"Porquê?" & "Para quê?"

Impõe-se-me, como autor do blogue, dar uma explicação, ainda que breve, do "porquê" e do "para quê" da sua criação. O título já por si diz alguma coisa, mas não o suficiente. E será a partir dele, título, que construirei esse "suficiente". Vamos a isso! Assim:
Dito de dizer, escrever, noticiar, informar, motivar, explicar, divulgar, partilhar, denunciar, tudo aquilo que tenho e penso merecer sê-lo. Feito de fazer, actuar, concretizar, agir, reunir, construir. Um pressupõe e implica, necessariamente, o outro - «de palavras está o mundo cheio». Se muitos & bons discursos ditos, mas poucas ou nenhumas acções que tornem o mundo, um lugar, no mínimo, suportável para se viver, «olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço», então nada feito!!!

«Para bom entendedor meia palavra basta» - meu dito meu feito, palavras e motivo.





























quinta-feira, 30 de novembro de 2017

FILME&CINEMA: “A estrela de Natal”

"A estrela do Natal” é uma produção americana calibrada e sem asperezas que revisita o nascimento de Jesus adotando o ponto de vista dos animais do estábulo. Afastando-se de todo o proselitismo, o filme de Timothy Reckart alinha temas batidos nos filmes de animação: viver os seus sonhos, a união faz a força, a diferença é uma riqueza. Para saber mais, clicar AQUI.

ATENÇÃO/REFLEXÃO/MEDITAÇÃO: O que é isto da ética? Ética e política

A ética é o domínio próprio da ação humana, de toda a ação humana. Nela encontramos, muito diferenciados, uma Madre Santa Teresa de Calcutá e um Adolfo Hitler. Uma, santa; o outro, perverso em extremo. Mas ambos tão humanos um quanto o outro; tão eticamente humanos um quanto o outro; tão sujeitos éticos um quanto o outro; tão construtores de seu ser um quanto o outro; tão construtores do mundo um quanto o outro. Para saber mais, clicar AQUI.

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

terça-feira, 28 de novembro de 2017

LIVROS&FILMES: “Este livro deu um filme”

A proposta de leituras funcionará nos mesmos termos da primeira edição, em 2017, então dedicada à temática da família: diferentes convidados orientarão encontros à roda de um livro que cada um escolheu. Para saber mais, clicar AQUI.

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

ESPIRITUALIDADE Peregrinação: um regresso a Deus

Deus não está só no fim do caminho de conversão, quando nos aparece com os braços abertos do Pai que nos vem ao encontro porque nos viu desde longe, mas, com a sua presença, invisível e todavia eficaz, Deus está também no início de tal caminho. Para saber mãos, clicar AQUI.

domingo, 26 de novembro de 2017

PALAVRA de DOMINGO: Contextual​izá-la para bem a entender e melhor vivê-la: EUCARISTIA, LITURGIA & VIDA!

Considerando:
1. "Três qualidades essenciais de uma homilia: Positiva, concreta, profética" AQUI
2. "A Palavra de Deus no quotidiano da vida eclesial" AQUI
3. "A autora recorda sobretudo a homilia dessa eucaristia, que não fez “lembrar nada a imagem da Igreja” que tinha “de pequenina”, e que a fez afastar-se depois de fazer a “primeira comunhão”. Para saber mais, clicar AQUI
4. "Os leitores mais atentos poderão confirmar se o Papa Francisco é coerente quando exige qualidade nas homilias como fez na exortação apostólica "A alegria do Evangelho" e a sua prática nas missas que celebra em Santa Marta. Basta ler o livro que reproduz muitas daquelas saborosas homilias feriais" - Pe. Rui Osório in JN de 11/1/2015 - "A verdade é um encontro" AQUI
5. Pregação «não é um sermão sobre um tema abstrato»: Vaticano apresenta diretório sobre homilias. Para saber mais clicar, AQUI
6. Diretório homilético: Para falar de fé e beleza mesmo quando não se é «grande orador». Ver AQUI
7. Papa mais,  pede aos padres para falarem ao «coração» e não fazerem «homilias demasiado intelectuais». Par saber mais, clicar AQUI.

