"Porquê?" & "Para quê?"

Impõe-se-me, como autor do blogue, dar uma explicação, ainda que breve, do "porquê" e do "para quê" da sua criação. O título já por si diz alguma coisa, mas não o suficiente. E será a partir dele, título, que construirei esse "suficiente". Vamos a isso! Assim:
Dito de dizer, escrever, noticiar, informar, motivar, explicar, divulgar, partilhar, denunciar, tudo aquilo que tenho e penso merecer sê-lo. Feito de fazer, actuar, concretizar, agir, reunir, construir. Um pressupõe e implica, necessariamente, o outro - «de palavras está o mundo cheio». Se muitos & bons discursos ditos, mas poucas ou nenhumas acções que tornem o mundo, um lugar, no mínimo, suportável para se viver, «olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço», então nada feito!!!

«Para bom entendedor meia palavra basta» - meu dito meu feito, palavras e motivo.





























quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

REFLEXÃO/ATENÇÃO/MEDITAÇÃO: Meditações para o caminho do Advento

«Nas mãos do oleiro/ o universo descobre-se/ inacabado»
Uma das formas fundamentais da sabedoria é a descoberta que cada um de nós vai fazendo, a ciclo e a contraciclo, a tempo e fora de tempo, na nossa vida. E numa vida adulta avançada, muitas vezes é isto que experimentamos: descobrimo-nos inacabados porque nos descobrimos nas mãos do oleiro.
É importante associar a experiência da vida em aberto e a experiência de estarmos a viver continuamente um processo de criação.
Este dia da nossa vida, em que parece que já não há nada para acontecer, em que parece que já vivemos tudo o que havia a viver, é um dia da criação.
Ler mais em:
http://www.snpcultura.org/meditacoes_advento.html
«Estás sempre à minha frente/ quando penso que sim/ quando penso que não»
Nós levamos tanto tempo à procura de saber a razão, de saber o sentido, e, no fundo, é isso que nos move, e é isso que pensamos que nos faz felizes. E depois descobrimos que a bem-aventurança não é essa. A bem-aventurança não consiste em conhecer.
A bem-aventurança consiste em alguma coisa que vamos descobrir, alguma coisa que não nos está dito. Não basta a articulação do saber, os livros que lemos, as coisas que ouvimos.
Ler mais em:
http://www.snpcultura.org/meditacoes_advento_2.html
«Queres saber o que rezo nas orações?/ troncos secos, gravetos/ cercas e barro vermelho»
Muitas vezes encontramos na nossa vida coisas, pessoas, situações, acontecimentos que são um riacho que desconhecemos onde termina. Passam por nós e continuam a sua viagem. Com que sabedoria olharemos para esse riacho? É fazendo o seu caminho assobiando, isto é, sem pressas, sem pretensões, sem querer explicar, mas saborear o momento.
Ler mais em:
http://www.snpcultura.org/meditacoes_advento_3.html
«Primeiro dia de primavera:/ que distante me parece/ o inverno»
Os invernos são muitas vezes o retrato da nossa vida. Como Tchekhov dizia: a vida de um homem é um inverno gelado. Muitas vezes os invernos prolongam-se e não têm fim. E depois, de um dia para o outro, as coisas mudam. O drama das nossas vidas é pensarmos: «Isto vai ser sempre assim, nunca mais vai acabar, a partir de agora perco toda a esperança».
Ler mais em:
http://www.snpcultura.org/meditacoes_advento_4.html

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