"Porquê?" & "Para quê?"

Impõe-se-me, como autor do blogue, dar uma explicação, ainda que breve, do "porquê" e do "para quê" da sua criação. O título já por si diz alguma coisa, mas não o suficiente. E será a partir dele, título, que construirei esse "suficiente". Vamos a isso! Assim:
Dito de dizer, escrever, noticiar, informar, motivar, explicar, divulgar, partilhar, denunciar, tudo aquilo que tenho e penso merecer sê-lo. Feito de fazer, actuar, concretizar, agir, reunir, construir. Um pressupõe e implica, necessariamente, o outro - «de palavras está o mundo cheio». Se muitos & bons discursos ditos, mas poucas ou nenhumas acções que tornem o mundo, um lugar, no mínimo, suportável para se viver, «olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço», então nada feito!!!

«Para bom entendedor meia palavra basta» - meu dito meu feito, palavras e motivo.





























quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

ESPIRITUALIDADE: «A oração expulsa todo o temor» e «o mal tem os dias contados»

Papa Francisco, hoje, na audiência geral: «Aqui está a matriz de toda a oração cristã – direi até de toda a oração humana –, que é sempre feita, por um lado, de contemplação de Deus, do seu mistério, da sua beleza e bondade, e por outro, de sincero e corajoso pedido daquilo que nos serve para viver, e viver bem. Se Deus é um mistério para nós, nós, ao contrário, não somos um enigma aos seus olhos. Deus é como aquelas mães a quem basta um olhar para compreender tudo dos filhos: se estão contentes ou tristes, se são sinceros ou escondem alguma coisa… O primeiro passo da oração cristã é, portanto, a entrega de nós mesmos a Deus, à sua providência. É como dizer: "Senhor, Tu sabes tudo, não há sequer necessidade que te conte as minhas dores, peço-te apenas que Tu estejas junto a mim: Tu és a minha esperança"». Para saber mais clicar AQUI.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

LIVRO&LEITURA: “Serotonina”

A surpresa chega no final, que abre um horizonte inesperado, quase “eucarístico”. «Na realidade, Deus ocupa-se de nós, pensa em nós em cada instante, e por vezes dá-nos diretivas muito precisas. Estes fluxos de amor que afluem aos nossos peitos a ponto de nos tirar o fôlego, estas iluminações, estes êxtases, inexplicáveis se consideramos a nossa natureza biológica, o nosso estatuto de simples primatas, são sinais extremamente claros». E a conclusão, naquelas linhas urticantes escritas por um ateu: «Hoje compreendo o ponto de vista de Cristo, o seu repetido irritar-se perante a insensibilidade dos corações: têm todos os sinais, e não se apercebem. Para saber mais clicar AQUI.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

FILMES&CINEMA: ÓSCARES 2019

Óscares à parte AQUI, sendo que um deles é AQUI mais esmiuçado. Mais:
Da grande surpresa a tudo o resto: um a um, os vencedores dos óscares
Óscares. "Green Book" é o melhor filme
Quatro Oscars para “Bohemian Rhapsody”. “Green Book” é o melhor filme
Duas horas que fazem bem à alma: “Green book” vence Óscar para melhor filme
Stanley Donen: Jornal do Vaticano evoca realizador de “Serenata à chuva”

domingo, 24 de fevereiro de 2019

PALAVRA de DOMINGO: Contextualizá-la para bem a entender e melhor vivê-la: EUCARISTIA, LITURGIA & VIDA!

Considerando:
1. "Três qualidades essenciais de uma homilia: Positiva, concreta, profética" AQUI
2. "A Palavra de Deus no quotidiano da vida eclesial" AQUI
3. "A autora recorda sobretudo a homilia dessa eucaristia, que não fez “lembrar nada a imagem da Igreja” que tinha “de pequenina”, e que a fez afastar-se depois de fazer a “primeira comunhão”. Para saber mais, clicar AQUI
4. "Os leitores mais atentos poderão confirmar se o Papa Francisco é coerente quando exige qualidade nas homilias como fez na exortação apostólica "A alegria do Evangelho" e a sua prática nas missas que celebra em Santa Marta. Basta ler o livro que reproduz muitas daquelas saborosas homilias feriais" - Pe. Rui Osório in JN de 11/1/2015 - "A verdade é um encontro" AQUI
5. Pregação «não é um sermão sobre um tema abstrato»: Vaticano apresenta diretório sobre homilias. Para saber mais clicar, AQUI
6. Diretório homilético: Para falar de fé e beleza mesmo quando não se é «grande orador». Ver AQUI
7. Papa mais,  pede aos padres para falarem ao «coração» e não fazerem «homilias demasiado intelectuais». Par saber mais, clicar AQUI.
8. Porquê ir à missa ao domingo? Ler AQUI.
9. O que é que se faz para que a Eucaristia dominical seja algo de vital, de verdadeiramente comunitário, capaz de permitir o reconhecimento recíproco e uma autêntica fraternidade para quantos nela participam? Ler&saber AQUI.