Então:
Tema do 34º Domingo do Tempo Comum
No 34º Domingo do Tempo Comum, celebramos a Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo. As leituras deste domingo falam-nos do Reino de Deus (esse Reino de que Jesus é rei). Apresentam-no como uma realidade que Jesus semeou, que os discípulos são chamados a edificar na história (através do amor) e que terá o seu tempo definitivo no mundo que há-de vir.
A primeira leitura utiliza a imagem do Bom Pastor para apresentar Deus e para definir a sua relação com os homens. A imagem sublinha, por um lado, a autoridade de Deus e o seu papel na condução do seu Povo pelos caminhos da história; e sublinha, por outro lado, a preocupação, o carinho, o cuidado, o amor de Deus pelo seu Povo.
O Evangelho apresenta-nos, num quadro dramático, o “rei” Jesus a interpelar os seus discípulo acerca do amor que partilharam com os irmãos, sobretudo com os pobres, os débeis, os desprotegidos. A questão é esta: o egoísmo, o fechamento em si próprio, a indiferença para com o irmão que sofre, não têm lugar no Reino de Deus. Quem insistir em conduzir a sua vida por esses critérios ficará à margem do Reino.
Na segunda leitura, Paulo lembra aos cristãos que o fim último da caminhada do crente é a participação nesse “Reino de Deus” de vida plena, para o qual Cristo nos conduz. Nesse Reino definitivo, Deus manifestar-Se-á em tudo e actuará como Senhor de todas as coisas (vers. 28).
EVANGELHOMt 25,31-46
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo,
disse Jesus aos seus discípulos:
«Quando o Filho do homem vier na sua glória
com todos os seus Anjos,
sentar-Se-á no seu trono glorioso.
Todas as nações se reunirão na sua presença
e Ele separará uns dos outros,
como o pastor separa as ovelhas dos cabritos;
e colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda.
Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita:
‘Vinde, bem ditos de meu Pai;
recebei como herança o reino
que vos está preparado desde a criação do mundo.
Porque tive fome e destes-Me de comer;
tive sede e destes-me de beber;
era peregrino e Me recolhestes;
não tinha roupa e Me vestistes;
estive doente e viestes visitar-Me;
estava na prisão e fostes ver-Me’.
Então os justos Lhe dirão:
‘Senhor, quando é que Te vimos com fome
e Te demos de comer,
ou com sede e Te demos de beber?
Quando é que Te vimos peregrino e te recolhemos,
ou sem roupa e Te vestimos?
Quando é que Te vimos doente ou na prisão e Te fomos ver?’
E o Rei lhes responderá:
‘Em verdade vos digo: Quantas vezes o fizestes
a um dos meus irmãos mais pequeninos,
a Mim o fizestes’.
Dirá então aos que estiverem à sua esquerda:
‘Afastai-vos de Mim, malditos, para o fogo eterno,
preparado para o demónio e os seus anjos.
Porque tive fome e não Me destes de comer;
tive sede e não Me destes de beber;
era peregrino e não Me recolhestes;
estava sem roupa e não Me vestistes;
estive doente e na prisão e não Me fostes visitar’.
Então também eles Lhe hão-de perguntar:
‘Senhor, quando é que Te vimos com fome ou com sede,
peregrino ou sem roupa, doente ou na prisão,
e não Te prestámos assistência?’
E Ele lhes responderá:
‘Em verdade vos digo: Quantas vezes o deixastes de fazer
a um dos meus irmãos mais pequeninos,
também a Mim o deixastes de fazer’.
Estes irão para o suplício eterno
e os justos para a vida eterna».

