"Porquê?" & "Para quê?"

Impõe-se-me, como autor do blogue, dar uma explicação, ainda que breve, do "porquê" e do "para quê" da sua criação. O título já por si diz alguma coisa, mas não o suficiente. E será a partir dele, título, que construirei esse "suficiente". Vamos a isso! Assim:
Dito de dizer, escrever, noticiar, informar, motivar, explicar, divulgar, partilhar, denunciar, tudo aquilo que tenho e penso merecer sê-lo. Feito de fazer, actuar, concretizar, agir, reunir, construir. Um pressupõe e implica, necessariamente, o outro - «de palavras está o mundo cheio». Se muitos & bons discursos ditos, mas poucas ou nenhumas acções que tornem o mundo, um lugar, no mínimo, suportável para se viver, «olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço», então nada feito!!!

«Para bom entendedor meia palavra basta» - meu dito meu feito, palavras e motivo.





























segunda-feira, 30 de novembro de 2015

LIVROS&LEITURAS: vários

As pedras de tropeço nos Evangelhos
Uma antologia comentada de 140 passos evangélicos que podem causar algum choque. Por exemplo: «Se alguém vem a mim e não odeia o seu pai, a sua mãe (…) e até a própria vida, não pode ser meu discípulo» (Lucas 14,26); «Não acrediteis que Eu vim trazer a paz à Terra; vim trazer não a paz, mas a espada!» (Mateus 10,34). Ler mais em:
http://www.snpcultura.org/as_pedras_de_tropeco_nos_evangelhos.html
"A Igreja em diálogo com o mundo"
«Os órgãos de comunhão, participação e corresponsabilidade ainda não atingiram, em muitas comunidades cristãs, o grau de exigência que proporcione não só a coordenação da vida pastoral mas sobretudo a reflexão acerca da cultura circundante e suas correntes dominantes, pelas quais se pode ou não propor uma autêntica inculturação da fé», escreve D. João Lavrador, membro da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais no seu livro, de que apresentamos dois excertos. Ler mais em:
http://www.snpcultura.org/a_igreja_em_dialogo_com_o_mundo.html
"Onde diabo está Deus?"
Disse à minha mãe que, se alguém me conseguisse provar que Deus, na noite anterior, se sentou, no Céu, e pensou consigo «preciso de mais uma quadriplégica, e Tracey serve, pelo que vamos provocar um acidente de automóvel para que isso aconteça» – se aquilo fosse a vontade de Deus –, então deixaria o sacerdócio, os Jesuítas e a Igreja. Ler mais em:
http://www.snpcultura.org/onde_diabo_esta_Deus.html
"Cantar a vida! - Homilias de um bispo de todos e para todos"
No prefácio, D. Gilberto Reis acentua que as homilias revelam «um bispo, semeador incansável da Palavra de Deus, em todas as situações e lugares, e de o fazer em ligação forte com a vida, denunciando e abrindo caminhos de esperança, mesmo contra a corrente e sem medo. Um bispo que com a sua vida dá autoridade àquilo que diz e que, assim ele mesmo se torna palavra viva». Leia um excerto. Ler mais em:
http://www.snpcultura.org/cantar_a_vida_homilias_de_um_bispo_de_todos_e_para_todos.html
"Mapas de fé - Dez exploradores religiosos, de Newman a Joseph Ratzinger"
«Um teólogo de renome apresenta dez grandes pensadores que tentaram abrir caminhos novos para o discurso sobre a fé cristã, num tempo em que o Cristianismo aparece, cada vez mais, como estranho à cultura»: este é o ponto de partida do livro "Mapas da fé - Dez exploradores religiosos, de Newman a Joseph Ratzinger". Ler mais em:
http://www.snpcultura.org/mapas_de_fe.html


 

CINEMA&ANIMAÇÃO: Moses Goes Down

https://vimeo.com/124174282

https://en.wikipedia.org/wiki/Go_Down_Moses

domingo, 29 de novembro de 2015

MÚSICA: "Live au Bataclan"

há precisamente 20 anos na agora triste e mundialmente célebre sala, CESÁRIA ÉVORA:


PALAVRA DE DOMINGO: Contextual​izá-la para bem a entender e melhor vivê-la: LITURGIA & VIDA!

Considerando:
1. "Três qualidades essenciais de uma homilia: Positiva, concreta, profética"
2. "A Palavra de Deus no quotidiano da vida eclesial"
3. "A autora recorda sobretudo a homilia dessa eucaristia, que não fez “lembrar nada a imagem da Igreja” que tinha “de pequenina”, e que a fez afastar-se depois de fazer a “primeira comunhão”. Ler mais em:
4. "Os leitores mais atentos poderão confirmar se o Papa Francisco é coerente quando exige qualidade nas homilias como fez na exortação apostólica "A alegria do Evangelho" e a sua prática nas missas que celebra em Santa Marta. Basta ler o livro que reproduz muitas daquelas saborosas homilias feriais" - Pe. Rui Osório in JN de 11/1/2015 - "A verdade é um encontro", http://www.paulinas.pt/Product_Detail.aspx?code=1977
5. Pregação «não é um sermão sobre um tema abstrato»: Vaticano apresenta diretório sobre homilias
6. Diretório homilético: Para falar de fé e beleza mesmo quando não se é «grande orador»
Então:
Tema do 1º Domingo do Tempo do Advento
Neste 1º Domingo do Tempo do Advento, a Palavra de Deus apresenta-nos uma primeira abordagem à “vinda” do Senhor.
Na primeira leitura, pela boca do profeta Jeremias, o Deus da aliança anuncia que é fiel às suas promessas e vai enviar ao seu Povo um “rebento” da família de David. A sua missão será concretizar esse mundo sonhado de justiça e de paz: fecundidade, bem-estar, vida em abundância, serão os frutos da acção do Messias.
O Evangelho apresenta-nos Jesus, o Messias filho de David, a anunciar a todos os que se sentem prisioneiros: “alegrai-vos, a vossa libertação está próxima. O mundo velho a que estais presos vai cair e, em seu lugar, vai nascer um mundo novo, onde conhecereis a liberdade e a vida em plenitude. Estai atentos, a fim de acolherdes o Filho do Homem que vos traz o projecto desse mundo novo”. É preciso, no entanto, reconhecê-l’O, saber identificar os seus apelos e ter a coragem de construir, com Ele, a justiça e a paz.
A segunda leitura convida-nos a não nos instalarmos na mediocridade e no comodismo, mas a esperar numa atitude activa a vinda do Senhor. É fundamental, nessa atitude, a vivência do amor: é ele o centro do nosso testemunho pessoal, comunitário, eclesial.
EVANGELHOLc 21,25-28.34-36
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
 
