"Porquê?" & "Para quê?"

Impõe-se-me, como autor do blogue, dar uma explicação, ainda que breve, do "porquê" e do "para quê" da sua criação. O título já por si diz alguma coisa, mas não o suficiente. E será a partir dele, título, que construirei esse "suficiente". Vamos a isso! Assim:
Dito de dizer, escrever, noticiar, informar, motivar, explicar, divulgar, partilhar, denunciar, tudo aquilo que tenho e penso merecer sê-lo. Feito de fazer, actuar, concretizar, agir, reunir, construir. Um pressupõe e implica, necessariamente, o outro - «de palavras está o mundo cheio». Se muitos & bons discursos ditos, mas poucas ou nenhumas acções que tornem o mundo, um lugar, no mínimo, suportável para se viver, «olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço», então nada feito!!!

«Para bom entendedor meia palavra basta» - meu dito meu feito, palavras e motivo.





























terça-feira, 30 de abril de 2013

REFLEXÃO/MEDITAÇÃO: A utopia...

... destes 2 utópicos (?) de...
...ontem (2 mil e alguns anos):


http://abriu-lhesasescrituras.blogspot.pt/

e de hoje:


http://www.thevenusproject.com/

Mercadodiceia, ética e utopia
http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=3188276&seccao=Anselmo Borges&tag=Opini%E3o - Em Foco

«Utopia, com efeito, segundo a etimologia do termo, é o que não tem lugar. O que acontece é que a ideologia do sistema dá mais um passo e vai mais longe ao ajuizar todo um projecto utópico, porque para o sistema estabelecido, a utopia é não só o que não tem lugar, mas também o que é impossível, o irreal, o puramente imaginário e onírico (...), ou seja, a utopia pode-se conceber de outro modo muito diferente, já que se pode entender como a antecipação do futuro, de um futuro melhor, um futuro verdadeiramente justo e digno do homem (...). Um exemplo: Todos sabemos em que condições tinham que viver os trabalhadores aquando da grande revolução industrial, nos finais do século XVIII e inícios do século XIX. Àqueles homens e mulheres faziam-nos trabalhar até dezasseis ou dezoito horas diárias, com uns salários de miséria, em péssimas condições sanitárias e sem seguros de nenhuma espécie - onde é que eu já (ou)vi isso, na China de hoje não? E Viva a OMC!. Pois bem, se àquelas pessoas lhes dizem que vai chegar o dia em que terão um dia de trabalho de oito horas com o sábado e o domingo pagos sem trabalhar, que terão além disso férias anuais de um mês também pago, que irão ter seguro de doença e de velhice, e que até se ficarem sem trabalho lhes continuarão a pagar uma renda suficiente para que não morram de fome, é evidente que aqueles trabalhadores iriam dizer que tudo isso era uma utopia formidável. E, no entanto, essa utopia é já uma realidade, apesar das muitas limitações que ainda tem o nosso direito laboral. (...) Ainda que custe suor e sangue, como aconteceu com as reinvindicações sociais que conseguiram os trabalhadores ao longo da história do movimento operário.»
in " Teologia para Comunidades" de José Maria Castillo

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