AMBIENTE
Esta impressionante descrição do juízo final é a conclusão das três parábolas precedentes (a “parábola do mordomo fiel e do mordomo infiel” – cf. Mt 24,45-51; a “parábola das jovens previdentes e das jovens descuidadas” – cf. Mt 25,1-13; a “parábola dos talentos” – cf. Mt 25,14-30). Tanto no texto que nos é proposto como nessas três parábolas aparecem dois grupos de pessoas que tiveram comportamentos diversos enquanto esperavam a vinda do Senhor Jesus. O autor do texto mostra agora qual será o “fim” daqueles que se mantiveram e daqueles que não se mantiveram vigilantes e preparados para a vinda do Senhor.
Mais uma vez, para percebermos a catequese que Mateus aqui desenvolve, temos de recordar o contexto da comunidade cristã a quem ela se destina. Estamos nos últimos decénios do séc. I (década de 80). Já passou o entusiasmo inicial pela vinda iminente de Jesus para instaurar o Reino definitivo. Os cristãos que constituem a comunidade de Mateus estão desinteressados, instalados, acomodados; vivem a fé de forma rotineira, morna, pouco exigente e pouco comprometida; alguns, diante das dificuldades, deixam a comunidade e renunciam ao Evangelho…
Mateus, preocupado com a situação, procura revitalizar a fé, reacender o entusiasmo, entusiasmar ao compromisso. Vai fazê-lo através de uma catequese que convida à vigilância, enquanto se espera o encontro final com Cristo.
No texto que nos é proposto, Mateus mostra aos crentes da sua comunidade – com a linguagem veemente dos pregadores da época – o que espera, no final da caminhada, quer aqueles que se mantiveram vigilantes e viveram de acordo com os ensinamentos de Jesus, quer aqueles que se esqueceram dos valores do Evangelho e que conduziram a vida de acordo com outros interesses e preocupações.

MENSAGEM
A parábola do juízo final começa com uma introdução (vers. 31-33) que apresenta o quadro: o “Filho do Homem” sentado no seu trono, a separar as pessoas umas das outras “como o pastor separa as ovelhas dos cabritos”.
Vêm, depois, dois diálogos. Um, entre “o rei” e “as ovelhas” que estão à sua direita (vers. 34-40); outro, entre “o rei” e os “cabritos” que estão à sua esquerda (vers. 41-46). No primeiro diálogo, o “rei” acolhe as “ovelhas” e convida-as a tomar posse da herança do “Reino”; no segundo diálogo, o “rei” afasta os “cabritos” e impede-os de tomar posse da herança do Reino. Porquê? Qual é o critério que “o rei” utiliza para acolher uns e rejeitar outros?
A questão decisiva parece ser, na perspectiva de Mateus, a atitude de amor ou de indiferença para com os irmãos mais pequenos de Jesus, que se encontram em situações dramáticas de necessidade – os que têm fome, os que têm sede, os peregrinos, os que não têm que vestir, os que estão doentes, os que estão na prisão… Jesus identifica-Se com os pequenos, os pobres, os débeis, os marginalizados; manifestar amor e solidariedade para com o pobre é fazê-lo ao próprio Jesus e manifestar egoísmo e indiferença para com o pobre é fazê-lo ao próprio Jesus.
A cena pode interpretar-se de duas maneiras, dependendo de como entendemos a palavra “irmão”. Entendida em sentido genérico, a palavra “irmão” designaria qualquer homem; neste caso, a exortação de Jesus convida os que querem entrar no Reino a ir ao encontro de qualquer homem que tenha fome, que tenha sede, que seja peregrino, que esteja nu, esteja doente ou que esteja na prisão, para lhe manifestar amor e solidariedade. Entendida num sentido mais restrito, a palavra “irmão” designaria os membros da comunidade cristã… De qualquer forma, os dois sentidos não se excluem; e é possível que Mateus se refira às duas realidades.
A exortação que Mateus lança à sua comunidade cristã (e às comunidades cristãs de todos os tempos e lugares) nas parábolas precedentes ganha, assim, uma força impressionante à luz desta cena final. Com os dados que este Evangelho nos apresenta, fica perfeitamente evidente que “estar vigilantes e preparados” (que é o grande tema do “discurso escatológico” dos capítulos 24 e 25) consiste, principalmente, em viver o amor e a solidariedade para com os pobres, os pequenos, os desprotegidos, os marginalizados. Em última análise, é esse o critério que decide a entrada ou a não entrada no Reino de Deus.
Esta exortação dirige-se a uma comunidade que negligencia o amor aos irmãos, que vive na indiferença ao sofrimento dos mais débeis, que é insensível ao drama dos pobres e que não cuida dos pequenos e dos desprotegidos. Como essas são atitudes que não se coadunam com a lógica do Reino, quem vive desse jeito não poderá fazer parte do Reino.
A cena do juízo final será uma descrição exacta e fotográfica do que vai acontecer no final dos tempos?
É claro que não. Mateus não é um repórter, mas um catequista a instruir a sua comunidade sobre os critérios e as lógicas de Deus. O objectivo do catequista Mateus é deixar bem claro que Deus não aprova uma vida conduzida por critérios de egoísmo, onde não há lugar para o amor a todos os irmãos, particularmente aos mais pobres e débeis. Um dos pormenores mais sugestivos é a identificação de Cristo com os famintos, os abandonados, os pequenos, os desprotegidos: todos eles são membros de Cristo e não os amar é não amar Cristo. Dizer que se ama Cristo e não viver do jeito de Cristo, no amor a todos os homens, é uma mentira e uma incoerência.
Deus condena os maus (“os cabritos”) ao inferno? Não. Deus não condena ninguém. Quem se condena ou não é o homem, na medida em que não aceita ou aceita a vida que Deus lhe oferece. E haverá alguém que, tendo consciência plena do que está em jogo, rejeite o amor e escolha, em definitivo, o egoísmo, o orgulho, a auto-suficiência – isto é, o afastamento definitivo de Deus e do Reino? Haverá alguém que, percebendo o sem sentido dessas opções, se obstine nelas por toda a eternidade?
Então, porque é que Mateus põe Deus a dizer aos “cabritos”: “afastai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e para os seus anjos”? Porque Mateus é um pregador veemente, que usa a técnica dos pregadores da época e gosta de recorrer a imagens fortes que toquem o auditório e que o levem a sentir-se interpelado. Para além dos exageros de linguagem, a mensagem é esta: o egoísmo e a indiferença para com o irmão não têm lugar no Reino de Deus.