Naquele tempo,
disse Jesus aos seus discípulos:
«Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas
e, na terra, angústia entre as nações,
aterradas com o rugido e a agitação do mar.
Os homens morrerão de pavor,
na expectativa do que vai suceder ao universo,
pois as forças celestes serão abaladas.
Então, hão-de ver o Filho do homem vir numa nuvem,
com grande poder e glória.
Quando estas coisas começarem a acontecer,
erguei-vos e levantai a cabeça,
porque a vossa libertação está próxima.
Tende cuidado convosco,
não suceda que os vossos corações se tornem pesados
pela intemperança, a embriaguês e as preocupações da vida,
e esse dia não vos surpreenda subitamente como uma armadilha,
pois ele atingirá todos os que habitam a face da terra.
Portanto, vigiai e orai em todo o tempo,
para que possais livrar-vos de tudo o que vai acontecer
e comparecer diante do Filho do homem».
AMBIENTE
Estamos já nos últimos dias da vida terrena de Jesus, após a sua entrada triunfal em Jerusalém. Jesus está a completar a catequese dos discípulos e, nesse contexto, anuncia-lhes tempos difíceis de perseguição e de martírio. Avisa-os, também, de que a própria cidade de Jerusalém será, proximamente, sitiada e destruída (cf. Lc 21,20-24). Ora, é neste contexto e nesta sequência que aparece o texto do Evangelho de hoje.
MENSAGEM
O vector fundamental à volta do qual se estrutura o Evangelho de hoje está na referência à vinda do Filho do Homem “com grande poder e glória” (Lc 21,27) e no convite a cobrar ânimo e a levantar a cabeça porque “a libertação está próxima” (Lc 21,28). A palavra “libertação” (“apolytrôsis” – “resgate de um cativo”) é uma palavra característica da teologia paulina (1 Cor 1,30; cf. Rom 3,24; 8,23; Col 1,14…), onde é usada para definir o resultado da acção redentora de Jesus em favor dos homens. O projecto de salvação/libertação da humanidade, concretizado nas palavras e nos gestos de Jesus, é apresentado como o “resgate” de uma humanidade prisioneira do egoísmo, do pecado, da morte. Trata-se, portanto, da libertação de tudo o que escraviza os homens e os impede de viver na dignidade de filhos de Deus.
A mensagem proposta aos discípulos é clara: espera-vos um caminho marcado pelo sofrimento, pela perseguição (cf. Lc 21,12-19); no entanto, não vos deixeis afundar no desespero porque Jesus vem. Com a sua vinda gloriosa (de ontem, de hoje, de amanhã), cessará a escravidão insuportável que vos impede de conhecer a vida em plenitude e nascerá um mundo novo, de alegria e de felicidade plenas.
Os “sinais” catastróficos apresentados não são um quadro do “fim do mundo”; são imagens utilizadas pelos profetas para falar do “dia do Senhor”, isto é, o dia em que Jahwéh vai intervir na história para libertar definitivamente o seu Povo da escravidão, inaugurando uma era de vida, de fecundidade e de paz sem fim (cf. Is 13,10; 34,4). O quadro destina-se, portanto, não a amedrontar, mas a abrir os corações à esperança: quando Jesus vier com a sua autoridade soberana, o mundo velho do egoísmo e da escravidão cairá e surgirá o dia novo da salvação/libertação sem fim.
Há, ainda, um convite à vigilância (cf. Lc 21,34-36): é necessário manter uma atenção constante, a fim de que as preocupações terrenas e as cadeias escravizantes não impeçam os discípulos de reconhecer e de acolher o Senhor que vem.
ACTUALIZAÇÃO
A reflexão acerca do Evangelho de hoje pode tocar, entre outros, os seguintes pontos:
A realidade da história humana está marcada pelas nossas limitações, pelo nosso egoísmo, pelo destruição do planeta, pela escravidão, pela guerra e pelo ódio, pela prepotência dos senhores do mundo… Quantos milhões de homens conhecem, dia a dia, um quadro de miséria e de sofrimento que os torna escravos, roubando-lhes a vida e a dignidade… A Palavra de Deus que hoje nos é servida abre a porta à esperança e grita a todos os que vivem na escravidão: “alegrai-vos, pois a vossa libertação está próxima. Com a vinda próxima de Jesus, o projecto de salvação/libertação de Deus vai tornar-se uma realidade viva; o mundo velho vai converter-se numa nova realidade, de vida e de felicidade para todos”.
No entanto, a salvação/libertação que há-de transformar as nossas existências não é uma realidade que deva ser esperada de braços cruzados. É preciso “estar atento” a essa salvação que nos é oferecida como dom, e aceitá-la. Jesus vem; mas é necessário reconhecê-l’O nos sinais da história, no rosto dos irmãos, nos apelos dos que sofrem e que buscam a libertação. É preciso, também, ter a vontade e a liberdade de acolher o dom de Jesus, deixar que Ele nos transforme o coração e Se faça vida nos nossos gestos e palavras.
• É preciso, ainda, ter presente, que este mundo novo – que está permanentemente a fazer-se e depende do nosso testemunho – nunca será um realidade plena nesta terra, mas sim uma realidade escatológica, cuja plenitude só acontecerá depois de Cristo, o Senhor, haver destruído definitivamente o mal que nos torna escravos.
Fonte: http://www.dehonianos.org/portal/liturgia_dominical_ver.asp?liturgiaid=435

sábado, 28 de novembro de 2015

inPRENSA semanal: a minha selecção!

Quem, por qualquer razão, não leu, não deve deixar de ler. Assim, não só fica a saber, mas também pode, com mais&melhor fundamento, opinar e, "a curto, médio ou longo prazo", optar e decidir, não deixando que outros o façam por si - se bem me faço entender eis a razão desta e de outras "(in)PRENSA semanal: a minha selecção!" que aí virão.

Prioridades
QUEDA DE METEORITO EM ALDEIA TURCA DEIXOU OS HABITANTES RICOS
Desemprego subiu pelo terceiro mês consecutivo
Árvore de Natal do Vaticano vai ser decorada por crianças em tratamento oncológico
Desafio do papa Francisco para hoje: Ler o capítulo 6 do segundo livro dos Macabeus (dia 18-11-2015)
«Nada de portas blindadas na Igreja, tudo aberto!»: Papa Francisco orienta Jubileu da Misericórdia
http://www.snpcultura.org/nada_de_portas_blindadas_na_igreja.html
Igreja deve saber «inquietar» e «animar», diz papa, que destaca exemplo de casal de leigos
"Em nome de Deus" abre Festival Literário de Belmonte
"Pensar Portugal atual": Ciclo de conferências convoca personalidades da cultura, política e economia
"Ora et labora": Monges de Singeverga vencem concurso de Melhor Licor Conventual em mostra internacional
Papa Francisco é uma «bússola» para o mundo e o «encontro» é o maior desafio que lança à Igreja, diz Tolentino Mendonça
Bibliotecas, hospitais da alma
Papa afirma que traficantes de armas são «malditos» e diz que Deus chora pela guerra
Fernando Santos: «Ser católico é uma exigência muito forte»
CINEMAS BRITÂNICOS REJEITAM PASSAR ANÚNCIO COM “PAI NOSSO”
AINDA NÃO FOI DESTA: CAVACO CHAMOU COSTA E PEDIU MAIS GARANTIAS
A hemorragia
Filhos e enteados
O terrorismo e o suicídio da Europa
Contribuintes vão ter de rever faturas eletrónicas já aprovadas
Da delinquência ao ISIS. Terroristas tinham vidas problemáticas
Razões da violência
Quem são, o que pensam e o que disseram os 17 (+1) que nos vão governar
Quem são os novos ministros de António Costa?
Um Governo teso
Montepio emprestou 75 milhões a empresa sem garantias
Usa os eletrodomésticos da cozinha corretamente?
Os motivos mais comuns que nos levam a espirrar
Terrorismo e Europa
Tire a senha em casa e controle à distância. Acabou o pesadelo de ir à Loja do Cidadão
12 curiosidades sobre o Governo de Costa em que talvez não tenha reparado

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

CINEMA&FILME: "Adama"

