"Porquê?" & "Para quê?"

Impõe-se-me, como autor do blogue, dar uma explicação, ainda que breve, do "porquê" e do "para quê" da sua criação. O título já por si diz alguma coisa, mas não o suficiente. E será a partir dele, título, que construirei esse "suficiente". Vamos a isso! Assim:
Dito de dizer, escrever, noticiar, informar, motivar, explicar, divulgar, partilhar, denunciar, tudo aquilo que tenho e penso merecer sê-lo. Feito de fazer, actuar, concretizar, agir, reunir, construir. Um pressupõe e implica, necessariamente, o outro - «de palavras está o mundo cheio». Se muitos & bons discursos ditos, mas poucas ou nenhumas acções que tornem o mundo, um lugar, no mínimo, suportável para se viver, «olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço», então nada feito!!!

«Para bom entendedor meia palavra basta» - meu dito meu feito, palavras e motivo.





























terça-feira, 31 de maio de 2016

REFLEXÃO/ATENÇÃO/MEDITAÇÃO: Quem precisa de...

...receber, mas sobretudo de dar um SORRISO? Eu, tu, ele, NÓS!

ATENÇÃO aos escritos , curtos&grossos, deste Gianfranco Ravasi. Não por acaso, mas por sinal, o Presidente do Conselho Pontifício da Cultura. Para confirmar, clicar AQUI (se se estiver para aí virado).

segunda-feira, 30 de maio de 2016

LIVRO&LEITURA: "O elogio da imperfeição - O caminho da fragilidade"

«O Cristianismo tornou-se frequentemente uma religião a "tender para o perfecionismo moral" (confundindo-o com a santidade), como se fosse a única condição para obter o amor de Deus e os seus dons. Mas o único dom que Deus poderá conceder-nos não será senão Ele próprio, quer dizer, amor, perdão e misericórdia.». Para saber mais, clicar AQUI.

sábado, 28 de maio de 2016

PALAVRA DE DOMINGO: Contextual​izá-la para bem a entender e melhor vivê-la: EUCARISTIA, LITURGIA & VIDA!

Considerando:
1. "Três qualidades essenciais de uma homilia: Positiva, concreta, profética"
2. "A Palavra de Deus no quotidiano da vida eclesial"
3. "A autora recorda sobretudo a homilia dessa eucaristia, que não fez “lembrar nada a imagem da Igreja” que tinha “de pequenina”, e que a fez afastar-se depois de fazer a “primeira comunhão”. Ler mais em:
4. "Os leitores mais atentos poderão confirmar se o Papa Francisco é coerente quando exige qualidade nas homilias como fez na exortação apostólica "A alegria do Evangelho" e a sua prática nas missas que celebra em Santa Marta. Basta ler o livro que reproduz muitas daquelas saborosas homilias feriais" - Pe. Rui Osório in JN de 11/1/2015 - "A verdade é um encontro", http://www.paulinas.pt/Product_Detail.aspx?code=1977
5. Pregação «não é um sermão sobre um tema abstrato»: Vaticano apresenta diretório sobre homilias
6. Diretório homilético: Para falar de fé e beleza mesmo quando não se é «grande orador»