ACTUALIZAÇÃO
Considerar os seguintes pontos:
Quem é que a nossa sociedade considera uma “pessoa de sucesso”? Qual o perfil do homem “importante”? Quais são os padrões usados pela nossa cultura para aferir a realização ou a não realização de alguém? No geral, o “homem de sucesso”, que todos reconhecem como importante e realizado, é aquele que tem dinheiro suficiente para concretizar todos os sonhos e fantasias, que tem poder suficiente para ser temido, que tem êxito suficiente para juntar à sua volta multidões de aduladores, que tem fama suficiente para ser invejado, que tem talento suficiente para ser admirado, que tem a pouca vergonha suficiente para dizer ou fazer o que lhe apetece, que tem a vaidade suficiente para se apresentar aos outros como modelo de vida… No entanto, de acordo com a parábola que o Evangelho propõe, o critério fundamental usado por Jesus para definir quem é uma “pessoa de sucesso” é a capacidade de amar o irmão, sobretudo o mais pobre e desprotegido. Para mim, o que é que faz mais sentido: o critério do mundo ou o critério de Deus? Na minha perspectiva, qual é mais útil e necessário: o “homem de sucesso” do mundo ou o “homem de sucesso” de Deus?
• O amor ao irmão é, portanto, uma condição essencial para fazer parte do Reino. Nós cristãos, cidadãos do Reino, temos consciência disso e sentimo-nos responsáveis por todos os irmãos que sofrem? Os que não têm trabalho, nem pão, nem casa, podem contar com a nossa solidariedade activa? Os imigrantes, perdidos numa realidade cultural e social estranha, vítimas de injustiças e violências, condenados a um trabalho escravo e que, tantas vezes, não respeita a sua dignidade, podem contar com a nossa solidariedade activa? Os pobres, vítimas de injustiças, que nem sequer têm a possibilidade de recorrer aos tribunais para que lhes seja feita justiça, podem contar com a nossa solidariedade activa? Os que sobrevivem com pensões de miséria, sem possibilidades de comprar os medicamentos necessários para aliviar os seus padecimentos, podem contar com a nossa solidariedade activa? Os que estão sozinhos, abandonados por todos, sem amor nem amizade, podem contar com a nossa solidariedade activa? Os que estão presos a um leito de hospital ou a uma cela de prisão, marginalizados e condenados em vida, podem contar com a nossa solidariedade activa?
• O Reino de Deus – isto é, esse mundo novo onde reinam os critérios de Deus e que se constrói de acordo com os valores de Deus – é uma semente que Jesus semeou, que os discípulos são chamados a edificar na história (através do amor) e que terá o seu tempo definitivo no mundo que há-de vir. Não esqueçamos, no entanto, este facto essencial: o Reino de Deus está no meio de nós; a nossa missão é fazer com que ele seja uma realidade bem viva e bem presente no nosso mundo. Depende de nós fazer com que o Reino deixe de ser uma miragem, para passar a ser uma realidade a crescer e a transformar o mundo e a vida dos homens.
• Alguém acusou a religião cristã de ser o “ópio do povo”, por pôr as pessoas a sonhar com o mundo que há-de vir, em lugar de as levar a um compromisso efectivo com a transformação do mundo, aqui e agora. Na verdade, nós os cristãos caminhamos ao encontro do mundo que há-de vir, mas de pés bem assentes na terra, atentos à realidade que nos rodeia e preocupados em construir, desde já, um mundo de justiça, de fraternidade, de liberdade e de paz. A experiência religiosa não pode, nunca, servir-nos de pretexto para a evasão, para a fuga às responsabilidades, para a demissão das nossas obrigações para com o mundo e para com os irmãos.