Em 1916, algures na África negra, Adama é uma criança de 12 anos, curioso de tudo. A sua aldeia está junto a uma imensa falésia, que os anciãos interditam de ultrapassar, pois para além dela encontra-se um mundo desconhecido e ameaçador. Todavia, Adama será levado a transpor esse interdito e a iniciar uma viagem perigosa. Ele quer “adquirir” o seu irmão, o corajoso Samba, que por algumas moedas de ouro e a promessa de se tornar um “guerreiro”, partiu para fazer a guerra no Norte. Ler mais em:

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Encíclica Laudato Si'

Texto integral:
http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/encyclicals/documents/papa-francesco_20150524_enciclica-laudato-si.html
A fome injusta como desequilíbrio ecológico
O faminto carece de um bem que é seu, de um bem a que tem direito, e que lhe é negado. Independentemente de disso ter consciência. Se a tem, a fome passa a ser duplamente dolorosa: dor fisiológica, grito de um corpo incapaz de conservar a sua vitalidade; e dor moral e afetiva, tristeza e impotência perante a injusta, a falta de cuidado a que os outros o votam. Ler mais em:
http://www.snpcultura.org/a_fome_injusta_como_desequilibrio_ecologico.html
"Laudato Si’", entre relação, latência e complexidade
A Carta Encíclica “Laudato Si’” sobre o cuidado da casa comum apresenta, mediante uma renovada hermenêutica, a originalidade do pensamento cristão sobre a ecologia em seu significado amplo. É nosso intento aqui procurar mostrar que a encíclica e a teologia que lhe subjaz, bem como a sua aproximação transdisciplinar, se inserem no horizonte do questionamento filosófico contemporâneo. Ler mais em:
http://www.snpcultura.org/laudato_si_entre_relacao_latencia_e_complexidade.html
Crise ambiental e condição humana: A propósito da "Laudato si'"
A devastação da Terra nunca pode ser divorciada do sofrimento dos seres humanos, mais vulneráveis, que dela habitam e dependem. O Papa Francisco não só se aproxima das modernas correntes da diplomacia ambiental e do internacionalismo institucional, mas beneficia inteiramente da herança da esquecida Escola Ibérica da Paz, uma corrente de teólogos e frades dominicanos, franciscanos e jesuítas, espanhóis e portugueses, que nos séculos XVI e XVII se opuseram aos piores abusos dos impérios peninsulares na América. Salvar a casa comum, proteger a Natureza, respeitar o ambiente, são sinónimos das tarefas que se colocam na agenda de uma dignidade humana que não se esgote numa mera enunciação retórica. Ler mais em:
http://www.snpcultura.org/crise_ambiental_e_condicao_humana_a_proposito_da_laudato_si.html
"Laudato Si'": Uma esperança inovadora
O que será que torna tão evidente uma verdade já conhecida, agora que ela aparece dita pelo Papa? O que será que esta extraordinária encíclica traz a mais até nós? Acima de tudo põe-nos a pensar com espantosa nitidez e uma simplicidade desarmante em assuntos altamente complexos e tensos, trazendo-nos, por isso, uma nova esperança e sem dúvida um novo caminho. Ler mais em:
http://www.snpcultura.org/laudato_si_uma_esperanca_inovadora.html
 

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

MÚSICA: "Capela Nova" assinala quinto aniversário com repertório sacro antigo e contemporâneo

Atualmente com 18 cantores, o grupo tem apresentado obras de compositores como Carrapatoso, Chilcott, Dove, Duruflé, Elgar, Fauré, Finzi, Gibbons, MacMillan, Magalhães, Morley, Palestrina, Poulenc, Purcell, Ravel, Rubbra, Rutter Saint-Saens, Stainer, Stoiber, Stravinsky, Tallis, Tavener, Terry, Villette, Vitoria e Walton. «Através das linguagens do nosso tempo e em diálogo com as de outros tempos é possível e é necessário continuar a cantar a mensagem que está na origem da civilização cristã», sublinham os membros do “Capela Nova”. Ler mais em:

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

quem conhece ESSES DESCONHECIDOS (49): Beato Domingos Jorge

... que merecem ser conhecidos - vida&obra - e eu mais em conhecê-los e dar a conhecer. Aqui:

Beato Domingos Jorge
 
Domingos Jorge nasceu em Vermoim da Maia, perto do Porto (Portugal). Muito jovem, partiu como soldado para a Índia. Aventureiro por natureza, empreendeu viagem para o Japão, onde nesse tempo reinava furiosa perseguição. O catolicismo era proibido. Todos os missionários que fossem identificados, eram mortos, e acontecia o mesmo também todos aqueles que os acolhessem em suas casas. Apesar de todos os riscos, os missionários não quiseram abandonar os cristãos para os instruir, animar e lhes administrar os sacramentos. Estes martírios deram-se entre 1603 e 1639, sob o “shogunato” (governo militar) dos Tokugawa, que consideravam o Cristianismo um “elemento de influência ocidental e um perigo para a ordem social e religiosa”.
Domingos Jorge casou com uma jovem japonesa, à qual o missionário português, Padre Pedro Gomes, oito dias após o nascimento, dera o nome de Isabel Fernandes. Vivia este casal modelo no amor de Deus, na paz e na felicidade, em Funai, perto da cidade de Nagazáki. Eram membros fervorosos da Fraternidade do Rosário, ligada aos jesuítas. Por bondade e piedade, receberam em sua casa dois missionários jesuítas escondidos, o padre Carlos Spínola, italiano, e o Irmão Ambrósio Fernandes, português, além do catequista japonês João Kingoku.
Na noite de 13 de Dezembro de 1618, o governador de Nagasáki, Gonrócu, ordenou aos seus soldados que prendessem os dois missionários juntamente com o dono da casa, Domingos Jorge. Após um ano de prisão, Domingos Jorge foi morto juntamente com outros quatro companheiros. Leonardo Kimura, o único consagrado do grupo, era neto do primeiro japonês baptizado por S. Francisco Xavier. Domingos Jorge, após escutar a sentença, pronunciou estas palavras: "Aprecio mais esta sentença do que se me fizessem Senhor de todo o Japão". Quis ir a pé e descalço até ao monte, chamado “Monte Santo”, situado à saída da cidade, que ganhou o nome por ser regado por tanto sangue cristão, desde o de S. Paulo Miki, 22 anos antes. A multidão seguia com interesse o que ia acontecer, mas muitos cristãos procuravam apenas escutar as últimas exortações dos mártires. Dessa vez não houve sangue, porque todos, incluindo Domingos Jorge, foram queimados, rezando o Credo. As suas cinzas foram deitadas ao mar.
Três anos depois, a 10 de Setembro de 1622, também a esposa, Isabel, e o filhinho, Inácio (de quatro anos de idade), foram martirizados.
 
 
 
                                                     
                                              

domingo, 22 de novembro de 2015

PALAVRA DE DOMINGO: Contextual​izá-la para bem a entender e melhor vivê-la: LITURGIA & VIDA!

