De que nos fala a parábola do filho pródigo? À primeira vista, podemos pensar no judeu, que permaneceu próximo de Deus, e no pagão, perdido nas regiões e religiões longínquas. Atualizando-a, chegaremos àqueles que fazem parte da Igreja e aos que lhe são estrangeiros. Contudo, o início do capítulo 15 de Lucas não trata de uma pertença a comunidades, mas de publicanos e pecadores de um lado, fariseus e escribas de outro, todos membros do povo judeu, como os dois filhos da parábola são herdeiros do mesmo pai. Traduzamos: aqueles que se referem a Deus e decidem ficar perto dEle e aqueles que abandonaram a fé e a lei do amor.
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«O cristianismo não é propriamente conhecido por ser a religião da alegria, e é uma pena. «O cristianismo seria muito mais credível se os cristãos vivessem em alegria», escreveu Nietzsche, e não podemos dizer que sem razão. O nosso testemunho fica muitas vezes refém de uma gravitas insonsa, de uma seriedade que facilmente se torna em peso. Esquecemo-nos demasiadas vezes do Evangelho da alegria. Tratamo-la com parcimónia. Nas liturgias, pregações, catequeses, pastorais, a alegria, o humor ou o riso são abordados com muita descrição. A alegria tornou-se uma espécie de tópico marginal, ornamento ou sub-tema.» O 4.º Domingo da Quaresma é o chamado Domingo Laetare, ou seja, da alegria.
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