"Porquê?" & "Para quê?"

Impõe-se-me, como autor do blogue, dar uma explicação, ainda que breve, do "porquê" e do "para quê" da sua criação. O título já por si diz alguma coisa, mas não o suficiente. E será a partir dele, título, que construirei esse "suficiente". Vamos a isso! Assim:
Dito de dizer, escrever, noticiar, informar, motivar, explicar, divulgar, partilhar, denunciar, tudo aquilo que tenho e penso merecer sê-lo. Feito de fazer, actuar, concretizar, agir, reunir, construir. Um pressupõe e implica, necessariamente, o outro - «de palavras está o mundo cheio». Se muitos & bons discursos ditos, mas poucas ou nenhumas acções que tornem o mundo, um lugar, no mínimo, suportável para se viver, «olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço», então nada feito!!!

«Para bom entendedor meia palavra basta» - meu dito meu feito, palavras e motivo.





























quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

EFEMÉRIDE/EVOCAÇÃO/COMEMORAÇÃO: NATAL

Para que serve o Natal?
Lembro-me de uma missa na catedral de S. João, há dois anos, onde renunciei à minha cruz para levar um bebé, Madeleine, que ainda não tinha 15 dias. Coloquei-o num presépio vivo. Que mistério a vinda de Deus! Ele tomou a forma de um pequenino, como a criança que levava nos meus braços, com uma imensa alegria.
http://www.snpcultura.org/para_que_serve_o_natal.html
Porquê dar presentes no Natal?
Saber oferecer, mas também saber receber. Num presente, tudo conta, cada um tem a sua linguagem. Algumas pessoas não gostam de os aceitar. E há toda uma arte de os receber: não esperar demasiado deles, deixá-los falar, deixá-los dizer o amor de que são portadores.
http://www.snpcultura.org/porque_dar_presentes_no_natal.html
O espírito do Natal
Numa tira de banda desenhada publicada recentemente, uma criança contava a uma amiga que, para este Natal, tinha pedido aos seus pais que não lhe oferecessem presentes, mas antes “espírito natalício”, e que eles tinham ficado desconcertados, sem entender nem saber o que fazer. A mensagem pareceu-me muito acutilante, e certamente coloca-nos a pergunta: o que é o espírito natalício? Dá a impressão de que para responder haveria que fazer uma corrida de obstáculos através de muitos impedimentos, entre outros os que nos impõe o acelerado consumismo de fim de ano.
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Para não andarmos à procura de um Deus que afinal está no meio de nós
O Natal tem dois mil anos acumulados de narrativas, expressões, culturas, adulterações, aproveitamentos. E apetece-nos, por vezes, rejeitar os adereços que cruzam pensares, dizeres e interesses alheios ao sobrenatural. Mas é nosso dever tentar, até à exaustão, descobrir os ritos que o mundo de hoje, muito fragmentariamente, oferece de simplicidade, beleza, solidariedade, compaixão, reconciliação, encontro de família, gestos de ternura, a que só falta um nome que aos cristãos compete explicitar: Jesus.
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http://www.snpcultura.org/para_nao_andarmos_a_procura_de_um_Deus_que_esta_entre_nos.html
O presépio do mosteiro
Mas porque está tão pesada a caixa… com uma figura tão pequena? Lembrou-se de que aquele menino pequeno a tinha carregado tantas vezes ao colo, aos ombros, e de tantas outras maneiras, que certamente esse peso tinha passado para a figura frágil daquele menino de barro… e sorriu baixinho. E lembrou-se igualmente de que aquele menino não tinha carregado somente o peso da sua vida, da sua alma, das suas desventuras, mas também o das outras irmãs… de todas as do mosteiro que faziam comunidade com ela… e de todas as que já tinham passado por lá… e de todas as que um dia lhe tinham entregue a sua vida e o desejo de se consagrarem a Ele… e de repente, a caixa com o menino Jesus ficou mais leve, e o coração também.
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http://www.snpcultura.org/o_presepio_do_mosteiro.html
«O que me espanta, diz Deus, é a esperança. E disso não me canso»
«A pequena esperança caminha entre as suas irmãs mais velhas/ e não lhe é dada a devida atenção./ No caminho da salvação, no caminho da carne,/ no caminho pedregoso da salvação, na estrada interminável,/ nessa estrada entre as suas duas irmãs,/ caminha a pequena esperança./ Entre as duas irmãs grandes./ Aquela que é casada, e aquela que é mãe./ E ninguém repara nela, o povo cristão só repara/ nas duas irmãs grandes./ A primeira e a última./ Que caminham com pressa./ Para o tempo presente./ No instante momentâneo que passa./ O povo cristão só vê as duas grandes irmãs./ Só olha para as duas irmãs grandes./ A da direita e a da esquerda./ E quase não repara na que caminha no meio.»
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http://www.snpcultura.org/luis_miguel_cintra_le_charles_peguy_1.html
A esperança «agarra no homem pelo coração»: Luís Miguel Cintra lê Charles Péguy (2)