Considerando:
1. "Três qualidades essenciais de uma homilia: Positiva, concreta, profética"
2. "A Palavra de Deus no quotidiano da vida eclesial"
3. "A autora recorda sobretudo a homilia dessa eucaristia, que não fez “lembrar nada a imagem da Igreja” que tinha “de pequenina”, e não se é «grande orador»
http://www.snpcultura.org/diretorio_homiletico.htmlque a fez afastar-se depois de fazer a “primeira comunhão”. Ler mais em:
4. "Os leitores mais atentos poderão confirmar se o Papa Francisco é coerente quando exige qualidade nas homilias como fez na exortação apostólica "A alegria do Evangelho" e a sua prática nas missas que celebra em Santa Marta. Basta ler o livro que reproduz muitas daquelas saborosas homilias feriais" - Pe. Rui Osório in JN de 11/1/2015 - "A verdade é um encontro", http://www.paulinas.pt/Product_Detail.aspx?code=1977
5. Pregação «não é um sermão sobre um tema abstrato»: Vaticano apresenta diretório sobre homilias
6. Diretório homilético: Para falar de fé e beleza mesmo quando
não se é «grande orador»
Então:
TEMA
No 34º Domingo do Tempo Comum, celebramos a Solenidade de Jesus Cristo, Rei e Senhor do Universo. A Palavra de Deus que nos é proposta neste último domingo do ano litúrgico convida-nos a tomar consciência da realeza de Jesus; deixa claro, no entanto, que essa realeza não pode ser entendida à maneira dos reis deste mundo: é uma realeza que se concretiza de acordo com uma lógica própria, a lógica de Deus. O Evangelho, especialmente, explica qual é a lógica da realeza de Jesus.
A primeira leitura anuncia que Deus vai intervir no mundo, a fim de eliminar a crueza, a ambição, a violência, a opressão que marcam a história dos reinos humanos. Através de um “filho de homem” que vai aparecer “sobre as nuvens”, Deus vai devolver à história a sua dimensão de “humanidade”, possibilitando que os homens sejam livres e vivam na paz e na tranquilidade. Os cristãos verão nesse “filho de homem” vitorioso um anúncio da realeza de Jesus.
Na segunda leitura, o autor do Livro do Apocalipse apresenta Jesus como o Senhor
do Tempo e da História, o princípio e o fim de todas as coisas, o “príncipe dos reis da terra”, Aquele que há-de vir “por entre as nuvens” cheio de poder, de glória e de majestade para instaurar um reino definitivo de felicidade, de vida e de paz. É, precisamente, a interpretação cristã dessa figura de “filho de homem” de que falava a primeira leitura.
O Evangelho apresenta-nos, num quadro dramático, Jesus a assumir a sua condição de rei diante de Pontius Pilatus. A cena revela, contudo, que a realeza reivindicada por Jesus não assenta em esquemas de ambição, de poder, de autoridade, de violência, como acontece com os reis da terra. A missão “real” de Jesus é dar “testemunho da verdade”; e concretiza-se no amor, no serviço, no perdão, na partilha, no dom da vida.
EVANGELHOJo 18,33b-37
Naquele tempo,
disse Pilatos a Jesus:
«Tu és o Rei dos judeus?» Jesus respondeu-lhe:
«É por ti que o dizes,
ou foram outros que to disseram de Mim?» Disseram-Lhe Pilatos:
«Porventura eu sou judeu?
O teu povo e os sumos sacerdotes é que Te entregaram a mim. Que fizeste?»
Jesus respondeu:
«O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas lutariam
para que Eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu reino não é daqui».
Disse-Lhe Pilatos:
«Então, Tu és Rei?» Jesus respondeu-lhe:
«É como dizes: sou Rei.
Para isso nasci e vim ao mundo,
a fim de dar testemunho da verdade.
Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz».
AMBIENTE
O Evangelho da Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo, apresenta-nos uma cena do processo de Jesus diante de Pontius Pilatus, o governador romano da Judeia. Para trás havia já ficado o frente a frente de Jesus com os líderes judaicos, nomeadamente com Anás (sogro de Caifás, o sumo-sacerdote; Anás, apesar de ter deixado o cargo de sumo-sacerdote, continuava a ser um personagem muito influente e foi ele, provavelmente, quem liderou o processo contra Jesus – cf. Jo 18,12-14.19-24).
Pontius Pilatus, o interlocutor romano de Jesus, governou a Judeia e a Samaria entre os anos 26 e 36. As informações de Flávio Josefo e de Fílon apresentam-no como um governante duro e violento, obstinado e áspero, culpado de ordenar execuções de opositores sem um processo legal. As queixas de excessiva crueldade apresentadas contra ele pelos samaritanos no ano 35 levaram Vitélio, o legado romano na Síria, a tomar posição e a enviá-lo a Roma para se explicar diante do imperador. Pontius Pilatus foi deposto do seu cargo de governador da Judeia logo a seguir. Curiosamente, o autor do Quarto Evangelho descreve Pontius Pilatus como um homem fraco, indeciso e volúvel, uma espécie de marioneta habilmente manobrada pelos líderes judaicos. Esta apresentação – que contradiz os dados deixados pelos historiadores da época – não deve ter grandes bases históricas: deve ser, apenas, uma tentativa de livrar os romanos de qualquer culpa no processo de Jesus. Na época em que o autor do Quarto Evangelho escreve (por volta do ano 100), não era conveniente para os cristãos acusar Roma, afirmando a sua responsabilidade no processo que levou Jesus à morte. Assim, os escritores cristãos da época preferiram branquear o papel do poder imperial e, por outro lado, fazer recair sobre as autoridades judaicas toda a culpa pela condenação de Jesus.
MENSAGEM
O interrogatório de Jesus começa com uma pergunta directa, posta por Pontius Pilatus (vers. 33b): «Tu és o Rei dos judeus?» Este início de interrogatório revela qual era a acusação apresentada pelas autoridades judaicas contra Jesus: Ele tinha pretensões messiânicas; pretendia restaurar o reino ideal de David e libertar Israel dos opressores. Esta linha de acusação vê em Jesus um agitador político empenhado em mudar o mundo pela força, que fundamenta as suas pretensões e a sua acção no poder das armas e na autoridade dos exércitos. Esta acusação tem fundamento? Jesus aceita-a?