Que restará de nós no fim? O amor dado e recebido
O que acontece no último dia mostra que a verdadeira alternativa não é entre quem frequenta as igrejas e quem não vai lá, mas entre quem se detém junto ao homem agredido e à Terra, e quem, ao contrário, segue em frente. Para Deus o bom grão é mais importante e mais verdadeiro do que a cizânia, a luz vale mais do que a escuridão, o bem pesa mais do que o mal. Para saber mais, clicar AQUI.



Rei e Senhor


Todos os homens são chamados ao novo povo de Deus. Por isso, este povo, permanecendo uno e único, deve estender-se a todo o mundo e por todos os séculos, para se cumprir o desígnio da vontade de Deus, que [...] quis juntar em unidade todos os seus filhos que estavam dispersos (cf Jo 11,52). Foi para isto que Deus enviou o seu Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas (cf Heb 1,2), para ser Mestre, Rei e Sacerdote universal, cabeça do novo e universal povo dos filhos de Deus. Para isto, Deus enviou finalmente também o Espírito de seu Filho, Senhor e fonte de vida, o qual é para toda a Igreja e para cada um dos crentes princípio de agregação e de unidade na doutrina e na comunhão dos Apóstolos, na fração do pão e na oração (cf At 2,42).
E assim, o povo de Deus encontra-se entre todos os povos da Terra, já que de todos recebe os cidadãos, que o são dum reino não terreno mas celeste. Pois todos os fiéis espalhados pelo orbe comunicam com os restantes por meio do Espírito Santo [...]. Mas, porque o reino de Cristo não é deste mundo (cf Jo 18,36), a Igreja, ou seja, o povo de Deus, ao implantar este reino, não subtrai coisa alguma ao bem temporal de nenhum povo, mas, pelo contrário, fomenta e assume as qualidades, as riquezas, os costumes e o modo de ser dos povos, na medida em que são bons; e, assumindo-os, purifica-os, fortalece-os e eleva-os. Pois lembra-se de que lhe cumpre ajuntar-se com aquele Rei a quem os povos foram dados em herança (cf Sl 2,8), e dirigir-se para a cidade à qual levam dons e ofertas (cf Sl 71,10; Is 60,47; Apoc 21,24). Este carácter de universalidade que distingue o povo de Deus é dom do Senhor; por ele, a Igreja católica tende eficaz e constantemente à recapitulação total da humanidade com todos os seus bens, sob a cabeça, Cristo, na unidade do seu Espírito. -  Concílio Vaticano II, Constituição sobre a Igreja, «Lumen Gentium», § 13  
 

sábado, 25 de novembro de 2017

inPRENSA semanal: a minha selecção!

