«Uma das coisas que mais me impressiona, e não falo só de Portugal, é um clima geral de incapacidade de imaginar que as coisas podem ser diferentes e melhores», afirmou esta quarta-feira na Capela do Rato, em Lisboa, o colunista Daniel Oliveira. O antigo dirigente do Bloco de Esquerda foi um dos convidados da sessão sobre a virtude da Esperança. Henrique Joaquim, presidente da Comunidade Vida e Paz, referiu-se à protagonista do documentário, Alexandra, de 19 anos, que sofreu a «ostracização e a indiferença»: a «esperança pode ser vivida no sofrimento», bem como «na incerteza e no incompreensível», mas também «no sonho». «A esperança que a Alexandra transmite vem do ninho onde ela foi criada», salientou por seu lado a jornalista Cândida Pinto. O responsável pela Capela do Rato, padre Tolentino Mendonça, frisou que «não há ateus para a esperança», virtude «insustentável e paradoxal» que muitas vezes se cultiva no «sofrimento». Veja o documentário.
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