"Porquê?" & "Para quê?"

Impõe-se-me, como autor do blogue, dar uma explicação, ainda que breve, do "porquê" e do "para quê" da sua criação. O título já por si diz alguma coisa, mas não o suficiente. E será a partir dele, título, que construirei esse "suficiente". Vamos a isso! Assim:
Dito de dizer, escrever, noticiar, informar, motivar, explicar, divulgar, partilhar, denunciar, tudo aquilo que tenho e penso merecer sê-lo. Feito de fazer, actuar, concretizar, agir, reunir, construir. Um pressupõe e implica, necessariamente, o outro - «de palavras está o mundo cheio». Se muitos & bons discursos ditos, mas poucas ou nenhumas acções que tornem o mundo, um lugar, no mínimo, suportável para se viver, «olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço», então nada feito!!!

«Para bom entendedor meia palavra basta» - meu dito meu feito, palavras e motivo.





























segunda-feira, 11 de março de 2013

REFLEXÃO/MEDITAÇÃO: A alegria de Deus e Testemunhar o bom humor de Deus

De que nos fala a parábola do filho pródigo? À primeira vista, podemos pensar no judeu, que permaneceu próximo de Deus, e no pagão, perdido nas regiões e religiões longínquas. Atualizando-a, chegaremos àqueles que fazem parte da Igreja e aos que lhe são estrangeiros. Contudo, o início do capítulo 15 de Lucas não trata de uma pertença a comunidades, mas de publicanos e pecadores de um lado, fariseus e escribas de outro, todos membros do povo judeu, como os dois filhos da parábola são herdeiros do mesmo pai. Traduzamos: aqueles que se referem a Deus e decidem ficar perto dEle e aqueles que abandonaram a fé e a lei do amor.
 
«O cristianismo não é propriamente conhecido por ser a religião da alegria, e é uma pena. «O cristianismo seria muito mais credível se os cristãos vivessem em alegria», escreveu Nietzsche, e não podemos dizer que sem razão. O nosso testemunho fica muitas vezes refém de uma gravitas insonsa, de uma seriedade que facilmente se torna em peso. Esquecemo-nos demasiadas vezes do Evangelho da alegria. Tratamo-la com parcimónia. Nas liturgias, pregações, catequeses, pastorais, a alegria, o humor ou o riso são abordados com muita descrição. A alegria tornou-se uma espécie de tópico marginal, ornamento ou sub-tema.» O 4.º Domingo da Quaresma é o chamado Domingo Laetare, ou seja, da alegria.

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