicidade do homem dependem da posição a que ele conseguir elevar-se na estrutura hierárquica da comunidade em que está inserido (social, religiosa, profissional…) e do poder, da importância, do reconhecimento que ele souber granjear, da sua capacidade de obter sucesso; Jesus garante-nos que a realização plena do homem depende da sua capacidade de amar e de servir… Em jogo estão duas visões antagónicas da finalidade da vida do homem e dos caminhos que cada pessoa deve percorrer para atingir a sua realização plena… De acordo com a nossa sensibilidade e a nossa experiência de todos os dias, quem tem razão?

• A Igreja, testemunha do Reino e dos valores propostos por Jesus, tem de ser uma comunidade de irmãos que vivem no amor. Nela, não podem ser determinantes os títulos, os lugares de honra, os privilégios, a importância hierárquica… Na comunidade cristã, a única coisa determinante é o serviço simples e humilde que se presta aos irmãos. Na prática, é assim que as coisas se passam? Que valor tem, na Igreja, os títulos, as posições hierárquicas, a visibilidade, os cargos, os privilégios, os lugares de honra? Tudo isso não poderá contribuir decisivamente para criar divisões que afectam a fraternidade e que negam os princípios sobre os quais se constrói o Reino? Quando a vida das nossas comunidades cristãs é marcada por lutas pelo poder, conflitos, ciúmes, a comunidade está a avançar em direcção à fraternidade e ao amor?

• Mateus, ao apresentar-nos essa poderosa invectiva contra os “fariseus”, está a avisar os crentes contra a perpetuação de um “farisaísmo” que destrói a comunidade. Está a sugerir que quando alguém se arroga o direito divino de se instalar na cadeira do poder e se constitui como único e decisivo critério de verdade, pode facilmente substituir o Evangelho pelas suas próprias normas, pelas suas próprias leis, pelos seus próprios esquemas e visões de Deus e do mundo.
• Mateus, ao escalpelizar a incoerência dos “fariseus”, está a avisar-nos contra a tentação de mostrarmos o que não somos, de vendermos uma imagem “corrigida e aumentada” de nós próprios para obtermos o aplauso e admiração dos outros, de vivermos para as aparências e não para o compromisso simples e humilde com o Evangelho… É que a mentira e a incoerência destroem a paz do nosso coração, roubam-nos a alegria e a serenidade, comprometem o nosso testemunho, minam a comunidade e põem em causa os fundamentos do Reino.
• Mateus, ao denunciar a tendência dos “fariseus” para impor aos outros pesos insuportáveis, está a avisar-nos contra a tentação de inventar exigências e obrigações, mandamentos e leis que criam escravidão, que oprimem as consciências, que metem medo, que impedem os filhos de Deus de viverem livres e felizes. Isso acontece na Igreja de que fazemos parte? As cargas com que, às vezes, carregamos os homens e mulheres nossos irmãos, serão sempre consequência da radicalidade do Evangelho?

sábado, 29 de outubro de 2011

Os direitos adquiridos ...

Eis mais uma confirmação do ditado «olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço»!!!
D.O.: os direitos adquiridos do padrinho de coelho

VIDAS & OBRAS: Sócrates, o grego!

Escape na SIC Notícias: À descoberta de Trás-os-Montes! (4ª sugestão)

Desta feita "escapemos" até Trás-os-Montes.

(in)PRENSA: Operação OE 2012

http://economico.sapo.pt/noticias/imperdoavel_129930.html


http://economico.sapo.pt/noticias/quem-ganha-acima-de-655-perde-mais-que-um-subsidio_129148.html
OE 2012: a inutilidade do gesto
Cereja em cima do bolo
Infografia:

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Pensões, "abnegações", rendimentos & "sofrimentos"

http://aeiou.expresso.pt/quem-e-quanto-na-polemica-das-pensoes-vitalicias-grafico-animado=f682879

http://aeiou.expresso.pt/veja-os-rendimentos-de-15-politicos-portugueses-antes-e-depois-de-passarem-pelo-governo-grafico-animado=f680329

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=514269


Cartoon: políticos também ....

(in)prensa "ECONOMIA & FINANÇAS": dossier "Euro-crise"

... que a todos deve interessar ler, saber & conhecer (o que está em causa e em discussão)!
Sumariando:

Desenvolvendo:
- Um caminho através do campo minado da Europa (G. Soros)
- Crescimento é "parte da resposta" para a crise
- Bad bank
- Três formas de salvar a Zona Euro
- Sem federalismo não vão lá
- O velório deste euro
- Que plano B estará a ser pensado para salvar o euro?
- Os cinco pontos em discussão na Cimeira Europeia
- O que separa Berlim de Paris
- Paris e Berlim sem consenso sobre a "hora da verdade"

(in)prensa "ECONOMIA & FINANÇAS": Afinal em que ficamos?

Assim?
http://aeiou.expresso.pt/portugal-se-quiser-pode-ficar-rico=f682933

http://aeiou.expresso.pt/governo-anuncia-novo-investimento-em-minas-de-ouro=f683047

ou sopas (dos pobres)?
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=2081478&page=-1

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=514945

A ver vamos
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=514537

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=514771

Insha'Allah!!!

