A incidência cultural desta crença é muito mais vasta do que se pode, por vezes, pensar. José Mattoso diz que «a crença no progresso constante foi um engano porque pressupõe a superação do tempo e a supressão da liberdade. Com efeito, o tempo traz consigo o envelhecimento e a morte. E a liberdade tem como contrapartida a possibilidade de escolher o bem, mas também a violência, a opressão e a crueldade. Ora o homem não pode viver sem tempo e sem liberdade. Tem de morrer para dar lugar a outros homens. Tem de conquistar a sua dignidade de forma livre e consciente.»
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