Um homem no deserto do Saara guarda sozinho um “tesouro”. Alguns salteadores sabem-no e, para o roubar, matam-no. Não, não é a ideia para um romance, mas uma história verdadeira. Ocorrida em 1916, na Argélia profunda. E é a história do assassinato de Charles de Foucauld, o “irmão universal”, que em breve será santo. O papa autorizou a Congregação para as Causas dos Santos a promulgar o decreto sobre o milagre atribuído ao beato Carlos de Jesus (é este o seu nome religioso). O “tesouro” que ele guardava, ao ponto de não temer sequer pela sua vida, era Jesus no sacrário. Para saber mais clicar AQUI.
Marie-André, no esboço biográfico de Charles de Foucauld, escreveu: «Entre as grandes figuras atuais, poucas são tão brilhantes quanto o Padre de Foucauld. Nada mais admirável, com efeito, do que ver um mundano, desocupado, libertino, transformar-se quase subitamente em asceta, em penitente, em contemplativo, em apóstolo. A mudança desse homem provaria, se necessário, o poder da graça divina, quando unida à vontade humana». Para saber mais clicar AQUI.
Desde o primeiro momento em que vi o seu rosto, há mais de 30 anos, percebi que Charles de Foucauld haveria de ter, de uma maneira ou de outra, grande importância para mim. Todos desejamos deixar, com o nosso pensamento e a nossa ação, uma marca neste mundo: criamos famílias, escrevemos livros, fundamos instituições... Poucos, os imprescindíveis, deixam a marca da sua passagem sobre a Terra graças à sua contemplação e à sua paixão. Charles de Foucauld foi sem dúvida um deles. Mais do que fazer, e no entanto fez muito, deixou-se fazer; mais que pensar, e pensou muitíssimo, esvaziou-se a si próprio ao ponto de não ser senão pura recetividade. Para saber mais clicar AQUI.
Sem comentários:
Enviar um comentário