A resposta de Jesus situa as coisas na perspectiva correcta. Ele assume-se como o messias que Israel esperava e confirma, claramente, a sua qualidade de rei; no entanto, descarta qualquer parecença com esses reis que Pontius Pilatus conhece (vers. 36). Os reis deste mundo apoiam-se na força das armas e impõem aos outros homens o seu domínio e a sua autoridade; a sua realeza baseia-se na prepotência e na ambição e gera opressão, injustiça e sofrimento… Jesus, em contrapartida, é um prisioneiro indefeso, traído pelos amigos, ridicularizado pelos líderes judaicos, abandonado pelo povo; não se impõe pela força, mas veio ao encontro dos homens para os servir; não cultiva os próprios interesses, mas obedece em tudo à vontade de Deus, seu Pai; não está interessado em afirmar o seu poder, mas em amar os homens até ao dom da própria vida… A sua realeza é de uma outra ordem, da ordem de Deus. É uma realeza que toca os corações e que, em vez de produzir opressão e morte, produz vida e liberdade. Jesus é rei e messias, mas não vai impor a ninguém o seu reinado; vai apenas propor aos homens um mundo novo, assente numa lógica de amor, de doação, de entrega, de serviço. A declaração de Jesus causa estranheza a Pontius Pilatus. Ele não consegue entender que um rei renuncie ao poder e à força e fundamente a sua realeza no amor e na doação da própria vida. A expressão posta na boca de Pontius Pilatus «então, Tu és Rei» (vers. 37a) parece uma “deixa” de alguém para quem as declarações do seu interlocutor não são claras e que conserva a porta aberta a ulteriores explicações… Na sequência, Jesus confirma a sua realeza e define o sentido e o conteúdo do seu reinado. A realeza de que Jesus Se considera investido por Deus consiste em «dar testemunho
da verdade» (vers. 37b). Para o autor do Quarto Evangelho, a “verdade” é a realidade de Deus. Essa “verdade” manifesta-se nos gestos de Jesus, nas suas palavras, nas suas atitudes e, de forma especial, no seu amor vivido até ao extremo do dom da vida. A “verdade” (isto é, a realidade de Deus) é o amor incondicional e sem medida que Deus derrama sobre o homem, a fim de o fazer chegar à vida verdadeira e definitiva. Essa “verdade” opõe-se à “mentira”, que é o egoísmo, o pecado, a opressão, a injustiça, tudo aquilo que desfeia a vida do homem e o impede de alcançar a vida plena. A “realeza” de Jesus concretiza-se, por um lado, na luta contra o egoísmo e o pecado que escravizam o homem e que o impedem de ser livre e feliz; por outro lado, a realeza de Jesus consuma-se na proposição de uma vida feita amor e entrega a Deus e aos irmãos. Esta meta não se alcança através de uma lógica de poder e de força (que só multiplicam as cadeia de mentira, de injustiça, de violência); mas alcança-se através do amor, da partilha, do serviço simples e humilde em favor dos irmãos. É esse “reino” que Jesus veio propor; é a esse “reino” que Ele preside. A proposta de Jesus provoca uma resposta livre do homem. Quem escuta a voz de Jesus adere ao seu projecto e se compromete a segui-l’O, renuncia ao egoísmo e ao pecado e faz da sua vida um dom de amor a Deus e aos irmãos (vers. 37c). Passa, então, a integrar a comunidade do “Reino de Deus”.
ACTUALIZAÇÃO
♦ As declarações de Jesus diante de Pontius Pilatus não deixam lugar a dúvidas: Ele é “rei” e recebeu de Deus, como diz a primeira leitura, “o poder, a honra e a realeza” sobre todos os povos da terra. Ao celebrarmos a Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo, somos convidados, antes de mais, a descobrir e interiorizar esta realidade: Jesus, o nosso rei, é princípio e fim da história humana, está presente em cada passo da caminhada dos homens e conduz a humanidade ao encontro da verdadeira vida. Os inícios do séc. XXI estão marcados por uma profunda crise de liderança a nível mundial. Os grandes líderes das nações são, frequentemente, homens com uma visão muito limitada do mundo, que não se preocupam com o bem da humanidade e que conduzem as suas políticas de acordo com lógicas de ambição pessoal ou de interesses particulares. Sentimo-nos, por vezes, perdidos e impotentes, arrastados para um beco sem saída por líderes medíocres, prepotentes e incapazes… Esta constatação não deve, no entanto, lançar-nos no desânimo: nós sabemos que Cristo é o nosso rei, que Ele preside à história e que, apesar das falhas dos homens, continua a caminhar connosco e a apontar-nos os caminhos da salvação e da vida.
♦ No entanto, a realeza de Jesus não tem nada a ver com a lógica de realeza a que o mundo está habituado. Jesus, o nosso rei, apresenta-Se aos homens sem qualquer ambição de poder ou de riqueza, sem o apoio dos grupos de pressão que fazem os valores e a moda, sem qualquer compromisso com as multinacionais da exploração e do lucro. Diante dos homens, Ele apresenta-se só, indefeso, prisioneiro, armado apenas com a força do amor e da verdade. Não impõe nada; só propõe aos homens que acolham no seu coração uma lógica de amor, de serviço, de obediência a Deus e aos seus projectos, de dom da vida, de solidariedade com os pobres e marginalizados, de perdão e tolerância. É com estas “armas” que Ele vai combater o egoísmo, a auto-suficiência, a injustiça, a exploração, tudo o que gera sofrimento e morte. É uma lógica desconcertante e incompreensível, à luz dos critérios que o mundo avaliza e enaltece. A lógica de Jesus fará sentido? O mundo novo, de vida e de felicidade plena para todos os homens nascerá de uma lógica de força e de imposição, ou de uma lógica de amor, de serviço e de dom da vida?
♦ Nós, os que aderimos a Jesus e optámos por integrar a comunidade do Reino de Deus, temos de dar testemunho da lógica de Jesus. Mesmo contra a corrente, a nossa vida, as nossas opções, a forma de nos relacionarmos com aqueles com quem todos os dias nos cruzamos, devem ser marcados por uma contínua atitude de serviço humilde, de dom gratuito, de respeito, de partilha, de amor. Como Jesus, também nós temos a missão de lutar – não com a força do ódio e das armas, mas com a força do amor – contra todas as formas de exploração, de injustiça, de alienação e de morte… O reconhecimento da realeza de Cristo convida-nos a colaborar na construção de um mundo novo, do Reino de Deus.
♦ A forma simples e despretensiosa como Jesus, o nosso Rei, Se apresenta, convida-nos a repensar certas atitudes, certas formas de organização e certas estruturas que criamos… A comunidade de Jesus (a Igreja) não pode estruturar-se e organizar-se com os mesmos critérios dos reinos da terra… Deve interessar-se mais por dar um testemunho de amor e de solidariedade para com os pobres e marginalizados do que em controlar as autoridades políticas e os chefes das nações; deve preocupar-se mais com o serviço simples e humilde aos homens do que com os títulos, as honras, os privilégios; deve apostar mais na partilha e no dom da vida do que na posse de bens materiais ou na eficiência das estruturas. Se a Igreja não testemunhar, no meio dos homens, essa lógica de realeza que Jesus apresentou diante de Pontius Pilatus, está a ser gravemente infiel à sua missão.
 
