"Porquê?" & "Para quê?"

Impõe-se-me, como autor do blogue, dar uma explicação, ainda que breve, do "porquê" e do "para quê" da sua criação. O título já por si diz alguma coisa, mas não o suficiente. E será a partir dele, título, que construirei esse "suficiente". Vamos a isso! Assim:
Dito de dizer, escrever, noticiar, informar, motivar, explicar, divulgar, partilhar, denunciar, tudo aquilo que tenho e penso merecer sê-lo. Feito de fazer, actuar, concretizar, agir, reunir, construir. Um pressupõe e implica, necessariamente, o outro - «de palavras está o mundo cheio». Se muitos & bons discursos ditos, mas poucas ou nenhumas acções que tornem o mundo, um lugar, no mínimo, suportável para se viver, «olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço», então nada feito!!!

«Para bom entendedor meia palavra basta» - meu dito meu feito, palavras e motivo.





























terça-feira, 23 de abril de 2013

LEITURA: Padre António Vieira

«São as palavras que nos prendem. São as palavras que nos libertam. A vida resume-se à procura da palavra que nem sempre encontramos. Em português, as palavras são Vieira. Ninguém antes dele, ninguém depois dele fez tanto com as palavras, fez tanto pelas palavras. Sem Vieira, não teríamos a língua que temos. Sem Vieira, que seria da língua portuguesa no Brasil? Nesse difícil século XVII da nossa história, Vieira abriu e espalhou a língua portuguesa, fez dela cultura, marcou o seu lugar no mundo.» Exatamente nesse tão difícil século XVII nosso, Vieira marcou muito mais do que o primacial destino na expansão da língua, por ter sido exímio orador e pensador rigoroso, sempre sob a capa omnipresente da teologia – é importante ter presente que Vieira era um jesuíta, e nessa condição existiu e agiu, se bem que com um aguçado espírito em que o seu génio de arguto diplomata se desenvolveu também, na selva brasileira, entre os índios, na corte portuguesa, especialmente com D. João IV, ou em Roma, junto ao Papa.
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