Ao lado da questão
Detido diretor nacional do Tesouro por suspeita de desvio de verbas
Médico italiano anuncia primeiro transplante de cabeça humana (num cadáver)
Soldado que fugiu da Coreia do Norte tem “parasitas gigantes” no intestino
Por que é que os professores não têm razão (ou não têm toda a razão)
Papa Francisco abençoa novo Museu da Bíblia
Verdadeiras causas para uma greve de professores
Na sala de aulas
Conselho Pontifício da Cultura debate “futuro da humanidade”
Papa lembra que «nem tudo o que é tecnicamente possível ou realizável é eticamente aceitável»
Igreja analisa efeitos da inteligência artificial na qualidade e objetivos de vida
http://snpcultura.org/igreja_analisa_efeitos_inteligencia_artificial.html
Papa aplaude alargamento do Prémio Ratzinger, "Nobel da Teologia", à «beleza» das artes
Jornadas de Teologia analisam “As metamorfoses da caridade”
"Afonso de Albuquerque só não atacou Meca por faltar vento e cavalos"
Povo sai à rua e une-se a militares para tirar Mugabe do poder
Rohingyas: o que menos interessa é como se diz
Com os refugiados rohingya no campo 12
Editorial do Jornal de Angola explica saída de Isabel dos Santos
Licínio Lima: "Evita-se estudar Fátima para sustentar uma mentira histórica"
Papa almoça com 1500 pobres
Murteira Nabo: Bava e Granadeiro “cederam a uma estratégia destruidora de valor para a PT”
Descobertos esqueletos que podem revelar quem escreveu os Manuscritos do Mar Morto
Criminologista espanhol encontrou a “mulher de roxo” do caso Maddie
NASA mostra como o furacão Ofélia influenciou os incêndios em Portugal
"A família Manson". O que aconteceu aos seguidores de Charles Manson?
Morreu Charles Manson, o líder da seita que matou a mulher de Polanski
O resto da família Manson tenta sair em liberdade
Porto afastado da corrida à Agência Europeia do Medicamento
Zimbabué, o país maldito
Theresa May estará disposta a pagar factura de 45 mil milhões de euros pelo Brexit
Quem é o bilionário mais novo do mundo? Um rapaz da aldeia que conquistou Silicon Valley
Marques Mendes: Agência Europeia de Medicamentos não vem para Portugal
O que falhou nas propostas do Porto para acolher a sede da Agência Europeia do Medicamento
O Porto que perca
Crise de Merkel, crise da UE
Entre o mau e o pior
Ano Jubilar do Centenário das Aparições encerrado no domingo
“Portugal Católico” é um livro de várias “sensibilidades espirituais”
"Estou mais preocupada com estupidez artificial do que com inteligência artificial"
Videojogos podem ajudar a combater doenças do envelhecimento
“É uma ilusão achar que podemos voltar ao ponto antes da crise”
Miguel Sousa Tavares explica que era agora ou nunca.
João Lourenço exonera comandante da polícia e chefe da secreta militar angolanas
Ajustes diretos a professores da Universidade do Minho sob investigação
Sonda Curiosity acaba de enviar misteriosas inconsistências de Marte
NASA já consegue prever que cidades costeiras serão submersas pelo gelo dos glaciares
Descoberta “zona sombria” do oceano com água estagnada há 2 mil anos
Desaceleração da Terra poderá causar o triplo dos sismos em 2018
Violações, fome e ausência de menstruação: a realidade obrigatória das soldados norte-coreanas
Escritório de Arnaut fatura cada vez mais com a empresa onde o ex-governante é administrador
Lenine e o "deus mortal"
"Lourenço rasgou acordo de compromisso com ex-presidente"
Atacar a Rússia
Sejam sérios com os professores
Alterações climáticas estão ligadas à transformação da economia, diz professor
Papa volta a alertar: "A missa não é um espectáculo"?utm_medium=email&utm_source=newsletter
Marcelo pede sensatez para "não deitar fora" o caminho do equilíbrio financeiro
Onde estavam há 20 anos estas personalidades?
Revolução digital em 20 anos nos media
O que mudou na gestão em 20 anos?
10 acontecimentos que marcaram 1997
1997. O sprint final para entrar no clube do euro
Proprietários privados têm até 15 de março para limpar aldeias
Lutero: somos mendigos
O presépio cheira mal
Cheias de 1967. 21 fotos do rasto de morte que Salazar quis ocultar