Um reino que liberta, um rei que se faz servo
Os servos dos reis combatem por ele. No seu reino acontece o inverso, o rei faz-se servidor: não vim para ser servido, mas para servir. Não esmaga ninguém, esmaga-se a si mesmo; não derrama o sangue de ninguém, derrama o seu sangue; não sacrifica ninguém, sacrifica-se a si mesmo pelos seus servos. O rei é visível lá, na cruz, com os braços abertos, onde tudo dá de si e nada toma. Onde morre obstinadamente amando. E Deus o fará ressurgir, para que aquele corpo esmagado se torne canal para nós, e nada daquele amor se perca. Ler mais em:

sábado, 21 de novembro de 2015

inPRENSA semanal: a minha selecção!

Quem, por qualquer razão, não leu, não deve deixar de ler. Assim, não só fica a saber, mas também pode, com mais&melhor fundamento, opinar e, "a curto, médio ou longo prazo", optar e decidir, não deixando que outros o façam por si - se bem me faço entender eis a razão desta e de outras "(in)PRENSA semanal: a minha selecção!" que aí virão.
Teoria da democracia limitada
BIG ISIS DEMONSTRATION IN DENMARK WITH POLICE PROTECTON
https://www.youtube.com/watch?v=Jv7I-mR07OY#t=15
Se a Igreja é tão rica por que não vende seus tesouros? Responde o Papa Francisco
Terrorismo contra o futuro
Porta-aviões contra cinto de explosivos
O medo e o resto
A Europa não pode cair
Made in ISIS
Sete ataques evitados nos "últimos seis meses" no Reino Unido
Anonymous prometem retaliar e ameaçam Estado Islâmico
Onde é que o Estado Islâmico vai buscar o dinheiro
Porque é que o Estado Islâmico tem tantos nomes?
A solidariedade em Paris. 6 histórias que merecem ser contadas
O ódio
As coisas mais estranhas que os famosos compraram
Ninguém está «demasiado longe» para a Igreja, afirma papa, que pede combate ao «veneno da ilegalidade» laboral
«Acompanhai quem ficou à margem da estrada. Nunca construais muros nem fronteiras», pede papa à Igreja
«Nem tudo o que luz é ouro»: Que a «beleza de Deus» não seja trocada pela «idolatria», afirma papa
Vamos para a guerra mas não vamos ganhar
Saiba como podem os Anonymous combater o Estado Islâmico
Papa alerta para pensamento único que destrói cristianismo e diz que Natal deixou de ser o que é
Governo mentiu "descaradamente" acerca da sobretaxa
A crise síria bem contada em menos de 10 minutos e 15 mapas.
Dois especialistas conseguiram de modo simples, em apenas 10m (sim, dez minutos, mas não vai dar por eles) e 15 mapas, contar a crise neste país
A almofada e a Constituição
"Banksters" no Jornal da Uma
Lá fora
Os milhões que Sócrates deve ao Fisco e as férias suspeitas
E por falar em fraude eleitoral

 
 

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

CINEMA&FILME: “13 minutos”

Em “13 minutos”, o realizador alemão mostra a realidade crua e perturbadora da corresponsabilidade de maioria dos alemães ao narrar a história de um atentado falhado a Hitler, como o hollywodiano “Operação Valquíria”. O protagonista, Christian Friedel, convence. “Elser” não é nem o mosaico de uma nação seduzida nem um monumento ao herói. Simplesmente lança o foco sobre um aspeto: homens como Elser foram a exceção. Ler mais em:

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

REFLEXÃO/ATENÇÃO/MEDITAÇÃO: "Família e misericórdia: As obras de misericórdia como atos criadores da família "

A família replica o ato criador de Deus, que não é um ato físico, embora instaure a física, mas um ato espiritual, precisamente o ato do dom de misericórdia mais grandioso que existe e que realiza a transformação do nada de nós no tudo da nossa possibilidade através do amor criador. A família prolonga esta capacidade criadora, prolongando também essa outra forma de misericórdia que é a providência divina, na forma da humana dedicação amorosa, previdente e providente, possibilitadora da manutenção terrena do ser humano na existência. É um bem-agir que corresponde à operação ativa de um bem-querer, que é um querer que o outro seja e seja bem. Ler mais em:

terça-feira, 17 de novembro de 2015

LIVROS&LEITURAS: vários&várias

"Uma casa rica de misericórdia - O Evangelho de Lucas em família"
Para o prelado, a Bíblia não está a ser devidamente assumida nas comunidades eclesiais, o que tem consequências na espiritualidade e na cultura: «É indispensável tomar na mão o Evangelho e escutá-lo com renovada atenção para termos um mundo mais fraterno, mais solidário, mais humano. A insegurança e o medo que marcam a vida deste nosso mundo, as incríveis injustiças que laceram a vida de tantos povos, a violência que se parece espalhar sem travão até mesmo dentro das nossas casas, os conflitos e as guerras que ainda continuam a ceifar vidas inocentes, só podem ser ultrapassados graças ao Evangelho». Ler mais em:
http://www.snpcultura.org/uma_casa_rica_de_misericordia.html

"O futuro nas mãos - De regresso à política do bem comum"
Vencer a precariedade e não nos deixarmos vencer por uma desigualdade e uma exclusão estruturais não podem ser objetivos mais irrealistas para este nosso século do que foram, décadas atrás, uma escola e uma saúde para todos, ou os direitos sociais, a igualdade de género, os direitos humanos. Ler mais em: http://www.snpcultura.org/o_futuro_nas_maos.html

"O pacto das catacumbas - A missão dos pobres na Igreja"
«Que se propunham os bispos? A revolução da simplicidade.» A lista é longa, mas significativa: «Deixar os palácios episcopais e viver em casas iguais às das suas populações. Renunciar aos sinais exteriores de riqueza e à riqueza em si. Não possuir imóveis nem contas bancárias em seu nome. Confiar a gestão financeira e material das dioceses a comissões de leigos competentes e cônscios do seu papel apostólico; recusar-se a ser chamado, oralmente ou por escrito, com nomes e títulos que signifiquem a grandeza e o poder, preferindo ser chamado com o nome evangélico de padre». Ler mais em: http://www.snpcultura.org/cardeal_patriarca_apresenta_o_pacto_das_catacumbas.html






 

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

ESPIRITUALIDADE: O único livro

Duke Ellington, figura mítica do jazz norte-americano: Tive três educadores: a estrada, a escola, a Bíblia. No fim, a que contou mais foi a Bíblia. É o único livro que devemos ter. Ler mais em:
http://www.snpcultura.org/o_unico_livro.html

domingo, 15 de novembro de 2015

PALAVRA DE DOMINGO: Contextual​izá-la para bem a entender e melhor vivê-la: LITURGIA & VIDA!

Considerando:
1. "Três qualidades essenciais de uma homilia: Positiva, concreta, profética"
2. "A Palavra de Deus no quotidiano da vida eclesial"
3. "A autora recorda sobretudo a homilia dessa eucaristia, que não fez “lembrar nada a imagem da Igreja” que tinha “de pequenina”, e que a fez afastar-se depois de fazer a “primeira comunhão”. Ler mais em:
4. "Os leitores mais atentos poderão confirmar se o Papa Francisco é coerente quando exige qualidade nas homilias como fez na exortação apostólica "A alegria do Evangelho" e a sua prática nas missas que celebra em Santa Marta. Basta ler o livro que reproduz muitas daquelas saborosas homilias feriais" - Pe. Rui Osório in JN de 11/1/2015 - "A verdade é um encontro", http://www.paulinas.pt/Product_Detail.aspx?code=1977
5. Pregação «não é um sermão sobre um tema abstrato»: Vaticano apresenta diretório sobre homilias
6. Diretório homilético: Para falar de fé e beleza mesmo quando não se é «grande orador»
Então:
Tema do 33º Domingo do Tempo Comum
A liturgia do 33º Domingo do Tempo Comum apresenta-nos, fundamentalmente, um convite à esperança. Convida-nos a confiar nesse Deus libertador, Senhor da história, que tem um projecto de vida definitiva para os homens. Ele vai – dizem os nossos textos – mudar a noite do mundo numa aurora de vida sem fim.
A primeira leitura anuncia aos crentes perseguidos e desanimados a chegada iminente do tempo da intervenção libertadora de Deus para salvar o Povo fiel. É esta a esperança que deve sustentar os justos, chamados a permanecerem fiéis a Deus, apesar da perseguição e da prova. A sua constância e fidelidade serão recompensadas com a vida eterna.
No Evangelho, Jesus garante-nos que, num futuro sem data marcada, o mundo velho do egoísmo e do pecado vai cair e que, em seu lugar, Deus vai fazer aparecer um mundo novo, de vida e de felicidade sem fim. Aos seus discípulos, Jesus pede que estejam atentos aos sinais que anunciam essa nova realidade e disponíveis para acolher os projectos, os apelos e os desafios de Deus.
A segunda leitura lembra que Jesus veio ao mundo para concretizar o projecto de Deus no sentido de libertar o homem do pecado e de o inserir numa dinâmica de vida eterna. Com a sua vida e com o seu testemunho, Ele ensinou-nos a vencer o egoísmo e o pecado e a fazer da vida um dom de amor a Deus e aos irmãos. É esse o caminho do mundo novo e da vida definitiva.
EVANGELHOMc 13,24-32
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele tempo,
disse Jesus aos seus discípulos:
«Naqueles dias, depois de uma grande aflição,
o sol escurecerá e a lua não dará a sua claridade;
as estrelas cairão do céu
e as forças que há nos céus serão abaladas.
Então, hão-de ver o Filho do homem vir sobre as nuvens,
com grande poder e glória.
Ele mandará os Anjos,
para reunir os seus eleitos dos quatro pontos cardeais,
da extremidade da terra à extremidade do céu.
Aprendei a parábola da figueira:
quando os seus ramos ficam tenros e brotam as folhas,
sabeis que o Verão está próximo.
Assim também, quando virdes acontecer estas coisas,
sabei que o Filho do homem está perto, está mesmo à porta.
Em verdade vos digo:
Não passará esta geração sem que tudo isto aconteça.
Passará o céu e a terra,
mas as minhas palavras não passarão.
Quanto a esse dia e a essa hora, ninguém os conhece:
nem os Anjos do Céu, nem o Filho;
só o Pai».