Então:
Tema do 7.º Domingo do Tempo Comum -Ano C
A liturgia deste domingo exige-nos o amor total, o amor sem limites, mesmo para com os nossos inimigos. Convida-nos a pôr de lado a lógica da violência e a substituí-la pela lógica do amor.
A primeira leitura apresenta-nos o exemplo concreto de um homem de coração magnânimo (David) que, tendo a possibilidade de eliminar o seu inimigo, escolhe o perdão.
O Evangelho reforça esta proposta. Exige dos seguidores de Jesus um coração sempre disponível para perdoar, para acolher, para dar a mão, independentemente de quem esteja do outro lado. Não se trata de amar apenas os membros do próprio grupo social, da própria raça, do próprio povo, da própria classe, partido, igreja ou clube de futebol; trata-se de um amor sem discriminações, que nos leve a ver em cada homem – mesmo no inimigo – um nosso irmão.
A segunda leitura continua a catequese iniciada há uns domingos atrás sobre a ressurreição. Podemos ligá-la com o tema central da Palavra de Deus deste domingo – o amor aos inimigos – dizendo que é na lógica do amor que preparamos essa vida plena que Deus nos reserva; e que o amor vivido com radicalidade e sem limitações é um anúncio desse mundo novo que nos espera para além desta terra.
EVANGELHOLc 6, 27-38
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo,
Jesus falou aos seus discípulos, dizendo:
«Digo-vos a vós que Me escutais:
Amai os vossos inimigos,
fazei bem aos que vos odeiam;
abençoai os que vos amaldiçoam,
orai por aqueles que vos injuriam.
A quem te bater numa face, apresenta-lhe também a outra;
e a quem te levar a capa, deixa-lhe também a túnica.
Dá a todo aquele que te pedir
e ao que levar o que é teu, não o reclames.
Como quereis que os outros vos façam,
fazei-lho vós também.
Se amais aqueles que vos amam,
que agradecimento mereceis?
Também os pecadores amam aqueles que os amam.
Se fazeis bem aos que vos fazem bem,
que agradecimento mereceis?
Também os pecadores fazem o mesmo.
E se emprestais àqueles de quem esperais receber,
que agradecimento mereceis?
Também os pecadores emprestam aos pecadores,
a fim de receberem outro tanto.
Vós, porém, amai os vossos inimigos,
fazei o bem e emprestai, sem nada esperar em troca.
Então será grande a vossa recompensa
e sereis filhos do Altíssimo,
que é bom até para os ingratos e os maus.
Sede misericordiosos,
como o vosso Pai é misericordioso.
Não julgueis e não sereis julgados.
Não condeneis e não sereis condenados.
Perdoai e sereis perdoados.
Dai e dar-se-vos-á:
deitar-vos-ão no regaço uma boa medida,
calcada, sacudida, a transbordar.
A medida que usardes com os outros
será usada também convosco».

AMBIENTE
Continuamos no horizonte do “discurso da planície” que começámos a ler no passado domingo. As “bem-aventuranças” (cf. Lc 6, 20-26) propunham aos seguidores de Jesus uma dinâmica nova, diferente da dinâmica do mundo; na sequência, Jesus exige aos seus uma transformação dos próprios sentimentos e atitudes, de forma que o amor ocupe sempre o primeiro lugar.
MENSAGEM
A exigência de amar e perdoar não é uma novidade radical inventada por Jesus. O Antigo Testamento já conhecia a exigência de amar o próximo (cf. Lv 19, 18); no entanto, essa exigência aparecia com limitações. Normalmente, o amor e o perdão ao inimigo apareciam limitados aos adversários israelitas (cf. 1 Sam 24, 26), aos compatriotas, àqueles a quem o crente vétero-testamentário estava ligado por laços étnicos, sociais, familiares, religiosos. Em contrapartida, o ódio ao inimigo – a esse que não fazia parte do mesmo povo nem da mesma raça – parecia, para o Antigo Testamento, algo natural (cf. Sal 35).
Jesus vai muito mais além do que a doutrina do Antigo Testamento. Para Ele, é preciso amar o próximo; e o próximo é, sem exceção, o outro – mesmo o inimigo, mesmo o que nos odeia, mesmo aquele que nos calunia e amaldiçoa, mesmo aquele de quem a história ou os ódios ancestrais nos separam (cf. Lc 10, 25-37). Os exemplos concretos que Jesus dá a este propósito (cf. Lc 6, 29-30) sugerem que não basta evitar responder às ofensas; é preciso ir mais além e inventar uma dinâmica de amor que desarme a violência, a agressividade, o ódio. Ele não nos pede, possivelmente, que tenhamos uma atitude cobarde, passiva ou colaborante perante a injustiça e a opressão; o que Ele nos pede é que sejamos capazes de gestos concretos que invertam a espiral de violência e de ódio: trata-se de não responder “na mesma moeda”; trata-se de estar sempre disposto a acolher o outro, mesmo o que nos magoou e ofendeu; trata-se de estar sempre de mão estendida para o irmão, sem nunca cortar as vias do diálogo e da compreensão. O amor é a única forma de desarmar o ódio e a violência… Só assim os crentes imitarão a bondade, o amor e a ternura de Deus.
A afirmação de Lc 6, 31 costuma ser chamada a “regra de ouro” da caridade cristã: “o que quiserdes que os homens vos façam, fazei-lho vós também”. Indica que o amor não se limita a excluir o mal, mas que implica um compromisso sério e objetivo para fazer o bem ao próximo. Devemos, no entanto, rejeitar qualquer compreensão “mercantilista” desta regra: o que se procura é o bem do outro e não a estrita reciprocidade. Os versículos seguintes (cf. Lc 6, 32-35) acentuam esta perspetiva e garantem que só quem faz o bem de forma gratuita, sem cálculos e sem esperar nada em troca, pode ser “filho de Deus”.