Então:
TEMA do 9.º DOMINGO DO TEMPO COMUM
A liturgia deste domingo dá-nos conta da expansão da fé, não mais confinada ao território histórico de Israel. Este tema está bem presente no convite do refrão do Salmo, a anunciar o Evangelho em todo o mundo.
Na primeira leitura, Salomão invoca o Senhor, pedindo que escute as orações que os estrangeiros lhe dirigirem no Templo de Jerusalém, de modo que o Senhor seja conhecido para lá das fronteiras de Israel e todos os povos possam prestar culto ao Deus de Israel.
Na segunda leitura, Paulo apresenta-se como guardião do verdadeiro Evangelho de Cristo que é anunciado também aos pagãos, reclamando a falsidade de qualquer outra mensagem que negue que a salvação de Deus vem pela fé em Jesus Cristo, de quem ele recebeu o Evangelho que agora transmite.
O Evangelho mostra-nos a grande fé de um estrangeiro, um oficial romano, que coloca toda a sua confiança na misericórdia de Jesus e na sua Palavra, enquanto pede a cura de um seu servo. Jesus acede à sua súplica e mostra admiração pela grande fé deste homem estrangeiro.
EVANGELHO - Lc 7, 1-10
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo,
quando Jesus acabou de falar ao povo,
entrou em Cafarnaum.
Um centurião tinha um servo a quem estimava muito
e que estava doente, quase a morrer.
Tendo ouvido falar de Jesus,
enviou-Lhe alguns anciãos dos judeus
para Lhe pedir que fosse salvar aquele servo.
Quando chegaram à presença de Jesus,
os anciãos suplicaram-Lhe insistentemente:
«Ele é digno de que lho concedas,
pois estima a nossa gente
e foi ele que nos construiu a sinagoga».
Jesus acompanhou-os.
Já não estava longe da casa,
quando o centurião Lhe mandou dizer por uns amigos:
«Não Te incomodes, Senhor,
pois não mereço que entres em minha casa,
nem me julguei digno de ir ter contigo.
Mas diz uma palavra e o meu servo será curado.
Porque também eu, que sou um subalterno,
tenho soldados sob as minhas ordens.
Digo a um: ‘Vai’ e ele vai,
e a outro: ‘Vem’ e ele vem,
e ao meu servo: ‘Faz isto’ e ele faz».
Ao ouvir estas palavras,
Jesus sentiu admiração por ele
e, voltando-se para a multidão que O seguia, exclamou:
«Digo-vos que nem mesmo em Israel
encontrei tão grande fé».
Ao regressarem a casa,
os enviados encontraram o servo de perfeita saúde.
AMBIENTE
O texto situa-nos na primeira parte do Evangelho segundo Lucas. Convém recordar que esta primeira parte se desenrola na Galileia, sobretudo à volta do Lago de Tiberíades. Durante essa fase, Jesus aparece a concretizar o seu programa: trazer aos homens – sobretudo aos pobres e marginalizados – a liberdade e a salvação de Deus. Toda esta primeira parte é, aliás, dominada pelo anúncio programático da sinagoga de Nazaré, onde Jesus define a sua missão como “anunciar a Boa Nova aos pobres, proclamar a libertação aos cativos e mandar em liberdade os oprimidos” (cf. Lc 4,16-30). Citando os exemplos de Elias com a viúva de Sarepta e de Eliseu com o sírio Naamã, Jesus já tinha aí deixado claro que Deus tinha tido atenção aos estrangeiros na história de Israel. O nosso texto de hoje coloca-nos diante de uma situação em que Jesus exaltará a fé de um estrangeiro, um centurião romano, mostrando a sua misericórdia para com este homem com um alto cargo, mas com a capacidade de se abaixar, entrando na lógica do Evangelho de Jesus: os últimos serão os primeiros. Lucas entra assim na discussão teológica sobre o acesso dos pagãos à salvação anunciada a Israel, que será fundamental para a segunda parte da sua obra, nos Atos dos Apóstolos, onde um outro oficial romano, Cornélio, fará despoletar a discussão entre a comunidade cristã nascente sobre qual o estatuto dos pagãos que abraçam o Evangelho no contexto da Igreja.
MENSAGEM
O episódio da cura do servo do centurião romano centra-se no valor da  deste homem que é um pagão, apesar de se ter mostrado favorável aos judeus e de lhes ter construído a sinagoga, conforme as palavras dos mensageiros judeus em Lc 7,4. É verdade que esta é uma história de uma cura, conforme é dado pela situação inicial em Lc 7,2 – “um servo que estava doente, quase a morrer” – e no resultado final, em Lc 7,10 – “os enviados encontraram o servo de perfeita saúde”. No entanto, o grande objetivo do texto é a exaltação da grande fé de um pagão, a ponto de Jesus reconhecer: “Nem mesmo em Israel encontrei tão grande fé” (Lc 7,9). De facto, grande parte do texto centra-se a contar os procedimentos não da cura, mas da súplica do centurião romano: (1) manda mensageiros judeus e pede que Jesus venha a casa (cf. Lc 7,3); (2) mostra-se a insistência dos mensageiros judeus, exaltando as características deste oficial pagão (cf. Lc 7,4-5); (3) apesar de Jesus ter acedido ao pedido dos primeiros mensageiros, este homem manda novos emissários, a declarar a sua indignidade e falta de mérito para que Jesus venha a sua casa (cf. Lc 7,6-8). Tudo isto resulta na declaração de Jesus sobre a fé deste homem em Lc 7,9.