«[A esperança] obriga-nos a recomeçar dezenas de vezes a mesma coisa./ Ou ir dezenas de vezes pelo mesmo caminho./ E que é normalmente o caminho da deceção./ (Terrena.)/ Mas para ela é igual. Ela é como uma criança./ Ela é uma criança./ Pouco lhe importa obrigar a gente adulta a fazer o caminho./ A sabedoria terrestre não é assunto dela./ Ela não calcula como nós calculamos./ Calcula, ou nem calcula, ela faz as contas sem se dar conta,/ tal qual uma criança./ Como alguém que tem a vida toda à sua frente./ E pouco lhe importa se nos obriga a caminhar./ Acha que somos todos iguais a ela./ Não tem em conta as nossas inquietações, os nossos trabalhos./ Limita-se a contar./ Acha que temos, como ela, a vida toda à nossa frente./ Como ela se engana! Como ela tem razão!/ Porque não temos a Vida toda à nossa frente./ A única que conta. A vida Eterna.»
http://www.snpcultura.org/luis_miguel_cintra_le_charles_peguy_2.html
Como viver o Natal em família?
Em família reservemos tempo para olhar para o ano que passou, para dar graças por esse crescimento individual, familiar e coletivo: os perdões possíveis, as reconciliações acolhidas, os medos ultrapassados, as alegrias familiares, dos amigos… e todos os projetos por concretizar.
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http://www.snpcultura.org/como_viver_o_natal_em_familia.html
Como viver o Natal de outra maneira?
Em vez de enviar os mesmos votos de Natal a todo o meu livro de endereços, posso reservar tempo para escrever uma carta personalizada a algumas pessoas que eu sei que vão passar o Natal sozinhas, ou telefonar mais demoradamente a alguém. Trata-se de apurar o meu olhar e a minha escuta.
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http://www.snpcultura.org/como_viver_o_natal_de_outra_maneira.html
Cantos tradicionais da Natividade
Este itinerário é proposto na recriação de diversos compositores e na vocalidade própria dos cantores amadores que constituem o Grupo Vocal Discantus (Coro da Sociedade 1º de Maio de Tires – Cascais).
«Visitar as diversas tradições musicais portuguesas, desenvolvidas no contexto das festas da natividade cristã, é descobrir um Natal vincadamente diferente daquele que vemos representado na cena mediática. Nas tradições portuguesas, encontramos o que se poderia apelidar de «mística do sul». Os imaginários e as narrativas centram-se na figura do Menino Jesus, na Sagrada Família, nos Pastores e nos chamados Reis Magos», escreve Alfredo Teixeira, que dirige o Grupo Vocal Discantus.
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http://www.snpcultura.org/cantos_tradicionais_da_natividade.html
Natal de Natais
Mesmo num calendário cristianizado, subsistiram muitos imaginários diferentes que, de forma plástica, se combinaram. Esses sedimentos têm agora uma difícil legibilidade nas nossas sociedades. O tempo liso do mercado parece não dar espaço à narrativa e à genealogia, achatando o espaço social da memória.
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http://www.snpcultura.org/natal_de_natais.html
Natal de Jesus no natal do papa Francisco
Onde é que vou procurar o Menino? O sinal que dá aos pastores é o de sempre. Como a eles, volta a dizer-te: procura-o num pesebre, num estábulo; o sinal é a mesma procura onde ninguém procura. Não procures entre as luzes das grandes cidades, não procures na aparência. Não procures nesses centros comerciais pagãos que se nos oferecem a cada esquina. Procura no insólito, no que te surpreende.
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http://www.snpcultura.org/natal_de_Jesus_no_natal_do_papa_francisco.html
Deus de nossa carne: Meditação sobre o Natal de Jesus
A santa caridade da boa-nova está longe da peçonha maniqueia e pagã da demonização da carne, impossível em termos cristãos, pois não há perfeito Cristo sem perfeita carne. Natal é a caridade e a caridade é o Natal, não apenas o Natal de Jesus, mas o nosso Natal de cada ato em cada ato de caridade, abençoada carne do amor.
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http://www.snpcultura.org/Deus_da_nossa_carne_meditacao_sobre_Natal.html
Para que os velhos votos de Natal sejam novos todos os dias
A vivência do Natal pode e deve ser a inteligente oportunidade para escrever um capítulo novo na história da sociedade, da vida pessoal e familiar. Esta tarefa é urgente, pois existe uma lista de intermináveis desafios a serem superados – da corrupção endémica (…), passando pelas disputas e manipulações que encobrem malfeitos e arrogâncias de todo o tipo, até a perda lamentável do encantamento e da ternura, que sustentam o respeito pelo outro, em todas as circunstâncias. Os votos de Natal produzem efeitos, particularmente, quando o coração humano os traduz em propósitos a serem verdadeiramente assumidos.
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http://www.snpcultura.org/para_que_os_velhos_votos_de_natal_se_tornem_novos_todos_os_dias.html

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