MÃE CORAGEM SACRIFICOU A SUA VIDA PARA QUE A FILHA NASCESSE

OKLAHOMA, 24 Out. 11(ACI/EWTN Noticias) .- Stacy Crimm sabia que só um agressivo tratamento dequimioterapia podia salvar sua vida, mas decidiu proteger o bebé que levava noventre e se negou a recebê-lo. Ela deu à luz sua filha Dottie Mae, e pôdecarregá-la em seus braços antes de morrer.Com 41 anos de idade, Stacy estava convencida de que não poderia engravidar porque os médicos lhe disseramque jamais seria capaz de conceber um filho. Em Março deste ano soube queesperava um bebé e pouco depois foi diagnosticada com câncer de cabeça epescoço.
Stacie foi capaz desobreviver durante cinco meses antes de dar à luz por cesareana a Dottie Mae,quem nasceu pesando 940 gramas.
"Este bebé era tudo o que ela tinha no mundo", afirmou seu irmão, Ray Phillips, a quem encomendou a tarefa de velar por sua filha.
Poucas semanas depois desaber que estava grávida começou a padecer severas dores de cabeça, visão duplae tremores.
Em Julho, uma tomografia computadorizada revelou que tinha câncer de cabeça e pescoço e teve que escolher entre sua vida e a do seu bebé. Sua decisão foi imediata.
Stacie renunciou à quimioterapia com a esperança de sustentar um bebé sadio em seus braços.
No dia 16 de Agosto Stacie colapsou na casa de Ryan e foi levada ao hospital onde os médicos lhe informaram que o tumor comprometia sua vida.
Dois dias depois, praticaram-lhe uma cesareana. Dottie Mae nasceu pesando menos de um terço da média de um recém-nascido. Mãe e filha ingressaram em cuidados intensivos emseguida.
Stacie lutou para sobreviver ao parto e resistiu por várias semanas. Estava muito fraca para chegar a carregaro bebé, e seu bebé estava muito fraco para ser sustentado pela sua mãe.

"Mostrávamos-lhe fotos e ela chorava por querer segurar o seu bebé", acrescenta Ryan.

No dia 8 de Setembro, Stacie deixou de respirar, mas reagiu. O pessoal do hospital advertiu à família que estava muito perto da morte. Uma enfermeira, comovida pelo drama desta mulher, organizou uma operação desesperada e conseguiu uma unidade de cuidados intensivos em forma de cápsula para transportar Dottie Mae até a sua mãe.
As enfermeiras chegaram com Dottie Mae e a puseram sobre o peito de sua mãe. As duas se olharam nos olhos durante vários minutos.
Stacie morreu três dias depois. Seu funeral foi no dia 14 de Setembro. Em seu obituário escreveram:"Dottie Mae foi a luz de sua vida e seu maior feito. Ela optou por dar a vida por seu bebé em lugar de submeter-se a um tratamento para si".
Dottie Mae já está de alta do hospital e agora vive com seu tio Ray, sua esposa Jennifer e seus quatro filhos em sua casa em Oklahoma City, Estados Unidos.
"Acredito que isto é um milagre. Eu só quero fazer o que for bom para ela e cumprir o que Stacie nos pediu", afirma Jennifer.

Fonte: OKLAHOMA, 24Out. 11 (ACI/EWTN Noticias)



O HOMEM QUE DISSE TODA A VERDADE NA TELEVISÃO

" IT'S THE ECONOMY STUPID"




"A aposta de alto risco da Europa"
O Governo grego tem de fugir de uma situação praticamente impossível. O país tem um nível de dívida soberana ingovernável (150% do Produto Interno Bruto, com um aumento de dez pontos percentuais este ano). Ler mais aqui:
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=513651

"O dilema de quem poupa"
As taxas de juro estão, actualmente, próximas de zero por todo o mundo desenvolvido (Estados Unidos da América, Europa e Japão). Ler mais aqui:
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=512151

"A instabilidade da desigualdade"
O ano de 2011 testemunhou uma onda global de turbulência e instabilidade social e política, com muita gente a sair em massa para as ruas reais e virtuais. Ler mais aqui:
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=512535

"O imposto errado para a Europa"
A Europa já está a arder. Porque não acrescentar mais lenha? Este parece ser o pensamento na base do imposto sobre as transacções financeiras proposto pela Comissão Europeia. Ler mais aqui:
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=514013

"Uma Europa com liquidez"
A Zona Euro está a afastar-se do colapso? É possível que sim. As novas directrizes para resolver a crise da dívida soberana contêm um componente chave que esteve em falta até agora. Ler mais aqui:
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=510965

"Como evitar uma depressão"
Os mais recentes dados económicos sugerem que a recessão está a regressar à maioria das economias avançadas. Ler mais aqui:
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=510963



QUAL É O VERDADEIRO PROPÓSITO? EXTINÇÃO EM MASSA???

Um aparelho que transforma cadáveres em líquido começará a ser operado comercialmente nas próximas semanas na Flórida, Estados Unidos. Criado pela companhia Resomation Ltd, com sede na cidade escocesa de Glasgow, o aparelho está sendo comercializado como uma alternativa ecológica para a cremação.

A máquina, batizada de Resomator, foi instalada na funerária Anderson-McQueen, na cidade de St. Petersburg, na Flórida. Segundo a funerária, o aparelho deve começar a ser usado nas próximas semanas.

A tecnologia teve de receber aprovação de legisladores na Flórida. Até agora, sete Estados americanos aprovaram o uso o método.

Há expectativas de que outras unidades entrem em funcionamento em breve em outras cidades nos Estados Unidos e também no Canadá e Europa.

Consciência ecológica
O fabricante diz que o método - que, em linhas gerais, dissolve o cadáver em água quente alcalinizada - produz menos gases associados ao efeito estufa do que a cremação, usa um sétimo da energia e permite a retirada de metais poluentes (como aqueles contidos nas obturações dentárias), evitando que eles venham a contaminar o meio ambiente
Obturações dentárias queimadas em crematórios seriam responsáveis, na Grã-Bretanha, por 16% das emissões de mercúrio do país. Por conta disso, as empresas do setor estão instalando sistemas de filtragem para tentar alcançar metas de emissão.

"(O método) Resomation foi desenvolvido em resposta à crescente preocupação do público com o meio ambiente", disse o fundador da empresa, Sandy Sullivan, à BBC. "Ele oferece aquela terceira opção, que permite às pessoas expressar suas preocupações de forma positiva e, eu acho, pessoal."

O método envolve a imersão do corpo em uma solução de água e hidróxido de potássio. A solução é pressurizada e aquecida a 180ºC durante no máximo três horas.

Todos os tecidos do cadáver são dissolvidos e o líquido é despejado no sistema de esgotos. Sullivan, formado em bioquímica, disse que testes provaram que o líquido resultante é estéril e não contém DNA. Segundo ele, não há riscos para o meio ambiente.

