"Porquê?" & "Para quê?"

Impõe-se-me, como autor do blogue, dar uma explicação, ainda que breve, do "porquê" e do "para quê" da sua criação. O título já por si diz alguma coisa, mas não o suficiente. E será a partir dele, título, que construirei esse "suficiente". Vamos a isso! Assim:
Dito de dizer, escrever, noticiar, informar, motivar, explicar, divulgar, partilhar, denunciar, tudo aquilo que tenho e penso merecer sê-lo. Feito de fazer, actuar, concretizar, agir, reunir, construir. Um pressupõe e implica, necessariamente, o outro - «de palavras está o mundo cheio». Se muitos & bons discursos ditos, mas poucas ou nenhumas acções que tornem o mundo, um lugar, no mínimo, suportável para se viver, «olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço», então nada feito!!!

«Para bom entendedor meia palavra basta» - meu dito meu feito, palavras e motivo.





























sexta-feira, 15 de novembro de 2013

CINEMA: E agora, onde vamos?

Há sem dúvida neste filme uma economia pascal, de corpos trans-figurados, “de quem ama o infinito” (F. Pessoa). De mulheres que vivem apaixonadas pela beleza dos gestos, que geram vida amando, não obstante a “absoluta opacidade da morte” (Vergílio Ferreira). Mulheres que rezam, trabalham, protegem, acarinham e dignificam a vida comunitária, tantas vezes obscurecido pelo exercício ministerial patriarcal absoluto. É nelas que reside a condição de possibilidade da convivência pacífica ou a luta fratricida entre humanos por causa das diferenças religiosas. A figuração simbólica exerce aqui uma presença de primeira linha. Essa figuração permite estabelecer a reconciliação comunitária ou a vingança expiatória mas sem redenção. Figuras simbólicas cuja função será de pacificar os corações exaltados dos homens.
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