"Porquê?" & "Para quê?"

Impõe-se-me, como autor do blogue, dar uma explicação, ainda que breve, do "porquê" e do "para quê" da sua criação. O título já por si diz alguma coisa, mas não o suficiente. E será a partir dele, título, que construirei esse "suficiente". Vamos a isso! Assim:
Dito de dizer, escrever, noticiar, informar, motivar, explicar, divulgar, partilhar, denunciar, tudo aquilo que tenho e penso merecer sê-lo. Feito de fazer, actuar, concretizar, agir, reunir, construir. Um pressupõe e implica, necessariamente, o outro - «de palavras está o mundo cheio». Se muitos & bons discursos ditos, mas poucas ou nenhumas acções que tornem o mundo, um lugar, no mínimo, suportável para se viver, «olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço», então nada feito!!!

«Para bom entendedor meia palavra basta» - meu dito meu feito, palavras e motivo.





























quinta-feira, 5 de setembro de 2013

ESPIRITUALIDADE:

Evocação do cardeal Carlo Maria Martini: Tempestades coletivas e tempestades ideológicas
Na medida em que aceitemos fazer parte da massa, ser conformistas e dirigidos do exterior – ou seja, deixarmo-nos dirigir por um persuasor oculto (como a televisão, por exemplo) -, nessa medida aumenta o número de pessoas conformistas e em debandada. Se nessa situação também se nega o valor religioso, verifica-se como que uma alienação do divino e a negação da ideia de pecado: Deus, portanto, aparece fora do interesse do homem, e o homem deixa de ser reconhecido na sua perpétua dignidade. Então, a aceitação deste mundo já não é a aceitação da vontade de Deus, mas a busca de um equilíbrio em conformidade com os próprios interesses particulares ou de grupo. Se pusermos entre parêntesis as grandes verdades sobre Deus e sobre o homem, se desistirmos de aceitar o mundo como aquele que Deus escolheu («seja feita a tua vontade, assim na Terra como no Céu»), então tudo se confunde e tudo parece lícito, desde que seja útil para mim.
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Precisamos é de bicicletas
Muitas vezes parecemos estar à espera de um qualquer sinal espetacular para tomar uma decisão de vida sempre adiada. E queixamo-nos de falta de meios para, então sim, levar a cabo aquela transformação necessária ou aquela viragem desejada ou, mais adiante ainda, aquela concretização que indefinidamente protelamos. Contudo, as verdadeiras transformações inventam os meios próprios para se expressarem, e estes, regra geral, começam por ser espantosamente modestos.
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Papa lembra conversão de Santo Agostinho e pede «inquietude» permanente a crentes e não crentes
Inspirado pela frase de Santo Agostinho «Tu nos fizeste para ti, e o nosso coração está inquieto enquanto não repousar em ti», o papa Francisco afirmou: «Queria dizer a quem se sente indiferente perante Deus, perante a fé, a quem está longe de Deus ou que o abandonou, e também a nós, com as nossas “distâncias” e os nossos “abandonos” face a Deus, talvez pequenos, mas que são tantos na vida quotidiana: olha para o profundo do teu coração, olha para o interior de ti mesmo, e pergunta-te: é um coração que deseja algo de grande, ou um coração adormecido pelas coisas?». «O teu coração conservou a inquietude da procura, ou deixou-se sufocar pelas coisas, que acabam por o atrofiar? Deus espera-te, procura-te: o que respondes?»
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Para uma cultura cristã na Europa
Pede-se, sem dúvida, uma adequada pastoral da cultura nas Igrejas europeias. A elas diz respeito o dever de formar uma “mentalidade cristã” nos vários sectores da vida ordinária: no da família, da escola, do trabalho, da economia, da política, dos meios de comunicação social, etc; quer dizer, em todas as realidades de que é formada a vida comum do homem moderno, em particular do europeu. Um capítulo importante desta pastoral deve ser a promoção de um verdadeiro e sincero diálogo, de um confronto crítico com a situação cultural europeia de hoje, “avaliando as tendências salientes, os factos e as situações de maior relevância do nosso tempo à luz da centralidade de Cristo e da antropologia cristã”. E para que este diálogo e confronto atinjam o seu fim, é necessário que eles tenham sempre na devida conta, a causa da sua relevância no campo da cultura e da sociedade da Europa, das ciências e das realizações tecnológicas. No confronto com elas, a Igreja deve ter uma atitude positiva e propositiva. Não há, de facto, nenhuma oposição entre fé e razão, entre a Igreja e o mundo científico. Nem poderia haver.
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O sonho de Martin Luther King continua vivo
O sonho de Martin Luther King (1929-1968) «ainda vive cinco décadas mais tarde». O arcebispo de Washington, cardeal Donald William Wuerl, recordou o famoso discurso de King, pronunciado há 50 anos (28.8.1963), acentuando o compromisso que a Igreja católica nos EUA também concretiza em favor da justiça racial e social. «A estátua majestosa de King no seu novo memorial em Washington lembra-nos o seu feito grandioso em conduzir a nossa nação a uma consciência mais plena da igualdade de todos perante Deus. O seu sonho, com profundas raízes na oração e na Sagrada Escritura, continua a desafiar-nos a ver uns aos outros como irmãos e irmãs, filhos do mesmo Deus de amor “, escreveu o prelado no “National Catholic Reporter”. Com Luther King no Memorial Lincoln», recordou o prelado, esteve o seu predecessor como arcebispo de Washington, arcebispo Patrick O’Boyle: «Pronunciou a invocação e rezou para que os ideais de liberdade, abençoados pela nossa fé e pela nossa herança de democracia, prevaleçam no país».
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