"Porquê?" & "Para quê?"

Impõe-se-me, como autor do blogue, dar uma explicação, ainda que breve, do "porquê" e do "para quê" da sua criação. O título já por si diz alguma coisa, mas não o suficiente. E será a partir dele, título, que construirei esse "suficiente". Vamos a isso! Assim:
Dito de dizer, escrever, noticiar, informar, motivar, explicar, divulgar, partilhar, denunciar, tudo aquilo que tenho e penso merecer sê-lo. Feito de fazer, actuar, concretizar, agir, reunir, construir. Um pressupõe e implica, necessariamente, o outro - «de palavras está o mundo cheio». Se muitos & bons discursos ditos, mas poucas ou nenhumas acções que tornem o mundo, um lugar, no mínimo, suportável para se viver, «olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço», então nada feito!!!

«Para bom entendedor meia palavra basta» - meu dito meu feito, palavras e motivo.





























segunda-feira, 9 de junho de 2014

REFLEXÃO/MEDITAÇÃO/ATENÇÃO: Insubstituível palavra

Sem o livro de Job, o Cântico, os Salmos, o Evangelho de Lucas, o livro do Génesis, a arte, a poesia e a literatura seriam bem diversas; seriam certamente menos belas e mais pobres de palavras. Na base da força da Bíblia – incluindo a força poética – está uma radical, incondicional, absoluta fidelidade à palavra, muito difícil de entender para os leitores do nosso tempo, mas também para nós decisiva. O nosso tempo atravessa uma profunda noite da palavra e das palavras e, por isso, corre o risco de morrer afogado num mar de tagarelice, de chat, de sms. Temos absoluta necessidade de nos reconciliarmos e de reencontrar a palavra e as palavras, a sua seriedade e responsabilidade. Para este novo encontro, uma grande e decisiva ajuda poderá vir-nos de escutar e frequentar os poetas. Eles são essenciais para a vida porque criam, fazem viver as palavras e defendem-nas da morte. São essenciais sobretudo nos tempos sem palavra – e por isso sem palavras – que vivemos. Continuar a ler…

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