Esta declaração de Jesus abre a fé aos estrangeiros que, por estatuto, não teriam outro modo para se aproximar do credo de Israel, senão convertendo-se e, consequentemente, abraçando todas as tradições israelitas. Apesar dos merecimentos deste homem, bem evidenciados pelos mensageiros dos anciãos judeus, é bem claro que ele não fazia parte da comunidade judaica oficial.
Mas este episódio de Lucas, sendo uma sucessão de súplicas, conforme já se mostrou, vem de encontro a uma caracterização da oração cristã. Notamos antes de mais que o servo que está doente não vai ao encontro de Jesus, mas é o seu patrão, o centurião, a interessar-se por ele. Por sua vez, o centurião faz-se valer de mensageiros que por ele falam a Jesus. Por outro lado, notamos que os primeiros a abeirar-se de Jesus, os anciãos dos judeus, além da insistência com que suplicam, fazem-se valer dos méritos deste homem no modo de suplicar (cf. Lc 7,5-6: “ele merece”). O texto deixa claro que Jesus não se opõe a este raciocínio, acompanhando-os (cf. Lc 7,7). Mas a admiração de Jesus pela fé do oficial romano (cf. Lc 7,9) vem da mensagem enviada pelos amigos, onde o homem se faz despir de todos os méritos: “Eu não mereço que entres em minha casa, nem me julguei digno de ir ter contigo” (Lc 7,6-7). Mais forte ainda é a súplica cheia de fé e confiança que causa admiração: “Diz uma palavra e o meu servo será curado” (Lc 7,7). Há, por assim dizer, uma progressividade da fé manifestada na oração: este oficial romano dá conta que, para realizar o seu desejo, não fazem falta méritos, nem posses ou subalternos, porque o que conta é a misericórdia de Deus, manifestada em Jesus, que é totalmente gratuita.
Este milagre de Jesus dispensa o toque e mesmo a proximidade física de Jesus. Pelas palavras do centurião, entendemos o valor da palavra de Jesus (cf. Lc 7,7), que se aliará à fé daquele que suplica, independentemente de haver méritos ou não. É bem que se note que já no relato da cura de um paralítico tinha sido a fé a impressionar Jesus e instiga-lo ao milagre (cf. Lc 5,20: “Vendo a fé daquela gente”), se bem que aí Jesus estava próximo do doente a curar. Neste caso, apesar da distância, é a palavra de Jesus, que expressa a sua grande misericórdia em favor dos que estão oprimidos por qualquer tipo de mal; e a misericórdia precisa apenas da fé do orante. A sucessão narrativa, que coloca a notícia da cura miraculosa (cf. Lc 7,10) depois de ter dado conta da admiração de Jesus pela fé do centurião (cf. Lc 7,9), é uma forma implícita de reconhecer o que será reconhecido explicitamente noutras curas, que é a fé a salvar (cf. Lc 17,19).
A LITURGIA DA PALAVRA INTERPELA-NOS HOJE
Acreditar na Palavra
Neste 9.º domingo do tempo comum, o Evangelho apresenta-nos a figura de um centurião romano que se dirige a Jesus para que salve o seu servo, que estava muito doente. É impressionante este relato em que o centurião, amigo dos judeus pois até lhes construiu a sinagoga, pede a alguns anciãos dos judeus para interceder junto de Jesus pela cura do servo a quem muito estimava. E quando Jesus se dirige para a sua casa, manda alguns amigos dizer para não entrar, pois basta-lhe a sua palavra para que aconteça a cura.
Temos aqui uma relação muito estreita e concreta entre a fé e a palavra de Jesus, que se enche de admiração pela fé deste homem a ponto de dizer que nem em Israel encontrou tão grande fé. E tudo na infinita misericórdia e compaixão de Jesus para com o servo e o seu senhor. Este centurião, homem de grande fé, para mais estrangeiro à raça de Israel e aos seus cultos, aponta-nos o sentido da nossa fé, sempre em profunda intimidade com a Palavra e na atenção dedicada a quem precisa do nosso amor.
«Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo»: são as palavras do centurião que dizemos antes de comungarmos em cada Eucaristia que celebramos. É profundamente eucarístico este encontro entre o centurião que acredita sem mais em Jesus, sem o ver, e a palavra de Jesus, proclamada também sem ver o centurião. A Eucaristia, celebrada, adora e quotidianamente vivida, não é mais do que um encontro como este.
Às vezes pergunto-me se nós, cristãos de hoje, que andamos enfarinhados nas coisas de Deus, nas liturgias bem aprumadas e em longas orações, assumimos a causa de Deus na liturgia quotidiana da nossa vida. Pergunto-me se basta a Palavra para a fé, ou ainda procuramos outros sinais que podem parecer importantes mas não essenciais. Pergunto-me se andamos no único Evangelho que conta, o de Jesus Cristo, ou navegamos noutros evangelhos; assim nos provoca Paulo na segunda leitura. Pergunto-me se habitamos e conhecemos o nome de Deus e lhe oramos com plena escuta do nosso ser ou entretemo-nos com outros nomes e repetidas orações que apenas passam pelo ouvido; assim nos interpela a primeira leitura.
Toda a liturgia deste domingo nos coloca nesta centralidade em Jesus que a todos se dá, sem exceção e sem olhar a quem, exigindo a adesão plena à sua Pessoa a quem o quiser seguir como discípulo missionário. Uma adesão de fé centrada no amor misericordioso de Deus em Jesus Cristo, que há três dias celebrámos na Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo e que na próxima semana vamos intensamente viver na Solenidade do Sagrado Coração.