Após a retirada do líquido, os ossos são colocados em uma outra máquina - usada em crematórios convencionais para esmagar fragmentos de osso e transformá-los em cinzas após a cremação.

Nessa fase do processo, mercúrio e outros metais são recuperados.

Promession
Outro método que também se propõe a oferecer uma alternativa ecológica para a disposição de cadáveres é o chamado Promession, criado pela bióloga sueca Susanne Wiigh-Masak.

Nele, o corpo é congelado a -18ºC, depois imerso em nitrogênio líquido a -196ºC e chacoalhado até que se despedace.

Quaisquer metais presentes no cadáver, como obturações dentárias ou próteses, são extraídos e reciclados. Restos orgânicos são jogados na terra, dando continuidade ao ciclo da vida.

O método Promession já está disponível na Grã-Bretanha.








http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/08/espanha-tera-cemiterio-laboratorio-para-congelamento-de-corpos.html

domingo, 23 de outubro de 2011

Conhecer o PASSADO para entender o PRESENTE e preparar o FUTURO (5/13)

(continuação)
A história do Estado Novo (dos anos 30 ao 25 de Abril de 1974) e da sua personagem & ícone à lupa, por quem muito bem a conhece e melhor a conta. Fernando Dacosta, «jornalista, escritor, estudioso, testemunha atenta e especialista reconhecido deste período», falará sobre os momentos mais marcantes dessa época em conversa com Eduardo Oliveira e Silva.
"CEM ANOS PORTUGUESES", uma série bem elucidativa desse período marcante da nossa história contemporânea, em 13 programas com cerca de 3/4 de hora que mais parecem de minuto. Os aspectos neles relatados, são tão suficientemente curiosos, pormenorizados e alguns desconhecidos até, que o tempo passa sem darmos por ele.
« (...) nascidos no Estado Novo, faça connosco um exercício de memória (...) » - assim nos convida o jornalista-anfitrião. Aceite o convite porque vale a pena; senão, oiça-se neste 5º programa da série:
fim da guerra, Salazar recua para avançar depois, oposição com alguma liberdade por força da vitória dos aliados, Mário Soares, Álvaro Cunhal, personalidade de Almada Negreiros mais à direita do que Salazar, situacionistas a "patinar", Henrique Galvão, Aristide Sousa Mendes, D. Maria fala de Salazar como um "fiteiro", Caloust Gulbenkian comprando os ovos a D. Maria instala a Fundação Gulbenkian, Norton de Matos, Pide actualiza os ficheiros e avança, aristocracia europeia instala-se em Portugal, Banco de Portugal "ataboalhado" de ouro, Salazar recusa o Plano Marshall, mas os amigos convencem-no a aceitar e assim cria engulhos a Inglaterra e à França, PCP e o trabalho clandestino, Egas Moniz prémio Nobel da Medicina, Salazar apaixona-se por Christine Garnier familiar de De Gaulle, Lisboa conglomerado de 67 aldeias,   
Antena 2 mais uma vez, pois claro!!!

http://www.rtp.pt/play/?prog=4674&idpod=202470#/?prog%3D4674%26idpod%3D202470%26fbtitle%3DRTP Play - 100 Anos Portugueses%26fbimg%3Dhttp%3A%2F%2Fimg0.rtp.pt%2FEPG%2Fimgth%2FphpThumb.php%3Fsrc%3D%2FEPG%2Fradio%2Fimagens%2F4674_pratadacasa.jpg%26w%3D160%26h%3D120%26fburl%3Dhttp%3A%2F%2Fwww.rtp.pt%2Fplay%2F%3Fprog%3D4674%26idpod%3D202470

LEITURA & REFLEXÃO: Fé e cultura

Muito para além das formas de comportamento explicitamente religiosas e dos símbolos cristãos que nos rodeiam, o cristianismo na sua versão católica, inspirou e caracteriza actualmente a nossa cultura. Fá-lo ao estar associado a maneiras de encarar o mundo e a vida, de nos relacionarmos uns com os outros, de estabelecermos laços e de os rompermos.
Assim por exemplo, quando somos mais expressivos que austeros e contidos, estamos, a concretizar uma expressividade estimulada ainda há poucos séculos pelo Concílio de Trento, do mesmo modo que a convicção de que tudo se apaga com o perdão, por mais vingativos que possamos ser ou quando apreciamos a imagem de termos brandos costumes, esquecendo tanta violência pública e doméstica que praticamos, estamos a viver uma imagem ideal de harmonia e de fraternidade. A própria facilidade com que aceitamos que todas as pessoas são alguém, como apesar de tantos abusos acabamos por reconhecer a dignidade humana e em geral o direito à vida, ou a forma como alguém sem fé pede a ajuda de Deus em momentos de aflição, são princípios e atitudes não só semeadas mas cultivadas pelo cristianismo, embora por vezes reforçadas por outras influências.
Todavia o que mais notamos e do que mais se fala, será da quebra de laços conjugais, que por vezes nem chegam a estabelecer-se, será do modo como reduzimos o número de filhos, ou o cuidado com a sua educação, será da incapacidade de efectivar a prática cristã na vida corrente. Fala-se da corrupção, da mentira e do desamor que infectam a vida pública e privada.
Muitas das marcas explícitas e públicas do cristianismo apagam-se ou são tendenciosamente sufocadas no dia a dia. Muito da face pública da vida cristã é sistematicamente desfigurada, desde a ausência de factos religiosos e cristãos na comunicação social, ou do relevo dado à sua contestação, com a omissão da descrição do facto em si próprio, até às entidades que com suas campanhas constroem barreiras do politicamente correcto,de tabus e de ironias que é preciso ter a coragem de vencer. Até a sardinha passou a competir com Santo António, eles que sempre tão bem se entenderam na sensibilidade popular.
Todos os princípios, capacidades e hábitos se perdem se não forem exercidos, explicados e renovados; sendo assim, é preciso saber assumir a luta pela sua continuidade pois nunca basta a inércia da tradição, nem a confiança nos automatismos das instituições.
Trocar a espiritualidade cristã por uma outra com transcendência, mas quase sem Deus, trocar o empenhamento cristão por princípios vagos, aceitar que se denomine como fanatismo qualquer prática explicitamente religiosa, fomentar a imagem da contradição entre acções honradas e responsáveis e actos piedosos, denunciando-os como beatos e hipócritas, incentivar o subjectivismo das intenções, pondo de lado a distinção possível entre o bem e o mal, são outras tantas maneiras de diluir a mensagem cristã. Hoje são por vezes cultivadas perspectivas idólatras da ecologia tocando as raias do animismo; a perda da fé no Deus único faz com que do Sol às águas regressem e se comercializem cultos de ídolos e de espíritos.
É preciso propor às novas gerações uma educação cristã explícita, esclarecida, clara, mostrando como somos e como queremos ser, realista mas cheia de projecto, sem fingimento mas com confiança e alegria, com Natal, esforço, cruz e ressurreição. A vida de Cristo é o símbolo por excelência, assinalando tempos diversificados da nossa vida, como a liturgia sempre o faz, assumindo a Sua realidade, a nossa realidade e o simbolismo que nos envolve e dá sentido à vida que vivemos e partilhamos. Apesar das novas ruralidades, a vida hoje é sobretudo urbana, mast ambém ela pode ser impregnada pela mesma água, luz e sal, pelo mesmo gosto el uz de Cristo que transformou a vida rural e urbana de outras épocas. (...)
Portugal ainda é hoje um país aberto, capaz de acolher pessoas muito diferentes, capaz de se unir e de cerrar fileiras, capaz de ter compaixão e solidariedade. Tudo somado é um país radicalmente cristão, bem capaz de amar. Tempos de crise são em todos os domínios tempos de acção, de esperança, de crescimento, de opção.

