“O fim do mundo” vence Prémio Árvore da Vida no IndieLisboa
"O fim do mundo”, realizado por Basil da Cunha, conquistou o Prémio Árvore da Vida, atribuído pelo Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura, da Igreja católica, na 17ª edição do IndieLisboa Festival Internacional de Cinema, que terminou este sábado.Trata-se de «um filme profundamente humanista, um percurso reflexivo em torno do sentido e do valor da vida, em tempos onde crescem tiques de desprezo e exclusão dos mais frágeis», sublinha o júri, na declaração que justifica a escolha. Para saber mais clicar AQUI.
“O fim do mundo”: Desassossego, purificação, redenção
“O Fim do Mundo” apresenta-se como uma janela onde nos debruçamos e donde questionamos a finalidade do que chamamos mundo. Essa dúvida foi – a meus olhos – o ponto agregador das cinco longas-metragens e das 17 curtas que constituíram a Competição Nacional do festival IndieLisboa. A forma tão cuidada como se homenagearam pessoas e trabalhos, a forma tão poética como se expressaram inquietações e desejos comuns a todos os que se sabem incompletos, foi, em forma de galeria de arte, uma coleção de tratados sobre a inquietação humana. Oara saber mais clicar AQUI.
“O fim do mundo”: Incómodo na marcha e olhar transcendente
“O fim do mundo”: Incómodo na marcha e olhar transcendente
Num bairro cujas ruas estreitas, empoeiradas e lamacentas não deixam ver o céu, à horizontalidade dos movimentos e das relações impõe-se um eixo vertical, o da insatisfação e do inconformismo que lemos, sobretudo, no olhar de Spira. Mesmo quando obedece ao roteiro previsível da delinquência, o seu desejo de purificação, que ganha forma na recorrência do elemento fogo, aponta um horizonte na paisagem (arrasta a câmara de Basil da Cunha para fora do bairro) e eleva ao céu invisível como que uma prece gratuita, dirigida por quem nada espera porque com nada conta. Para saber mais clicar AQUI.
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