inPRENSA semanal: a minha selecção!

Quem, por qualquer razão, não leu, não deve deixar de ler. Assim, não só fica a saber, mas também pode, com mais&melhor fundamento, opinar e, "a curto, médio ou longo prazo", optar e decidir, não deixando que outros o façam por si - se bem me faço entender eis a razão desta e de outras "(in)PRENSA semanal: a minha selecção!" que aí virão.


Uma sociedade ameaçada
Fim do petróleo barato? Analistas dizem que vem aí nova queda de preços
Panama Papers: "Porque esperam para difundir o nome dos políticos?"
Jovens cientistas portugueses ganham prémio da Comissão Europeia
O FMI e o fim do "bluff" de Berlim sobre a Grécia
10 logótipos que escondem mensagens subliminares. Consegue ver?Leia mais: 10 logótipos que escondem mensagens subliminares. Consegue ver? http://www.dinheirovivo.pt/buzz/galeria/10-logotipos-que-escondem-mensagens-subliminares-consegue-ver/#ixzz49Yn1RHww Follow us: @dinheiro_vivo on Twitter | dinheirov on Facebook
Deco lança campanha para baixar preço das consultas médicas
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Menos pressa, mais contemplação, menos sucesso, mais compaixão, pede papa, que convida à Reconciliação
A surpresa
Crise económica associada a 260 mil mortes por cancro a mais na OCDE
Alzheimer pode dever-se a infeções? Sim, dizem cientistas
Desigualdades chocantes
O país que vive uma guerra silenciosa sobre a qual ninguém fala
A metamorfose

sexta-feira, 27 de maio de 2016

CINEMA&FILME: “I, Daniel Blake”

“I, Daniel Blake” centra-se nos pobres, nos marginalizados, naqueles que, por diferentes motivos, são deixados para trás por uma sociedade voltada para o dinheiro, para a beleza, para a juventude e para o sucesso a todo o custo. Para saber mais, clicar AQUI.

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo - Ano C: Contextual​izá-la para bem a entender e melhor vivê-la: EUCARISTIA, LITURGIA & VIDA!

Considerando:
1. "Três qualidades essenciais de uma homilia: Positiva, concreta, profética"
2. "A Palavra de Deus no quotidiano da vida eclesial"
3. "A autora recorda sobretudo a homilia dessa eucaristia, que não fez “lembrar nada a imagem da Igreja” que tinha “de pequenina”, e que a fez afastar-se depois de fazer a “primeira comunhão”. Ler mais em:
4. "Os leitores mais atentos poderão confirmar se o Papa Francisco é coerente quando exige qualidade nas homilias como fez na exortação apostólica "A alegria do Evangelho" e a sua prática nas missas que celebra em Santa Marta. Basta ler o livro que reproduz muitas daquelas saborosas homilias feriais" - Pe. Rui Osório in JN de 11/1/2015 - "A verdade é um encontro", http://www.paulinas.pt/Product_Detail.aspx?code=1977
5. Pregação «não é um sermão sobre um tema abstrato»: Vaticano apresenta diretório sobre homilias
6. Diretório homilético: Para falar de fé e beleza mesmo quando não se é «grande orador»


Então:
Tema da Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo
No centro da Solenidade deste domingo está quer a celebração de Deus que alimenta o seu povo e que, no seu Filho, dá-lhe o alimento supremo e eterno, quer a grande Eucaristia dos crentes.
Para exprimir esta oração de louvor e de agradecimento, que dirigimos ao Senhor acolhendo o dom do seu amor, a Escritura emprega duas palavras: a bênção (primeira leitura) e a ação de graças (segunda leitura).
Estas duas dimensões de oração estão intimamente ligadas e devem habitar a nossa vida para além da missa, para testemunhar todo o amor com o qual Cristo ama os homens (Evangelho).
A Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo é a festa da Pessoa de Cristo. Ao levantarmos os olhos para o Pão e o Vinho consagrados, só podemos dizer: «É mesmo Ele! Meu Senhor e meu Deus!».
LEITURA I – Gen 14, 18-20
 Leitura do Livro do Génesis
 Naqueles dias,
Melquisedec, rei de Salém, trouxe pão e vinho.
Era sacerdote do Deus Altíssimo
e abençoou Abraão, dizendo:
«Abençoado seja Abraão pelo Deus Altíssimo,
criador do céu e da terra.
Bendito seja o Deus Altíssimo,
que entregou nas tuas mãos os teus inimigos».
E Abraão deu-lhe a dízima de tudo.
Breve comentário à primeira leitura.
Na história do povo de Deus, o rei Melquisedec só intervém uma vez, no seu encontro com Abraão. Mas este episódio teve uma importância decisiva para a ação de Jesus.
O Antigo testamento está cheio de sacrifícios sangrentos. Mas eis aqui um sacrifício sem qualquer efusão de sangue. Melquisedec, um rei sacerdote, oferece diante de Abraão pão e vinho. Os cristãos reconheceram nesse gesto um anúncio da Eucaristia e muitas vezes representaram este sacrifício nas pinturas e vitrais das igrejas, na proximidade do altar. Reconhecemos também neste episódio antigo um traço da pedagogia divina, que provocou continuamente o seu Povo a purificar as suas práticas sacrificiais, para prepará-lo para acolher a ação definitiva do seu Filho.
LEITURA II – 1 Cor 11, 23-26
 Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios
Irmãos:
Eu recebi do Senhor o que também vos transmiti:
o Senhor Jesus, na noite em que ia ser entregue,
tomou o pão e, dando graças, partiu-o e disse:
«Isto é o meu Corpo, entregue por vós.
Fazei isto em memória de Mim».
Do mesmo modo, no fim da ceia, tomou o cálice e disse:
«Este cálice á a nova aliança no meu Sangue.
Todas as vezes que o beberdes, fazei-o em memória de Mim».
Na verdade, todas as vezes que comerdes deste pão
e beberdes deste cálice,
anunciareis a morte do Senhor, até que Ele venha».
Breve comentário à segunda leitura.
As dificuldades surgidas na primeira comunidade de Corinto tinham incitado o apóstolo Paulo a recordar por escrito o que comporta a celebração do grande mistério da fé, a Eucaristia.
Nesta narração da instituição da Eucaristia, Paulo põe na boca de Jesus uma dupla «ordem de reiteração». Depois da fração do pão, e mesmo antes de lhes dar o cálice, Jesus diz aos Apóstolos: «Fazei isto em memória de Mim». Palavra explícita, fundadora da nossa prática eucarística. E Jesus explica todo o alcance deste memorial, tal como o canta a anamnese: proclamar o que Jesus fez por nós (dom da sua vida), celebrar a sua Ressurreição que nos salva, esperar a sua vinda na glória.
O que os Apóstolos nos dizem da Eucaristia está nestas breves linhas de uma carta de São Paulo. Que diferenças entre as primeiras celebrações e as nossas, atualmente. Paulo dá-nos indicações importantes: refere-se, em primeiro lugar, à tradição que ele mesmo recebeu, e esta tradição vem do próprio Senhor, que deu a ordem de «refazer isso em memória dele»; indica, em seguida, que esta celebração recebida da tradição está integrada numa refeição, como a fração do pão na última Ceia e as refeições do Ressuscitado com os seus discípulos, em Emaús e em Jerusalém. Esta refeição coloca-nos em situação de esperança, sempre na espera do regresso do nosso Mestre Jesus Cristo, nosso Deus e Senhor.