Fernando J. Micael Pereira
Professor da UniversidadeCatólica Portuguesa, especialista em Ciências Sociais

In Agência Ecclesia.21.10.11

VIDAS & OBRAS: Platão

Inaugurando uma nova rubrica

Os cartazes que querem mudar o mundo | P3

Os cartazes que querem mudar o mundo P3

ESPANHISTÃO: mais uma explicação sobre a origem da crise.

Depois dos EUA e da Grécia, mais um vídeo. Desta vez sobre a Espanha. Chegou-me do Brasil, país que vive, uma bolha imobiliária do subprime que trouxe esta crise, mas de que este país se livrou. Livrou-se até ver, pois pelos vistos... :
«O vídeo abaixo é um complemento do lançamento do livro Españistán, este pais se va a la mierda, assinado pelo ilustrador espanhol Aleix Saló. Segundo ele, o objetivo do projeto foi fazer um retrato cômico dos acontecimentos em torno dos últimos dez anos ocorridos na Espanha.
Mas o que chamou bem a atenção é que se vestirmos essa carapuça no Brasil, podemos amarrá-la sem dó! Não te faz lembrar programas como o Minha Casa MinhaVida e outros incentivos de empréstimos que na verdade só dão corda pra se enforcar?
O mesmo hedonismo político-sócio-econômico onde não importa o preço, o resultado final é o que conta. Só que a realização econômica mais cedo ou mais tarde vai pelos ares junto com a iminente explosão da bolha imobiliária que se forma em decorrência de tanta oferta e de tudo mais que envolve o esquema.
O vídeo explica de forma clara e tragicômica como nasce essa bolha imobiliária e claro, o que acontece quando tudo vira pó

SAÚDE: bem-estar físico, mental, psíquico, familiar, financeiro, profissional, ambiental e espiritual

