4 de outubro de 1998, frei Bento Domingues descrevia o seu labor como o de uma «teologia em fragmentos». Nesse texto, intitulado «Nem fuga do mundo nem abandono ao mal do mundo», identificava a necessidade de uma espiritualidade que não entenda o cristianismo como uma mística de «fuga do mundo» mas que não o reduza, tão-pouco, a uma «mística de transformação do mundo». E explicava: «É preciso recusar o império da lei do pêndulo. Prefiro o modelo do tear. Neste, o movimento entre extremos integra, num tecido, todos os fios da vida. Na apreciação do fenómeno religioso e das suas metamorfoses ainda continuamos a ser vítimas de uma visão pendular.»
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