EVANGELHO – Lc 9, 11b-17
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo,
estava Jesus a falar à multidão sobre o reino de Deus
e a curar aqueles que necessitavam.
O dia começava a declinar.
Então os Doze aproximaram-se e disseram-Lhe:
«Manda embora a multidão
para ir procurar pousada e alimento
às aldeias e casais mais próximos,
pois aqui estamos num local deserto».
Disse-lhes Jesus:
«Dai-lhes vós de comer».
Mas eles responderam:
«Não temos senão cinco pães e dois peixes…
Só se formos nós mesmos
comprar comida para todo este povo».
Eram de facto uns cinco mil homens.
Disse Jesus aos discípulos:
«Mandai-os sentar por grupos de cinquenta».
Assim fizeram e todos se sentaram.
Então Jesus tomou os cinco pães e os dois peixes,
ergueu os olhos ao Céu
e pronunciou sobre eles a bênção.
Depois partiu-os e deu-os aos discípulos,
para eles os distribuírem pela multidão.
Todos comeram e ficaram saciados;
e ainda recolheram doze cestos dos pedaços que sobraram.
Breve comentário ao Evangelho.
A refeição da fração do pão, que Jesus celebrou com os seus discípulos, é destinada ao conjunto do seu povo. O próprio Jesus significou isso alimentando a multidão que O seguia, como Deus o havia feito outrora no deserto.
Para viver, é preciso comer. E como Deus nos quer vivos, Ele próprio intervém. Como um Pai que cuida dos seus filhos, quando estes não encontram o alimento necessário. A tradição de Israel tinha guardado a memória de uma intervenção providencial, em que Deus tinha alimentado o seu povo no deserto, depois da saída do Egipto, com o maná e as codornizes (Ex 16); era um pão vindo do céu, portanto, de Deus.
Por seu lado, Jesus alimenta o povo que está quase a fracassar. Vários detalhes anunciam a Eucaristia: Jesus parte os pães e fá-los distribuir pelos seus discípulos, como na comunhão: o povo está organizado, os Apóstolos fazem o serviço, é a Igreja; no deserto, o maná era apenas suficiente, mas aqui, no banquete do Senhor, restam cestos cheios, porque o pão de Jesus é-nos oferecido generosamente, para que tenhamos a vida em abundância (Jo 10,10).
É impossível isolar a «ordem de reiteração» da Eucaristia propriamente dita de outras ordens que Jesus nos deu: muito próximo da Eucaristia, há o «exemplo» do lava-pés; há ainda o «mandamento do amor» e a necessidade primordial de amar o nosso próximo; e hoje, o apelo a darmos nós mesmos de comer àqueles que nada têm que comer. Significando já o Reino onde todos os bens superabundam, Jesus recorda que Ele quer associar desde já todos os batizados à sua construção, ao seu anúncio. E para isso, Ele santifica-nos com a sua própria vida.

O milagre do pão partilhado: amar significa dar
Todos comeram até à saciedade. Esse "todos" é importante. São crianças, mulheres, homens. São santos e pecadores, sinceros ou mentirosos, ninguém excluído, mulheres da Samaria com cinco maridos e outros tantos divórcios. Ninguém excluído. Pura graça.
É vontade de Deus que a Igreja seja assim: capaz de ensinar, curar, dar, saciar, acolher sem excluir ninguém, capaz como os apóstolos de aceitar o desafio de colocar em comum aquilo que há, de colocar em jogo os seus bens.
Se assim fizéssemos, dar-nos-íamos conta de que o milagre já aconteceu, numa prodigiosa multiplicação: não do pão, mas do coração. Para saber mais, clicar AQUI.
Solenidade do Corpo de Deus: Das origens ao acolhimento e evolução em Portugal [Imagens]
As raízes da festa do Corpus Christi remontam às visões místicas de Santa Juliana de Liège, em 1208. O diretor espiritual da religiosa apresentou ao bispo o pedido de introduzir uma festa em honra do Corpo de Cristo. Em Portugal a solenidade foi instituída pouco depois da sua criação belga e antes da determinação papal. Para saber mais, clicar AQUI.
Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo (ofício próprio) AQUI






quarta-feira, 25 de maio de 2016

REFLEXÃO/ATENÇÃO/MEDITAÇÃO: "São Job: A humildade da confiança contra a resignação"

