"Porquê?" & "Para quê?"

Impõe-se-me, como autor do blogue, dar uma explicação, ainda que breve, do "porquê" e do "para quê" da sua criação. O título já por si diz alguma coisa, mas não o suficiente. E será a partir dele, título, que construirei esse "suficiente". Vamos a isso! Assim:
Dito de dizer, escrever, noticiar, informar, motivar, explicar, divulgar, partilhar, denunciar, tudo aquilo que tenho e penso merecer sê-lo. Feito de fazer, actuar, concretizar, agir, reunir, construir. Um pressupõe e implica, necessariamente, o outro - «de palavras está o mundo cheio». Se muitos & bons discursos ditos, mas poucas ou nenhumas acções que tornem o mundo, um lugar, no mínimo, suportável para se viver, «olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço», então nada feito!!!

«Para bom entendedor meia palavra basta» - meu dito meu feito, palavras e motivo.





























terça-feira, 15 de novembro de 2016

MÚSICA e ...: Outono folhas caídas...

...com sangue Deus as pintou
folhas tão cedo nascidas
pobres folhas mal vividas
um vento louco as levou.
...

Ao inverno não chegaram
foram curtas suas vidas
da cor do sangue as pintaram
ventos loucos as levaram
Outono folhas caídas.
(D. António José de Bragança)




Agora foi Alfredo Bruto da Costa. Pouco antes, este Outono já nos havia levado João Lobo Antunes, Manuel Sampaio Pimentel (ter-me-ei esquecido de mais alguém? Peço, sinceramente, imensa desculpa), e, muito, muito recentemente, um grande teólogo deste tempo, um mestre da poesia e da oração em música, como AQUI e AQUI vem descrito. Cohen, vai lá à tua morte, « a sentida homenagem de Pedro Santos Guerreiro e AQUI o registo das suas principais músicas, entre as quais destaco, além da citada Hallelluijah, Suzanne, Dance me to end of Love, Take this waltz, First we take Mannhatam, Tower of Song e... todas. Desta vez não é So long, Marianne, como na canção é So long, Leonard na vida real. (Declaração de interesses - tenho toda a sua música e era o meu preferido; chorei muitas vezes de comoção a ouvi-lo). »




"Para lá ciência, da teologia e da filosofia, ficam aí estes versos do poeta indiano R. Tagore: "A morte é doce, a morte é uma criança que está a mamar o leite da sua mãe e de repente põe-se a chorar porque o leite acabou naquele peito. A mãe dá-se conta e suavemente passa-a para o outro peito para que continue a mamar. A morte é um choramingar entre dois peitos." - assim termina o Pe. Anselmo Borges o seu interessante, como sempre, artigo de opinião no DN, "Em Novembro, estórias de amor e morte" que merece, ser lido AQUI.

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