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

FILME&CINEMA: “O coração do assassino”


A película de 56 minutos gravada na Índia e estreada em 2013 narra a história verdadeira de Samundar Singh, um fanático hindu de 22 anos que em 1995 assassinou a religiosa católica Rani Maria, missionária franciscana de Kerala, esfaqueando-a e deixando-a à morte à beira da estrada. saiba mais AQUI.

terça-feira, 21 de novembro de 2017

LIVRO&LEITURA: “Portugal católico - A beleza na diversidade”

O resultado de cerca de 800 páginas constitui-se numa espécie de dicionário enciclopédico do catolicismo contemporâneo português. A visão de conjunto aqui oferecida contribuirá para repensar a Igreja no seu esforço de adequação aos desafios do século XXI. Para saber mais, clicar AQUI e AQUI

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

LIVRO&LEITURA: Leitura: “Madonna – Tesouros dos Museus do Vaticano”

Foi uma das exposições do ano em Portugal, “Madonna – Tesouros dos Museus do Vaticano”, que o Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa, acolheu de maio a setembro e que pode agora ser revisitada através do volume lançado pela Imprensa Nacional Casa da Moeda. Para saber mais, clicar AQUI.

domingo, 19 de novembro de 2017

COMEMORAÇÃO/CELEBRAÇÃO: 19 de Novembro ...

... é o "1º DIA MUNDIAL DOS POBRES". Então, para (a)variar, o Papa Francisco, "vai almoçar com 1500 pobres no Vaticano". E, como se tal não bastasse, foi presenteado com um Lamborghini branco . Um dossier possível, necessário e suficiente, o meu, sobre o assunto:

- “Riqueza descarada” de “privilegiados” contrasta com “escândalo” da pobreza AQUI
- "...prioridade absoluta" para os mais pobres e os refugiados AQUI.
- Papa convida líderes económicos a “conversão pessoal e generosidade” para com pobres AQUI.
- Papa critica “trabalho escravo como estilo de gestão” e os que têm no dinheiro a "única divindade” AQUI.
- Papa recusa “dinheiro sujo” de quem “explora trabalhadores” AQUI.
- Migrantes vendidos como escravos na Líbia AQUI.
- 33 mil nomes, 46 páginas. A lista dos migrantes que morreram a tentar chegar à Europa AQUI.
- A escravatura ainda existe: migrantes africanos à venda por 400 dólares AQUI.
- Papa diz “não” a uma economia de corrupção e à idolatria do dinheiro AQUI.
- "Trump? Só me interessa se faz sofrer os pobres” AQUI.
- 400 milionários americanos suplicam: não nos baixem os impostos AQUI.
- Quase 2,6 milhões de portugueses em risco de pobreza AQUI. Este senhor AQUI será um deles?
- Cáritas de Lisboa apoiou com mais de 641 mil euros pessoas carenciadas em três anos AQUI. Mas também a filha do "ex-D.D.T." o faz. Assim AQUI.
- Marcelo Rebelo de Sousa, representante máximo da nossa nação passou-se e ... é vê-lo, também para (a)variar, noite afora, com os sem-abrigo, em atitudes e poses pouco dignificantes para o seu cargo. Confirme-se, AQUI e AQUI.

"O que é condenado não é o comer e beber, comprar e vender, plantar e construir, ou mesmo o casar, descansar, moer o trigo... Tudo isto faz parte da existência humana. A questão não está no que fazes, mas na atitude com que o fazes: as realidades deste mundo são meios e não fins em si mesmos. Toma consciência de situações em que dás um valor excessivo às realidades deste mundo, quase que as constituindo em absoluto." - P. Luís Providência, sj