Inteligência emocional

Porque hoje é DOMINGO (23-10-2011): Leituras & actualidade

EVANGELHO – Mt 22,34-40
Naquele tempo,
os fariseus, ouvindo dizer que Jesus tinha feito calar os saduceus,
reuniram-se em grupo,
e um doutor da Lei perguntou a Jesus, para O experimentar:
«Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?».
Jesus respondeu:
«‘Amarás o Senhor, teu Deus,
com todo o teu coração, com toda a tua alma
e com todo o teu espírito’.
Este é o maior e o primeiro mandamento.
O segundo, porém, é semelhante a este:
‘Amarás o teu próximo como a ti mesmo’.
Nestes dois mandamentos se resumem
toda a Lei e os Profetas».
AMBIENTE
O Evangelho deste domingo leva-nos, outra vez, a Jerusalém, ao encontro dos últimos dias de Jesus. Os líderes judaicos já fizeram a sua escolha e têm ideias definidas acerca da proposta de Jesus: é uma proposta que não vem de Deus e que deve ser rejeitada… Jesus, por sua vez, deve ser denunciado, julgado e condenado de forma exemplar. Para conseguir concretizar esse objectivo, os responsáveis judaicos procuram argumentos de acusação contra Jesus.
É neste ambiente que Mateus situa três controvérsias entre Jesus e os fariseus. Essas controvérsias apresentam-se como armadilhas bem organizadas e montadas, destinadas a surpreender afirmações polémicas de Jesus, capazes de ser usadas em tribunal para conseguir a sua condenação. Depois da controvérsia sobre o tributo a César (cf. Mt 22,15-22) e da controvérsia sobre a ressurreição dos mortos (cf. Mt 22,23-33), chega a controvérsia sobre o maior mandamento da Lei (cf. Mt 22,34-40). É esta última que o Evangelho de hoje nos apresenta… Ao perguntar a Jesus qual é o maior mandamento da Lei, os fariseus procuram demonstrar que Jesus não sabe interpretar a Lei e que, portanto, não é digno de crédito.
A questão do maior mandamento da Lei não era uma questão pacífica e era, no tempo de Jesus, objecto de debates intermináveis entre os fariseus e os doutores da Lei. A preocupação em actualizar a Lei, de forma a que ela respondesse a todas as questões que a vida do dia a dia punha, tinha levado os doutores da Lei a deduzir um conjunto de 613 preceitos, dos quais 365 eram proibições e 248 acções a pôr em prática. Esta “multiplicação” dos preceitos legais lançava, evidentemente, a questão das prioridades: todos os preceitos têm a mesma importância, ou há algum que é mais importante do que os outros?
É esta a questão que é posta a Jesus.
MENSAGEM
A resposta de Jesus, no entanto, supera o horizonte estreito da pergunta e vai muito mais além, situando-se ao nível das opções profundas que o homem deve fazer… O importante, na perspectiva de Jesus, não é definir qual o mandamento mais importante, mas encontrar a raiz de todos os mandamentos. E, na perspectiva de Jesus, essa raiz gira à volta de duas coordenadas: o amor a Deus e o amor ao próximo. A Lei e os Profetas são apenas comentários a estes dois mandamentos.
Os cristãos de Mateus usavam a expressão “a Lei e os Profetas” para se referirem aos livros inspirados do Antigo Testamento, que apresentavam a revelação de Deus (cf. Mt 5,17; 7,12). Dizer, portanto, que “nestes dois mandamentos se resumem a Lei e os Profetas” (vers. 40), significa que eles encerram toda a revelação de Deus, que eles contêm a totalidade da proposta de Deus para os homens.
A originalidade deste sumário evangélico da Lei não está nas ideias de amor a Deus a ao próximo, que são bem conhecidas do Antigo Testamento: Jesus limita-Se a citar Dt 6,5 (no que diz respeito ao amor a Deus) e Lv 19,18 (no que diz respeito ao amor ao próximo)… A originalidade deste ensinamento está, por um lado, no facto de Jesus os aproximar um do outro, pondo-os em perfeito paralelo e, por outro, no facto de Jesus simplificar e concentrar toda a revelação de Deus nestes dois mandamentos.
Portanto, o compromisso religioso (que é proposto aos crentes, quer do Antigo, quer do Novo Testamento) resume-se no amor a Deus e no amor ao próximo. Na perspectiva de Jesus, que é que isto quer dizer?
De acordo com os relatos evangélicos, Jesus nunca se preocupou excessivamente com o cumprimento dos rituais litúrgicos que a religião judaica propunha, nem viveu obcecado com o oferecimento de dons materiais a Deus. A grande preocupação de Jesus foi, em contrapartida, discernir a vontade do Pai e a cumpri-la com fidelidade e amor. “Amar a Deus” é pois, na perspectiva de Jesus, estar atento aos projectos do Pai e procurar concretizar, na vida do dia a dia, os seus planos. Ora, na vida de Jesus, o cumprimento da vontade do Pai passa por fazer da vida uma entrega de amor aos irmãos, se necessário até ao dom total de si mesmo.
Assim, na perspectiva de Jesus, “amor a Deus” e “amor aos irmãos” estão intimamente associados. Não são dois mandamentos diversos, mas duas faces da mesma moeda. “Amar a Deus” é cumprir o seu projecto de amor, que se concretiza na solidariedade, na partilha, no serviço, no dom da vida aos irmãos. Como é que deve ser esse “amor aos irmãos”? Este texto só explica que é preciso “amar o próximo como a si mesmo”. As palavras “como a si mesmo” não significam qualquer espécie de condicionalismo, mas que é preciso amar totalmente, de todo o coração.
Noutros textos mateanos, Jesus explica aos seus discípulos que é preciso amar os inimigos e orar pelos perseguidores (cf. Mt 5,43-48). Trata-se, portanto, de um amor sem limites, sem medida e que não distingue entre bons e maus, amigos e inimigos. Aliás, Lucas, ao contar este mesmo episódio que o Evangelho de hoje nos apresenta, acrescenta-lhe a história do “bom samaritano”, explicando que esse “amor aos irmãos” pedido por Jesus é incondicional e deve atingir todo o irmão que encontrarmos nos caminhos da vida, mesmo que ele seja um estrangeiro ou inimigo (cf. Lc 10,25-37).
ACTUALIZAÇÃO
Na reflexão e partilha, considerar os seguintes pontos:
Mais de dois mil anos de cristianismo criaram uma pesada herança de mandamentos, de leis, de preceitos, de proibições, de exigências, de opiniões, de pecados e de virtudes, que arrastamos pesadamente pela história. Algures durante o caminho, deixámos que o inevitável pó dos séculos cobrisse o essencial e o acessório; depois, misturámos tudo, arrumámos tudo sem grande rigor de organização e de catalogação e perdemos a noção do que é verdadeiramente importante. Hoje, gastamos tempo e energias a discutir certas questões que são importantes (o casamento dos padres, o sacerdócio das mulheres, o uso dos meios anticonceptivos, as questões acerca do que é ou não litúrgico, aos problemas do poder e da autoridade, os pormenores legais da organização eclesial…) mas continuamos a ter dificuldade em discernir o essencial da proposta de Jesus. O Evangelho deste domingo põe as coisas de forma totalmente clara: o essencial é o amor a Deus e o amor aos irmãos. Nisto se resume toda a revelação de Deus e a sua proposta de vida plena e definitiva para os homens. Precisamos de rever tudo, de forma a que o lixo acumulado não nos impeça de compreender, de viver, de anunciar e de testemunhar o cerne da proposta de Jesus.
• O que é “amar a Deus”? De acordo com o exemplo e o testemunho de Jesus, o amor a Deus passa, antes de mais, pela escuta da sua Palavra, pelo acolhimento das suas propostas e pela obediência total aos seus projectos – para mim próprio, para a Igreja, para a minha comunidade e para o mundo. Esforço-me, verdadeiramente, por tentar escutar as propostas de Deus, mantendo um diálogo pessoal com Ele, procurando reflectir e interiorizar a sua Palavra, tentando interpretar os sinais com que Ele me interpela na vida de cada dia? Tenho o coração aberto às suas propostas, ou fecho-me no meu egoísmo, nos meus preconceitos e na minha auto-suficiência, procurando construir uma vida à margem de Deus ou contra Deus? Procuro ser, em nome de Deus e dos seus planos, uma testemunha profética que interpela o mundo, ou instalo-me no meu cantinho cómodo e renuncio ao compromisso com Deus e com o Reino?
• O que é “amar os irmãos”? De acordo com o exemplo e o testemunho de Jesus, o amor aos irmãos passa por prestar atenção a cada homem ou mulher com quem me cruzo pelos caminhos da vida (seja ele branco ou negro, rico ou pobre, nacional ou estrangeiro, amigo ou inimigo), por sentir-me solidário com as alegrias e sofrimentos de cada pessoa, por partilhar as desilusões e esperanças do meu próximo, por fazer da minha vida um dom total a todos. O mundo em que vivemos precisa de redescobrir o amor, a solidariedade, o serviço, a partilha, o dom da vida… Na realidade, a minha vida é posta ao serviço dos meus irmãos, sem distinção de raça, de cor, de estatuto social? Os pobres, os necessitados, os marginalizados, os que alguma vez me magoaram e ofenderam, encontram em mim um irmão que os ama, sem condições?
FONTE: http://www.dehonianos.org/portal/liturgia_dominical_ver.asp?liturgiaid=327