AMBIENTE
O texto que nos é hoje proposto como Evangelho situa-nos em Jerusalém, pouco antes da paixão e morte de Jesus. É o terceiro dia da estadia de Jesus em Jerusalém, o dia dos “ensinamentos” e das polémicas mais radicais com os líderes judaicos (cf. Mc 11,20-13,1-2). No final desse dia, já no “Jardim das Oliveiras”, Jesus oferece a um grupo de discípulos (Pedro, Tiago, João e André – cf. Mc 13,3) um amplo e enigmático ensinamento, que ficou conhecido como o “discurso escatológico” (cf. Mt 13,3-37).
A maior parte dos estudiosos do Evangelho segundo Marcos consideram que este discurso, apresentado com uma linguagem profético-apocalíptica, descreve a missão da comunidade cristã no período que vai desde a morte de Jesus até ao final da história humana. É um texto difícil, que emprega imagens e linguagens marcadas pelas alusões enigmáticas, bem ao jeito do género literário “apocalipse”. Não seria tanto uma reportagem jornalística de acontecimentos concretos, mas antes uma leitura profética da história humana. O seu objectivo seria dar aos discípulos indicações acerca da atitude a tomar frente às vicissitudes que marcarão a caminhada histórica da comunidade, até ao momento em que Jesus vier para instaurar, em definitivo, o novo céu e a nova terra.
Os quatro discípulos referenciados no início do “discurso escatológico” representam a comunidade cristã de todos os tempos… Os quatro são, precisamente, os primeiros discípulos chamados por Jesus (cf. Mc 1,16-20) e, como tal, convertem-se em representantes de todos os futuros discípulos. O discurso escatológico de Jesus não seria, assim, uma mensagem privada destinada a um grupo especial, mas uma mensagem destinada a toda a comunidade crente, chamada a caminhar na história com os olhos postos no encontro final com Jesus e com o Pai.
A missão que Jesus (que está consciente de ter chegado a sua hora de partir ao encontro do Pai) confia à sua comunidade não é uma missão fácil… Jesus está consciente de que os seus discípulos terão que enfrentar as dificuldades, as perseguições, as tentações que “o mundo” vai colocar no seu caminho. Essa comunidade em marcha pela história necessitará, portanto, de estímulo e de alento. É por isso que surge este apelo à fidelidade, à coragem, à vigilância… No horizonte último da caminhada da comunidade, Jesus coloca o final da história humana e o reencontro definitivo dos discípulos com Jesus.
O “discurso escatológico” divide-se em três partes, antecedidas de uma introdução (cf. Mc 13,1-4). Na primeira parte (cf. Mc 13,5-23), o discurso anuncia uma série de vicissitudes que vão marcar a história e que requerem dos discípulos a atitude adequada: vigilância e lucidez. Na segunda parte, o discurso anuncia a vinda definitiva do Filho do Homem e o nascimento de um mundo novo a partir das ruínas do mundo velho (cf. Mc 13,24-27). Na terceira parte, o discurso anuncia a incerteza quanto ao “tempo” histórico dos eventos anunciados e insiste com os discípulos para que estejam sempre vigilantes e preparados para acolher o Senhor que vem (cf. Mc 13,28-37). O nosso texto apresenta-nos, precisamente, a segunda parte e alguns versículos da terceira parte do “discurso escatológico”.

MENSAGEM
Os dois primeiros versículos do nosso texto referem-se – com imagens tiradas da tradição profética e apocalíptica – à queda desse mundo velho que se opõe a Deus e que persegue os crentes (vers. 24-25). Em Is 13,10, o obscurecimento do sol, da lua e das estrelas anuncia o dia da intervenção justiceira de Jahwéh para destruir o império babilónico e para libertar o Povo de Deus exilado numa terra estrangeira (cf. Is 34,4); em Jl 2,10, as mesmas imagens são usadas para descrever os acontecimentos do “dia do Senhor”, o dia em que Jahwéh vai intervir na história para castigar os opressores e para salvar os seus eleitos. Ora, é esta linguagem que Marcos vai utilizar para descrever a falência dos impérios que lutam contra Deus e contra os seus santos. Trata-se de uma linguagem tradicional que, no entanto, é perfeitamente perceptível para leitores de Marcos. No mundo grego, por exemplo, o sol e a lua (“Élios”, e “Selénê”) eram adorados como deuses; e, no mundo romano, o imperador identificava-se como “o sol” (o imperador Nero, o primeiro perseguidor dos cristãos de Roma, fez erigir no palácio imperial uma estátua de bronze com trinta metros de altura que o representava como o deus “sol”). A mensagem é evidente: está para acontecer uma viragem decisiva na história; a velha ordem religiosa e política, os poderes que se opõem a Deus e que perseguem os santos, irão ser derrubados, a fim de darem lugar a um mundo novo, construído de acordo com os critérios e os valores de Deus. Marcos não se refere, aqui, àquilo que nós costumamos chamar “o fim do mundo”; mas refere-se, genericamente, à vitória de Deus sobre o mal que oprime e escraviza aqueles que optaram por Deus e pelas suas propostas.
A queda desse mundo velho aparece associada à vinda do Filho do Homem (vers. 26). A imagem leva-nos a Dn 7,13-14, onde se anuncia a vinda de um “Filho do Homem” “sobre as nuvens do céu” para afirmar a sua soberania sobre “todos os povos, todas as nações e todas as línguas”. O “Filho do Homem, cheio de poder e de glória, que virá “reunir os seus eleitos” (vers. 27), não pode ser outro senão Jesus. Com esta imagem, Marcos assegura aos crentes o triunfo definitivo de Cristo sobre os poderes opressores e a libertação daqueles que, apesar das perseguições, continuaram a percorrer com fidelidade os caminhos de Deus.
A mensagem proposta por Marcos aos seus leitores é clara: espera-vos um caminho marcado pelo sofrimento e pela perseguição; no entanto, não vos deixeis afundar no desespero porque Jesus vem. Com a sua vinda gloriosa (de ontem, de hoje, de amanhã), cessará a escravidão insuportável que vos impede de conhecer a vida em plenitude e nascerá um mundo novo, de alegria e de felicidade plenas. O quadro destina-se, portanto, não a amedrontar, mas a abrir os corações à esperança: quando Jesus vier com a sua autoridade soberana, o mundo velho do egoísmo e da escravidão cairá e surgirá o dia novo da salvação/libertação sem fim.
Na segunda parte do nosso texto (vers. 28-32), Jesus responde à questão posta pelos discípulos em Mc 13,4: “Diz-nos quando tudo isto acontecerá e qual o sinal de que tudo está para acabar”.
Para Jesus, mais importante do que definir o tempo exacto da queda do mundo velho é ter confiança na chegada do mundo novo e estar atento aos sinais que o anunciam. O aparecimento nas figueiras de novos ramos e de novas folhas acontece, sem falhas, cada ano e anuncia ao agricultor a chegada do Verão e do tempo das colheitas (vers. 28-29); da mesma forma, os crentes são convidados a esperar, com confiança, a chegada do mundo novo e a perceber, nos sinais de desagregação do mundo velho, o anúncio de que o tempo da sua libertação está a chegar. Certos da vinda do Senhor, atentos aos sinais que O anunciam, os crentes podem preparar o seu coração para O acolher, para aceitar os desafios que Ele traz, para agarrar as oportunidades que Ele oferece.
Não há uma data marcada para o advento dessa nova realidade (vers. 32). De uma coisa, no entanto, os crentes podem estar certos: as palavras de Jesus não são uma bela teoria ou um piedoso desejo; mas são a garantia de que esse mundo novo, de vida plena e de felicidade sem fim, irá surgir (vers. 31).

