"Porquê?" & "Para quê?"

Impõe-se-me, como autor do blogue, dar uma explicação, ainda que breve, do "porquê" e do "para quê" da sua criação. O título já por si diz alguma coisa, mas não o suficiente. E será a partir dele, título, que construirei esse "suficiente". Vamos a isso! Assim:
Dito de dizer, escrever, noticiar, informar, motivar, explicar, divulgar, partilhar, denunciar, tudo aquilo que tenho e penso merecer sê-lo. Feito de fazer, actuar, concretizar, agir, reunir, construir. Um pressupõe e implica, necessariamente, o outro - «de palavras está o mundo cheio». Se muitos & bons discursos ditos, mas poucas ou nenhumas acções que tornem o mundo, um lugar, no mínimo, suportável para se viver, «olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço», então nada feito!!!

«Para bom entendedor meia palavra basta» - meu dito meu feito, palavras e motivo.





























terça-feira, 29 de janeiro de 2013

EFEMÉRIDE/HISTÓRIA: "O Tempo e o Modo": uma revista diferente

Basta folhearmos os números, para percebermos os sinais proféticos desconcertantes (perante a “desordem estabelecida”) e o anúncio de um caminho aberto, europeu, assente na democracia. António Alçada Baptista, no primeiro texto que assinou, usa, aliás, um eufemismo, que hoje quase nos faz sorrir: Em vez da referência às instituições democráticas, para iludir os censores, recorria à misteriosa expressão “instituições que pressupõem uma certa dialética”. Os fundadores da nova revista pertenciam a uma geração não-conformista vinda dos movimentos católicos, desde o I Congresso da JUC (Juventude Universitária Católica) até ao jornal «Encontro», que rompera com o regime. As gerações conservadoras que vinham de antes da guerra mantinham os velhos temas e uma lógica de protecionismo, mas havia que romper fronteiras e abrir o caminho para a Europa e para novas instituições.

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