Em resumo "pps": 0 maior mandamento

A.B.: De Jesus Cristo a Jesus Cristo

sábado, 22 de outubro de 2011

Portugal, um estado de direito?

http://www.tvi24.iol.pt/politica/luis-filipe-menezes-vitor-constancio-bpn-austeridade-oe2012-tvi24/1289518-4072.html

H.R.: Eu explico a parte do "não há dinheiro"
H.R.: As espertezas de Joe Berardo

UTILIDADES: uma, duas e três!!!

"Calculadora: Saiba quanto vai pagar de imposto extraordinário":
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=496143

(in)PRENSA: minha selecção (21-10-2011)

"Explicação, responsabilização, expiação"
(Onde o autor, presumindo que o primeiro-ministro não é um discípulo do divino marquês e que o conselho de ministros não é um lugar de deboche onde se praticam exercícios retirados de ilustrações de Sacher-Masoch, com Gaspar ao chicote, conclui que o País tem mais buracos que um queijo suíço e que muitos o fabricaram e não apenas Sócrates, o não-filósofo, pelo que sugere que os responsáveis sejam investigados, expostos em pelourinho e vilipendiados pela sofrida populaça). Ler mais aqui::
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=514009

"Por que grassa a impunidade em Portugal?"
Há um paradoxo curioso na vida política portuguesa: como é que, apesar do apertado escrutínio da comunicação social, os decisores públicos tomam tantas decisões "duvidosas"? Ler mais aqui:
"Devagar e devagarinho"
No final desta semana, os líderes europeus vão reunir-se numa Cimeira em que prometem desbloquear decisões com o objectivo de superar a crise da dívida soberana. Ler mais aqui
"A estranha festa dos superdepósitos"
Os portugueses estão a depositar muito dinheiro nos bancos. Poupam-no, transferem-no de outras
aplicações, e lucram. Ler mais aqui:
"The days of wine and chocolate milk"
Tanto pedimos, aí está o Orçamento do Estado para 2012! É um bicho horrível! O meu está escrito em português mas os algarismos estão em alemão. Ler mais aqui:
"Abaixo o Estado!"
O governo diz que pretende diminuir o peso do Estado de forma a libertar os cidadãos e a economia. Muito bem.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Portugal da nossa graça

Também se não fosse isto...
...seria o «bom e o bonito»

1.


Este vídeo é o resultado do empenho de uma equipa de profissionais de televisão e de alguns anónimos que se prontificaram a dar a cara por esta mensagem "Não Desistas" ... Portugal precisa de ganhar o entusiasmo e a motivação, precisa de levantar o ânimo precisa de pessoas empenhadas no seu trabalho, na sua missão e no futuro!
Precisamos de pessoas que mesmo perante as adversidades do dia-a-dia continuem a lutar e a sorrir por um Futuro Melhor!

2.



3.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

P.Passos Coelho: "Falso." "Horrível." "Desumano." "Inacreditável." "Brutalidade." "Desgraça." "Ridículo." "Vergonha." e a lista prossegue...

Sócrates versus Passos Coelho, todos diferentes, todos iguais, venha o diabo e escolha. Eu já escolhi, mas o diabo é que os abstencionistas de sofá e do bronze como costumo dizer - sim porque a abstenção é que foi a grande vencedora - permitem que estes fulanos se perpetuem no poder desde há 35 anos.
Pois, pois, há-de haver muita gentinha nas "manif´s" de agora que votou neste "senhor" ou absteve-se.

Do blogue Aventar:
«Especialmente esclarecedoras as afirmações deste extraordinário homem, nos últimos 2 anos, após a declaração ao país acerca do Orçamento de Estado para 2012.Durante 2010 e 2011, Pedro Passos Coelho disse que sim, disse que não e disse o contrário. Durante várias semanas recolhi, compilei e compus as melhores declarações deste extraordinário homem. Hoje, tenho o prazer de apresentar os melhores momentos de Pedro Passos Coelho (e o Rodrigo Moita de Deus há-de desculpar o roubo descarado deste texto).»

Comentários Principais
Os portugueses é que escolheram os últimos 30 anos de governação. Cada um tem os políticos que merece e que escolheu.
(...)
A cultura, a educação e a saúde estaria muito melhor se não tivessem gasto triliões em auto-estradas que ninguém usa. Sabem pra onde foi esse dinheiro? Está algures num paraíso fiscal. Continuem a votar no PS e PSD que fazem bem...
e eu acrescento: depois digam que foram enganados. Como é possível? 37 anos não é tempo mais que suficiente para terem aprendido?
mileskora há 4 dias 26

Mentiroso!!! Pior que Sócrates..de longe. Preparem-se vem aí muito pior. Os politicos vão continuar a receber 14 meses para sempre!! mesmo os antigos de à 30 anos, vejam bem...
grikster há 19 horas 4


(in)PRENSA: a minha selecção (18-10-2011)

O dramático, por isso mais revoltante, é que todos, independentes, insuspeitos,... são unânimes nas considerações que fazem acerca da inutilidade lamentávelmente impiedosa, injusta & ignorante destas medidas.

Duas reflexões propósito elevadíssimo nível despesa pública   

Nicolau Santos: ...uma raiva...