ATUALIZAÇÃO
Na reflexão e aplicação à vida, considerar as seguintes coordenadas:
• No mundo em que vivemos, é um sinal de fraqueza e de cobardia não responder a uma agressão ou não pagar na mesma moeda a quem nos faz mal; e é um sinal de coragem e de força pagar o mal com o mal – se possível, com um mal ainda maior. Achamos, assim, que defendemos a nossa honra e o nosso orgulho e conquistamos a admiração dos que nos rodeiam. Estes princípios geram, inevitavelmente, guerras entre os povos, separações e divisões entre os membros da mesma família, inimizades e conflitos entre os colegas de trabalho, relacionamentos difíceis e pouco fraternos entre membros da mesma comunidade cristã ou religiosa. Porque não descobrimos, ainda, que este caminho é desumano? É possível acreditar que esta dinâmica de confronto nos torna mais livres e mais felizes?
• A nossa força e a nossa coragem manifestam-se, precisamente, na capacidade de inverter esta lógica de violência e de orgulho e de estender a mão a quem nos magoou e ofendeu. O cristão não pode recorrer às armas, à violência, à mentira, à vingança para resolver qualquer situação de injustiça que o atingiu. Esta é a lógica dos seguidores de Jesus, desse que morreu pedindo ao Pai perdão para os seus assassinos.
A lógica de Jesus – a lógica dos seguidores de Jesus – é precisamente a única que é capaz de pôr um travão à violência e ao ódio. A violência gera sempre mais violência; só o amor desarma a agressividade e transforma os corações dos maus e dos violentos.
Isto não significa ter uma atitude passiva e conivente diante das injustiças e das arbitrariedades; significa estar sempre disposto a dar o primeiro passo para o reencontro, para acolher o que falhou; significa ter gestos de bondade e de compreensão, mesmo para quem nos fez mal. Também não significa, obrigatoriamente, esquecer (felizmente, ou infelizmente, temos memória e não a podemos desligar quando nos apetece); mas significa não deixar que as falhas dos outros nos afastem irremediavelmente; significa ter o coração aberto ao nosso próximo – mesmo quando Ele é ou foi um “inimigo”.


e/ou no vídeo AQUI.
“O amor cura, o ódio mata”, o conselho de um gênio da medicina com um clique AQUI.

A diferença cristã
É possível para nós, humanos, amar o inimigo, quem nos faz mal, quem nos odeia e quer matar-nos? Se também Deus, segundo o testemunho das Escrituras da antiga aliança, odeia os seus inimigos, os maus, vinga-se contra eles e pede aos que nele acreditam que odeiem os pecadores e rezem contra eles, poderá um discípulo de Jesus viver um amor para quem lhe faz mal? Damos demasiadamente como seguro que isto seja possível, ao passo que devemos interrogar-nos seriamente e discernir que um amor assim só pode ser “graça”. Imitar Deus, até ser seus filhos e filhas: parece uma loucura, uma possibilidade inacreditável, e contudo esta é a promessa de Jesus, o Filho de Deus que nos chama a tornarmo-nos filhos de Deus. Para saber mais, clicar AQUI
Que fazer aos inimigos?
Interrogo-me por vezes se as orientações que Jesus deu aos seus discípulos, no início da sua atividade pública, depois de ter conversado longamente com o Pai e ter escolhido os doze apóstolos, ainda se encontram dentro do prazo de validade. Se assim for, como conformar a mentalidade dominante com princípios como «amai os vossos inimigos, perdoai, sede misericordiosos»? É possível assumir a radicalidade destas propostas sem se tornar um sujeito anacrónico, um glorioso militante de um partido extremista ou mesmo um pobre diabo que ainda acredita no Pai Natal? Para saber mais clicar AQUI.

