Carlos reconhece que os traços e defeitos de personalidade não podem ser apagados mas sim modificados, o que para si foi importante em matéria de orgulho e humildade. «Hoje sou um homem novo e um pai diferente. Esta casa acolheu-me, aprendi a aceitar e a lidar com o problema que tinha e outros que desconhecia. Deu-me as ferramentas necessárias para gerir as dificuldades que me acompanharão no resto da vida, porque o problema está cá. Esta instituição aceitou-me com a roupa que tinha em cima do corpo, deu-me comida, dormida, a atenção que eu precisava em todos os aspetos – psicológico, psiquiátrico e clínico –, os valores humanos que outrora eu tinha perdido. Só ao fim de nove meses a Comunidade começou a receber a comparticipação para me tratar. E como eu sei que é difícil manter uma cama ocupada sem ajudas!»
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