M.S.T.: Morte certa ...

D.O.: O gordo é você!

R.C.: O tempo perdido...   

P.A.Silva: Já somos a grécia

Os bastidores das negociatas das "PPP's - Parcerias Público-Privadas": tal & qual!!!

Onde se lê "brasileiro" leia-se português. Afinal de contas, «filho de peixe sabe nadar» e «quem sai aos seus não degenera»!

domingo, 16 de outubro de 2011

«...os portugueses estão a ser alvo de uma pilhagem ilegal e imoral...»

Analisado o discurso do Movimento dos indignados, o sociólogo Boaventura Sousa Santos avisa que só será eficaz se tiver palco político. Entrevistado na RTP Informação, o sociólogo analisou o país, falou dos "abutres do Banco Mundial" e da pilhagem ilegal e imoral de que os portugueses estão a ser alvo.

O POVOAMENTO DA TERRA segundo...

A jornada da humanidade

Porque hoje é DOMINGO (16-10-2011): Leituras & actualidade

EVANGELHO – Mt 22,15-21
Naquele tempo,os fariseus reuniram-se para deliberar
sobre a maneira de surpreender Jesus no que dissesse.
Enviaram-Lhe alguns dos seus discípulos,
juntamente com os herodianos, e disseram-Lhe:
«Mestre, sabemos que és sincero
e que ensinas, segundo a verdade, o caminho de Deus,
sem Te deixares influenciar por ninguém,
pois não fazes acepção de pessoas.
Diz-nos o teu parecer:
É lícito ou não pagar tributo a César?».
Jesus, conhecendo a sua malícia, respondeu:
«Porque Me tentais, hipócritas?
Mostrai-me a moeda do tributo».
Eles apresentaram-Lhe um denário,
e Jesus perguntou:
«De quem é esta imagem e esta inscrição?».
Eles responderam: «De César».
Disse-lhes Jesus:
«Então, daí a César o que é de César
e a Deus o que é de Deus».
AMBIENTE
O nosso texto situa-nos em Jerusalém, o local onde vai desenrolar-se o confronto final entre Jesus e o judaísmo. De um lado estão os dirigentes judeus: instalados nas suas certezas e preconceitos, recusam-se terminantemente a acolher a proposta do Reino. Do outro lado está Jesus: Ele procura que os dirigentes do seu Povo tomem consciência de que, ao recusar o Reino, estão a recusar a oferta de salvação que Deus lhes faz.
Para ilustrar a situação, Jesus conta-lhes três parábolas (que lemos e meditámos nos últimos três domingos). Na primeira, identifica-os com o filho que disse “sim” ao seu pai, mas que não foi trabalhar no campo (cf. Mt 21,28-32); na segunda, equipara-os aos vinhateiros maus que tiveram a ousadia de matar o filho (cf. Mt 21,33-46); na terceira, compara-os com os convidados para o banquete que rejeitaram o convite (cf. Mt 22,1-14). Irritados com a ousadia de Jesus e questionados pelas suas comparações, os líderes judaicos procuram ansiosamente um pretexto para o acusar.
É neste contexto que Mateus nos vai apresentar três controvérsias entre Jesus e os fariseus (cf. Mt 22,15-22.23-33.34-40). Em qualquer caso, o objectivo é surpreender afirmações controversas e encontrar argumentos para apresentar em tribunal contra Jesus.
A primeira questão que os fariseus, aliados com os partidários de Herodes Antipas, põem a Jesus é muito delicada. Diz respeito à obrigação de pagar os tributos ao imperador de Roma…
Além dos impostos indirectos (portagens, direitos alfandegários, taxas várias), as províncias romanas pagavam ao Império o tributo, que era uma quantia estipulada por Roma e que todos os habitantes do Império (com excepção das crianças e dos velhos) deviam pagar. Era considerado um sinal infamante da sujeição a Roma. A questão que põem a Jesus é, portanto, esta: é lícito pactuar com esse sistema gerador de escravidão e de injustiça?
Os partidários de Herodes e os saduceus (a alta aristocracia sacerdotal) estavam perfeitamente de acordo com o tributo, pois aceitavam naturalmente a sujeição a Roma. Os movimentos revolucionários, no entanto, estavam frontalmente contra, pois consideravam o imperador um usurpador do poder que só pertencia a Jahwéh e interditavam aos seus partidários o pagamento do dito tributo. Os fariseus, embora não aceitando o tributo, tinham uma posição intermédia e não propunham uma solução violenta para a questão…
De qualquer forma, era uma questão “armadilhada”. Se Jesus se pronunciasse a favor do pagamento do tributo, seria acusado de colaboracionismo e de defender a usurpação pelos romanos do poder que pertencia a Jahwéh; mas se Jesus se pronunciasse contra o pagamento do imposto, seria acusado de revolucionário, inimigo da ordem romana…
Como é que Jesus vai resolver a questão?
MENSAGEM
Confrontado com a questão, Jesus convidou os seus interlocutores a mostrar a moeda do imposto e a reconhecerem a imagem gravada na moeda (a imagem de César). Depois, Jesus concluiu: “dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus” (vers. 21). O que é que esta afirmação significa? Significa uma espécie de repartição equitativa das obrigações do homem entre o poder político e o poder religioso?
Provavelmente, Jesus quis sugerir que o homem não pode nem deve alhear-se das suas obrigações para com a comunidade em que está integrado. Em qualquer circunstância, ele deve ser um cidadão exemplar e contribuir para o bem comum. A isso, chama-se “dar a César o que é de César”.
No entanto, o que é mais importante é que o homem reconheça a Deus como o seu único senhor. As moedas romanas têm a imagem de César: que sejam dadas a César. O homem, no entanto, não tem inscrita em si próprio a imagem de César, mas sim a imagem de Deus (cf. Gn 1,26-27: “Deus disse: ‘façamos o homem à nossa imagem, à nossa semelhança’… Deus criou o ser humano à sua imagem, criou-o à imagem de Deus”): portanto, o homem pertence somente a Deus, deve entregar-se a Deus e reconhecê-l’O como o seu único senhor.
Jesus vai muito além da questão que Lhe puseram… Recusa-Se a entrar num debate de carácter político e coloca a questão a um nível mais profundo e mais exigente. Na abordagem de Jesus, a questão deixa de ser uma simples discussão acerca do pagamento ou do não pagamento de um imposto, para se tornar um apelo a que o homem reconheça Deus como o seu senhor e realize a sua vocação essencial de entrega a Deus (ele foi criado por Deus, pertence a Deus e transporta consigo a imagem do seu senhor e seu criador). Jesus não está preocupado, sequer, em afirmar que o homem deve repartir equitativamente as suas obrigações entre o poder político e o poder religioso; mas está, sobretudo, preocupado em deixar claro que o homem só pertence a Deus e deve entregar toda a sua existência nas mãos de Deus. Tudo o resto deve ser relativizado, inclusive a submissão ao poder político.
ACTUALIZAÇÃO
Na reflexão, considerar as seguintes questões:
• Em muitos casos, Deus foi apenas substituído por outros “deuses”: o dinheiro, o poder, o êxito, a realização profissional, a ascensão social, o clube de futebol… tomaram o lugar de Deus e passaram a dirigir e a condicionar a vida de tantos dos nossos contemporâneos. Quase sempre, no entanto, essa troca trouxe, apenas, escravidão, alienação, frustração e sentimentos de solidão e de orfandade… Como me sinto face a isto? Há outros deuses a tomarem posse da minha vida, a condicionarem as minhas opções, a dirigirem os meus interesses, a dominarem os meus projectos? Quais são esses deuses? Eles asseguraram-me a felicidade e a plena realização, ou tornam-me cada vez mais escravo e dependente?
• O homem e a mulher foram criados à imagem de Deus. Eles não são, portanto, objectos que podem ser usados, explorados e alienados, mas seres revestidos de uma suprema dignidade, de uma dignidade divina. Apesar da Declaração Universal dos Direitos do Homem e de uma infinidade de organizações e de associações destinadas a proteger e a assegurar os direitos, liberdades e garantias, há milhões de homens, mulheres e crianças que continuam, todos os dias, a ser maltratados, humilhados, explorados, desprezados, diminuídos na sua dignidade. Destruir a imagem de Deus que existe em cada criança, mulher ou homem, é um grave crime contra Deus. Nós, os cristãos, não podemos permitir que tal aconteça. Devemos sentir-nos responsáveis sempre que algum irmão ou irmã, em qualquer canto do mundo, é privado dos seus direitos e da sua dignidade; e temos o dever grave de lutar, de forma objectiva, contra todos os sistemas que, na Igreja ou na sociedade, atentem contra a vida e a dignidade de qualquer pessoa.
• Para o cristão, Deus é a referência fundamental e está sempre em primeiro lugar; mas isso não significa que o cristão viva à margem do mundo e se demita das suas responsabilidades na construção do mundo. O cristão deve ser um cidadão exemplar, que cumpre as suas responsabilidades e que colabora activamente na construção da sociedade humana. Ele respeita as leis e cumpre pontualmente as suas obrigações tributárias, com coerência e lealdade. Não foge aos impostos, não aceita esquemas de corrupção, não infringe as regras legalmente definidas. Vive de olhos postos em Deus; mas não se escusa a lutar por um mundo melhor e por uma sociedade mais justa e mais fraterna.
Como é que eu me situo face ao poder político e às instituições civis: com total indiferença, com sujeição cega, ou com lealdade crítica? Como é que eu contribuo para a construção da sociedade? À luz de que critérios e de que valores julgo os factos, as decisões, as leis políticas e sociais que regem a comunidade humana em que estou inserido? As minhas opções políticas são coerentes com os critérios do Evangelho e com os valores de Jesus?
FONTE: http://www.dehonianos.org/portal/liturgia_dominical_ver.asp?liturgiaid=326