O que desejas para ti, dá-lo ao teu inimigo (e esquece de vez esta palavra)
«Eis o presente deste Evangelho: como quereis que os homens façam a vós, fazei também vós a eles. O que desejardes para vós, fazei-o aos outros: prodigiosa contradição da lei, a última instância do mandamento é o teu desejo. O mundo que desejas, constrói-o, «Sê tu a mudança que queres ver no mundo» (Gandhi). O que desejas para ti, o que te mantém vivo e te faz feliz, isso darás ao teu companheiro de caminho, para além da eterna ilusão do igual dar e haver. É o caminho da humana perfeição. Lei que alarga o coração, medida calcada, sacudida e a transbordar, que derrama alegria no útero da vida.» Para saber mais clicar AQUI
«Sede misericordiosos, como o vosso Pai é misericordioso.»
Se a nossa caridade fosse acompanhada de compaixão e de pena, não daríamos tanta atenção aos defeitos do próximo, de acordo com aquela palavra que diz: «A caridade cobre uma multidão de pecados» (1Pe 4,8); e também: «A caridade não se atarda no mal, mas tudo desculpa» (1Cor 13,5.7). Por isso, se tivéssemos caridade, essa mesma caridade cobriria todas as faltas e nós seríamos como os santos quando veem os defeitos dos homens. Quer dizer que os santos são cegos a ponto de não verem os pecados? Mas haverá quem deteste tanto o pecado como os santos? E, contudo, eles não odeiam o pecador, não o julgam, não o evitam. Pelo contrário, compadecem-se dele, exortam-no, consolam-no, tratam-no como a um membro doente; fazem tudo para o salvar. [...] Quando uma mãe tem um filho deficiente, não se afasta dele com horror, mas tem gosto em vesti-lo bem e em tudo fazer para o embelezar. É dessa maneira que os santos protegem sempre os pecadores e se ocupam deles para os corrigirem no momento oportuno, para os impedirem de prejudicar outrem e, assim, progredirem eles próprios na caridade de Cristo. [...]   
Adquiramos, pois, também nós, a caridade; adquiramos a misericórdia para com o próximo, para nos defendermos da terrível maledicência, do julgamento e do desprezo. Prestemos socorro uns aos outros, como se fossem os nossos próprios membros. [...] Porque «somos membros uns dos outros», diz o apóstolo Paulo (Rom 12,5); ora, «se um membro sofre, todos os membros sofrem com ele» (1Cor 12,27). [...} Numa palavra, tende o cuidado, cada qual à sua maneira, de permanecer unidos uns aos outros. Porque, quanto mais unido se está ao próximo, tanto mais se está unido a Deus.
Doroteu de Gaza (c. 500-?)monge na Palestina
Instruções, IV, 76

sábado, 23 de fevereiro de 2019

inPRENSA semanal: a minha selecção!

Quem, por qualquer razão, não leu, não deve deixar de ler. Assim, não só fica a saber, mas também pode, com mais&melhor fundamento, opinar e, "a curto, médio ou longo prazo", optar e decidir, não deixando que outros o façam por si - se bem me faço entender eis a razão desta e de outras "(in)PRENSA semanal: a minha selecção!" que aí virão.

