"Porquê?" & "Para quê?"

Impõe-se-me, como autor do blogue, dar uma explicação, ainda que breve, do "porquê" e do "para quê" da sua criação. O título já por si diz alguma coisa, mas não o suficiente. E será a partir dele, título, que construirei esse "suficiente". Vamos a isso! Assim:
Dito de dizer, escrever, noticiar, informar, motivar, explicar, divulgar, partilhar, denunciar, tudo aquilo que tenho e penso merecer sê-lo. Feito de fazer, actuar, concretizar, agir, reunir, construir. Um pressupõe e implica, necessariamente, o outro - «de palavras está o mundo cheio». Se muitos & bons discursos ditos, mas poucas ou nenhumas acções que tornem o mundo, um lugar, no mínimo, suportável para se viver, «olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço», então nada feito!!!

«Para bom entendedor meia palavra basta» - meu dito meu feito, palavras e motivo.





























segunda-feira, 15 de julho de 2019

ATENÇÃO/REFLEXÃO/MEDITAÇÃO: Vincent Lambert, inumanidade, eternidade

Dalí, naquela noite, em angustiosa espera da sua mulher Gala, tinha diante dos olhos alguma coisa já vista: a paisagem marinha e rochosa do cabo de Creus, pintado anos antes e nunca concluído. Foi então assaltado por uma dolorosa solidão, e por um instante percebeu a futilidade de todas as coisas. Pegou na tela e começou a pintar sobre as rochas relógios derretidos. Queria exprimir assim o inexorável liquefazer-se de todas as coisas. O nosso corpo não é eterno, mas a exterioridade não é mais do que o invólucro das coisas, como o vidro e o aro não são mais do que o recipiente do relógio. O nosso destino só pode ser outro. Para saber mais clicar AQUI.

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