A figura deste santo do Antigo Testamento, protagonista do livro homónimo, homem talvez não judeu mas decerto «íntegro e reto», «que teme a Deus» (Job 1,1; 2,3) mostra-nos o caminho a seguir nos momentos em nos parece que "o mundo nos cai em cima". Para saber mais, clicar AQUI.

terça-feira, 24 de maio de 2016

LAZER&CULTURA:Igreja ao serviço da espiritualidade, cultura e turismo

A instituição sublinha que esta «oferta cultural» na Cidade Invicta, oferecendo ao meio-dia concertos «gratuitos, diários, sem interrupções, sempre no mesmo horário e muitas vezes com os dois órgãos em simultâneo», é «inovadora em Portugal». Para saber mais, clicar AQUI.

segunda-feira, 23 de maio de 2016

ESPIRITUALIDADE: O Espírito Santo não sabe fazer «cristãos de salão» e tem sido um «prisioneiro de luxo»

O Espírito Santo «faz tudo, sabe tudo», só «não sabe fazer uma coisa: cristãos de salão. Isto não o sabe fazer. Não sabe fazer cristãos virtuais mas não virtuosos. Ele faz cristãos reais, Ele toma a vida real tal como é, com a profecia da leitura dos sinais dos tempos e leva-nos para a frente assim». Para saber mais, clicar AQUI.

domingo, 22 de maio de 2016

PALAVRA DE DOMINGO: Contextual​izá-la para bem a entender e melhor vivê-la: EUCARISTIA, LITURGIA & VIDA!

Considerando:
1. "Três qualidades essenciais de uma homilia: Positiva, concreta, profética"
2. "A Palavra de Deus no quotidiano da vida eclesial"
3. "A autora recorda sobretudo a homilia dessa eucaristia, que não fez “lembrar nada a imagem da Igreja” que tinha “de pequenina”, e que a fez afastar-se depois de fazer a “primeira comunhão”. Ler mais em:
4. "Os leitores mais atentos poderão confirmar se o Papa Francisco é coerente quando exige qualidade nas homilias como fez na exortação apostólica "A alegria do Evangelho" e a sua prática nas missas que celebra em Santa Marta. Basta ler o livro que reproduz muitas daquelas saborosas homilias feriais" - Pe. Rui Osório in JN de 11/1/2015 - "A verdade é um encontro", http://www.paulinas.pt/Product_Detail.aspx?code=1977
5. Pregação «não é um sermão sobre um tema abstrato»: Vaticano apresenta diretório sobre homilias
6. Diretório homilético: Para falar de fé e beleza mesmo quando não se é «grande orador»





Então:
Domingo da Santíssima Trindade

A Solenidade  que hoje celebrámos  não é um convite  a decifrar  o mistério  que se esconde por detrás de “um Deus em três pessoas”; mas é um convite a contemplar o Deus que é amor, que é família, que é comunidade e que criou os homens para os fazer comungar nesse mistério de amor.

A primeira leitura sugere-nos a contemplação do Deus criador. A sua bondade e o seu amor estão inscritos e manifestam-se aos homens na beleza e na harmonia das obras criadas (Jesus Cristo é “sabedoria” de Deus e o grande revelador do amor do Pai).

A segunda leitura convida-nos a contemplar o Deus que nos ama e que, por isso, nos
“justifica”,  de  forma  gratuita  e  incondicional.  É  através  do  Filho  que  os  dons  de
Deus/Pai se derramam sobre nós e nos oferecem a vida em plenitude.
O  Evangelho  convoca-nos,  outra  vez,  para  contemplar  o  amor  do  Pai,  que  se manifesta na doação e na entrega do Filho e que continua a acompanhar a nossa caminhada  histórica  através  do Espírito.  A meta  final  desta  “história  de amor”  é a nossa inserção plena na comunhão com o Deus/amor, com o Deus/família, com o Deus/comunidade.

EVANGELHO – Jo 16,12-15

Naquele tempo,

disse Jesus aos seus discípulos:

«Tenho ainda muitas coisas para vos dizer, mas não as podeis compreender agora. Quando vier o Espírito da verdade,

Ele vos guiará para a verdade plena;

porque não falará de Si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido

e vos anunciará o que está para vir. Ele Me glorificará,

porque receberá do que é meu e vo-lo anunciará.

Tudo o que o Pai tem é meu.

Por isso vos disse

que Ele receberá do que é meu e vo-lo anunciará».
AMBIENTE
Estamos no contexto da última ceia e do discurso de despedida que antecede a “hora” de Jesus.