Já há parecer da PGR. A greve cirúrgica é ilegal
MARCELO SUPERSTAR Não é comum um Presidente da República português aparecer na capa de um jornal estrangeiro. Bem ou mal, mo estrangeiro não nos dão assim tanta atenção. Mas que Marcelo Rebelo de Sousa não é um chefe de Estado comum já todos sabíamos. Agora, o madrileno El País analisa-o enquanto fenómeno estudado em teses académicas.
Governar contra o vento
Quem são as mulheres portuguesas?
OCDE defende subida dos impostos sobre o gasóleo e IVA dos restaurantes
Cai neve negra na Sibéria (e é tóxica)
Assassino em fuga durante 25 anos é detido graças ao ADN da tia
Morreu o marinheiro do beijo icónico em Times Square
+
+
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Governo e OCDE às turras por causa da corrupção
Elogios, autoelogios e uma polémica silenciada: assim foi a apresentação do relatório da OCDE
OCDE quer tribunais especiais para julgar a corrupção
Residentes não habituais: Portugal dá 28 descontos no IRS por dia estrangeiros
Reformados e ‘cérebros’ de 147 países têm descontos no IRS em Portugal
Brasil. Primeira demissão no Governo de Bolsonaro
Dividir a Europa
Dia dos Pastorinhos passa a feriado em Juranda, terra do menino curado por sua intercessão
Cimeira sobre abusos sexuais. Perguntas e respostas
Portalegre. Poderá este teatro do século XIX vir a ser um hotel? Está à venda no OLX
O mercado imobiliário da China está em colapso (e pode levar a economia atrás)
Descoberta filmagem que pode desfazer mistério da morte de Amelia Earhart
Há uma ameaça para a Humanidade “adormecida” no fundo do mar
Tratamento anti-envelhecimento passou a primeira experiência em humanos
Cuba: os millennials estão a mudar Havana à boleia da Internet
As celebridades que morreram em 2019
“Se era preciso um mártir, ele aqui está”. Presidente do Sindepor vai fazer greve de fome
Enfermeiros. Marcelo ligou ao sindicalista em greve de fome
Depois de defender o Brexit, o homem mais rico do Reino Unido muda-se para o Mónaco
CUF cria tabela de preços especiais para beneficiários da ADSE
“Guerras” que não fazem bem à saúde
Emirates voa do Porto para Dubai a partir de julho
Abusos nos Estados Unidos. A montanha que pariu um vulcão
Porque é que falar da morte assusta?
O livro com os segredos do Armário do Vaticano
A história da médica portuguesa morta na Alemanha
"Futebol Leaks". Vários países temem que Portugal destrua documentos divulgados por Rui Pinto
O bode expiatório
Vaticano debate escândalos. Conheça as ações do Papa contra os abusos sexuais
Tribunal arrasa Ivo Rosa sobre travão a dados bancários e fiscais de Mexia
Como uma professora reformada criou a primeira grande crise do Governo de Bolsonaro
Tomás Correia condenado por sete ilícitos e a pagar €1,25 milhões
Desgoverno no Montepio: quem são e por que foram condenados 8 administradores
“Engravidei três vezes e o padre obrigou-me a abortar três vezes”. As cinco vítimas que o Papa e os bispos ouviram no Vaticano
As vítimas falam. “Trataram-me como mentiroso e inimigo da Igreja”
Denunciar casos de abusos é uma “obrigatoriedade” e uma responsabilidade “de todos” na Igreja
Inclinar-se sobre as feridas
“Um simples ponto de partida”: há 21 medidas do Papa para acabar com os abusos sexuais na Igreja
Sérgio Ramirez. "Um livro não muda o mundo, mas pode pôr as pessoas a pensar”
Proposta rejeitada
Um orçamento para a Zona Euro
Pedro tinha sogra
Almerindo Marques: Sampaio e Constâncio ignoraram alertas sobre a Caixa em 2002
Sampaio e Constâncio ignoraram alertas sobre a CGD em 2002. Auditoria “não era conveniente”
Arqueólogo descobre para onde fugiram os romanos durante a erupção do Vesúvio
Centenas de donativos para as vítimas de Pedrógão "escondidos" em Câmara
Filha de peixe tem de estar sempre a provar que nada

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

LIVRO&LEITURA: “Em todos os tempos, por todas as razões – Rezar é como respirar”

"As imagens que nós temos de Deus influenciam naturalmente a nossa relação com Deus na oração. Por exemplo, se pensa em Deus como um ser irado ou vingativo, poderá ter dificuldade em abrir-se-lhe e ser sincero na oração ou em sentir intimidade com Deus. Na minha experiência, as pessoas por vezes relacionam-se com Deus da forma como se relacionavam com outras figuras autoritárias da sua vida. Se os seus pais ou professores eram exigentes, cada um poderá ter tendência para considerar Deus exigente. Contudo, isso pode limitar gravemente a forma como nós entendemos Deus, porque, como é óbvio, Deus não é a nossa mãe nem o nosso pai. Deus é sempre maior do que as nossas experiências e também do que aquilo que imaginamos." Para saber mais, clicar AQUI.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

HISTÓRIA: «Aquele eterno beijo»

Dos vários títulos que encontrei AQUI, AQUI e AQUI sobre a notícia, este AQUI, quanto a mim o melhor, vem de onde menos se esperaria. Será caso para alertar:
Puritanos saudosistas, conservadores e reaccionários cuidem-se. Não há retorno possível!

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

COMEMORAÇÃO/RECORDAÇÃO/EFEMÉRIDE: Festa Litúrgica dos Santos Pastorinhos de Fátima Francisco e Jacinta Marto

São Francisco Marto, vidente de Fátima AQUI e Santa Jacinta Marto, vidente de Fátima AQUI. Para saber mais clicar AQUI.
Lucas, o menino brasileiro que sustenta o milagre dos pastorinhos AQUI, AQUI e AQUI.
Dia dos Pastorinhos passa a feriado em Juranda, terra do menino curado por sua intercessão. Para saber mais clicar AQUI.
O MILAGRE DOS PASTORINHOS FRANCISCO E JACINTA AQUI (contra factos não há argumentos)



























Lucas, o menino brasileiro que sustenta o milagre dos pastorinhos

CINEMA&FILME: “Truth”

A Igreja católica premiou uma curta-metragem que descreve como as informações falsas podem afetar negativamente a vida de setores vulneráveis da população, como as crianças, e um cartaz que relaciona a desinformação com a deterioração ecológica. Os trabalhos foram distinguidos no âmbito do primeiro concurso “Visualizar a verdade”, organizado pela SIGNIS e pelo Dicastério para a Comunicação, do Vaticano. A iniciativa pretendeu exemplificar as amplas possibilidades comunicativas e criativas oferecidas pela mensagem da Jornada Mundial das Comunicações Sociais, neste caso a de 2018, sobre "fake news" e jornalismo de paz. Para saber mais clicar AQUI.

domingo, 17 de fevereiro de 2019

PALAVRA de DOMINGO: Contextualizá-la para bem a entender e melhor vivê-la: EUCARISTIA, LITURGIA & VIDA!