A interpretação que se tem feito às vezes de Mt 22,21 é que a Igreja não deveria “imiscuir-se em política”, senão somente ocupar-se do culto. Mas esta interpretação é totalmente falsa, porque ocupar-se de Deus não é só ocupar-se do culto, senão preocupar-se pela justiça, e pelos homens, que são os filhos de Deus. Pretender que a Igreja permaneça nas sacristias, que faça-se de surda, cega e muda ante os problemas morais e humanos de nosso tempo, é tirar de Deus o que é de Deus. «A tolerância que só admite Deus como opinião privada, mas que lhe nega o domínio público (...) não é tolerância, senão hipocrisia» (Bento XVI).

Bem actual, a propósito e em coerência:

sábado, 15 de outubro de 2011

Corrupção, criminalização, governo & políticos: uma mistura explosiva

http://aeiou.expresso.pt//veja-os-rendimentos-de-15-politicos-portugueses-antes-e-depois-de-passarem-pelo-governo-grafico-animado=f680329

Porque será?
Afinal a corrupcão tem solução

Deputado do PSD quer ver ... no banco dos réus, mas "esqueceu-se" de outros seus correlegionários de partido, ou talvez não, já que ao tempo do cavaquismo, este "jotinha" ainda andaria de fraldas; logo...
Tudo bem, mas com um senão: por um lado «os eleitores escolheram a via socrática», por outro «o país inteiro é responsável pelo buraco em que se encontra». Não, eu e como eu muito outros, não o escolhemos, pelo que não somos responsáveis.

A tal reportagem da TVI referida neste artigo & muito mais: o novo "Jorge Coelho" mas na Ascendi,  a confirmação das razões & suspeitas do vice-presidente da Organização Transparência Internacional Paulo Morais sobre os escritórios de advogados por Tiago Guerreiro ...
http://www.tvi24.iol.pt/empresas/ascendi-estradas-de-portugal-portagens-mota-engil-trafego-agencia-financeira/1288008-1728.html

http://www.jn.pt/Opiniao/default.aspx?opiniao=Manuel%20Ant%F3nio%20Pina

E agora? Agora «quem se lixa é o mexilhão», pois então!!!