Depois  de  constituir  a  comunidade  do  amor  e  do  serviço  (cf.  Jo  13,1-17)  e  de apresentar o mandamento fundamental que deve dar corpo à vida dessa comunidade (cf. Jo 15,9-17), Jesus vai definir a missão da comunidade  no mundo: testemunhar acerca de Jesus, com a ajuda do Espírito (cf. Jo 15,26-27).

Jesus  avisa,  no entanto,  que  o caminho  do testemunho  deparará  com  a oposição decidida da religião estabelecida e dos poderes de morte que dominam o mundo (cf. Jo 16,1-4a); mas os discípulos contarão com o Espírito: Ele ajudá-los-á e dar-lhes-á segurança  no  meio  da perseguição  (cf.  Jo  16,8-11).  De  resto,  a comunidade  em marcha pela história encontrar-se-á muitas vezes diante de circunstâncias históricas novas,  diante  das  quais  terá  de  tomar  decisões  práticas:  também  aí  se  verá  a presença do Espírito, que ajudará a responder aos novos desafios e a interpretar as circunstâncias à luz da mensagem de Jesus (cf. Jo 16,12-15).
MENSAGEM
O tema fundamental  desta leitura tem, portanto, a ver com a ajuda do Espírito aos discípulos em caminhada pelo mundo.

Jesus  começa  por dizer  aos discípulos  que há muitas  outras  coisas  que eles  não podem compreender de momento (vers. 12). Será o “Espírito da verdade” que guiará os  discípulos  para  a  verdade,  que  comunicará  tudo  o  que  ouvir  a  Jesus  e  que interpretará o que está para vir (vers. 13). Isto significa que Jesus não revelou tudo o que havia para revelar ou que a sua proposta de salvação/libertação ficou incompleta?
De forma nenhuma. As palavras de Jesus acerca da acção do Espírito referem-se ao tempo da existência cristã no mundo, ao tempo que vai desde a morte de Jesus até à “parusia”. Como será possível aos discípulos, no tempo da Igreja, continuar a captar, na fé, a Palavra  de Jesus e a guiar a vida por ela? A resposta  de Jesus é: “pelo Espírito da verdade, que fará com que a minha proposta continue a ecoar todos os dias  na  vida  da  comunidade  e no  coração  de  cada  crente;  além  disso,  o Espírito ensinar-vos-á  a entender  a nova ordem que se segue à cruz e à ressurreição  e a discernir, a partir das circunstâncias concretas diante das quais a vida vos vai colocar, como proceder para continuar fiel às minhas propostas”. O Espírito não apresentará uma doutrina nova, mas fará com que a Palavra de Jesus seja sempre a referência da comunidade em caminhada pelo mundo e que essa comunidade saiba aplicar a cada circunstância nova que a vida apresentar, a proposta de Jesus.
Aonde  irá  o  Espírito  buscar  essa  verdade  que  vai  transmitir  continuamente  aos discípulos? A resposta é: ao próprio Jesus (“receberá do que é meu e vo-lo anunciará” – vers. 14). Assim, Jesus continuará em comunhão, em sintonia com os discípulos, comunicando-lhes a sua vida e o seu amor. Tal é a função do Espírito: realizar a comunhão entre Jesus e os discípulos em marcha pela história.
A última expressão deste texto (vers. 15) sublinha a comunhão existente entre o Pai e o Filho. Essa comunhão atesta a unidade entre o plano salvador do Pai, proposto nas palavras de Jesus e tornado realidade na vida da Igreja, por acção do Espírito.
ACTUALIZAÇÃO
Considerar os seguintes desenvolvimentos:
 O Espírito  aparece,  aqui,  como  presença  divina  na  caminhada  da  comunidade cristã, como essa realidade que potencia a fidelidade dinâmica dos crentes às propostas que o Pai, através de Jesus, fez aos homens. A Igreja de que fazemos parte tem sabido estar atenta, na sua caminhada histórica, às interpelações do Espírito? Ela tem procurado, com a ajuda do Espírito, captar a Palavra eterna de Jesus e deixar-se guiar por ela? Tem sabido, com a ajuda do Espírito, continuar em  comunhão  com  Jesus?  Tem-se  esforçado,  com  a  ajuda  do  Espírito,  por responder às interpelações  da história e por actualizar, face aos novos desafios que o mundo lhe coloca, a proposta de Jesus?
♦  Sobretudo, somos convidados a contemplar o mistério de um Deus que é amor e que,  através  do  plano  de  salvação/libertação  do  Pai,  tornado  realidade  viva  e humana em Jesus, e continuado pelo Espírito presente na caminhada dos crentes, nos conduz para a vida plena do amor e da felicidade total – a vida do Homem Novo, a vida da comunhão e do amor em plenitude.
♦  A celebração da Solenidade da Trindade não pode ser a tentativa de compreender e decifrar essa estranha charada de “um em três”. Mas deve ser, sobretudo, a contemplação de um Deus que é amor e que é, portanto, comunidade. Dizer que há três pessoas em Deus, como há três pessoas numa família – pai, mãe e filho – é afirmar três deuses e é negar a fé; inversamente, dizer que o Pai, o Filho e o Espírito são três formas de apresentar o mesmo Deus, como três fotografias do mesmo rosto, é negar a distinção das três pessoas e é, também, negar a fé. A natureza divina de um Deus amor, de um Deus família, de um Deus comunidade, expressa-se  na nossa  linguagem  imperfeita  das  três  pessoas.  O Deus  família torna-se trindade de pessoas distintas, porém unidas. Chegados aqui, temos de parar, porque a nossa linguagem finita e humana não consegue “dizer” o mistério de Deus.

