"Porquê?" & "Para quê?"

Impõe-se-me, como autor do blogue, dar uma explicação, ainda que breve, do "porquê" e do "para quê" da sua criação. O título já por si diz alguma coisa, mas não o suficiente. E será a partir dele, título, que construirei esse "suficiente". Vamos a isso! Assim:
Dito de dizer, escrever, noticiar, informar, motivar, explicar, divulgar, partilhar, denunciar, tudo aquilo que tenho e penso merecer sê-lo. Feito de fazer, actuar, concretizar, agir, reunir, construir. Um pressupõe e implica, necessariamente, o outro - «de palavras está o mundo cheio». Se muitos & bons discursos ditos, mas poucas ou nenhumas acções que tornem o mundo, um lugar, no mínimo, suportável para se viver, «olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço», então nada feito!!!

«Para bom entendedor meia palavra basta» - meu dito meu feito, palavras e motivo.





























quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024

HISTÓRIA: “É necessário conhecer o passado para compreender o presente e modificar o futuro.”

De quem será esta máxima bem assertiva? Dica: trata-se de um filósofo do século XVIII, nascido alemão, idolatrado por muitos e muitos. Mais ontem do que hoje. Mas indo directo ao assunto que me interessa tratar e partilhar:

Quem quiser e estiver verdadeiramente interessado em compreender o presente conflito Israel x Hamas, do muito que tenho lido&acompanhado, logo quanto mim, a condição necessária e mais do que suficiente, o tudo, o bastante, é ler duas excelentes, porque bem claras, elucidativas, inteligíveis e exaustivas peças. Como busílis da questão, a causa da cousa, atacar a raiz do mal, da doença, do problema, afinal de contas o que mais conta, passe a eventual redundância, ei-las AQUI e AQUI

Como diria o meu amigo Joselito "Después de leer, qué tal"? Tal, como se pode ler, lembrar e saber, fica bem rematar inferindo/deduzindo o muito que se segue:
- " Do rio que tudo arrasta se diz que é violento, mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem" - trecho do poema "Sobre a violência" de Bertolt Brecht;
- "Virou-se o feitiço contra o feiticeiro";
- "Cá se faz, cá se paga"; 
- "Não há efeito sem causa", o mesmo é dizer "Causa e consequência", o dito Karma, termo originado nas religiões budista, hinduísta e jainista, posteriormente adoptado pelo espiritismo; 
- "Beber do próprio veneno";
- "Quem não se sente, não é filho de boa gente";
- "O tiro saiu pela culatra"
- "Pior emenda que o soneto";
- “O Homem é o Homem e as suas circunstâncias”, dizia , . O que é o Homem? Quais as circunstâncias em que se encontra? De que forma é que estas o moldam e/ou condicionam?
- "Pagar na mesma moeda";
- "Olho por olho, dente por dente" ou "pena de talião" (Na Bíblia, Antigo Testamento, Êxodo 21:24 ou ainda no Código de Hamurabi). No entanto e ainda da Bíblia, Novo testamento,  Mateus 5: 38-39, pode e deve ler-se o que Jesus disse: "Vocês ouviram o que foi dito: Olho por olho, e dente por dente. Eu, porém, lhes digo: Não se vinguem dos que lhes fazem mal. Se alguém lhe der um tapa na cara, vire o outro lado para ele bater também.". Muitos anos mais tarde, Gandhi afirmou: "Olho por olho e o mundo acabará cego". Ora com estas afirmações, Jesus e Gandhi, dois grandes apóstolos da não violência, estavam evidentemente a revelar, a evidenciar e a divulgar a importância do perdão e da não-violência, porque a vingança corrói e cega o ser humano. É difícil? Não, dificílimo. Então a de " Se alguém lhe der um tapa na cara, vire o outro lado para ele bater também"... Contudo não impossível! Se não, atente-se neste outro grande apóstolo AQUI onde se pode ler o seguinte:
"Um dia, um indivíduo sentindo-se importunado, deu-lhe um soco. “Este é para mim — foi a resposta sorridente do santo — agora me dê algum dinheiro para os meus meninos”.

Dá que pensar, mas há que pensar! "A cabeça não é só para criar piolhos" - dizia um professor meu de má memória, a regra no antigamente (Contudo, sem ironia, mas sincera e sentidamente " Dai-lhe, Senhor, o eterno descanso. Entre os esplendores da luz perpétua. Descanse em paz. Ámen "). Com NIX + champô contra eles marchar marchar!

Finalmente e porque vem bem a propósito, recordo ou faço saber este outro AQUI e um dos seus muitos pensamentos e conselhos: "Nesta época de desmoronamento geral, de transigências e de desânimos, ou de libertinagem e anarquia, parece-me ainda mais atual aquela simples e profunda convicção que, nos começos do meu trabalho sacerdotal e sempre, me consumiu em desejos de comunicar à humanidade inteira: Estas crises mundiais são crises de santos.(...)". Pois são! - acrescento eu.

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