"Porquê?" & "Para quê?"

Impõe-se-me, como autor do blogue, dar uma explicação, ainda que breve, do "porquê" e do "para quê" da sua criação. O título já por si diz alguma coisa, mas não o suficiente. E será a partir dele, título, que construirei esse "suficiente". Vamos a isso! Assim:
Dito de dizer, escrever, noticiar, informar, motivar, explicar, divulgar, partilhar, denunciar, tudo aquilo que tenho e penso merecer sê-lo. Feito de fazer, actuar, concretizar, agir, reunir, construir. Um pressupõe e implica, necessariamente, o outro - «de palavras está o mundo cheio». Se muitos & bons discursos ditos, mas poucas ou nenhumas acções que tornem o mundo, um lugar, no mínimo, suportável para se viver, «olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço», então nada feito!!!

«Para bom entendedor meia palavra basta» - meu dito meu feito, palavras e motivo.





























sábado, 23 de janeiro de 2016

POLÍTICA&PRESIDENCIAIS: eu, também, não abdico dos meus direitos ponto de afirmação

Depois da depressão provocada pelo (anti)ciclone, não dos Açores, mas do ex-candidato 2011, Fernando Nobre de tão má memória, logo para nunca mais - se fosse gato, diria «eu gato escaldado de água fria tenho medo» - fazer propaganda. Fiquei vacinado tipo «à primeira quem quer cai, à segunda cai quem quer». Apenas vou "debitar&debicar", aqui&acolá sobre momento&oportunidade tão importante como este - não podia deixar de o fazer, e logo eu, cidadão comprometido me confesso. Trata-se, está em causa, não uma qualquer coisa, mas uma coisa séria, a eleição de alguém VIP; ele é: i) o garante da Constituição Portuguesa; ii) O chefe supremo das Forças Armadas (não têm bomba atómica, mas o chefe, como é sabido, tem "uma" especial); iii) Alto representante da Nação. Que mais será necessário para o "dever fazer" cidadania, já que a propósito de outros assuntos/situações relativamente menores, o fiz? Assim:
Depois de um sisudo em Belém, "secalhário" era bom colocar lá um "pobrete", mas "alegrete" Jorge Sequeira. Mas "cadê" Jorge Sequeira que, por exemplo, quer ser um "provedor do cidadão", Paulo de Morais que, por exemplo, fala da obrigação do Estado ressarcir o povo do prejuízo que teve, dado que não tinha 900 milhões para construir a ponte, mas tem 1000 milhões para dar aos privados que a construíram, Henrique Neto que, por exemplo, denuncia a existência de uma Máfia Política Portuguesa, Vitorino Silva e Cândido Ferreira aqui ? E aqui? Que democracia é esta e onde está Portugal, o dito estado de direito em que os mass media, salvo honrosas&raras excepções, tratam uns, os da partidocracia, como filhos, outros, os verdadeiramente independentes, como enteados e outros ainda como "enteados dos enteados"? Ora aqui está porque não contam. Eis, aqui, a confirmação. Enfim, assim é fácil: com "batota e viciação" das regras do jogo de há muito, são "favas contadas". Não é, por isso, difícil prever quem será o novo, perdoe-se-me o nome, mas é tão saboroso, "pastel de Belém", o Professor Marcelo, presidente marca Feno de Portugal - é Carnaval, ninguém leva a mal. Lamento pelo self-made man Henrique Neto que, apesar das suas quase 80 "primaveras", continua, sem necessidade, o combate iniciado aos 14 anos de idade e que, de algum modo é confirmado aqui por um outro Henrique, o Raposo. Entretanto o vencedor "like", pelos vistos, vai para Paulo Morais que, como é sobejamente conhecido desde longa data, é o grande timoneiro e combatente anti corrupção. E porque «à mulher de César não basta ser honesta, tem que parecer honesta», aí estão os comunicados, o financiamento e os donativos disponibilizados no seu site. Sobre o Drº Cândido Ferreira direi que tem de sobra o que falta a Vitorino Silva, o Tino de Rans, isto é, dinheiro. Este em relação àquele, tem de sobra a empatia, o que é manifestamente pouco. A ambos falta substância para um cargo como aquele a que se candidatam. A Drª Maria de Belém com os seus cargos ministeriais no governo do Srº Engº Guterres, não se deve considerar "virgem" de responsabilidades governativas no pântano a que chegou este país e a que Durão Barroso, Santana Lopes, Sócrates e Passos Coelho deram seguimento. Agora, com a "mal amanhada", esfarrapada e "injustificável justificação" do seu envolvimento no caso das subvenções vitalícias, "era uma vez" a sua imagem de "imaculada". Como é possível auto-designar-se como profundamente cristã? «Não bate a cara com a Careta»?! É preciso ter lata, não é senhora candidata Maria de Belém? Pois, pois «olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço» - com este exemplo de católicos, oh Papa Francisco, missão impossível que o "encardido" agradece. Onde estão, Drª Maria de Belém, os valores e os princípios que diz ter e defender? A coerência não é um valor? Mais, sendo uma admiradora confessa do Papa Francisco e aqui tem mais um motivo para tal, não estarão as suas orelhas a arder com estas suas palavras? Ainda a propósito deste caso, o das pensões vitalícias, fui "convidado" a ler esta "Suspensão da decência" e logo me veio à memória aquela frase de Bertolt Brecht «do rio que tudo arrasta se diz que é violento, mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem.» - todos diferentes, todos iguais. Para quê, então, tanta gritaria agora, quando são eles mesmos, os pais da criança? Maldita hipocrisia!
Antes de terminar e porque eleições&promessas casam muito bem, vou deixar esta minha "colherada na sopa", com uma promessa. Trata-se de um oportuno e muito bem inspirado comentário. E como o prometido é devido aqui está ele. Parabéns Paulo!
Finalmente para, sábado, o "Dia da Reflexão", a véspera do "Dia D", o mais tardar:
1. Duas máximas bem conhecidas, a lembrar: i) «Para o triunfo do mal, basta que os bons não façam nada» - Edmund Burke; ii) «Entre um governante que faz o mal e o povo que o consente, há uma certa cumplicidade» - Victor Hugo;
2. Uma última vista de olhos sobre um muito leve "Quem é quem nas presidenciais" e outra sobre um mais preenchido "... Eis o BI dos candidatos".
3. Uma proposta de reflexão dirigida sobretudo aos políticos "profissionais", mas não só. Dito&Feito isto, subvensões vitalícias, mordomias, corrupções & demais companheiras para quê?

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