"Porquê?" & "Para quê?"

Impõe-se-me, como autor do blogue, dar uma explicação, ainda que breve, do "porquê" e do "para quê" da sua criação. O título já por si diz alguma coisa, mas não o suficiente. E será a partir dele, título, que construirei esse "suficiente". Vamos a isso! Assim:
Dito de dizer, escrever, noticiar, informar, motivar, explicar, divulgar, partilhar, denunciar, tudo aquilo que tenho e penso merecer sê-lo. Feito de fazer, actuar, concretizar, agir, reunir, construir. Um pressupõe e implica, necessariamente, o outro - «de palavras está o mundo cheio». Se muitos & bons discursos ditos, mas poucas ou nenhumas acções que tornem o mundo, um lugar, no mínimo, suportável para se viver, «olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço», então nada feito!!!

«Para bom entendedor meia palavra basta» - meu dito meu feito, palavras e motivo.





























segunda-feira, 25 de abril de 2022

COMEMORAÇÃO/RECORDAÇÃO: 25 de abril

Entre as histórias deste dia AQUI, conta-se a revolução de 25 de Abril de 1974 na RTP AQUI, da Associação 25 de Abril AQUI, na Wikipédia AQUI e por aí afora... AQUI (A voz e os ouvidos do MFA),  AQUI (Avª da Liberdade) e, transcrito do Expresso, "a história definitiva do homem certo no sítio certo no dia certo. Que falava alto, que cantava desafinado, que não se encolhia, que foi maltratado depois de protagonizar História, que enganou enquanto pôde o que a tristeza lhe tirou na infância e na morte – o direito a ter o que é devido. Um herói português. O capitão que quase enganou a tristeza" AQUI, AQUI, AQUI, AQUI e AQUI

Às 22h55m do dia 24 de Abril de 1974, os Emissores Associados de Lisboa transmitia "E depois do Adeus" AQUIÀS 00h25m do dia 25 de Abril de 1974, a senha, o efectivo sinal de saída dos quartéis era dado pela emissora católica Rádio Renascença fazendo ouvir AQUI, a "Grandola Vila Morena" de Zeca AfonsoForças Armadas cansadas da guerra. Pudera! se o soldadinho não volta do outro lado do mar e, se volta, vem numa caixa de pinho... como AQUI no seu EP em vinil de 1964 (a nº1 do meu Top Musical), tão bem canta Adriano Correia de Oliveira com poema de Reinaldo Ferreira. Posteriormente (1969) José Mário Branco compunha "Ronda do Soldadinho" AQUI.

Interessante é saber o que muito pouca e boa gente sabe e muita e também boa gente não sabe, logo a saber: qual a razão daquelas duas músicas para senha. Transcrevendo da Wikipédia "A razão da escolha de "E Depois do Adeus" é clara: não tendo conteúdo político e sendo uma música em voga na altura, não levantaria suspeitas, podendo a revolução ser cancelada se os líderes do MFA concluíssem que não havia condições efectivas para a sua realização. A posterior radiodifusão, na emissora católica, de uma música claramente política de um autor proscrito daria a certeza aos revoltosos de que já não havia volta atrás, que a revolução era mesmo para arrancar." Para saber mais clicar AQUI e AQUI.

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