Assim o compreenderam e procederam, por exemplo, Santa Teresa de Calcutá que disse «Não vos inquieteis à procura da causa dos grandes problemas da humanidade; contentai-vos em fazer o que puderdes pela sua resolução, ajudando aqueles que precisam. Há quem me diga que, praticando a caridade com os outros, libertamos o Estado das suas responsabilidades para com os pobres e os necessitados. É coisa que não me preocupa porque, em geral, os Estados não dão amor. Por mim, faço tudo o que posso; o resto não me compete. ... Consideramos que servir os outros é um privilégio e procuramos fazê-lo, a cada instante, com todo o nosso coração. Sabemos perfeitamente que os nossos atos são uma gota de água no oceano, mas sem eles faltaria essa gota.» e Abbé Pierre, fundador do Movimento de Emaús que escreveu «Viver a caridade não é apenas dar, é ter sido ferido, é estar ferido pelo ferimento do outro. Também é unir todas as minhas energias às dele para juntos nos curarmos do seu mal, que passou a ser meu». 


Consideremos, escolhamos, pensemos, não só mas também, nisto. Pelo menos neste dia, como uma das formas, no mínimo, de o celebrar, de o(s) honrar!


Imagem intercalada 2

Imagem intercalada 1

Resultado de imagem para pobreza

Mais "achas para a fogueira" AQUI, AQUI, AQUIAQUI, AQUI, AQUI e AQUI. "AQUI", mais completo, contextualizado onde se podem ler "coisas" como estas:
"... Quais são os valores que eu considero prioritários e que condicionam as minhas opções? Quais são as prioridades da nossa vida? Quais são os valores em que apostamos a nossa existência? Os nossos valores fundamentais são valores que nos trazem felicidade duradoura? São estes valores, na opinião do autor, que nos asseguram uma vida feliz, tranquila e próspera. Numa época em que a cultura do “deixa andar”, da desresponsabilização, do egoísmo se afirma cada vez mais, este texto constitui uma poderosa interpelação… Na verdade, por que caminhos é que chegamos à vida e à felicidade? O “sábio” autor do texto que nos é proposto exalta todos aqueles – mulheres e homens – que conduzem a sua vida de acordo com os valores do trabalho, do empenho, do compromisso, da generosidade, do “temor de Deus” ... A referência à generosidade para com o pobre e o necessitado é questionante… Como é que consideramos e tratamos aqueles irmãos que nos batem à porta, a pedir um pedaço de pão, um pouco de atenção, ou ajuda para deslindar um qualquer problema burocrático? Temos o coração aberto aos irmãos e pronto para ajudar, ou fechamo-nos à caridade, à partilha, ao dom? ... O discípulo de Jesus não pode esperar o Senhor de mãos erguidas e de olhos postos no céu, alheado dos problemas do mundo e preocupado em não se contaminar com as questões do mundo… O discípulo de Jesus espera o Senhor profundamente envolvido e empenhado no mundo, ocupado em distribuir a todos os homens seus irmãos os “bens” de Deus e em construir o Reino..."

"Coisas" igual a razão, motivação, apologia, explicação, título, fundamento, prova, defesa, porquê, satisfação, pretexto, motivo, justificação, desculpa, causa, autoridade, argumento, alegação e basta, para o dia de hoje, o primeiro "Dia Mundial dos Pobres". Façamos, então dele, o "Dia Zero", "o primeiro dia do resto das nossa vida". Uma vida como a dos dois servos da "Parábola dos Talentos" que "correndo riscos, tiveram a ousadia de não se contentar com o que já tinham; não se deixaram dominar pelo comodismo e pela apatia …não aceitam que os grandes e poderosos decidam os destinos do mundo e têm a coragem de lutar objectivamente contra os projectos desumanos que desfeiam esta terra; não aceitam que a Igreja se identifique com a riqueza, com o poder, com os grandes e esforçam-se por torná-la mais pobre, mais simples, mais humana, mais evangélica; não aceitam que a liturgia tenha de ser sempre tão solene que assuste os mais simples, nem tão etérea que não tenha nada a ver com a vida do dia a dia", que "Muitas vezes, são perseguidos, condenados, desautorizados, reduzidos ao silêncio, incompreendidos...", mas porque "Lutaram, esforçaram-se, arriscaram, ganharam.".  A quem da actualidade "VIP" tudo isto se pode aplicar, associar, ou fazer lembrar? Papa Francisco não?