ACTUALIZAÇÃO
• Ver os telejornais ou escutar os noticiários é, com frequência, uma experiência que nos intranquiliza e que nos deprime. Os dramas dessa aldeia global que é o mundo entram em nossa casa, sentam-se à nossa mesa, apossam-se da nossa existência, perturbam a nossa tranquilidade, escurecem o nosso coração. A guerra, a opressão, a injustiça, a miséria, a escravidão, o egoísmo, a exploração, o desprezo pela dignidade do homem atingem-nos, mesmo quando acontecem a milhares de quilómetros do pequeno mundo onde nos movemos todos os dias. As sombras que marcam a história actual da humanidade tornam-se realidades próximas, tangíveis, que nos inquietam e nos desesperam. Feridos e humilhados, duvidamos de Deus, da sua bondade, do seu amor, da sua vontade de salvar o homem, das suas promessas de vida em plenitude. A Palavra de Deus que hoje nos é servida abre, contudo, a porta à esperança. Reafirma, uma vez mais, que Deus não abandona a humanidade e está determinado a transformar o mundo velho do egoísmo e do pecado num mundo novo de vida e de felicidade para todos os homens. A humanidade não caminha para o holocausto, para a destruição, para o sem sentido, para o nada; mas caminha ao encontro da vida plena, ao encontro desse mundo novo em que o homem, com a ajuda de Deus, alcançará a plenitude das suas possibilidades.
• Os cristãos, convictos de que Deus tem um projecto de vida para o mundo, têm de ser testemunhas da esperança. Eles não lêem a história actual da humanidade como um conjunto de dramas que apontam para um futuro sem saída; mas vêem os momentos de tensão e de luta que hoje marcam a vida dos homens e das sociedades como sinais de que o mundo velho irá ser transformado e renovado, até surgir um mundo novo e melhor. Para o cristão, não faz qualquer sentido deixar-se dominar pelo medo, pelo pessimismo, pelo desespero, por discursos negativos, por angústias a propósito do fim do mundo… Os nossos contemporâneos têm de ver em nós, não gente deprimida e assustada, mas gente a quem a fé dá uma visão optimista da vida e da história e que caminha, alegre e confiante, ao encontro desse mundo novo que Deus nos prometeu.
• É Deus, o Senhor da história, que irá fazer nascer um mundo novo; contudo, Ele conta com a nossa colaboração na concretização desse projecto. A religião não é ópio que adormece os homens e os impede de se comprometerem com a história… Os cristãos não podem ficar de braços cruzados à espera que o mundo novo caia do céu; mas são chamados a anunciar e a construir, com a sua vida, com as suas palavras, com os seus gestos, esse mundo que está nos projectos de Deus. Isso implica, antes de mais, um processo de conversão que nos leve a suprimir aquilo que, em nós e nos outros, é egoísmo, orgulho, prepotência, exploração, injustiça (mundo velho); isso implica, também, testemunhar em gestos concretos, os valores do mundo novo – a partilha, o serviço, o perdão, o amor, a fraternidade, a solidariedade, a paz.
• Esse Deus que não abandona os homens na sua caminhada histórica vem continuamente ao nosso encontro para nos apresentar os seus desafios, para nos fazer entender os seus projectos, para nos indicar os caminhos que Ele nos chama a percorrer. Da nossa parte, precisamos de estar atentos à sua proximidade e reconhecê-l’O nos sinais da história, no rosto dos irmãos, nos apelos dos que sofrem e que buscam a libertação. O cristão não pode fechar-se no seu canto e ignorar Deus, os seus apelos e os seus projectos; mas tem de estar atento e de notar os sinais através dos quais Deus Se dirige aos homens e lhes aponta o caminho do mundo novo.
• É preciso, ainda, ter presente que este mundo novo – que está permanentemente a fazer-se e depende do nosso testemunho – nunca será uma realidade plena nesta terra (a nossa caminhada neste mundo será sempre marcada pela nossa finitude, pelos nossos limites, pela nossa imperfeição). O mundo novo sonhado por Deus é uma realidade escatológica, cuja plenitude só acontecerá depois de Cristo, o Senhor, ter destruído definitivamente o mal que nos torna escravos.
FONTE: http://www.dehonianos.org/portal/liturgia_dominical_ver.asp?liturgiaid=383

sábado, 14 de novembro de 2015

inPRENSA semanal: a minha selecção!

Quem, por qualquer razão, não leu, não deve deixar de ler. Assim, não só fica a saber, mas também pode, com mais&melhor fundamento, opinar e, "a curto, médio ou longo prazo", optar e decidir, não deixando que outros o façam por si - se bem me faço entender eis a razão desta e de outras "(in)PRENSA semanal: a minha selecção!" que aí virão.

Fuga de talentos: Altice 'afugentou' 300 quadros da Portugal Telecom
O leilão onde todos vão perder
http://www.publico.pt/politica/noticia/o-leilao-onde-todos-vao-perder-1713678
Papa lamenta padres e bispos «agarrados ao dinheiro» que «em vez de servir» se servem da Igreja
O próximo governo do Mississipi
Primeiro-ministro fraco? Ou forte líder da oposição?
INVENTOR (DESCONHECIDO) DA BITCOIN NOMEADO PARA NOBEL DA ECONOMIA
Os dez animais mais ricos do mundo. Sim, têm fortunas
Vídeo comovente ajuda pai e filho sem-abrigo a receber milhares
A meias com Deus
"A sul da sorte". Reportagem da Renascença sobre crise dos migrantes distinguida
A costela africana dos filhos dos retornados
Ver ou rever todos os filmes de Manoel de Oliveira no grande ecrã
A mensagem
As alternativas de Cavaco Silva para a crise política
O Governo foice
PS, Bloco e PCP. A “geringonça” anda ou não anda?
O plano à Esquerda para compensar menos receita e mais despesa
O Papa também "rocka" (é rock com missão: acordar os jovens)
O legado
Jesus e o Vaticano
http://www.dn.pt/opiniao/opiniao-dn/anselmo-borges/interior/jesus-e-o-vaticano-4884789.html