"Porquê?" & "Para quê?"

Impõe-se-me, como autor do blogue, dar uma explicação, ainda que breve, do "porquê" e do "para quê" da sua criação. O título já por si diz alguma coisa, mas não o suficiente. E será a partir dele, título, que construirei esse "suficiente". Vamos a isso! Assim:
Dito de dizer, escrever, noticiar, informar, motivar, explicar, divulgar, partilhar, denunciar, tudo aquilo que tenho e penso merecer sê-lo. Feito de fazer, actuar, concretizar, agir, reunir, construir. Um pressupõe e implica, necessariamente, o outro - «de palavras está o mundo cheio». Se muitos & bons discursos ditos, mas poucas ou nenhumas acções que tornem o mundo, um lugar, no mínimo, suportável para se viver, «olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço», então nada feito!!!

«Para bom entendedor meia palavra basta» - meu dito meu feito, palavras e motivo.





























segunda-feira, 7 de setembro de 2020

CINEMA&FILME: “O fim do mundo”

“O fim do mundo” vence Prémio Árvore da Vida no IndieLisboa
"O fim do mundo”, realizado por Basil da Cunha, conquistou o Prémio Árvore da Vida, atribuído pelo Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura, da Igreja católica, na 17ª edição do IndieLisboa Festival Internacional de Cinema, que terminou este sábado.Trata-se de «um filme profundamente humanista, um percurso reflexivo em torno do sentido e do valor da vida, em tempos onde crescem tiques de desprezo e exclusão dos mais frágeis», sublinha o júri, na declaração que justifica a escolha. Para saber mais clicar AQUI.
“O fim do mundo”: Desassossego, purificação, redenção
“O Fim do Mundo” apresenta-se como uma janela onde nos debruçamos e donde questionamos a finalidade do que chamamos mundo. Essa dúvida foi – a meus olhos – o ponto agregador das cinco longas-metragens e das 17 curtas que constituíram a Competição Nacional do festival IndieLisboa. A forma tão cuidada como se homenagearam pessoas e trabalhos, a forma tão poética como se expressaram inquietações e desejos comuns a todos os que se sabem incompletos, foi, em forma de galeria de arte, uma coleção de tratados sobre a inquietação humana. Oara saber mais clicar AQUI.
“O fim do mundo”: Incómodo na marcha e olhar transcendente
Num bairro cujas ruas estreitas, empoeiradas e lamacentas não deixam ver o céu, à horizontalidade dos movimentos e das relações impõe-se um eixo vertical, o da insatisfação e do inconformismo que lemos, sobretudo, no olhar de Spira. Mesmo quando obedece ao roteiro previsível da delinquência, o seu desejo de purificação, que ganha forma na recorrência do elemento fogo, aponta um horizonte na paisagem (arrasta a câmara de Basil da Cunha para fora do bairro) e eleva ao céu invisível como que uma prece gratuita, dirigida por quem nada espera porque com nada conta. Para saber mais clicar AQUI.

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