Considerando:
1. "Três qualidades essenciais de uma homilia: Positiva, concreta, profética" AQUI
2. "A Palavra de Deus no quotidiano da vida eclesial" AQUI
3. "A autora recorda sobretudo a homilia dessa eucaristia, que não fez “lembrar nada a imagem da Igreja” que tinha “de pequenina”, e que a fez afastar-se depois de fazer a “primeira comunhão”. Para saber mais, clicar AQUI
4. "Os leitores mais atentos poderão confirmar se o Papa Francisco é coerente quando exige qualidade nas homilias como fez na exortação apostólica "A alegria do Evangelho" e a sua prática nas missas que celebra em Santa Marta. Basta ler o livro que reproduz muitas daquelas saborosas homilias feriais" - Pe. Rui Osório in JN de 11/1/2015 - "A verdade é um encontro" AQUI
5. Pregação «não é um sermão sobre um tema abstrato»: Vaticano apresenta diretório sobre homilias. Para saber mais clicar, AQUI
6. Diretório homilético: Para falar de fé e beleza mesmo quando não se é «grande orador». Ver AQUI
7. Papa mais,  pede aos padres para falarem ao «coração» e não fazerem «homilias demasiado intelectuais». Par saber mais, clicar AQUI.
8. Porquê ir à missa ao domingo? Ler AQUI.

Então:
Tema do 6º Domingo do Tempo Comum - Ano C
A Palavra de Deus que nos é proposta neste domingo leva-nos a refletir sobre o protagonismo que Deus e as suas propostas têm na nossa existência.
A primeira leitura põe frente a frente a autossuficiência daqueles que prescindem de Deus e escolhem viver à margem das suas propostas, com a atitude dos que escolhem confiar em Deus e entregar-se nas suas mãos. O profeta Jeremias avisa que prescindir de Deus é percorrer um caminho de morte e renunciar à felicidade e à vida plenas.
O Evangelho proclama “felizes” esses que constroem a sua vida à luz dos valores propostos por Deus e infelizes os que preferem o egoísmo, o orgulho e a autossuficiência. Sugere que os preferidos de Deus são os que vivem na simplicidade, na humildade e na debilidade, mesmo que, à luz dos critérios do mundo, eles sejam desgraçados, marginais, incapazes de fazer ouvir a sua voz diante do trono dos poderosos que presidem aos destinos do mundo.
A segunda leitura, falando da nossa ressurreição – consequência da ressurreição de Cristo –, sugere que a nossa vida não pode ser lida exclusivamente à luz dos critérios deste mundo: ela atinge o seu sentido pleno e total quando, pela ressurreição, desabrocharmos para o Homem Novo. Ora, isso só acontecerá se não nos conformarmos com a lógica deste mundo, mas apontarmos a nossa existência para Deus e para a vida plena que Ele tem para nós.
EVANGELHOLc 6, 17.20-26
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo,
Jesus desceu do monte, na companhia dos Apóstolos,
e deteve-Se num sítio plano,
com numerosos discípulos e uma grande multidão
de toda a Judeia, de Jerusalém e do litoral de Tiro e Sidónia.
Erguendo então os olhos para os discípulos, disse:
Bem-aventurados vós, os pobres,
porque é vosso o reino de Deus.
Bem-aventurados vós, que agora tendes fome,
porque sereis saciados.
Bem-aventurados vós, que agora chorais,
porque haveis de rir.
Bem-aventurados sereis, quando os homens vos odiarem,
quando vos rejeitarem e insultarem
e prescreverem o vosso nome como infame,
por causa do Filho do homem.
Alegrai-vos e exultai nesse dia,
porque é grande no Céu a vossa recompensa.
Era assim que os seus antepassados tratavam os profetas.
Mas ai de vós, os ricos,
porque já recebestes a vossa consolação.
Ai de vós, que agora estais saciados,
porque haveis de ter fome.
Ai de vós, que rides agora,
porque haveis de entristecer-vos e chorar.
Ai de vós, quando todos os homens vos elogiarem.
Era assim que os seus antepassados
tratavam os falsos profetas.

AMBIENTE
Para entendermos todo o alcance e significado deste texto, devemos recordar que ele está situado na primeira parte do Evangelho de Lucas (“atividade de Jesus na Galileia”, Lc 4, 14 – 9, 50). Nesta primeira parte do Evangelho, Lucas procura apresentar um primeiro anúncio sobre Jesus (“kerigma”) e definir o programa libertador que o Messias vai cumprir em favor dos oprimidos. Aliás, toda a primeira parte do terceiro Evangelho é dominada pelo episódio da sinagoga de Nazaré, onde Jesus enuncia o seu programa: “o Espírito do Senhor está sobre Mim porque Me ungiu, para anunciar a Boa Nova aos pobres; enviou-Me a proclamar a libertação aos cativos…” (Lc 4, 18-19).
As bem-aventuranças de Lucas inserem-se em todo este ambiente: a libertação chegou com Jesus e dirige-se aos pobres e aos débeis. Numa planície (Mateus situa o discurso das bem-aventuranças numa montanha), rodeado dos discípulos e por uma multidão “que acorrera para O ouvir e ser curada dos seus males” (Lc 6, 18), Jesus pronuncia o discurso que o Evangelho de hoje nos propõe.

