... é o "1º DIA MUNDIAL DOS POBRES". Então, para (a)variar, o Papa Francisco, "vai almoçar com 1500 pobres no Vaticano". E, como se tal não bastasse, foi presenteado com um Lamborghini branco . Um dossier possível, necessário e suficiente, o meu, sobre o assunto:
- “Riqueza descarada” de “privilegiados” contrasta com “escândalo” da pobreza AQUI
- Papa critica “trabalho escravo como estilo de gestão” e os que têm no dinheiro a "única divindade” AQUI.
- Cáritas de Lisboa apoiou com mais de 641 mil euros pessoas carenciadas em três anos AQUI. Mas também a filha do "ex-D.D.T." o faz. Assim AQUI.
- Marcelo Rebelo de Sousa, representante máximo da nossa nação passou-se e ... é vê-lo, também para (a)variar, noite afora, com os sem-abrigo, em atitudes e poses pouco dignificantes para o seu cargo. Confirme-se, AQUI e AQUI.
"O que é condenado não é o comer e beber, comprar e vender, plantar e construir, ou mesmo o casar, descansar, moer o trigo... Tudo isto faz parte da existência humana. A questão não está no que fazes, mas na atitude com que o fazes: as realidades deste mundo são meios e não fins em si mesmos. Toma consciência de situações em que dás um valor excessivo às realidades deste mundo, quase que as constituindo em absoluto." - P. Luís Providência, sj
Assim o compreenderam e procederam, por exemplo, Santa Teresa de Calcutá que disse «Não vos inquieteis à procura da causa dos grandes problemas da humanidade; contentai-vos em fazer o que puderdes pela sua resolução, ajudando aqueles que precisam. Há quem me diga que, praticando a caridade com os outros, libertamos o Estado das suas responsabilidades para com os pobres e os necessitados. É coisa que não me preocupa porque, em geral, os Estados não dão amor. Por mim, faço tudo o que posso; o resto não me compete. ... Consideramos que servir os outros é um privilégio e procuramos fazê-lo, a cada instante, com todo o nosso coração. Sabemos perfeitamente que os nossos atos são uma gota de água no oceano, mas sem eles faltaria essa gota.» e Abbé Pierre, fundador do Movimento de Emaús que escreveu «Viver a caridade não é apenas dar, é ter sido ferido, é estar ferido pelo ferimento do outro. Também é unir todas as minhas energias às dele para juntos nos curarmos do seu mal, que passou a ser meu».
Consideremos, escolhamos, pensemos, não só mas também, nisto. Pelo menos neste dia, como uma das formas, no mínimo, de o celebrar, de o(s) honrar!
Mais "achas para a fogueira" AQUI, AQUI, AQUI, AQUI, AQUI, AQUI e AQUI. "AQUI", mais completo, contextualizado onde se podem ler "coisas" como estas:
"... Quais são os valores que eu considero prioritários e que condicionam as minhas opções? Quais são as prioridades da nossa vida? Quais são os valores em que apostamos a nossa existência? Os nossos valores fundamentais são valores que nos trazem felicidade duradoura? São estes valores, na opinião do autor, que nos asseguram uma vida feliz, tranquila e próspera. Numa época em que a cultura do “deixa andar”, da desresponsabilização, do egoísmo se afirma cada vez mais, este texto constitui uma poderosa interpelação… Na verdade, por que caminhos é que chegamos à vida e à felicidade? O “sábio” autor do texto que nos é proposto exalta todos aqueles – mulheres e homens – que conduzem a sua vida de acordo com os valores do trabalho, do empenho, do compromisso, da generosidade, do “temor de Deus” ... A referência à generosidade para com o pobre e o necessitado é questionante… Como é que consideramos e tratamos aqueles irmãos que nos batem à porta, a pedir um pedaço de pão, um pouco de atenção, ou ajuda para deslindar um qualquer problema burocrático? Temos o coração aberto aos irmãos e pronto para ajudar, ou fechamo-nos à caridade, à partilha, ao dom? ... O discípulo de Jesus não pode esperar o Senhor de mãos erguidas e de olhos postos no céu, alheado dos problemas do mundo e preocupado em não se contaminar com as questões do mundo… O discípulo de Jesus espera o Senhor profundamente envolvido e empenhado no mundo, ocupado em distribuir a todos os homens seus irmãos os “bens” de Deus e em construir o Reino..."
"Coisas" igual a razão, motivação, apologia, explicação, título, fundamento, prova, defesa, porquê, satisfação, pretexto, motivo, justificação, desculpa, causa, autoridade, argumento, alegação e basta, para o dia de hoje, o primeiro "Dia Mundial dos Pobres". Façamos, então dele, o "Dia Zero", "o primeiro dia do resto das nossa vida". Uma vida como a dos dois servos da "Parábola dos Talentos" que "correndo riscos, tiveram a ousadia de não se contentar com o que já tinham; não se deixaram dominar pelo comodismo e pela apatia …não aceitam que os grandes e poderosos decidam os destinos do mundo e têm a coragem de lutar objectivamente contra os projectos desumanos que desfeiam esta terra; não aceitam que a Igreja se identifique com a riqueza, com o poder, com os grandes e esforçam-se por torná-la mais pobre, mais simples, mais humana, mais evangélica; não aceitam que a liturgia tenha de ser sempre tão solene que assuste os mais simples, nem tão etérea que não tenha nada a ver com a vida do dia a dia", que "Muitas vezes, são perseguidos, condenados, desautorizados, reduzidos ao silêncio, incompreendidos...", mas porque "Lutaram, esforçaram-se, arriscaram, ganharam.". A quem da actualidade "VIP" tudo isto se pode aplicar, associar, ou fazer lembrar? Papa Francisco não?
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