♦  As nossas comunidades  cristãs são, realmente,  a expressão  desse Deus que é amor  e  que  é  comunidade  –  onde  a  unidade  significa  amor  verdadeiro,  que respeita a identidade e a especificidade do outro, numa experiência verdadeira de amor, de partilha, de família, de comunidade?

Trindade, comunhão de amor, fluxo de vida divina
No fim de um dia podes nunca ter pensado em Deus, nunca teres pronunciado o seu nome. Mas se criaste laços, se causaste alegria a alguém, se levaste a tua comunhão, então fizeste a mais bela profissão de fé na Trindade. Para saber mais, clicar AQUI.
A Trindade tem um coração: chama-se amor, e configura pessoa, Igreja e sociedade
Trata-se de encontrar uma analogia da vida capaz de nos conectar com a Trindade. Mas trata-se também de uma questão de experiência vivida. É nesta demanda que o amor surge como essa grande analogia que, de entre «as muitas trindades conhecidas por experiência», nos permite ver como na nossa experiência tocamos algo da lógica trinitária de Deus. Para saber mais, clicar AQUI.
Pela experiência do outro visitamos e somos visitados pela Trindade divina
Ser-com-o-outro «com-porta» sempre qualquer coisa de ascético. Nisto a espontaneidade não basta. Requer-se ainda uma liberdade empenhada em converter o ser-com-o-outro num efetivo ser-para-o-outro e ser-a-partir-do-outro. Já aqui, uma trindade em nós e na nossa experiência do outro. Para saber mais, clicar AQUI.

sábado, 21 de maio de 2016

inPRENSA semanal: a minha selecção!

Quem, por qualquer razão, não leu, não deve deixar de ler. Assim, não só fica a saber, mas também pode, com mais&melhor fundamento, opinar e, "a curto, médio ou longo prazo", optar e decidir, não deixando que outros o façam por si - se bem me faço entender eis a razão desta e de outras "(in)PRENSA semanal: a minha selecção!" que aí virão.


O elevador da pobreza
Quando as crianças são coisas
As barrigas têm coração
«Quantas vezes vemos gente tão afeiçoada aos gatos e cães, e depois deixam sem ajuda o próximo que precisa», diz papa
A escola pública não se defende por decreto
Privilegiados indignados
troikas? "Quem tudo quer arrisca-se a tudo perder"
Câncio e o caso Marquês. Jornalista volta a quebrar silêncio
II Liga: Presidente do Leixões e jogadores da Oliveirense detidos
Dirigente dos Super Dragões detido no âmbito da operação Jogo Duplo
Alemanha: Energia renovável é tanta que eletricidade é grátis
Fábrica da coleção de Beyoncé paga cinco euros por dia aos empregados
Ministério investiga quatro bactérias multirresistentes no Ave
“A República de Abril ofereceu as liberdades mas esqueceu-se de criar cidadãos”
e
Papa diz que mercado inteiramente livre “não funciona”
Português é um dos 100 mais criativos no mundo dos negócios
Sanções para Portugal?! O presidente do PPE emparveceu?
Interesses e ruído na educação
Garantias
Em 2011, previsões da troika desenhavam país que ainda não existe
"É difícil concluir que o memorando tenha sido bem-sucedido"
Amar em tempo de guerra. Finais felizes, outros nem tanto
Que português mais contribuiu para levar o nome do país ao exterior?
Cegueira ideológica
Cristianismo deve banhar a Europa, não num espírito triunfalista, mas de lava-pés, afirma papa
Depois de cortado, o ramo nunca mais volta à árvore
As 1000 famílias que mandam nisto tudo (e não pagam impostos)
Contribuintes de alto rendimento que não pagam impostos  
Papa Francisco critica «sanguessugas» que vivem à conta da «exploração» laboral

sexta-feira, 20 de maio de 2016

LIVRO&LEITURA:"As origens do cristianismo - Padres apostólicos"

Ainda que pertençam a um período definido, o conjunto de escritos está «longe de ser homogéneo», surpreendendo «pela sua generosa diversidade, que vai do género epistolar e profético-apocalítico ao catequético-litúrgico, passando pelo género homilético ou o formato "sui generis" de Papias». Para saber mais, clicar AQUI.

quinta-feira, 19 de maio de 2016

REFLEXÃO/MEDITAÇÃO/ATENÇÃO: Mal-estar

Jovens e idosos, pessoas simples e cultas, crentes e agnósticos experimentam este estado de ânimo e, com frequência, não conseguem libertar-se. Para reencontrar o gosto na vida é preciso, com labor, percorrer o caminho dos compromissos, dos vínculos, das obras, deixando-se também guiar por uma mão segura. Para saber mais, clicar AQUI.