MENSAGEM
Lucas inicia este “discurso da planície” com quatro bem-aventuranças (que equivalem às nove de Mateus). Os destinatários destas bem-aventuranças são os pobres, os que têm fome, os que choram, os que são perseguidos. A palavra grega usada por Lucas para “pobres” (ptôchos) traduz certos termos hebraicos (‘anawim, dallim, ebionim) que, no Antigo Testamento, definem uma classe de pessoas privadas de bens e à mercê da prepotência e da violência dos ricos e dos poderosos. São os desprotegidos, os explorados, os pequenos e sem voz, as vítimas da injustiça, que com frequência são privados dos seus direitos e da sua dignidade pela arbitrariedade dos poderosos. Por isso, eles têm fome, choram, são perseguidos. Ora, serão eles, precisamente, os primeiros destinatários da salvação de Deus. Porquê? Porque a proposta libertadora de Deus é para uma classe social, em exclusivo? Não. Mas porque eles estão numa situação intolerável de debilidade e Deus, na sua bondade, quer derramar sobre eles a sua bondade, a sua misericórdia, a sua salvação. Depois, a salvação de Deus dirige-se prioritariamente a estes porque eles, na sua simplicidade, humildade, disponibilidade e despojamento, estão mais abertos para acolher a proposta que Deus lhes faz em Jesus.
As bem-aventuranças manifestam, numa outra linguagem, o que Jesus já havia dito no início da sua atividade na sinagoga de Nazaré: Ele é enviado pelo Pai ao mundo, com a missão de libertar os oprimidos. Aos pequenos, aos privados de direitos e de dignidade, aos simples e humildes, Jesus diz que Deus os ama de uma forma especial e que quer oferecer-lhes a vida e a liberdade plenas. Por isso eles são “bem-aventurados”.
As “maldições” (ou os quatro “ais”) aos ricos que preenchem a segunda parte do Evangelho de hoje são o reverso da medalha. Denunciam a lógica dos opressores, dos instalados, dos poderosos, dos que pisam os outros, dos que têm o coração cheio de orgulho e de autossuficiência e não estão disponíveis para acolher a novidade revolucionária do “Reino”. As advertências aos ricos não significam que Deus não tenha para eles a mesma proposta de salvação que apresenta aos pobres e débeis; mas significam que, se eles persistirem numa lógica de egoísmo, de prepotência, de injustiça, de autossuficiência, não têm lugar nesse “Reino” que Jesus veio propor.

ATUALIZAÇÃO
Refletir sobre as seguintes questões:
• A proposta de Jesus apresenta uma nova compreensão da existência, bem distinta da que predomina no nosso mundo. A lógica do mundo proclama “felizes” os que têm dinheiro, mesmo quando esse dinheiro resulta da exploração dos mais pobres, os que têm poder, mesmo que esse poder seja exercido com prepotência e arbitrariedade, os que têm influência, mesmo quando essa influência é obtida à custa da corrupção e dos meios ilícitos. Mas a lógica de Deus exalta os pobres, os desfavorecidos, os débeis: é a esses que Deus Se dirige com uma proposta libertadora e a quem convida a fazer parte da sua família. O anúncio libertador que Jesus traz é, portanto, uma Boa Nova que enche de alegria os corações amargurados, os marginalizados, os oprimidos. Com o “Reino” que Jesus propõe aos homens, anuncia-se um mundo novo, um mundo de irmãos, de onde a prepotência, o egoísmo, a exploração e a miséria serão definitivamente banidos e onde os pobres e marginalizados terão lugar como filhos iguais e amados de Deus.
Vinte e um séculos depois do nascimento de Jesus, que é feito da sua proposta? Ela mudou alguma coisa no nosso mundo? Às vezes, contemplando o mundo que nos rodeia, somos tentados a crer que a proposta de Jesus falhou; mas talvez seja mais correto colocar a questão nestes termos: nós, testemunhas de Jesus, teremos conseguido passar aos pobres e aos marginalizados esse projeto libertador? Teremos, com suficiente convicção e radicalidade, testemunhado esse projeto, de forma que ele tivesse um impacto real na história dos homens?
FONTE: http://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=2363


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«Bem-aventurados vós, os pobres, porque é vosso o reino de Deus»
A alegria de estar no amor de Deus começa já aqui em baixo. É a alegria do Reino de Deus. Mas ela é concedida num caminho escarpado, que exige uma confiança total no Pai e no Filho e uma preferência dada ao Reino. A mensagem de Jesus promete sobretudo a alegria, esta alegria exigente; não é verdade que começa pelas bem-aventuranças? «Bem-aventurados vós, os pobres, porque é vosso o reino de Deus. Bem-aventurados vós, que agora tendes fome, porque sereis saciados. Bem-aventurados vós, que agora chorais, porque haveis de rir.»
Para arrancar do coração do homem o pecado da presunção e manifestar ao Pai uma total obediência filial, o próprio Cristo aceita misteriosamente morrer pela mão dos ímpios, morrer numa cruz. Mas [...] doravante, Jesus vive para sempre na glória do Pai e foi por isso que os discípulos sentiram uma alegria imensa na tarde de Páscoa (Lc 24,41).
Acontece que, aqui em baixo, a alegria do Reino realizado só pode brotar da celebração conjunta da morte e da ressurreição do Senhor. É o paradoxo da condição cristã, que singularmente clarifica o paradoxo da condição humana: nem a provação nem o sofrimento são eliminados deste mundo, mas tomam um sentido novo na certeza de participar na redenção operada pelo Senhor e de partilhar da sua glória. É por isso que o cristão, submetido às dificuldades da existência comum, não está no entanto reduzido a procurar o seu caminho tateando, nem a ver na morte o fim das suas esperanças. Com efeito, e como anunciava o profeta, «o povo que caminhava nas trevas viu uma grande luz e sobre os habitantes do país sombrio uma luz resplandeceu. Multiplicaste o seu júbilo, fizeste brotar a sua alegria» (Is 9,1-2).
São Paulo VI (1897-1978)
Papa de 1963 a 1978
Exortação apostólica sobre a alegria cristã «Gaudete in Domino» (© copyright Libreria Editrice Vaticana)

VI Domingo TC:
Para sermos realmente felizes. «Feliz de quem confia no Senhor e põe n’Ele a sua Esperança»
A felicidade autêntica é aquela que vem ao encontro, não dos meus interesses mas das minhas necessidades. Por isso Deus abençoa os humildes e os pobres, porque a humildade e a pobreza é a nossa realidade verdadeira; e por isso amaldiçoa os sábios e avarentos porque toda a auto-glorificação humana é uma usurpação da glória de Deus.
Caminhos de bênção e de maldição. São duas maneiras opostas de entender a vida.
Todas as pessoas são obrigadas a fazer uma opção. Devem dizer através dos seus actos se confiam em Deus ou se preferem não arriscar e gozar ao máximo o que a vida deste mundo lhes oferece.
A 2ª leitura dá o motivo por que se deve ter a coragem de desapegar o coração da riqueza: a nossa vida neste mundo é só um momento de passagem, pois a vida plena e definitiva é a que nos espera.
A Ressurreição é o fundamento da nossa fé e só a Fé ilumina a trajectória da nossa vida, levando-nos a escolher a felicidade pela confiança em Deus e não a desgraça de quem confia noutra pessoa como nós.
Os ideais do cristão não são a privação, a indigência e o  sofrimento. A razão da alegria anunciada aos pobres está contida na promessa que lhes é feita: para eles chegou o Reino de Deus; ou seja, para quem fez a opção de se recusar a pôr nos bens a própria confiança, começou o mundo novo, o mundo em que – como se dirá nos Atos dos Apóstolos – mais ninguém será pobre (At 4, 34). Este Reino é realizado pelos discípulos de Jesus. Estes recusam-se a adorar o dinheiro; e compreenderam que os bens terrenos não são um mal e, por isso, não devem ser destruídos, mas devem ser partilhados com os irmãos.
Quase que parece que Jesus está a propor apenas uma mudança de ordem social, mas não é assim. Os discípulos que escolheram a pobreza são bem-aventurados, felizes, não porque, com a sua renúncia à posse de bens, contribuíram para criar uma sociedade mais justa, mas porque, não tendo o coração apegado ao dinheiro, podem abri-lo ao projecto de Deus, à Salvação que vai muito para além deste mundo.
Os ricos são incapazes de acolher o convite para o banquete do céu porque já se estão a banquetear nesta terra.
Segundo Jesus a felicidade tem um segredo: pobreza interior; tem um preço: a cruz; e tem uma porta: a caridade.
Feliz de quem semeia na esperança e ai de quem nada semeia!
 
A alegria e a Esperança, a Paz e o Bem  estejam convosco também!
. Pe Batalha
Renunciar para florir
Os pescadores abandonam os barcos repletos do seu pequeno tesouro de peixes, precisamente no momento em que faria mais sentido ficar, seguindo o Mestre para um outro mar. Vão atrás dele e vão em direção ao ser humano, essa dupla direção que conduz ao coração da vida. Quem como eles o fez, experimentou que Deus enche as redes, enche a vida, multiplica liberdade, coragem, fecundidade, não rouba nada e dá tudo. Porque para Ele, renunciar é igual a florir. Para saber mais clicar AQUI.